Notícias
I Prêmio IRB de Jornalismo, realizado pelo Instituto Rui Barbosa, tem inscrições abertas até o dia 1º de novembro
Categorias telejornalismo, radiojornalismo e webjornalismo possuem premiação que totaliza R$ 30 mil. Podem participar trabalhos publicados em todo o território nacional
O I Prêmio IRB de Jornalismo, uma realização do Instituto Rui Barbosa (IRB), segue com inscrições abertas até o próximo dia 1º de novembro. O tema da premiação é: “A atuação dos Tribunais de Contas para a melhoria das políticas públicas do País.” Podem concorrer trabalhos publicados em todo o território brasileiro, no período entre os dias 17 de agosto e 1º de novembro de 2023.
Incentivar uma imprensa livre e comprometida, no contexto da transparência pública e no fortalecimento da democracia brasileira é um dos objetivos do Prêmio, idealizado como parte das comemorações pelos 50 anos de história do Instituto Rui Barbosa, também conhecido como “A Casa do Conhecimento dos Tribunais de Contas”, completados no último dia 12 de outubro.
“A democracia é uma instituição frágil, que precisa ser preservada e bem cuidada. E infelizmente, tem sido muito ameaçada nos últimos anos. Por isso, o Prêmio IRB de Jornalismo é uma tentativa de contribuir para a preservação da democracia, incentivando o trabalho da imprensa”, disse o presidente do IRB, Conselheiro Edilberto Pontes. “O tema do Prêmio IRB de Jornalismo tem tudo a ver com o momento em que vivemos no Brasil, porque a função dos Tribunais de Contas, além de fiscalizar, é verificar a efetividade das políticas públicas e dos resultados que estão trazendo para os cidadãos”, reforçou.
Categorias
As categorias do Prêmio IRB Nacional de Jornalismo são telejornalismo, para matérias exibidas em TV aberta ou em streaming; radiojornalismo, para reportagens veiculadas em radiodifusoras brasileiras; e webjornalismo, para matérias publicadas em jornais, revistas ou blogs.
A premiação para cada categoria é de R$ 10 mil, sendo R$ 7 mil para o primeiro colocado e R$ 3 mil para o segundo, totalizando R$ 30 mil em prêmios. As inscrições para o I Prêmio IRB Nacional de Jornalismo podem ser feitas diretamente no site do Instituto Rui Barbosa, que também traz o edital completo da premiação: https://irbcontas.org.br/
50 anos
Criado em 12 de outubro de 1973, o Instituto Rui Barbosa (IRB) é uma associação civil que visa desenvolver e aperfeiçoar as atividades dos Tribunais de Contas dos Estados Brasileiros (TCEs) e da União (TCU). O IRB realiza eventos, seminários, congressos, revistas técnicas e livros e tem como objetivo oferecer capacitação sobre métodos e controle na fiscalização orçamentária para conselheiros, servidores e sociedade em geral.
Serviço
I Prêmio IRB de Jornalismo
Inscrições: até 1º de novembro de 2023
Categorias: telejornalismo, radiojornalismo e webjornalismo
Inscrições e informações: https://irbcontas.org.br/
Política
Após mal-estar sobre críticas a Belém, Lula se reúne com premiê alemão
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro da Alemanha, Friedrich Merz, se reuniram, neste sábado (22), em Joanesburgo, na África do Sul, onde participam da Cúpula de Líderes do G20 – grupo das maiores economias do mundo. Após o mal-estar sobre a declaração de Merz sobre Belém (PA), os líderes concordaram em fortalecer as relações entre Brasil e Alemanha.

“Na agenda bilateral, Lula e Merz concordaram em fortalecer a relação comercial, social, cultural e tecnológica entre os dois países, lembrando os laços de proximidade desde o início da migração alemã ao Brasil ainda no século XIX”, diz comunicado do Palácio do Planalto sobre a reunião.
