Notícias
Relatório indica que RJ vive escalada da violência neste início de ano
Um novo relatório divulgado nesta terça-feira (11) pelo Instituto Fogo Cruzado revela que municípios da região metropolitana do Rio de Janeiro tiveram um aumento no número de tiroteios, mortos, feridos, vítimas de balas perdidas e baleados em roubos no primeiro mês do ano de 2025. O documento descreve a situação como “uma explosão na violência armada”.
No mês passado, 181 pessoas foram baleadas, dos quais 79 morreram. É um cenário significativamente mais violento do que o registrado em janeiro de 2024. O número de baleados cresceu 79% em relação aos 101 contabilizados no início do último ano. Já os óbitos tiveram alta de 36% frente 58 registros de janeiro de 2024.
Já na comparação com o mês anterior, observou-se aumento de 42% nos tiroteios, de 1% nas mortes e 70% na quantidade de feridos: dezembro de 2024 acumulou 195 tiroteios, 78 mortos e 60 feridos.
Um dos dados que chama atenção é o elevado número de vítimas de balas perdidas: foram 26, das quais sete morreram. É um recorde quando se compara com os meses de janeiro dos últimos nove anos.
O número de baleados em roubos ou tentativas de roubo na região metropolitana do Rio de Janeiro é outro indício de uma escalada na violência. Foram 25, o maior registro desde 2020. Entre essas vítimas, oito morreram.
“Ainda que seja necessário ter certa cautela para analisar os dados do primeiro mês do ano, por ser um período curto de tempo, nós vemos com grande preocupação a alta nos indicadores”, afirma Carlos Nhanga, coordenador regional do Instituto Fogo Cruzado no Rio de Janeiro. Segundo ele, a violência armada é dinâmica e alterações no volume das ocorrências não podem ser atribuídas a um único fator.
Nhanga, no entanto, vê falhas nas políticas de segurança pública. “Enquanto os grupos armados diversificam suas formas de atuação, o poder público insiste na velha e falha tática de confronto, colocando a população na linha de tiro”, acrescenta. Ele pontua que os dados levantados contribuem para uma melhor compreensão do cenário e uma busca por soluções para preservar a vida da população.
O Fogo Cruzado surgiu inicialmente como um aplicativo desenvolvido pela Anistia Internacional e lançado em 2016 para monitoramento de tiroteios e os impactos deles na região metropolitana do Rio de Janeiro. Foi sendo aprimorado, convertendo-se em uma plataforma capaz de reunir diversos indicadores sobre violência armada. Em 2018, o projeto passou a ter uma gestão independente, e, com o tempo, o monitoramento se estendeu para algumas outras regiões do país. Para fornecer informações que possam auxiliar o planejamento de políticas de segurança pública eficazes, o Fogo Cruzado apresenta relatórios periódicos e levantamentos eventuais.
Procurada pela Agência Brasil, a Secretaria Estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro (Sesp) informou em nota que não fará comentários sobre dados não oficiais. A pasta afirmou não ter conhecimento sobre a metodologia utilizada para a elaboração do relatório. “A fonte das informações oficiais é o Instituto de Segurança Pública (ISP). Em relação à letalidade violenta, segundo o ISP, o Rio de Janeiro tem registrado uma queda nos índices, reflexo das ações estratégicas implementadas pelas autoridades de segurança pública”, registra a nota.
A Sesp disse ainda que tem intensificado as ações no combate ao crime organizado para impedir o crescimento territorial de facções criminosas. “O objetivo é conter o avanço desses grupos, que buscam conquistar novos territórios para expandir suas atividades ilícitas, como tráfico de drogas, extorsão e controle sobre comunidades. Além disso, a Secretaria busca apoio do governo federal, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública, para monitorar o deslocamento de criminosos de outros estados e a entrada de armamentos ilegais no Rio de Janeiro”, acrescenta o texto.
Outros indicadores
O relatório do Fogo Cruzado também contabiliza oito agentes de segurança mortos no mês passado. É o maior número registrado para o mês de janeiro desde 2018, quando houve 12 óbitos.
