O trio vocal formado por Jean William (Tenor), Luiz-Ottavio Faria (Baixo), Marly Montoni (Soprano) acompanhado por Olga Bakali (Pianista) se apresentará, no Rio de Janeiro, na Sala Cecília Meirelles, com o Projeto “The Black Roots Ensemble”, que reúne árias de óperas, canções brasileiras e negro spirituals. A apresentação será no dia 09 de junho, às 19h, na Rua da Lapa, 47, no Rio de Janeiro. Haverão mais duas apresentações, nos dias 10 e 11 de junho, às 19h, no Theatro Municipal de Niterói, na Rua 15 de novembro, 35, Centro de Niterói. Os ingressos já estão à venda na bilheteria no local.
Em “The Black Roots Ensemble”, os artistas executam em conjunto as canções que transmitirem alegria e satisfação aos ouvintes que apreciam árias de óperas, canções brasileiras e negro spirituals. Luiz-Ottavio Faria, idealizador do projeto, já fez parte de outros grupos do mesmo tipo nos EUA e sempre pensou em organizar um conjunto que se dedicasse a cantar no Brasil, não só canções do repertório negro spiritual, mas também canções brasileiras. O repertório é vasto e composto de canções belíssimas como “Quem sabe?” (Antônio Carlos Gomes),
“Melodia Sentimental” (Heitor Villa-Lobos/Dora Vasconcellos), “Amor em lágrimas” (Cláudio Santoro/Vinícius de Moraes), dentre outras que tocam os cantores e as plateias por onde o grupo se apresenta.
Sobre Jean William – Tenor
Jean William nasceu em Sertãozinho, viveu em Barrinha, perto de Ribeirão Preto, e foi criado pelos avós. Com o avô Joaquim, boia-fria aposentado, autodidata em violão, violino e acordeão, ouvia e aprendia música caipira. Aos 8 anos passou a cantar no coral da igreja. É formado em música pela ECA-USP. Estudou em Milão com a diretora do Teatro Alla Scala de Milão, Luciana Serra, e foi homenageado no maior programa de ópera do norte europeu, Ridotto del Ópera. Já se apresentou nos principais teatros do Brasil e em mais de 11 países ao redor do mundo. Apadrinhado pelo Maestro João Carlos Martins, ganhou visibilidade nacional e internacional. Em 2013 cantou na primeira visita do Papa Francisco ao Brasil. Em 2018 foi recebido na opera de Montecarlo a convite do Príncipe Aberto II. Possui um álbum gravado intitulado Dois Atos. Já se apresentou ao lado de distintos artistas como Laura Pausini, Sandy, Fafá de Belém, Mônica Salmaso, entre outros. Em Barrinha, cidade onde cresceu, foi homenageado com a construção de um teatro que leva seu nome. Recebeu da Fundação Pirelli para as artes o prêmio “Talent ar Work”, que premia jovens artistas empreendedores.
Sobre Luiz-Ottavio Faria – Baixo
Com intensa carreira internacional, Luiz-Ottavio Faria é um dos mais importantes baixos brasileiros. Natural do Rio de Janeiro, é formado pela prestigiada The Juilliard School of Music, de Nova York. Foi aluno da Escola de Música Villa-Lobos, do Conservatório Brasileiro de Música e da Universidade do Rio de Janeiro, além de frequentar o American Institute of Music Studies, na Áustria. Sua estreia internacional foi na ópera Un Ballo in Maschera, de Verdi, no papel de Tom, ao lado do legendário tenor Carlo Bergonzi e do grande barítono brasileiro Fernando Teixeira, no Municipal do Rio de Janeiro, com temporada estendida para o Municipal de São Paulo. Apresentou-se com grande sucesso e reconhecimento da crítica no papel de Marcel, em Les Huguenots, no Carnegie Hall, em Nova York, onde também já cantou Ernani, Jerusalém, Adelia, Lucrezia Borgia e La Gioconda. No Teatro Alla Scala di Milano, foi Banquo (Macbeth); no Teatro Carlo Felice, di Genova, Giovanni Procida (I Vespri Siciliani); Timur (Turandot) com Palm Beach Opera, USA, Teatro Arena di Verona e no Festival La Coruña, na Espanha e Jacopo Fiesco (Simon Boccanegra) no Teatro Massimo di Palermo, Itália.
