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Nova lei da educação digital nas escolas estimula o senso pedagógico antes da interação com os equipamentos tecnológicos

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Nova lei da educação digital nas escolas estimula o senso pedagógico antes da interação com os equipamentos tecnológicos

Uma das primeiras medidas sancionadas pelo novo governo federal em 2023 foi a Lei 14.533, de 2023, na qual houve a criação da Política Nacional de Educação Digital (Pned) com medidas de estruturação e de incentivo ao ensino de competências digitais e Pensamento Computacional nas Escolas.

A nova lei traz, concomitantemente, desafios e oportunidades: ao mesmo tempo em que incluem a educação digital nas escolas, ela convida a comunidade escolar a discutir como será feito o processo de ensino de temas tão importantes como Pensamento Computacional, cultura digital e até mesmo direitos digitais.

A nova medida tem foco na inclusão digital, o que significa ampliar o acesso das crianças e dos jovens à tecnologia e aos recursos digitais, independentemente de sua origem social ou localização geográfica, o que passa necessariamente pela mudança na grade curricular com conteúdos que vão desde alfabetização digital até a programação de computadores.

Com isso, a estrutura do ensino de educação digital fica mais clara e os eixos que precisam ser ensinados também. Dentro do que a Lei chama de Educação Digital estão inseridos alguns pontos principais, como pensamento computacional, cultura digital, direitos digitais e tecnologia assistiva.

A lei específica que a política educacional deverá viabilizar o desenvolvimento de planos digitais para as redes de ensino, fomentando a formação de lideranças, a qualificação dos dirigentes escolares, a inclusão de mecanismos de avaliação externa da educação digital e o estabelecimento de metas concretas e mensuráveis na aplicação de políticas válidas para os ensinos público e privado.

Cristina Diaz, sócia da UpMat Educacional, instituição que atua na educação básica para a criação e distribuição de conteúdos sobre Pensamento Computacional, Matemática e raciocínio lógico, discorre sobre a importância da nova medida e sobre seu impacto na educação.

“Os conceitos trabalhados pelo Pensamento Computacional não chegaram agora, eles já fazem parte da nossa rotina sem nem percebermos, ao fazermos tarefas simples como ir ao supermercado ou escolher um caminho a percorrer, por exemplo. Incluir o Pensamento Computacional de forma sistematizada nas escolas abre uma porta importante para trabalhar raciocínio lógico e estratégias de solução de problemas de maneira também transversal, útil para todas as outras disciplinas.”

Segundo Cristina, é possível começar a implementar a educação digital de modo simples e muitas das implementações podem ser de maneira desplugada, ou seja, sem a necessidade de um computador (ou de outros aparatos eletrônicos) e sem a necessidade de conexão à internet.

“Talvez muitos dos professores já trabalhem habilidades do Pensamento Computacional em sala de aula sem sequer saber que assim o fazem. Essas habilidades – decomposição, abstração, reconhecimento de padrões, pensamento algorítmico e análise estão presentes em jogos, em atividades coletivas ou até mesmo na Matemática”, afirma a sócia da empresa.

No entanto, apesar dessas habilidades já estarem presentes no cotidiano escolar, a diretora da UpMat afirma que a obrigatoriedade da educação digital nas instituições de ensino traz novos desafios e um dos principais será o preparo dos professores e da disponibilidade de bons recursos didáticos sobre o tema.

Como em tudo que é novo, será necessário um esforço coletivo para que a educação digital seja implementada com sucesso. “Ainda é grande o desafio de trazer essa temática para a comunidade escolar, pois precisamos preparar professores, familiares e alunos. Para isso, é importante entender que a inclusão da educação digital na vida de todos nós é inevitável e veio para ficar. O melhor a fazer é preparar nossas crianças e nossos jovens para lidar com a tecnologia da maneira mais segura e produtiva possível”.