Ao todo, foram registrados pelo Instituto Fogo Cruzado 277 tiroteios ou disparos de arma de fogo no último mês na região metropolitana do Rio. O número revela aumento de 30% nos registros em comparação com janeiro de 2024, quando foram contabilizadas 213 ocorrências.
A proporção de tiroteios ocorridos em ações e operações policiais também cresceu. Foram 42% no mês passado, acima dos 34% registrados em janeiro de 2024.
No recorte por municípios, a capital fluminense respondeu por 193 tiroteios (69,8% do total), 43 mortos (54,4% do total) e 67 feridos (65,7% do total). As ocorrências nas cidades de São Gonçalo, São João de Meriti, Duque de Caxias e Nova Iguaçu contribuíram para incrementar os registros. Em cada uma delas, houve ao menos nove tiroteios e juntas elas responderam por 26,6% dos óbitos. Na capital, os bairros mais afetados pela violência armada foram Complexo do Alemão, Vila Isabel, Penha, Bangu e Santa Cruz.
São Paulo
Astronauta Brasileiro, Marcos Pontes recebe troféu #BrazilsBest Peace Award
Em noite histórica, onde foram reunidos 70 astronautas de várias nacionalidades, inclusive de países em guerra, e na presença de centenas de convidados, o #BrazilsBest Institute realizou uma homenagem especial ao primeiro astronauta do Hemisfério Sul a ir para o espaço, Marcos Pontes que recebeu o troféu #BrazilsBest Peace Award, no último dia 7 de novembro (sexta), no Memorial da América Latina, em São Paulo.
Marcos Pontes é ídolo nacional, engenheiro aeronáutico e astronauta. Nasceu em Bauru (SP) e fez bacharelado em Ciências Aeronáuticas da Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP). Formou-se em engenharia aeronáutica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP) e cursou a Naval Postgraduate School. Participou da “Missão Centenário”, em comemoração aos cem anos do voo de Santos Dumont no avião 14-bis. Em 2006, partiu para a Estação Espacial Internacional (ISS) a bordo da nave russa Soyuz TMA-8, com oito experimentos científicos brasileiros.
O troféu foi entregue pelo fundador do #BrazilsBest Institute, Phil Klose, que estava acompanhado pela diretoria do instituto. O troféu #BrazilsBest foi idealizado por Phil Klose e criado pelo famoso designer gráfico Hans Donner, que é embaixador do Instituto #BrazilsBest.
“O #BrazilsBest Institute surgiu com a missão de tornar o Brasil conhecido pelas suas qualidades, melhorar a imagem do país internamente e internacionalmente, mostrando iniciativas, projetos e pessoas incríveis. Essa noite é memorável porque reuniu o primeiro astronauta brasileiro Marcos Pontes, ao lado de outras mentes brilhantes de diversas nacionalidades, incluindo alguns países em guerra. Pessoas notáveis que são exemplos, porque deixam as diferenças de lado, trabalham juntos em ambientes inóspitos para um bem maior: a paz mundial” declarou Phil Klose.
“Com muita emoção e gratidão agradeço a homenagem do #BrazilsBest Institute. Estar aqui com outros astronautas de diversas nacionalidades, demonstra que é possível deixar as diferenças, oferecer o melhor que temos que é contribuir pulverizando conhecimentos, habilidades e diplomacia para trabalhar para um mundo melhor”, pontuou Marcos Pontes
O #BrazilsBest Institute também entregou mini troféus para cada um dos astronautas presentes ao evento. Homens e mulheres que representaram seus países: Alemanha, Áustria, Canadá, Brasil, China, Coréia do Sul, Emirados Árabes, Eslováquia, Espanha, Estados Unidos, Hungria, Israel, Itália, Japão, Noruega, Países Baixos, Romênia, Rússia, Suécia e Turquia.
O evento que contou com o apoio do #BrazilsBest Institute e com os parceiros Rödl & Partner e Berna, teve o lançamento do livro “Visões dos Cosmos”, escrito por 106 astronautas. No encerramento foi realizado o “Concerto Queremos Paz no Planeta”, com a apresentação do “Hino da Paz”.
