A Raízes do Campo amplia a família de produtos com a chegada dos cafés e feijões agroecológicos, com o objetivo de conectar a agricultura familiar camponesa à mesa das famílias brasileiras.
Recém-chegados ao mercado, são alimentos de verdade cultivados pelas mãos da agricultura familiar camponesa, a partir do entrelaçamento de conhecimentos científicos e populares, que busca a sustentabilidade ambiental, social, cultural e econômica.
Os cafés são feitos com grãos selecionados 100% Arábica, encontrados em três opções: Café Especial Sul de Minas torrado moído e em grãos, e Café Superior Orgânico torrado e moído. O Café especial possui notas de frutas e caramelo, dulçor intenso e acidez cítrica, extraído de grãos arábica, com torra média clara, classificado acima de 82 pontos na escala SCA (Specialty Coffee Association), metodologia de avaliação sensorial usada no mundo todo. Como diferencial, o Café Superior Orgânico possui torra média, feito de grãos Arábica e traz consigo o sabor intenso de um café de verdade.
“São poucos os cafés orgânicos com identificação de origem. Como a disponibilidade desse café é restrita, as marcas geralmente buscam o café onde houver maior vantagem na negociação, o que dificulta o controle de qualidade, padrão de sabor, e o fomento da produção”, explica Carla Guindani, diretora executiva da Raízes do Campo.
Já os feijões agroecológicos e orgânicos estão disponíveis nas versões carioca e preto, deixando a alimentação ainda mais nutritiva, já que os grãos são ricos em fibras, fontes de ferro e vitaminas importantes para a manutenção da saúde. Não transgênico e 100% livre de agrotóxico. Neste projeto a Raízes do Campo fez a compra antecipada do feijão garantindo a segurança necessária para as 224 famílias envolvidas no plantio!
Culturalmente, o feijão é considerado, juntamente com o arroz, a base da alimentação do povo brasileiro, prato presente em praticamente todas as regiões do país, considerado um símbolo da culinária nacional que representa a união, diversidade cultural e construção histórica do povo. Do ponto de vista agrícola, esses grãos seguem perdendo espaço para commodities que são exportadas ou viram ração, fruto de uma crise interna e artificial acompanhada da sua desvalorização.
“Estabelecemos um processo de melhoria contínua em parceria com as cooperativas, que chamamos de espiral agroecológica. A partir desse modelo fazemos avaliações anuais do progresso das cooperativas em três dimensões: ambiental, econômica e sociocultural. Juntos, estabelecemos planos de melhoria com sugestões de ação para a evolução em cada um desses pilares”, enfatiza Carla Guindani, diretora executiva da Raízes do Campo.
Em 2022 a Raízes do Campo tinha 664 famílias envolvidas no cultivo dos alimentos. Atualmente, conta com 1.549 famílias camponesas e a expectativa é que esse número deve ultrapassar 2.000 até o final do ano, com a entrada de novas categorias no portfólio.
Sobre a RAÍZES DO CAMPO
A Raízes do Campo existe para levar alimento de verdade, da agricultura familiar camponesa para a mesa das pessoas.
Nossos alimentos são agroecológicos. Preservam e regeneram o meio ambiente, promovem o desenvolvimento econômico da agricultura familiar e fomentam a cultura, a diversidade e a qualidade de vida no campo.” A marca Raízes do Campo foi oficialmente lançada para o mercado em junho de 2022, na Naturaltech. O negócio já tem 3 anos, investidos na estruturação de cadeias produtivas e inicialmente na representação de marcas de Cooperativas da agricultura familiar. Atualmente temos 1.549 famílias de agricultores produzindo os alimentos agroecológicos que fazem parte da nossa família de produtos. E com o crescimento do nosso portfólio, cresce também o número de famílias beneficiadas pelo projeto. Agroecologia é bom para quem planta, bom para quem come e bom para o meio ambiente.