Estilo de vida
Roda de conversa na Casa São Luiz traz debate sobre hidratação aos 60+
Já bebeu água hoje? Esta frase bastante comum de se ouvir no dia a dia precisa de uma atenção maior, principalmente quando falamos de pessoas idosas, em especial, as residentes de Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). Para falar sobre o assunto, a Casa São Luiz (CSL) realizou, na segunda-feira (31/07), a roda de conversa “Gestão Hídrica – A importância da Hidratação na Terceira Idade” com a presença de Christine Abdalla, coordenadora regional da Frente Nacional de Fortalecimento à ILPI, e Márcia Passos, chefe da Enfermagem da instituição carioca.
“Pessoas que trabalham com envelhecimento precisam debater hidratação, desidratação, a questão da gestão hídrica para a qualidade de vida das pessoas idosas e, sobretudo, das pessoas idosas que vivem em residenciais”, afirmou a Christine, que também é consultora em Gerontologia e moradia assistida para pessoas idosas, além de representante da associação sem fins lucrativos Cuidadosa.
Durante a roda de conversa, ela também explicou que é preciso ampliar a ideia de hidratação e ingestão hídrica.
“Frutas, sopas e café hidratam. É preciso sair da ideia de que para se hidratar é necessário beber água o tempo todo. Há outros caminhos de hidratação”, disse.
A Enfermeira-chefe da Casa São Luiz, residencial mais antigo do Brasil, Márcia Passos, reforçou a explicação de Christine sobre hidratação e a importância de insistir na ingestão de líquidos por pessoas idosas.
“Com o avanço da idade o índice de água diminui muito rápido no organismo e, com isso, a desidratação pode ocorrer mais rápido. Todos os líquidos são importantes”, disse. A profissional pontua ainda que “é preciso oferecer sempre e insistir porque as pessoas idosas nunca querem”. Na Casa São Luiz uma estratégia utilizada pela equipe multidisciplinar para que os residentes se hidratem é ofertar água saborizada como atrativo para a ingestão de líquido.
A CSL é parceira do programa Drink it, da Universidade de East Anglia, na Inglaterra. O programa nasceu há dez anos e atua com residenciais para pessoas idosas. Este programa de treinamento consiste na ideia de que todos precisam se hidratar.
“Alguns estudam apontam que 1 em cada 5 pessoas idosas em residenciais para pessoas idosas estão desidratadas. Assim, a atenção com a ingestão hídrica em ILPI é um tema sensível. As pessoas mais velhas, em geral, não percebem que estão desidratadas e não sentem tanta sede. Este é um desafio para todos nós trabalhadores destas instituições. Sobretudo, pelo fato da desidratação ser muito perigosa nesta faixa etária”, alertou Christine Abdalla.
Gastronomia
Gastronomia uruguaia: Narbona desembarca em SC com restaurante, loja gourmet e produção artesanal
Referência em gastronomia e produtos exclusivos de alta qualidade, marca centenária inaugura sua primeira unidade no Brasil, no Continente Shopping
Com mais de um século de tradição, a Narbona – um dos ícones gastronômicos mais prestigiados do Uruguai – acaba de inaugurar sua primeira unidade no Brasil, no Boulevard do Continente Shopping, em São José, na Grande Florianópolis. O espaço une restaurante, loja gourmet e fábrica de pães, iogurtes e queijos, que também abastecerá as futuras filiais da marca em Porto Alegre e São Paulo, com inauguração prevista ainda para este ano, além dos mercados parceiros em todo o país.
O investimento total, de aproximadamente R$ 8 milhões, reforça o potencial estratégico de Santa Catarina como porta de entrada da marca no país. “Escolhemos o Brasil por sua proximidade e mercado promissor, mas optamos por Santa Catarina por sua localização privilegiada às margens da BR-101, infraestrutura logística e ambiente de negócios favorável”, explica Rodrigo Menossi, embaixador da Narbona no Brasil.
