Esportes
Jovem promessa do hipismo brasileiro, Eduardo Mattar inicia sua profissionalização com grandes conquistas nas pistas
O hipismo é um dos esportes mais tradicionais e fascinantes do mundo. Nele, técnica, sensibilidade e parceria entre cavalo e cavaleiro são essenciais para o sucesso. E um dos nomes que vem se destacando nessa modalidade é o do jovem Eduardo Mattar. Aos poucos, ele consolida sua trajetória com importantes resultados em provas nacionais e internacionais — como o título de Campeão Paulista U25 em 2022, a vitória na Copa Ouro do Torneio de Verão 2024 (1.35m) e o vice-campeonato no Sul-Americano da Juventude (U25) em 2022.
Com um olhar determinado para o futuro, Eduardo está dando passos firmes rumo à profissionalização no esporte, representando uma nova geração no hipismo clássico — única modalidade olímpica em que homens e mulheres competem em total igualdade, nas mesmas provas e pela mesma medalha.
Em entrevista, o cavaleiro contou como tudo começou, falou sobre sua rotina de treinos, suas inspirações e os próximos desafios nas pistas.
“Minha paixão pelos cavalos começou ainda criança”
Eduardo lembra com carinho os primeiros contatos com cavalos. “Tudo começou ainda na infância. Me apaixonei pelos cavalos antes mesmo de entender o que era o hipismo de fato. A conexão com o animal é algo que me cativa até hoje”, afirma. Com o tempo, o hobby foi se transformando em uma escolha de vida. “Comecei a competir e percebi que era aquilo que eu queria pra mim. Desde então, venho me dedicando cada vez mais, buscando evoluir como atleta e cavaleiro”, completa.
Aprendizados e conquistas que marcam
Em sua trajetória, Eduardo já soma títulos expressivos. Ele destaca algumas dessas conquistas com orgulho. “Ser campeão paulista na categoria U25 foi muito marcante. Já a Copa Ouro de 2024 teve um gosto especial porque foi uma prova bastante disputada e técnica. Também guardo com carinho a lembrança do Sul-Americano, onde conquistei o vice-campeonato representando o Brasil”, lembra.
Mais do que os pódios, ele valoriza os aprendizados. “Cada prova me ensina algo. A convivência com os cavalos, os acertos e erros, tudo isso vai moldando o atleta que estou me tornando”, diz.
Treinos, conexão e preparação emocional
A rotina de Eduardo é intensa. “Treino praticamente todos os dias. Trabalho com diferentes cavalos e procuro sempre fortalecer a conexão com cada um deles. Essa parceria é a base de tudo no hipismo”, explica. Além do preparo físico e técnico, ele destaca a importância do equilíbrio emocional. “A cabeça precisa estar no lugar. Às vezes, um erro de foco de poucos segundos pode comprometer toda a prova”, afirma.
Igualdade de gênero como exemplo
Eduardo também comenta um aspecto único e inspirador do hipismo: a igualdade de gênero. “Acho incrível o fato de homens e mulheres competirem juntos. Isso mostra que o que conta mesmo é a técnica, a sensibilidade, a conexão com o cavalo — não o gênero. O hipismo, nesse sentido, pode e deve ser exemplo para outros esportes”, defende.
Próximos passos e conselho para novos talentos
O momento agora é de seguir evoluindo e buscar novas metas. “Estou focado na transição para o profissionalismo, disputando provas de maior nível técnico e com cavaleiros mais experientes. Meu objetivo é crescer passo a passo, com consistência”, diz.
E para quem sonha em trilhar esse mesmo caminho, ele deixa uma mensagem: “Pode parecer um universo distante, mas não é impossível. Com dedicação, apoio e amor pelo que se faz, é possível chegar lá. Acredite em você, respeite os animais e nunca pare de aprender.”
Sobre Eduardo Mattar
Eduardo Mattar é cavaleiro de salto e uma das promessas do hipismo brasileiro. Com uma trajetória sólida nas categorias de base, ele já conquistou títulos como:
Campeão Paulista U25 – 2022 (1.50m)
Campeão Copa Ouro do Torneio de Verão – 2024 (1.35m)
Campeão Young Talent – 2022 (1.40m)
Vice-campeão Clássico Summer Tour – 2025 (1.45m)
Vice-campeão Sul-Americano U25 – 2022
Atualmente, se dedica à profissionalização no esporte e à busca por resultados expressivos em competições de alto nível, sempre valorizando a relação com os cavalos e os princípios de igualdade e respeito que marcam o hipismo clássico.