A convite do chanceler alemão, o presidente Lula confirmou sua viagem a Hannover, na Alemanha, em abril de 2026, para participar da abertura da “maior feira de tecnologia industrial do mundo”, que terá o Brasil como país parceiro. Lula também convidou Merz a realizar visita de Estado ao Brasil.
No encontro deste sábado, o premiê da Alemanha ainda reiterou seu apoio à iniciativa brasileira de criação do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês), iniciativa para preservação ambiental lançado pelo Brasil na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30). O país anunciou aporte de 1 bilhão de euros no TFFF.
Belém
Após participar da Cúpula de Líderes da COP30, em Belém, no início deste mês, Merz disse publicamente que a Alemanha é um dos países “mais bonitos do mundo” e que os integrantes da comitiva “ficaram felizes por estar de volta daquele lugar”.
Lula defendeu o estado e disse que Berlim, capital da Alemanha, não oferece 10% da qualidade que oferece o Pará.
“Ele, na verdade, devia ter ido num boteco no Pará, deveria ter dançado no Pará, deveria ter provado a culinária do Pará. Porque ele ia perceber que Berlim não oferece para ele 10% da qualidade que oferece o estado do Pará, a cidade de Belém”, disse Lula em evento no interior do estado, na última terça-feira (18).
“E eu falava toda hora: ‘come a maniçoba, pô’”, acrescentou o presidente em referência ao prato típico da culinária paraense feito a partir das folhas da mandioca.
Após a repercussão, um porta-voz do governo da Alemanha disse que a fala do chanceler Friedrich Merz sobre Belém foi tirada de contexto e se referia ao cansaço da comitiva. “O comentário se referia essencialmente ao desejo da delegação, depois de um voo noturno muito cansativo e um longo dia em Belém, de também começar a viagem de volta”, disse.
*Com informações da agência de notícias Reuters
Economia
Entidades da indústria e do agro celebram fim da taxa de 40% dos EUA
A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de retirar as tarifas de 40% sobre diversos produtos brasileiros foi amplamente celebrada por entidades e associações ligadas à indústria e agricultura.

A Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham) publicou nota em que “avalia como muito positiva” a revogação da tarifa extra de 40% para uma lista de itens majoritariamente agrícolas, como café, carne bovina, banana, tomate, açaí, castanha de caju e chá. A isenção tem efeito retroativo a 13 de novembro e permitirá o reembolso de produtos já exportados.
Para o órgão, a medida é um avanço importante para a normalização do comércio bilateral “com efeitos imediatos para a competitividade das empresas brasileiras envolvidas e sinaliza um resultado concreto do diálogo em alto nível entre os dois países”.
No entanto, para a Amcham, é preciso intensificar o diálogo entre Brasil e EUA para eliminar as sobretaxas de produtos que continuam sendo impactados.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) também se manifestou.
“A decisão do governo americano de remover a tarifa de 40% a 249 produtos agrícolas brasileiros é avanço concreto na renovação da agenda bilateral e condiz com papel do Brasil como grande parceiro comercial dos Estados Unidos”, declarou Ricardo Alban, presidente da entidade, em comunicado.
Alban disse ainda que “vemos com grande otimismo a ampliação das exceções e acreditamos que a medida restaura parte do papel que o Brasil sempre teve como um dos grandes fornecedores do mercado americano”.
A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) considerou que a medida alivia “setores que vinham enfrentando perda de competitividade no mercado norte-americano”.
A FIEMG lembra que sempre defendeu a negociação constante e técnica entre os dois países “como instrumento central para a retomada das condições adequadas de comércio”.
Tarifaço ainda traz impactos
O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta sexta-feira (21) que 22% das exportações brasileiras para os Estados Unidos permanecem sujeitas às sobretaxas impostas pelo governo norte-americano.
Segundo Alckmin, a nova decisão representa o maior avanço até agora nas negociações bilaterais.
Notícias
Marcha: livro mostra dificuldades de mulheres negras nas eleições
Dez mulheres negras que se candidataram a cargos políticos em 2024 e não foram eleitas compartilham a experiência de participar do pleito. Elas contam o que deu certo e pode ser replicado e discutem as dificuldades que encontraram junto aos partidos políticos e também após as eleições, já que muitas tiveram que usar os próprios recursos financeiros.