Fundada em 1909, em Carmelo, a Narbona se consolidou como símbolo de excelência e autenticidade, com unidades também em Punta del Este e Miami. No restaurante catarinense, o cardápio reúne pratos clássicos e autorais, com cortes nobres preparados na autêntica parrilla uruguaia, como o Assado Toto (foto) – costela cozida lentamente no vinho tinto –, o Rack de Cordeiro Carmelo, o Bife de Chorizo e o Prime Rib maturado. Há ainda massas artesanais, risotos, pizzas e entradas especiais, como a Provoleta e o Vitello Tonato.
As sobremesas têm destaque garantido, com receitas que valorizam o carro-chefe da marca: o doce de leite artesanal, considerado um dos melhores do mundo. Entre elas, a Panqueca de Doce de Leite Narbona, o Petit Gateau de Doce de Leite e o tradicional Flan Narbona. Na loja gourmet, os clientes encontram uma curadoria de produtos exclusivos da marca, como vinhos de produção própria, geleias, chimichurri, pimentas, mel de campo, granola caseira e o premiado doce de leite — todos trazidos diretamente do Uruguai.
“A chegada da Narbona a Santa Catarina representa muito mais do que a abertura de uma loja ou restaurante. É um pedaço da cultura uruguaia que passa a fazer parte do dia a dia dos catarinenses, com a mesma autenticidade que tornou a marca referência no nosso país”, destaca Menossi. Com quase 120 anos de história, a Narbona se tornou sinônimo de tradição e qualidade.
Serviço
Narbona Brasil
Boulevard do Continente Shopping – São José (SC)
Horário de funcionamento:
• Domingo a quarta: 11h30 às 22h
• Quinta: 11h30 às 22h30
• Sexta e sábado: 11h30 às 23h
Instagram: @narbona.br
Mais informações: www.narbona.com.uy / @narbona.br
Saúde
Médico brasileiro inova com terapia combinada que eleva em até 15% a eficácia dos tratamentos contra a obesidade
A obesidade, reconhecida pela Organização Mundial da Saúde como uma das maiores epidemias globais do século XXI, vem ganhando novas frentes de tratamento com o avanço de terapias que unem ciência e tecnologia médica. Um protocolo criado pelo Dr. Flavio Ramos está demonstrando resultados promissores no tratamento da obesidade. A chamada terapia combinada associa procedimentos endoscópicos minimamente invasivos com as mais recentes medicações injetáveis para o controle da obesidade.
“A combinação de tratamentos é o futuro da Endoscopia Bariátrica. Estamos alcançando resultados que superam em 10% a 15% a perda de peso total esperada com os métodos individuais — e, o mais importante, com doses significativamente menores das medicações, minimizando efeitos colaterais e oferecendo mais conforto ao paciente”, explica o médico.
A abordagem vem sendo aplicada em pacientes com sobrepeso e obesidade grau 1 e 2, que muitas vezes não apresentam indicação para cirurgia bariátrica.
Segundo o especialista, essa combinação não apenas impulsiona a perda de peso, mas também é crucial para resgatar pacientes que atingiram o efeito platô, superando a resistência do organismo e evitando o desânimo em um processo de tratamento que exige persistência.
Os resultados dessa otimização clínica estão sendo preparados para publicação científica em 2026.
Nos últimos anos, Dr. Flavio vem se destacando na implementação e difusão de técnicas de ponta no país, como o Balão Gástrico e a Sutura Gástrica Endoscópica (SGE/OverStitch), incluindo a experiência com seu precursor, o Stomafix (procedimento minimamente invasivo que realizava suturas no estômago já operado).
Sobre Dr. Flavio Ramos
Entre os pioneiros dessa evolução no Brasil, Dr. Flavio Ramos, é endoscopista formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e membro titular da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED). Com mais de 20 anos de experiência, o médico é professor renomado do Instituto de Pesquisa e Treinamento em Cirurgia Minimamente Invasiva (IRCAD), onde leciona há mais de sete anos também e diretor da Endocare (nova fase da tradicional Endodiagnostic) ao lado do Dr. Felipe Matz.