O Atlético-MG enfrenta o Lanús (Argentina) para buscar o inédito título da Copa Sul-Americana. O confronto entre o Galo e a equipe argentina será realizado a partir das 17h (horário de Brasília) deste sábado (22) no estádio Defensores del Chaco, em Assunção (Paraguai).
🏆 O troféu à espera da nova placa de campeão!
🤩 CONMEBOL #Sudamericana | #GrandeConquista #Lanus #Galo pic.twitter.com/QUs9tUXE6s
— CONMEBOL Sudamericana (@SudamericanaBR) November 20, 2025
Esta é a primeira vez que o Atlético-MG disputa a final da Sul-Americana. Já o Lanús busca o bicampeonato da competição, após levantar o troféu no ano de 2013.
O Galo chega à decisão após um ano difícil, no qual vem realizando uma campanha de altos e baixos no Campeonato Brasileiro (no qual ocupa a 11ª posição com 44 pontos colocados). Segundo o técnico argentino Jorge Sampaoli, o título da Sul-Americana pode ser um motivo de alegria para a torcida: “Seria uma alegria [conquistar a Sul-Americana] após um ano que não foi o melhor. E com certeza esse ano poderia finalizar com muita alegria”.
Na opinião de Sampaoli, o Atlético-MG não deve esperar facilidades diante do Lanús, um adversário que mostrou força ao deixar pelo caminho o Fluminense (nas quartas de final): “Fizeram uma Sul-Americana muito estável, venceram com autoridade”.
🏆 @clublanus e @Atletico no caminho da #GrandeConquista!
⭐ Quem será o campeão? Dia 2️⃣2️⃣ de novembro, em Assunção! pic.twitter.com/0xCYDgDieP
— CONMEBOL Sudamericana (@SudamericanaBR) October 31, 2025
Esta é a terceira oportunidade na qual o Galo e a equipe argentina disputam uma final. A primeira decisão entre as equipes foi disputada em 1997, quando o time mineiro aplicou um 4 a 1 para ficar com o título da Copa Conmebol. Já em 2014 o Atlético-MG foi melhor para ficar com o troféu da Recopa Sul-Americana.
O Galo chega à decisão com uma certeza e uma dúvida. A certeza é o desfalque de Patrick, que não joga por causa de uma lesão muscular na coxa direita. Já a dúvida é a presença ou não de Alan Franco, com problemas musculares. Assim, Jorge Sampaoli deve armar a equipe com: Everson; Saravia, Vitor Hugo e Alonso; Guilherme Arana, Fausto Vera (Alan Franco), Alexsander, Gustavo Scarpa e Bernard; Hulk e Dudu.
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Sensação do tênis mundial, o brasileiro João Fonseca foi anunciado nesta quinta-feira (20) como um dos quatro finalistas ao ATP Awards 2025, na categoria maior evolução da temporada, após votação que reuniu jornalistas especializados. O carioca de 19 anos, que iniciou o ano na 145ª posição no ranking, subiu de forma meteórica para 24º lugar ao enfrentar adversários de renome e conquistar quatro títulos: ATP 500 da Basileia, o ATP 250 de Buenos Aires e os Challengers de Camberra (Austrália) e Phonix (Estados Unidos). O brasileiro concorre à láurea concedida pela Associação de Tenistas Profissionais (ATP) junto com o britânico Jack Draper (10º no ranking), o tcheco Jakub Mensik (19º) e o monegasco Valentin Vacherot (31º).
O carioca também tem boa chance de levar o prêmio “Favorito dos fãs” se for eleito em votação popular. Não foram poucas as partidas em que o nome João Fonseca foi entoado por torcedores durante as competições que disputou. Todos os tenistas top 100 do ranking estão no páreo. A votação ocorre no site da ATP. Os vencedores de todas as categorias do ATP Awards 2025 serão anunciados durante a segunda semana de dezembro.
Reprodução X/ATP Tour
A indicação à categoria maior evolução do ano parece sob medida para o jovem tenista brasileiro. Entre os critério estão grandes saltos de no ranking; títulos inéditos e vitórias surpreendentes. Logo em sua estreia no Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam no circuito profissional, Fonseca ainda ocupava o 113º lugar no ranking quando derrotou o russo Andrey Rublev, número 9 do mundo na ocasião. Ao final de janeiro, o carioca entrava pela primeira vez no top 100, tornando-se o segundo tenista mais jovem, depois do espanhol Carlos Alcaraz, a ingressar no seleto grupo.