Andreia de Lima, Ayra Dias, Bárbara Bombom, Camila Moradia, Dani Nunes, Débora Amorim, Flávia Hellen, Joelma Andrade, Lana Larrá e Mayara Batista. Os aprendizados e memórias dessas mulheres estão reunidos no livro Rosas da Resistência: trajetórias e aprendizados de mulheres negras não eleitas, que será lançado neste sábado (22), pelo Instituto Marielle Franco (IMF) e Fundação Rosa Luxemburgo, em Brasília.
Uma característica comum a essas mulheres, segundo a gerente de programas do IMF, Dandara de Paula, é a conexão que possuem com o território onde vivem e com as comunidades às quais pertencem. Todas elas, destaca Dandara, são reconhecidas lideranças locais.
“O que o livro aponta é que essa conexão delas com o território é histórica, muito anterior à eleição e fez com que elas conseguissem pensar em pautas e projetos que de fato dialogassem com as necessidades do território, com a população que elas estavam em contato, defendendo e buscando representar”, diz.
E acrescenta: “Com a não eleição, elas tiveram para onde voltar. Elas tiveram uma comunidade que as abraçou, porque elas são pertencentes dali, são figuras constantes para as pessoas da daquele território específico”.
Outro aspecto comum foi a dificuldade de encontrar apoio junto aos partidos políticos e de acessar o fundo eleitoral. Após a proibição de doações de pessoas jurídicas para as campanhas, esse fundo tornou-se uma das principais fontes de receita para que os partidos realizem as campanhas eleitorais de seus candidatos. Ele é constituído por dotações orçamentárias da União. Mas, nem todos os candidatos acessam os recursos da mesma forma.
“Todas passaram pela dificuldade de acessar o fundo eleitoral, cada uma por dificuldade diferente. Para algumas o recurso chegou tarde demais, outras enfrentaram divergências internas no partido, mas todas elas tiveram essa dificuldade em relação à legenda que elas escolheram”, diz Dandara.
Um relatório divulgado em 2024 pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos, em parceria com a Common Data, mostrou que as mulheres negras são a parcela da sociedade que mais enfrenta barreiras para acessar cargos políticos. Das quase 80 mil candidatas, apenas 7,19% foram eleitas. Isso significa que, enquanto uma em cada dez candidatas brancas foi eleita, entre as candidatas negras, essa proporção foi de uma a cada 26.
As mulheres negras representam a maior parte da população do país, são cerca de 60 milhões, 28,5% do total. Elas são, também, o maior percentual da população brasileira ativa: 28,4%. São as mulheres negras que chefiam a maioria das famílias. Mesmo assim, são as que ganham menos. Representam apenas 16% do rendimento total do país.
Segundo Dandara, é muito importante que as mulheres negras possam cada vez mais ocupar cargos políticos.
“A gente sabe que, por mais que a gente trabalhe fora da institucionalidade, a institucionalidade tem um poder expressivo, tem uma razão de ser, tem a caneta na mão, é o que faz com que a gente possa concretizar todos esses desejos que a gente quer ver acontecer”, ressalta.
As dez mulheres que participam do livro foram apoiadas após as eleições, financeiramente pelo IMF, recurso, conforme explica Dandara, muito importante para que elas pudessem se reerguer financeiramente após as campanhas eleitorais. Todo esse processo é compartilhado no livro.
Todas elas também aderiram à agenda Marielle Franco, um conjunto de práticas e compromissos políticos antirracistas, feministas, LGBTQIAPN+, periféricas e populares, inspirados no legado de Marielle, vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 2018.
O lançamento do livro será neste dia 22, às 17h, na Casa Comum, na Asa Norte. O evento ocorre no âmbito das ações da Marcha Mundial das Mulheres Negras, que será realizada no dia 25 de novembro, reunindo mulheres de todo o país com os pleitos de reparação e bem viver.
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