Sobre o #BrazilsBest Institute
O #BrazilsBest Institute foi fundado em 2022 por Phil Klose, sócio da Rödl & Partner e CEO para América do Sul, com quatro escritórios cuidando de investimentos estrangeiros entre a Europa e Brasil, é a maior empresa alemã de consultoria e auditoria do mundo. O #BrazilsBest Institute tem como missão tornar o Brasil conhecido pelo mundo através de personalidades que contribuíram ativamente pelo desenvolvimento do país. Uma iniciativa que está revolucionando a forma como o Brasil é percebido no cenário internacional. Já foram homenageados recebendo o troféu #BrazilsBest Life Achievement Award: Em 2023, Ozires Silva, fundador da Embraer; em 2024, Viviane Senna, Presidente do Instituto Ayrton Senna voltado para a educação; e em fevereiro de 2025, o Doutor Fernando de Mendonça, fundador do INPE.
Política
Randolfe: governo quer integrar polícias e penas duras contra facções
Classificar as facções criminosas ou as milícias que atuam no Brasil de terroristas não combate o crime organizado, ao mesmo tempo que pode servir de pretexto para interferências estrangeiras, argumenta o líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP).

“Não há nenhum problema em rotular [de terrorismo]. Se querem rotular, deem o nome que tiverem que dar para isso, desde que o rótulo não comprometa a soberania nacional. O que nós não queremos é dar brecha para qualquer nação estrangeira intervir no Brasil. O problema do crime organizado vai ser resolvido por nós, brasileiros”, disse a liderança governista.
Randolfe conversou nesta quinta-feira (6) com a Agência Brasil sobre os projetos de lei em tramitação no Legislativo que tratam das organizações criminosas e que viraram motivo de disputa entre governo e oposição.
A liderança governista destacou que o Executivo não tem problema em rotular as organizações criminosas como terroristas, apesar de avaliar que a medida é inócua para avançar no combate ao crime organizado.
“Eu não quero debater rótulo, eu quero debater o conteúdo [das políticas] para derrotar o crime. Não é o rótulo que vai derrotar o crime organizado. Não é chamar o outro de feio que vai derrotá-lo. O horror não se combate chamando-o de horror. Tem que aumentar a pena para membro de facção, tem que combater o fluxo financeiro das facções, tem que ter coordenação de forças policiais”, justificou.
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O governo e a oposição travam uma disputa na Câmara dos Deputados sobre qual projeto deve prevalecer para combater as organizações criminosas, se o PL das facções, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ou se o PL do Terrorismo [1.283/2025], do deputado Danilo Forte (União-CE), que equipara as facções e milícias ao terrorismo. Há ainda a possibilidade de juntar os dois projetos em um só. O presidente da Câmara, Hugo Motta, informou que a Casa deve decidir sobre o tema até o final da próxima semana.
Prevista para esta semana, a votação do PL do terrorismo foi adiada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
“Essa decisão é do presidente [Hugo Motta]. O rito é ele que vai decidir. Pode ser que venha para a CCJ. Pode ser que ele apense [juntando os dois projetos em disputa sob a mesma relatoria]”, explicou à Agência Brasil o presidente da CCJ, deputado Paulo Azi (União-BA).
Especialistas tem alertado que equiparar as fações e milícias ao terrorismo expõe o Brasil à estratégia intervencionista dos Estados Unidos na América Latina.
Proselitismo
Para o líder do governo Randolfe Rodrigues, o PL que equipara as organizações criminosas ao terrorismo serve a certo discurso político-ideológico.
“Vamos parar de proselitismo e de ideologização da questão e tratar como uma questão de Estado para ser enfrentada por todos os lados, direita, esquerda, governo e oposição”, afirmou.
Randolfe argumentou que o governo brasileiro apresentou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança e o PL Antifacção para combater o crime com aumento de penas para os membros da organização criminosa, integração das polícias e aposta na inteligência das forças de segurança.