Pela primeira vez a categoria à qual Fonseca concorre no ATP Awards será decidida pelo “Clube número 1 da ATP”, que tem o brasileiro Gustavo Kuerten entre seus 29 integrantes. O clube reúne apenas tenistas que lideraram o ranking mundial em algum momento.
Também nesta quinta (20) foram anunciadas outras duas categorias do ATP Awards. O Prêmio Stefan Edberg de Esportividade tem como concorrentes o espanhol Carlos Alcaraz, o canadense Felix Auger-Aliassime, o norueguês Casper Ruud e o búlgaro Grigor Dimitrov.
Já na disputa pelo prêmio de melhor treinador do ano estão os técnicos Darren Cahill e Simone Vagnozzi (do italiano Jannik Sinner), Juan Carlos Ferrero e Samuel Lopez (espanhol Carlos Alcaraz), Benjamin Balleret (monegasco Valentin Vacherot), Frederic Fontang (canadense Felix Auger-Aliassime) e Bryan Shelton (norte-americano Ben Shelton).
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As duplas brasileiras Thâmela/Vic, Carol Solberg/Rebeca e Evandro/Arthur Lanci vão disputar as quartas de final do Mundial de vôlei de vôlei de praia em Adelaide (Austrália), a partir de 1h (horário de Brasília) desta sexta-feira (21). Elas selaram a classificação após vitória na manhã desta quinta (20). O Mundial tem transmissão ao vivo na Volleyball World TV.
Outras duas parcerias do país deram adeus à competição. Por conta de lesão, as campeãs olímpicas Ana Patrícia e Duda sequer entraram em quadra para o jogo das quartas de final contra as norte-americanas Donlin e Denaburg, que avançaram por WO. Em nota, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) disse que a entidade e a comissão técnica das atletas decidiu por retirá-las do Mundial em razão de “uma lesão ainda não especificada” e que exames complementares serão realizados assim que elas retornem ao Brasil. Já a dupla de André e Renato foi eliminadas nas quartas após revés para os suecos Hölting Nilsson e Elmer Andersson, por 2 sets a 0 (16/21 e 14/21).
Líderes do ranking mundial, Thâmela e Vic foram as primeiras a cravar a classificação nesta madrugada. Elas saíram na frente contra as ucranianas Lazarenko e Romaniuk, mas cederam ao empate no segundo set. Na terceira e última parcial, as brasileiras não deram chances às adversárias, ganhando por 2 sets a 1, com parciais de 21/18, 11/21 e 15/8. Nas quartas de final, as brasileiras enfrentarão as italianas Gottardi e Orsi Toth.
Na sequência, Evandro e Arthur Lanci entraram em quadra contra os suíços Krattiger e Diller. Após um primeiro set equilibrado, os brasileiros foram superados por 24 a 22. Depois sobraram diante dos suíços ao ganhar as parciais seguintes por 21/12 e 15/13, vencendo a partida de virada por 2 sets a 1.
“Conseguimos dar mais um passo. Estou feliz com o jogo de hoje, fomos buscar o resultado. Mais um passo, primeira vez que o Arthur está nas quartas, agora é descansar e abaixar a adrenalina de hoje”, disse Evandro após a classificação.
Nas quartas, os brasileiros terão pela frente os suecos Åhman e Hellvig, atuais campeões olímpicos, que foram derrotados na primeira fase pelas parcerias compatriotas George/Saymon e André/Renato – ambas eliminadas do Mundial. Os suecos tiveram de disputar a repescagem para seguir na disputa.
A última dupla Amarelinha a garantir presença nas quartas foi a de Carol Solberg e Rebecca que superaram as alemãs Ittlinger e Grüne por 2 a 0 (21/17 e 21/18). Número 2 no ranking, a dupla brasileira vai encarar as canadenses Melissa e Brandie, vice-campeãs olímpicas, por um vaga nas semifinais.
“Tentamos estar juntas o tempo todo, já entramos mais ligadas, não seria um jogo fácil. Tivemos alguns instantes em que não conseguimos segurar, mas estivemos sempre juntas, uma chamando a outra… ela [Carol] estava mais pilhada, eu estava tensa”, revelou Rebecca após o jogo.
Jogos do Brasil nas quartas de final
SEXTA-FEIRA (21)
1h – Thâmela /Vic x Gottardi/Orsi Toth (Itália)
5h30 – Evandro/Arthur x Åhman /Hellvig (Suécia)
7h50 – Carol Solberg/Rebecca x Melissa/Brandie (Canadá)
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