Social
Hope Home: uma iniciativa humanitária, um projeto de amor e acolhimento
Amor, respeito, solidariedade e misericórdia são sempre imprescindíveis no trato com pessoas menos favorecidas em qualquer área que seja. Mas, em se tratando de crianças, esses quatro sentimentos expressos em atitudes se transformam em resgatar e salvar vidas. Meninas que são abusadas, machucadas, violentadas e totalmente desrespeitadas em sua dignidade morreriam se não tivessem um acolhimento amoroso que lhes possibilitassem resgatar a própria identidade, que lhes dessem o direito à vida, dada por Deus e, sem questionamento, ninguém tem o direito de lhes tirar. Aqui, estamos falando de meninas indianas, acolhidas em uma instituição chamada Hope Home, exatamente instalada na Índia. Vamos ver um pouco desta inspiradora história, que nos leva a pensar sobre o nosso papel como cristãos em ajudar nosso próximo.
Foi assistindo a um documentário sobre a Índia, em 1996, que o escritor brasileiro Gustavo Melo sentiu um forte chamado de Deus em sua vida. Como ele mesmo diz no capítulo 2 do seu livro, intitulado “O Poder da Igreja”, “enquanto eu assistia, senti algo tão forte naquela sala, pois escutei Deus falando comigo que me levaria para aquela nação […] nunca tinha tido uma experiência como esta. Nunca havia imaginado sair do Brasil.” (pág. 35) (livro disponível na Amazon www.amazon.com.br/dp/B0BMNV2JNL e também no link gustavomelo.us)
Depois que ele e sua família se estabelecerem na Índia, começou de fato o chamado que Gustavo havia recebido. Era o amor de Deus e o Seu chamado para Gustavo Melo com sua esposa e filhos em ação contra as adversidades que certamente viriam. Entre elas, eles deveriam fazer tudo com muita sabedoria, pois, como o próprio autor explica “na Índia, existem grupos radicais e extremistas formados por todas as classes sociais da nação, incluindo muitos em alta posição no governo, para impedir qualquer tipo de conversão ou avanço do cristianismo”. (pág. 156)
E foi sua esposa, Elisa Melo, quem realmente iniciou o Hope Home (Casa Esperança) ao descobrir as histórias quando estavam lá. Seus filhos, Natália e Luiz Gustavo, também estão envolvidos neste projeto humanitário. E, apesar de todas as adversidades encontradas, Gustavo diz que jamais pensaram em desistir. Entre as muitas meninas que foram assistidas por eles, uma, citada nesse seu livro, deve ser registrada, para se ter uma noção do imenso valor deste projeto: “[…] na noite anterior, aquela menina havia sido brutalmente abusada sexualmente por mais de oito homens ao mesmo tempo e depois de apanhar de forma selvagem, eles a jogaram em um campo abandonado, pensando que ela estivesse morta. Quando isso aconteceu, aquela menina tinha 12 anos de idade […] nenhuma instituição queria recebê-la para lhe dar ajuda a não ser Hope Home […].” (pág. 143)
O Home Hope é registrado diante do governo indiano para acolher meninas de 0 a 18 anos. Gustavo e a família conseguiram legalmente um meio pelo qual elas podem permanecer no projeto depois disso, até se formarem, casarem e seguirem a própria vida. “A princípio, minha esposa ia pelas ruas, pelos lixões, na estação de trem e nos hospitais em busca de meninas abandonadas. Hoje, com o reconhecimento do nosso trabalho diante das autoridades locais, o próprio governo envia as meninas para o Hope Home. Depois de estarem reabilitadas, algumas permanecem na casa, outras, o próprio governo (juízes) decide o destino”, explica Gustavo.
Mas por que investir na Índia sendo que no Brasil há tantas necessidades? Muitas pessoas podem estar se perguntando isso. E a resposta de Gustavo Melo é direta e bem esclarecedora: “Deus não é um Deus de distâncias, não existem fronteiras para o Seu chamado. Existem pessoas com chamados específicos para regiões específicas. Não importa se é no próprio Brasil, na Índia ou na África, lugares que conhecemos como necessitados, ou pode ser na Europa, Austrália entre outros que pensamos não haver necessidades. O importante é trabalhar onde fomos chamados por Deus e não onde pensamos que existe a necessidade.”
Ele diz que os maiores desafios da missão Hope Home desde a sua implementação é exatamente “a restauração das meninas que chegam completamente destruídas emocional e fisicamente”. Ainda que, embora já tenham conseguido comprar o terreno, “o grande desafio agora é construir um local como o governo exige para acolher 50 meninas. O custo da primeira fase da construção está estimado em 150 mil dólares. Suas generosas doações permitem que nossa organização continue acolhendo e restaurando a vida de muitas crianças na Índia.”
