Recentemente, o cantor Sidney Magal ficou internado por cerca de dez dias depois de um acidente vascular cerebral (AVC), resultado de um quadro de hipertensão arterial.
Vários estudos corroboram que a hipertensão arterial é um fator de risco importante para o desenvolvimento de um acidente vascular cerebral (AVC). Segundo a cardiologista do Hospital Icaraí, Bruna Miliosse, existem outros fatores de risco de grande importância para desenvolver o AVC, como o diabetes, a dislipidemia (quando as taxas de colesterol estão altas no sangue) e o tabagismo.
“Condições bastante prevalentes da população brasileira, mas que podem e devem ser tratadas e controladas”, explica a médica.
Dentre os sintomas do AVC, podemos citar: dor de cabeça intensa, alterações motoras (perda de força nos braços e/ou pernas), alteração de equilíbrio, alteração na fala e na visão, confusão, desmaios, alteração na mímica facial, dentre outros.
Bruna alerta que a prevenção começa com mudanças no estilo de vida que incluem desde modificações na alimentação (consumo de frutas, verduras e legumes regularmente, evitar produtos ultraprocessados ou que sejam ricos em sal) até a prática de exercícios físicos regulares, como a caminhada, a corrida na praia, a natação, a hidroginástica etc.
“Ou seja, ao que a pessoa mais se adaptar. A ideia mais importante é que devemos fugir de uma vida sedentária”, pontua.
O AVC pode acometer áreas diferentes do nosso cérebro, assim como o tamanho da área acometida pode ser diferente de pessoa para pessoa.
“Por isso, algumas pessoas podem ficar com sequelas e outras não. Porém, quem apresenta AVC que acomete uma área muito nobre do cérebro ou muito grande, pode ter sequelas irreversíveis e que podem afetar sua qualidade de vida. Por isso, a prevenção dessa doença é tão importante”, finaliza a cardiologista.