Comportamento
Entrando na era dos espaços compartilhados: o futuro da moradia e do trabalho
Coliving e coworking são espaços de trabalho e moradia compartilhados que atendem diversos públicos que procuram por flexibilidade e coletividade
A impermanência, isto é, a mudança constante – e cada vez mais rápida – tem sido o novo normal, principalmente entre as gerações mais novas. A velocidade da informação, a forma de consumir conteúdos e o menor valor dado à posse das coisas são fenômenos que têm moldado o modo com que as pessoas e as coisas têm se relacionado atualmente.
Na era do compartilhamento, em que a posse das coisas deixou de dar o tom, até mesmo os espaços outrora privados passaram a ser cada vez mais partilhados. Termos como coliving e coworking se tornam cada vez mais comuns, principalmente nas grandes cidades. Entender o que são é fundamental para a compreensão de fenômenos do mundo moderno.
O que é o coworking?
Estes termos correspondem ao modo como os espaços tanto de moradia como de trabalho têm migrado para um sistema compartilhado. O coworking, por exemplo, é um ambiente de escritório cuja infraestrutura é projetada para funcionar de maneira partilhada e flexível, de modo que atenda empresas, freelancers, empreendedores e trabalhadores remotos.
Um espaço de coworking é um ambiente de escritório compartilhado, que conta com internet de alta velocidade, mesas de escritório, cadeiras e salas de reunião. Segundo o Censo Coworking 2024, realizado pela empresa Woba, o número de espaços desse tipo deu um salto de 30% em um ano.
São Paulo e Minas Gerais são os estados com o maior número de escritórios de coworking. Há vantagens na adesão ao modelo: a flexibilidade, o custo reduzido, se comparado com o investimento necessário para manter um ambiente semelhante ou mesmo se comparado com o custo de um aluguel, e, geralmente, o fato de estarem localizados em regiões centrais das cidades.
Por dentro da moradia compartilhada
Na mesma esteira, o coliving possui lógica semelhante, mas aplicada à moradia. Na prática, são imóveis com espaços comuns, como salas, banheiros e cozinhas, mas que também contam com áreas privativas – no caso, os quartos. O crescimento desse tipo de moradia se deve a nômades digitais, estudantes e trabalhadores que buscam moradia acessível e flexível.
Apesar de não ser algo exatamente novo, o coliving ganhou muita força nos últimos anos. Um aspecto interessante que tem atraído moradores para o modelo é que esses espaços reforçam hábitos de cooperação, interação e coletividade. Não raro, muitos deles promovem atividades coletivas, como leitura, dança, jogos, entre outras.
Os benefícios e o que esperar dos novos modelos
Tanto o coliving como o coworking promovem experiências capazes de agregar pessoas, criando laços de comunidade. Inclusive, é normal que desses espaços surjam parcerias e networking. Isso se dá pelo fato de que muitos locais são nichados: há coworkings voltados para a área de tecnologia, outros para advocacia, e assim por diante.
A tendência é que esses espaços cresçam à medida que o senso de compartilhamento aumente entre as pessoas. Atrativos como custo-benefício, flexibilidade e praticidade também têm papel importante.
Afinal, espaços como um coliving em São Paulo, por exemplo, possuem toda a infraestrutura pronta e geralmente estão situados em localizações estratégicas da cidade. No mais, essa é uma tendência que vem para acompanhar as mudanças no mundo da moradia e do trabalho, que certamente darão o tom no estilo de vida do futuro.
Comportamento
O que os brasileiros querem presentear em 2025: buscas por vale-presente somam mais de 260 mil e revelam preferências
A praticidade do comércio online e a diversidade de produtos e valores são atrativos que cativam consumidores durante o planejamento para as festas de fim de ano
Segundo a pesquisa, o termo vale-presente registrou um total de 261.600 buscas nos últimos 12 meses, tendo pico de procura em dezembro, com 49.500 buscas. Esse interesse dos usuários conversa com a projeção da GMI, Global Market Insights, organização especializada em pesquisa de mercado e consultoria de gestão, de que até 2034 o mercado de vale-presente cresça anualmente 12,5%, alcançando 2,39 trilhões de dólares.
Como funciona um vale-presente?
Por definição, o vale-presente, ou gift-card, se caracteriza como a opção de dar a uma pessoa a oportunidade de escolher o que quer, dentro de um limite financeiro definido previamente em um cartão. Mas, com o mercado digital, as alternativas extrapolam a transação de compra e venda do comércio tradicional, alcançando o setor de serviços.
Embora o streaming e o transporte sejam variações amplamente conhecidas para uso desse tipo de cartão-presente, existem outras opções diretamente relacionadas a lazer e bem-estar. Entre elas, as viagens, incluindo aluguel de carros e hospedagem, além, ainda, das opções de SPA, com massagens e cuidados de beleza.
Quem presenteia tem a comodidade de analisar com calma e negociar todas as etapas sem sair de casa. Além disso, as chances de investir em algo que desagrade o presenteado são consideravelmente menores. Outra vantagem é que o vale-presente pode ser adquirido através de voucher de programas de pontos ou programas de fidelidade, ampliando as possibilidades de quem presenteia.