Sobre Marly Montoni – Soprano
Marly Montoni fez sua estreia internacional em Nicósia, Chipre, pela Pharos Artist Foundation em 2022. Estreou no Teatro Municipal de São Paulo em 2017 como Leonora, em Fidelio, de Beethoven. Voltou ao TMSP para interpretar Abigaille, em Nabucco, de G. Verdi, Liú, em Turandot, de Puccini, The Rake’s Progress, de Stravinsky como Anne, Ainda, em Ainda, de Verdi. Também como solista na obra El Niño, de John Adams, e para a estreia paulistana do Requiem, de Andrew Lloyd Weber, Meia Lágrima, de Elodie Bouny e Icamiabas, de João Guilherme Ripper. Foi protagonista em Porgy and Bess, de G. Gershwin, no Palácio da Artes de Belo Horizonte e integrou o Elenco Estável do Theatro São Pedro, onde cantou os papéis de Odaleia, em Condor, de C. Gomes; Wally, em La Wally, de A. Catalani; Rainha Elisabetta, em Roberto Devereux, de G. Donizetti e a segunda Serva de Der Zwerg, de Zemlinsk. Estreou o papel de Cio-cio San, em Madame Butterfly, de Giacomo Puccini, no Teatro Sérgio Cardoso. Performances anteriores no Theatro São Pedro incluem a estreia mundial de O Espelho de Jorge Antunes, como Eufrásia; Fosca (C. Gomes); Bodas no Monastério (Prokofiev); The Telephone (G. C. Menotti). Cantou também com a Orquestra Sinfônica de Campinas e, em 2014, interpretou Violet, da ópera Blue Monday, de G. Gershwin, no Festival de Ópera do Teatro da Paz, em Belém. Tem trabalhado sob direção musical de Roberto Minczuk, Sílvio Viegas, Luiz Fernando Malheiro, André dos Santos, Lígia Amadio, Pedro Messias, Abel Rocha, Gabriel Rhein-schirato, Fábio Mechetti, Carlos Prazeres e sob direção cênica de Caetano Vilela, William Pereira, André Heller- Lopes, Cleber Papa e Juliana Santos. Marly é Bacharel em canto pela Universidade Cruzeiro do Sul, Pós- graduada em canto e expressão pelo Instituto Alpha- FACEC. Aperfeiçoou-se com o Tenor Antonio Lotti e fez coaching de repertório com Rafael Andrade.
Sobre Olga Bakali – Pianista
Olga Bakali, pianista nasceu em Atenas, Grécia, onde se formou no Conservatório Grego de Música em piano e voz, com honras. Recebeu vários prêmios, incluindo Prêmio-bolsa de estudos do concurso Vinas, em Barcelona, Espanha; Fulbright Grant, o Prêmio Simegiatos para as Artes Cênicas; Prêmio Franco Gentilesca e também subsídios e bolsas de estudo da União Europeia que lhe permitiram estudar com artistas ilustres como Kostas Paskalis, Luigi Alva, Ileana Cotrubas e outros. Representou a Grécia como uma jovem voz wagneriana na competição realizada anualmente em Bayreuth. Cantou na Ópera Nacional da Grécia, no Athens Megaron Concert Hall, no Festival Internacional de Atenas, na Ópera Estatal de Nova Jersey, na Ópera Regina, na Ópera dos Hamptons, na Ópera de Salônica, na Ópera de Harrisburg e na Opera Brasil, que lhe permitiu cantar em 7 capitais diferentes do Brasil, substituindo Aprile Millo na ópera Lo Schiavo, de C.Gomes. Também cantou com orquestras famosas como a Filarmônica de Dresden, e com colegas estelares como Giuseppe Giacomini, Hildergard Behrens, Leo Nucci, Alain Fondary, e outros. Colaborou com maestros como Eugene Kohn, Ralf Weikert, Miltiades Carides, Lukas Karytinos.
Serviço:
Projeto The Black Roots Ensemble – Rio de Janeiro
Sala Cecília Meirelles – Rua da Lapa, 47
09/06/2023 – 19h
Ingressos: R$ 40,00
Projeto The Black Roots Ensemble – Niterói
Theatro Municipal de Niterói – Rua 15 de novembro, 35
10 e 11/06/2023 – 19h
Ingressos: R$ 40,00