“Não basta você ter uma operação contra o crime organizado em uma área de favela e depois deixar a área para que outros recrutados do crime organizado continuem fazendo o que o PCC, o que Comando Vermelho e outras organizações fazem. As medidas que o governo encaminha são baseadas no binômio coordenação das forças de polícia para enfrentar uma guerra e aumento de penas para o combate às facções”, completou.
Terrorismo
O autor do projeto de lei que equipara as facções ao terrorismo, deputado Danilo Fortes, justificou que a medida é importante para dar condições da polícia enfrentar as organizações criminosas sem medo da Corregedoria, que é o órgão responsável por monitorar e aplicar sanções contra policiais que violam as regras.
“O PL dá condição para você criar situações extralegais de poder fazer o enfrentamento, inclusive ações preventivas. Eu não estou entrando na seara política ou ideológica. Eu estou entrando na questão das condutas que o crime organizado está tendo no Brasil, que são condutas de terrorismo. Quando você provoca medo coletivo, são ações de terrorismo”, disse à Agência Brasil.
O deputado ainda rejeitou a tese de que a medida poderia abrir brecha para intervenção estrangeira no Brasil.
“Os Estados Unidos não podem invadir. Isso é [responsabilidade] da ONU. A soberania só é ferida se tiver algum acordo bilateral ou multilateral, o que não existe. E quem vai fazer a definição é o Poder Executivo. Nós estamos perdendo a soberania para o crime, internamente”, disse.
Política
Problemas com descontos eram recorrentes, diz ministro de Bolsonaro
O ex-ministro do Trabalho e Previdência Social do governo Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, disse à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que as suspeitas de irregularidades nos descontos associativos são antigas e atravessam diferentes gestões.

“O problema com descontos associativos era recorrente. Tem denúncias de problemas com acordos ou com procedimentos dos mais diferentes governos desde 2010, registrados pela imprensa brasileira”, comentou Lorenzoni ao depor à comissão, na condição de convidado, nesta quinta-feira (6).
Lorenzoni comandou a pasta à qual o INSS está vinculado por oito meses, do fim de julho de 2021 a março de 2022. Hoje, ao depor, ele admitiu que já estava ciente do problema ao assumir a pasta. Tanto porque, de acordo com ele, a imprensa vinha noticiando “problemas” relacionados a cobranças não autorizadas em benefícios previdenciários desde ao menos 2010, como porque o pai de um de seus assessores já tinha sido vítima de descontos não autorizados e passou meses tentando reaver os valores devidos.
“Durante a transição [entre as gestões do ex-presidente Michel Temer e Bolsonaro], este assessor me disse que tínhamos a oportunidade de mudar isso. Então, fomos ao grupo de trabalho [que discutia as prioridades do novo governo para a] Previdência, contamos a história [do pai do assessor], lembramos de um episódio de 2018 e pedimos que fossem estudados modelos de aperfeiçoamento e de combate a eventuais fraudes”, contou Lorenzoni.
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Segundo o ministro, este foi o motivo para que uma das primeiras iniciativas do governo Bolsonaro tenha sido enviar ao Congresso Nacional, logo no início de 2019, a Medida Provisória (MP) 871, que deu origem a Lei 13.846, aprovada com a justificativa de coibir fraudes em benefícios, “incluindo descontos indevidos”, e conter as despesas previdenciárias.
De acordo com Lorenzoni, a proposta original previa que as entidades responsáveis por solicitar ao INSS o desconto das mensalidades de seus associados comprovassem as validades das autorizações anualmente, mas durante a tramitação da MP, o Congresso Nacional “usou de sua prerrogativa” e derrubou a proposta, aprovando a revalidação em três anos, a partir de 31 de dezembro de 2021.
O então presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei 13.846 em junho de 2019, sem vetar este ponto. Posteriormente, ao aprovarem outras MPs, os próprios parlamentares acabaram com a obrigatoriedade da revalidação, só retomada a partir de 2020, ainda no governo Bolsonaro.