Por sua vez, quem ganha o presente precisa registrar o vale com a empresa ligada ao cartão, conferir a validade e se organizar para aproveitar o agrado recebido. Em resumo, é uma modalidade flexível e moderna, entrando como uma das possíveis ideias de presente de natal, excelente para diferentes níveis de relacionamento e ocasiões.
Intenções do consumidor brasileiro
Diante dos eventos sociais típicos nos meses de novembro e dezembro, surgem diferentes oportunidades de presentear. E espera-se que essa troca de presentes seja capaz de proporcionar níveis elevados de bem-estar, visto que, na pesquisa da Esfera, as categorias de praticidade, autocuidado e tecnologia aparecem em posições de liderança.

A concentração nessas frações do mercado reforça a dimensão da intenção das compras online. Não por acaso, o comércio eletrônico representa 44% do total das buscas, sobretudo pela facilidade em procurar, analisar e comparar as opções de produtos. Mesmo assim, é significativa a parcela de outros setores.
- Beleza e cosméticos
Embora apareça na segunda posição do ranking, com 18% do percentual das buscas, esse segmento ostenta uma performance positiva na maior parte das datas comemorativas. Nas confraternizações do final do ano, sua presença se sustenta com força e indica um caminho seguro para quem vai presentear.
- Tecnologia e aplicativos digitais
Retratado por 16%, o nível do interesse em agradar alguém com produtos ou serviços tecnológicos simboliza o equilíbrio entre a praticidade e a funcionalidade do item dado. Até porque, dentro desse universo, pode-se ter acesso a formas de entretenimento e lazer.
- Moda e vestuário
Roupas, bolsas e calçados continuam em alta, e na pesquisa, alcançam 15% das procuras. Grande parte de lojas de departamento e empresas com vitrine online possuem a modalidade de gift-card, sendo bastante atrativas para os consumidores.
- Alimentação e gastronomia
Seja para pedidos em aplicativo, delivery ou consumo para experiência gastronômica em restaurantes, a comida se sobressai como uma cortesia gentil. Reunindo 8% das intenções, lidera a preferência entre aqueles que priorizam a vivência e os sentidos mais do que um objeto.
- Esportes e lazer
Também na sequência de experiências, buscados por 4% dos brasileiros, os presentes relacionados a esportes e lazer combinam os universos físico e digital. Afinal, mesmo quando se trata de um jogo eletrônico, a sensação vivida é única e intransferível.
- Turismo e hospedagem
Por fim, ao menos 2% pesquisaram no Google formas de presentear com uma viagem, seja buscando lugares para passar o ano novo ou por turismo, uma vez que o período coincide com as férias e o recesso de fim de ano. Nesses casos, pontos acumulados e milhas podem ser utilizados para encerrar o ano com momentos de descanso.
O fato é que a variedade disponível no comércio eletrônico e a modalidade de vale-presente facilitam a vida de quem tem muitos compromissos e eventos sociais neste final de 2025, especialmente para quem pretende participar ativamente de atividades como a festa da “firma” ou até o amigo-secreto entre familiares.
Comportamento
O que é e o que não é fake news na febre do colágeno das celebridades
A explosão de celebridades promovendo colágeno injetável transformou um procedimento médico em tendência de rede, alimentando promessas de efeito imediato, resultados permanentes e usos sem indicação.
Comportamento
Campeã mundial de fisiculturismo revela: “Meus músculos já fizeram homens falharem na hora”
A atleta e modelo fitness Graciella Carvalho, campeã mundial na categoria Diva Fitness 35+ da WBFF, vive o auge de sua carreira após retornar aos palcos de competição. Radicada em Miami, a brasileira comentou sobre a rotina intensa de treinos, o olhar do público sobre o corpo feminino musculoso e as reações que sua imagem desperta fora do esporte.
Graciella relatou que a preparação para o campeonato exigiu um nível de disciplina que transformou sua relação com o corpo. Foram meses de treino rigoroso, dieta restrita e uma rotina planejada com precisão. Segundo ela, o processo competitivo vai muito além do físico. “Treinar para competir é um processo físico e mental. Há dias em que o corpo pede descanso, mas a disciplina fala mais alto. O pódio é consequência da constância, não apenas do esforço momentâneo”, afirmou.
De volta ao circuito internacional, a atleta diz que aprendeu a lidar com os diferentes olhares que o corpo feminino musculoso ainda desperta. Nas redes sociais, recebe elogios diários por sua forma física, mas também comentários que tentam associar força à perda de feminilidade. “Algumas pessoas ainda acham que força e beleza não podem coexistir, mas eu vejo exatamente o contrário. A força é parte da minha essência e da minha autoestima. Meu corpo é resultado de trabalho, não de vaidade”, declarou.
Graciella também revelou que o impacto visual de seu físico provoca reações curiosas em alguns homens. “Já aconteceu de homens se sentirem tensos comigo. Alguns até falharam na hora por causa da pressão, mas isso mostra como ainda existe resistência em aceitar a força feminina”, contou. Para ela, esses episódios refletem o desconforto que parte do público ainda sente diante da imagem de uma mulher forte. “O homem que se sente ameaçado por uma mulher forte precisa repensar o que entende por masculinidade”, completou.
A campeã encerrou afirmando que cada conquista representa uma superação pessoal e profissional. Ela recebeu da revista francesa GMARO o título de fisiculturista perfeita, de acordo com a inteligência artificial, na edição de novembro da publicação.
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