Cristina ressalta a expectativa de crescimento e de interesse no assunto, principalmente por parte das instituições de ensino, que terão que buscar formas para incluir o conteúdo em sua grade curricular. “Acreditamos que a procura por conteúdos sobre Pensamento Computacional só tende a crescer. A UpMat Educacional já traz isso de uma forma bem interessante para dentro das escolas, com conteúdos divertidos, engajadores e preparados por uma ampla e consolidada comunidade internacional. A tendência é que isso se fortaleça e que novas dúvidas venham a surgir a partir da interação real das escolas com esse conteúdo”, conclui Cristina Diaz.

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Jurídico e Direito

MP do Rio pede afastamento de gestores do Rioprevidência

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© Fernando Frazão/Agência Brasil

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) expediu nesta quarta-feira (26), recomendação ao Fundo de Pensão dos Servidores do Estado do Rio (Rioprevidência) e à Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-RJ) para a adoção de medidas destinadas a proteger o patrimônio previdenciário e recuperar eventuais perdas decorrentes da liquidação extrajudicial do Banco Master.

A recomendação é do Grupo de Atuação Especializada da Integridade e Repressão à Sonegação Fiscal que enumerou, entre as medidas,” a abertura de processo administrativo interno para apurar responsabilidades de gestores, consultores e membros de comitês que autorizaram ou mantiveram os investimentos, além do afastamento cautelar de agentes diretamente envolvidos e a propositura de eventuais ações cabíveis para a reparação do dano apurado”.

Após a liquidação extrajudicial do Banco Master, o Rioprevidência informou, em comunicado, ter aplicado cerca de R$ 960 milhões na instituição, entre outubro de 2023 e agosto de 2024, com vencimentos previstos para 2033 e 2034. A instituição nega que o valor de investimento seja superior a R$ 2,6 bilhões, como foi veiculado mais cedo. 

“O montante relativo ao investimento que vem sendo equivocadamente veiculado se deve a um cálculo feito pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) que, inclusive, já foi esclarecido pelo Rioprevidência em recurso apresentado à Corte de Contas”, diz a nota.

O MPRJ fixou prazo de 10 dias para que os órgãos notificados informem as providências adotadas e advertiu que o descumprimento poderá resultar em medidas administrativas e judiciais, inclusive responsabilização por dano ao erário.

A atuação do MPRJ decorre da liquidação da instituição financeira decretada pelo Banco Central, motivada por graves irregularidades e pela deterioração de sua situação patrimonial. Conforme registrado na recomendação, o Rioprevidência mantinha aplicações de volume expressivo no banco, cuja insolvência expôs recursos do regime próprio a um risco de crédito considerado desproporcional e incompatível com os parâmetros de segurança exigidos para investimentos dessa natureza. O quadro gerou risco direto sobre valores destinados ao pagamento de benefícios previdenciários.

A medida esclarece que falhas na gestão desses investimentos resultaram na perda do Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP), o que levou o estado do Rio à inscrição no Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (CAUC), ao impedimento de transferências voluntárias da União e à contratação de operações de crédito com bancos federais. De acordo com o documento, o impacto extrapola o âmbito previdenciário e afeta o equilíbrio fiscal do estado, razão pela qual o MPRJ enfatiza a responsabilidade direta da Secretaria de Fazenda no saneamento das pendências. Segundo a recomendação, cabe à Fazenda estadual atuar de forma conjunta e coordenada com o Rioprevidência para regularizar o CRP, restabelecer a possibilidade de repasses federais e conter os prejuízos decorrentes da irregularidade.

O MPRJ recomenda ainda a apresentação pelo Rioprevidência e a Sefaz-RJ, no prazo de 30 dias, de um plano conjunto de saneamento para regularização do CRP, retirando o impedimento de transferências voluntárias da União, além da publicação de informações detalhadas sobre os investimentos afetados, incluindo datas, volumes, responsáveis e medidas de mitigação de danos.

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Crise climática expõe presos a ambientes insalubres, alerta DPU

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© Valter Campanato/Agência Brasil

A crise climática, marcada, entre outras consequências, pelo aumento da temperatura, tem impactado também o sistema prisional brasileiro, caracterizado pela superpopulação, infraestrutura precária, falta de água e de ventilação, expondo os presos a um ambiente insalubre com graves violações dos direitos humanos.

