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Polícia Civil prende 448 foragidos por roubo, latrocínio e receptação

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© Tomaz Silva/Agência Brasil
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou nesta quinta-feira (13) a Operação Espoliador, com a finalidade de cumprir mandados de prisão contra foragidos da Justiça por crimes de roubo, em todas as suas modalidades; de latrocínio; e de receptação. A ação ocorreu em todo o estado e contou com a participação de mais de 700 policiais civis 

Ao todo, 448 criminosos foram presos. Entre os presos está Luiz Carlos Lomba, o Chocolate, apontado como um dos líderes da hierarquia do Terceiro Comando Puro (TCP), que fica baseada no Complexo da Maré, na zona norte. Chocolate tinha feito uma harmonização facial com o intuito de não ser reconhecido pela polícia. 

Ele foi preso no município de Itaperuna, noroeste fluminense, num hospital onde passava por uma consulta de avaliação de um procedimento estético.

Segundo a Polícia Civil, a ação  visa a atacar toda a cadeia criminosa, desde os líderes das quadrilhas, passando pelos colaboradores, executores e receptadores.

O governador Cláudio Castro disse que essa é uma ação estratégica para desarticular organizações que lucram com a violência e o medo. 

“Sabemos que muitas dessas quadrilhas estão diretamente ligadas ao narcotráfico, que não apenas vende drogas, mas também fomenta outros crimes para ampliar seus lucros. Não daremos trégua ao crime. Seguiremos reforçando o trabalho das forças de segurança, investindo em inteligência e combatendo, com rigor, aqueles que insistem em desafiar a ordem e ameaçar a paz dos cidadãos fluminenses”, disse o governador. 

Investigações 

Os mandados de prisão expedidos pela Justiça são decorrentes de inquéritos policiais. As investigações apontam que boa parte dos roubos praticados são fomentados por narcotraficantes que não somente realizam a venda de drogas em comunidades, como exploram o território das mais diferentes formas.

Para aumentar o lucro, as organizações criminosas também emprestam armas e auxiliam em todo processo logístico para a execução de outros delitos, como roubo de cargas, de veículos, pessoas e residências, além de instituições financeiras e a estabelecimentos comerciais. Os recursos oriundos das atividades ilícitas fomentam as disputas territoriais, bem como financiam a “caixinha” das quadrilhas.

Dados de investigação e de inteligência mostram que uma dessas facções, por exemplo, é responsável por cerca de 80% de roubos de veículos e 90% dos roubos de cargas na capital e na região metropolitana do Rio.

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