Saúde
Benefícios da cafeína em pó pura: o que a ciência realmente apoia (e o que evitar)
A cafeína é um estimulante do sistema nervoso central com ampla evidência de benefícios em estado de alerta, desempenho físico e velocidade de reação — quando utilizada em doses apropriadas e no momento correto. Para adultos saudáveis, avaliações científicas da EFSA indicam que ingestões diárias de até 400 mg não costumam levantar preocupações de segurança, e doses únicas de até 200 mg geralmente não causam problemas, embora a sensibilidade individual varie. Consumir cafeína perto da hora de dormir prejudica o sono em muitas pessoas.
Alerta importante sobre “pó puro”: autoridades de saúde alertam que cafeína pura ou altamente concentrada em pó (vendida a granel) pode ser extremamente perigosa — uma pequena colher mal medida pode equivaler a dezenas de xícaras de café, com risco de overdose. A FDA (EUA) considera esses produtos uma ameaça à saúde pública e desaconselha seu uso por consumidores.
Principais benefícios com melhor respaldo científico
1) Mais estado de alerta, atenção e tempo de reação
Diversos estudos mostram que a cafeína aumenta a vigilância e pode reduzir erros em tarefas de atenção sustentada — por isso é usada por profissionais em turnos noturnos. A Cochrane concluiu que, em relação a não usar nada, a cafeína pode melhorar desempenho cognitivo e reduzir erros em trabalhadores de turno (embora a qualidade das evidências varie). Em linguagem simples: você fica mais desperto e reage mais rápido.
2) Desempenho físico (força e endurance)
A posição de 2021 da International Society of Sports Nutrition (ISSN) mostra, de forma consistente, que 3–6 mg/kg de cafeína (via suplemento ou alimentos) melhoram o desempenho em vários tipos de exercício, da resistência (endurance) a esforços intermitentes. Doses mais altas não são necessárias e aumentam a chance de efeitos colaterais (náusea, tremor, taquicardia). Em alguns cenários, ~2 mg/kg já podem produzir efeito ergogênico.
3) Humor e sensação de energia
Para muitas pessoas, a cafeína eleva o humor e reduz a sensação de fadiga. Revisões de literatura descrevem ganhos de disposição e função psicomotora, especialmente em condições de privação parcial de sono — desde que a dose e o timing sejam bem manejados.
4) Apoio ao foco em tarefas cognitivas curtas
Relatos e experimentos controlados (incluindo revisões Cochrane e de institutos de saúde) apontam melhorias pontuais no foco e em tarefas de atenção simples. Note que esses ganhos não substituem sono adequado, pausas ou boa higiene de trabalho/estudo.
“Pó puro” x outras formas de cafeína: qual a diferença na prática?
A molécula é a mesma, mas a forma de apresentação muda tudo em risco e controle de dose:
- Pó puro a granel: concentrações elevadas, alto risco de erro de medição. Uma “pitada” pode representar centenas de miligramas. Casos de overdose e mortes já foram reportados; por isso, a FDA alerta contra o consumo de cafeína pura/concentrada vendida diretamente a consumidores.
- Cápsulas/tabletes padronizados: tipicamente 100–200 mg por unidade, com dose pré-medida, reduzindo chance de erro (ainda assim, requer atenção ao total diário).
- Bebidas/gel/pastilhas: a absorção pode variar, mas os rótulos informam mg por porção; ainda é preciso somar com café, chás e energéticos ao longo do dia.
Em resumo: Se a ideia é usufruir dos benefícios, evite o pó puro. Prefira formas padronizadas e rotuladas, que facilitam respeitar limites de segurança e a sua própria sensibilidade.
Doses, timing e janela de efeito (educativo)
- Referência de segurança (adultos saudáveis): até 400 mg/dia, conforme a EFSA. Doses únicas de até 200 mg tendem a ser toleradas por muitos, longe da hora de dormir. Grávidas devem limitar a 200 mg/dia. A sensibilidade individual varia muito.
- Esporte/desempenho: 3–6 mg/kg cerca de 60 minutos antes do esforço é o regime clássico estudado. Doses mais altas não trazem mais benefício e aumentam colaterais.