Confira reportagem da TV Brasil sobre o assunto:
Em seu depoimento, Lorenzoni afirmou que, enquanto ministro do Trabalho e da Previdência, não tomou conhecimento de filiações em massa ou mesmo do desbloqueio em lotes de descontos de mensalidades associativas.
“O INSS é uma autarquia autônoma. Isso não era da competência direta do ministro”, comentou, destacando que, já em 2019, o INSS adotou ações administrativas contra entidades denunciadas, cancelando as autorizações para que quatro associações investigadas oferecessem a possibilidade de associados pagarem suas mensalidades mediante descontos nos benefícios previdenciários. No ano seguinte, outras cinco entidades foram punidas.
Questionado pelo relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), Lorenzoni garantiu que jamais recebeu informações de que dirigentes do INSS tenham cometido desvios de conduta ou recebido vantagens indevidas durante o período em que ele esteve à frente do ministério.
Admitiu, contudo, que, em 2022, recebeu R$ 60 mil do empresário Felipe Macedo Gomes, então presidente de umas das entidades investigadas no âmbito da Operação Sem Desconto, a Amar Brasil Clube de Benefícios, mas assegurou que, até então, não conhecia Gomes e que o dinheiro foi doado para sua campanha eleitoral ao governo do Rio Grande do Sul, em 2022.
Gaspar também perguntou sobre o fato do filho do ex-ministro, o advogado Pietro Lorenzoni, ter prestado serviços a outra das entidades investigadas por suposto envolvimento na fraude contra aposentados e pensionistas, a União Brasileira de Aposentados da Previdência (Unibap).
Lorenzoni negou tráfico de influência, afirmando que o escritório do qual o filho é um dos sócios foi contratado pela competência da equipe, e que desconhecia os negócios do filho.
Ao fazerem uma pausa para o almoço, o relator da comissão disse que as informações prestadas por Lorenzoni serão confrontadas com as de outros depoentes e com toda a documentação já disponível.
“[Ainda] não consigo fazer um juízo de valor se ele falou ou não a verdade. Vamos confrontar isto com os documentos. Ele passou oito meses à frente do ministério e estas fraudes já existiam. [Por isso] vamos analisar as condutas de todos os ministros para saber quais providências foram tomadas”, comentou Gaspar, destacando que, embora não tenha se esquivado das perguntas, não esclareceu a questão do dinheiro que recebeu do ex-presidente da Amar Brasil, nem o fato de seu filho advogar para uma das entidades investigadas.
“Poderia ser um depoimento mais aprofundado, mas ele trouxe dados e falou que durante sua gestão, os descontos associativos diminuíram. Ainda vou confrontar isso com os documentos que temos. O que posso dizer é que, durante a gestão dele, foram assinados seis Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) com entidades que se mostraram fraudulentas. Mas como ele disse, o INSS é uma autarquia e ele não conhece as entidades e não participou das assinaturas. Temos que analisar até que ponto ele e outros ministros tiveram conduta omissiva diante de tudo aquilo que está posto”.
Convocações
Antes de ouvir Lorenzoni, os integrantes da CPMI do INSS aprovaram as propostas de que o colegiado peça ao ministro André Mendonça, relator da ação sobre os descontos ilegais de mensalidades associativas no Supremo Tribunal Federal (STF), as prisões preventivas de mais cinco investigados:
– Felipe Macedo Gomes, ex-presidente da Amar Brasil Clube de Benefícios;
– Vinícius Ramos da Cruz, presidente do Instituto Terra e Trabalho (ITT);
– Silas Vaz, secretário da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer);
– Domingos Sávio de Castro e Rubens Oliveira Costa, ligados ao empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, o chamado Careca do INSS, apontado como principal operador do esquema
A CPMI também aprovou a acareação entre Antunes e o advogado Eli Cohen, um dos primeiros a apontar as fraudes nos descontos associativos de aposentados e pensionistas do Regime Geral da Previdência Social. A data para que os dois sejam ouvidos, frente a frente, ainda vai ser definida.
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