O alerta está na nota técnica da Defensoria Pública da União (DPU), que cita os riscos da violência térmica como tratamento desumano e degradante nas prisões brasileiras. O documento também propõe medidas concretas para mudar esse quadro.

Construído no contexto da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas da COP30, em Belém, no Pará, a nota reafirma o compromisso institucional da DPU com a defesa das pessoas encarceradas e busca promover o reconhecimento da violência térmica nos presídios, “que se insere nas múltiplas dimensões da desigualdade/racismo ambiental”.

“A DPU visa contribuir para a construção de uma agenda nacional de justiça climática que inclua o sistema prisional brasileiro”, destaca o texto.

Violência térmica

De acordo com a DPU, a violência térmica é caracterizada pela exposição prolongada e involuntária a temperaturas extremas, comprometendo a saúde e a vida dos custodiados. A nota destaca que a compreensão desse conceito é fundamental para a análise da situação do sistema prisional brasileiro diante da crise climática.

“O calor excessivo e o frio intenso comprometem a integridade física e psíquica das pessoas privadas de liberdade, o que representa afronta à Constituição Federal, que trata da vedação à tortura e ao tratamento desumano ou degradante, bem como da proibição de penas cruéis”, diz o documento.

Insalubridade

O órgão cita ainda que a “falta de ventilação adequada, de acesso à água potável e de espaços de banho de sol, somada à densidade de ocupação das celas, intensifica os efeitos da chamada violência térmica”.

Superlotação

Dados de 2024 da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) mostram que o Brasil tinha aproximadamente 1.386 estabelecimentos prisionais, incluindo as unidades federais, com capacidade total estimada em 489.991 vagas. Havia, no entanto, 668.570 pessoas custodiadas em celas físicas, um déficit superior a 173 mil vagas.

Rio de Janeiro

De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio (Seap), o estado tem cerca de 46 mil presos, sendo cerca de 1.700 do sexo feminino, divididos em 24 unidades prisionais, incluindo o hospital penitenciário, o sanatório penal e o hospital materno infantil, com creche e maternidade, onde as detentas grávidas e as que tem filhos pequenos são abrigados nessa unidade.

O sistema prisional do Rio já opera com um déficit de 17.455 vagas, e pode chegar a mais de 35 mil vagas negativas nos próximos três anos, de acordo com levantamento do Ministério Público do Rio de Janeiro.

O governo do Rio, diz não ter R$ 1,4 bilhão para cumprir metas determinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para o sistema carcerário fluminense, que prevê a construção de novas unidades penitenciárias para reduzir o déficit carcerário.

O documento ressalta que, apesar do aumento gradual de vagas nas últimas décadas, a as medidas ainda são incapazes de solucionar o problema, diante do ritmo crescente do encarceramento.

“A combinação entre superlotação, insalubridade e ausência de controle térmico nos presídios constitui forma de maus-tratos e de tortura, na medida em que submete as pessoas privadas de liberdade a sofrimento físico e mental grave, tratando-se de pena cruel, sem finalidade legítima do ponto de vista penal.”

Medidas

A nota técnica da DPU traz medidas necessárias a serem adotadas, entre elas, “a elaboração de cronogramas estaduais para realização de perícia térmica; suspensão de obras arquitetônicas sem prévio estudo de impacto de variação térmica; revisão de normativo sobre diretrizes de arquitetura e infraestrutura de estabelecimentos penais; vestimentas gratuitas necessárias ao conforto térmico; medidas de climatização; e fornecimento de água potável adequada ao clima de cada região”.

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Educação

PND 2025: reaplicação para casos autorizados pelo Inep será domingo

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A reaplicação da primeira edição da Prova Nacional Docente (PND) 2025 ocorrerá neste domingo (30).

O novo local de prova dos candidatos autorizados a fazer a reaplicação está disponível no Cartão de Confirmação de Inscrição no Sistema PND.

Somente para os candidatos que tiveram o pedido de reaplicação aprovado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o acesso deve ser feito pela plataforma Gov.br.