- Trabalho/estudos: pequenas doses fracionadas (50–150 mg) podem sustentar a atenção sem picos; evite tarde/noite para não atrapalhar o sono.
Importante: essas são faixas educativas, não uma prescrição. Ajuste sempre à sua tolerância e peça orientação profissional.
Benefícios por objetivo (com ressalvas)
Para treinos e provas
- Endurance e HIIT: melhora média de desempenho e percepção de esforço; melhor uso quando cronometra-se a ingestão para coincidir com o pico plasmático (~45–60 min).
- Força/potência: resultados variam, mas há evidências de ganhos modestos em séries curtas/explosivas em alguns indivíduos.
Para produtividade/plantões
- Turnos noturnos: doses moderadas reduzem erros e sonolência; não substitui cochilos programados e iluminação adequada.
Para dirigir por longos períodos
- Pode aumentar a vigilância e tempo de reação; não compensa privação severa de sono.
Efeitos colaterais comuns (e como reduzir o risco)
Mesmo em doses “seguras” para a maioria, a cafeína pode causar ansiedade, tremores, taquicardia, azia, além de insônia se tomada tarde. Pessoas sensíveis podem reagir mal a doses menores. Respeite sinais do corpo e comece com pouco.
Dicas de prudência:
- Evite “pó puro” pelo alto risco de superdosagem acidental.
- Conte tudo: some a cafeína de café, chá, mate, energéticos, pré-treinos e analgésicos.
- Sono primeiro: cafeína 12 horas antes de dormir já pode atrapalhar seu sono se a dose for alta; 4 horas antes, pior ainda.
- Condições especiais: gravidez, arritmias, hipertensão não controlada, transtornos de ansiedade e refluxo exigem avaliação médica individual.
Perguntas frequentes (FAQ)
1) Café “natural” é melhor do que cafeína em pó?
Em termos de molécula, é a mesma cafeína. Contudo, bebidas como café e chá trazem outros compostos (polifenóis) e dosagem mais difícil de padronizar; cápsulas padronizadas permitem controle de mg. Para segurança, evite pó puro vendido a granel.
2) Qual a “melhor” dose para performance?
Depende. Em estudos, 3–6 mg/kg (≈ 210–420 mg para 70 kg) melhoram desempenho; alguns já respondem com ~2 mg/kg. Doses maiores não rendem mais e aumentam colaterais. Teste com antecedência e nunca estréie dose alta no dia da prova.
3) Tomar cafeína “tarde” realmente atrapalha o sono?
Sim — especialmente doses altas (p.ex., 400 mg) até 12 h antes de deitar podem piorar latência e arquitetura do sono em muitas pessoas.
4) Qual é o limite “seguro” por dia?
Para adultos saudáveis, a EFSA considera que até 400 mg/dia não costumam gerar preocupação. Grávidas devem limitar a 200 mg/dia. Há variação individual e médico(a) deve orientar casos específicos.
5) Por que tanto alerta com o pó puro?
Porque é fácil superdosar: uma colher de chá pode equivaler a dezenas de xícaras de café. A FDA já emitiu alertas e ações contra venda direta ao consumidor de cafeína pura/concentrada. Use formas padronizadas se optar por suplementar.
Conclusão
A cafeína em pó pura contém a mesma molécula que encontramos no café e no chá e, quando usada com dose e timing adequados, pode trazer benefícios reais: mais alerta, melhor foco em tarefas simples, tempo de reação aprimorado e ganhos de desempenho em treinos — especialmente dentro da faixa 3–6 mg/kg para quem tolera bem. Porém, a forma “pura” a granel é arriscada devido à facilidade de overdose; a recomendação das autoridades é evitar esse formato e, se for suplementar, usar formas padronizadas, sempre respeitando os limites diários, seu perfil de saúde e a qualidade do sono. Em caso de dúvidas, procure orientação profissional.
Com isso a procura por comprar cafeína em pó pela internet aumentou cerca de 80% no ano de 2025.
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