Além do local de prova, o documento oficial reúne informações como número de inscrição, data e horário da aplicação, e indica se o participante terá atendimento especializado ou tratamento por nome social.

Embora não seja obrigatório, o Inep recomenda que o participante leve o cartão no dia da prova, pois facilita a conferência rápida das orientações ao candidato.

Locais invalidados

Todos os inscritos de nove locais onde a aplicação regular da prova chamada de CNU dos Professores, realizada em 26 de outubro, foi invalidada porque foram identificadas irregularidades que poderiam comprometer a segurança ou a integridade do exame.

As irregularidades mencionadas incluem a superlotação de salas; a ausência de condições adequadas de aplicação ou em locais inadequados.

Os participantes registrados nas localidades abaixo estão automaticamente incluídos na reaplicação e devem realizar a prova.

  • São Luís (MA): IEMA Pleno Rio Anil
  • Vespasiano (MG): Escola Estadual Professor Guilherme Hallais França
  • Santa Rita (PB): ECI E.F.M Maria de Lourdes Araújo
  • São Paulo (SP): EE Brigadeiro Gavião Peixoto, EMEF Antônia e Artur Begbil, EE Deputado Geraldino dos Santos
  • Santo André: EE Dr. Celso Gama
  • Guarujá (SP): UNAERP Guarujá
  • Guarulhos (SP): EE Pastor João Nunes

Também farão a prova os participantes que não puderam realizá-la na data regular, devido a problemas logísticos.

Ficam dispensados da reaplicação os concluintes de cursos de licenciaturas e participantes do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) das Licenciaturas que fizeram a PND como avaliação teórica do exame, que estavam nas localidades acima.

Porém, não terá uma segunda oportunidade de fazer a PND aquele participante que, em 26 de outubro, não realizou a prova teórica ou que alegou indisposição ou problemas de saúde durante a aplicação e não a concluiu.

Horários

No domingo, dia de reaplicação da PND, os portões de acesso aos locais de provas serão abertos às 12 horas e fechados às 13 horas (horário de Brasília).

O acesso à sala de prova será permitido com a apresentação de documento de identificação válido e com foto.

Com duração de 5 horas e 30 minutos, a reaplicação terá início às 13h30 e término às 19h.

Provas

O conteúdo do exame terá a mesma matriz da avaliação teórica do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) das Licenciaturas que, desde a edição de 2024, foca nos cursos de formação docente. 

De acordo com o edital da PND 2025, o exame será composto por duas partes: formação geral de todos os docentes e componente específico.

A formação geral incluirá 30 questões objetivas e uma discursiva, elaboradas a partir de temas ligados à formação docente.

Já a parte específica contará com 50 questões de múltipla escolha, voltadas ao conteúdo e habilidades próprias de cada uma das 17 áreas da licenciatura. 

Resultados finais

Os resultados de desempenho individuais e identificados da PND serão disponibilizados ao participante no Sistema PND, em dezembro deste ano, por meio do Boletim de Desempenho.

Para o candidato aprovado para a reaplicação da PND 2025 valerá somente o resultado obtido na prova do dia 30. 

O candidato que estava em uma das salas em que a PND foi invalidada, mesmo que tenha participado da aplicação regular da prova, terá o resultado invalidado.

Para aquele participante que teve o nome aprovado para a reaplicação da PND, em nenhuma hipótese, o resultado de quem concluiu a aplicação regular, em 26 de novembro, será divulgado, esclarece o Inep.

PND

A Prova Nacional Docente não é uma certificação pública para o ofício de professor nem um concurso.

O exame, criado pelo Ministério da Educação (MEC) para avaliar o nível de conhecimento e a formação dos futuros professores das licenciaturas, tem o objetivo de auxiliar estados e municípios a selecionar professores para as próprias redes de ensino.

O MEC quer, por meio da PND, estimular a realização de concursos públicos e aumentar o número de professores efetivos no magistério público do país.

A prova será anual. Esta iniciativa faz parte do programa Mais Professores para o Brasil, que reúne ações de reconhecimento e qualificação do magistério da educação básica e de incentivo à docência no país.

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