Quem quiser contribuir, pode fazer por meio do site www.rasiam.com. Em seguida, basta clicar no botão escrito em espanhol “donar” que quer dizer “doar” ou entrar em contato com Gustavo Melo para mais informações.
“Infelizmente, estamos vivendo um tempo em que muitos perderam a compaixão para com o próximo. Entretanto, sempre existem aqueles como você, querido leitor, que deseja ajudar o próximo e fazer diferença na sociedade que vivemos. Agradeço a Deus pela sua vida. Juntos, podemos construir um lugar melhor neste mundo.” (Gustavo Melo)
Gustavo Melo: perfil e trajetória
O Dr. Gustavo Melo nasceu em São Paulo, Brasil. É casado com Elisa Melo e pai de dois filhos: Natália e Luiz Gustavo. É autor dos livros: “Igreja em Ação”, “O Poder da Igreja”, “O Favor de Deus Mudará sua Vida” e “Venha o Teu Reino”. É membro certificado e coaching de John C. Maxwell e possui mestrado em Teologia e Ph.D. em Missiologia do Midwest Theological Seminary em Sikeston, Missouri. Gustavo Melo é também o fundador do movimento Kingdom Generation, um evento realizado anualmente em várias nações do mundo. Atualmente, pastoreia a igreja Restaurando Nações (Restoring Nations) em Houston, Texas, EUA. Desde 1999, trabalha especialmente com missões, implantação de igrejas e liderança. Nesse mesmo ano, ele começou a estabelecer igrejas em aldeias indígenas no México e, em 2000, fundou as primeiras igrejas Restaurando Nações (Restoring Nations), na Índia. Um dos principais objetivos do seu chamado e ministério é estabelecer igrejas, treinar líderes para se tornarem pastores nativos e ajudar as pessoas por meio de obras comunitárias e sociais, assim como ele e sua esposa têm feito no Hope Home – Índia.
Hope Home, ou Casa Esperança, abriga 30 meninas atualmente e desde sua fundação já acolheram mais de 437 meninas. Muitas delas, os pais tentaram matar pelo fato de serem mulheres. Na Índia, a mulher não tem valor, pior, é considerada uma maldição. Outras foram violentadas sexualmente e tantas outras histórias deploráveis. Gustavo Melo viaja intensamente pelo mundo levando as boas novas do Evangelho.
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Social
Casos de crime racial aumentam no Brasil: entenda como a lei age
Especialista explica as diferenças entre racismo e injúria racial e aponta o que diz a legislação.
A discriminação racial segue como um dos desafios sociais mais persistentes do Brasil, com um crescimento expressivo nas denúncias ao longo dos últimos anos. Entre janeiro e novembro de 2024, o Disque 100 recebeu mais de 3,4 mil denúncias relacionadas a 5,2 mil violações de cunho racial. O número expressivo se soma a outro dado alarmante: houve um aumento de 64% nos processos por crimes de racismo no mesmo ano. As ocorrências se espalham por diversos ambientes, de casas e escolas a empresas e redes sociais, onde a violência racial cresce de forma acelerada.
Para a professora Rayla Santos, coordenadora do curso de Direito da Afya Centro Universitário Itaperuna, esses números estão enraizados em um passado que ainda molda o presente. “O Brasil carrega uma herança histórica que ainda repercute de forma profunda. Foram mais de três séculos de escravidão, e seus efeitos não desapareceram com a Lei Áurea eles se desdobram até hoje em desigualdades sociais, econômicas e jurídicas”, afirma. Ela lembra que esse diagnóstico é reconhecido inclusive pelo próprio ordenamento jurídico brasileiro, a exemplo do Estatuto da Igualdade Racial (Lei nº 12.288/2010), criado justamente para enfrentar essas assimetrias.
Injúria racial x racismo: o que diz a lei
Apesar de serem frequentemente confundidos, injúria racial e racismo têm definições e consequências legais distintas, a Injúria racial ocorre quando alguém ofende diretamente uma pessoa utilizando elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem, é um ataque individualizado. A pena pode chegar a 1 a 3 anos de reclusão, além de multa, conforme o artigo 140, §3º, do Código Penal. Rayla esclarece: “A injúria racial acontece quando a dignidade de alguém é atacada pessoalmente. Não é necessário ofender um grupo inteiro, basta direcionar a ofensa a uma pessoa específica, geralmente em um contexto de conflito.”
Já o racismo, por sua vez, envolve a discriminação de grupos inteiros e pode se manifestar ao negar emprego, impedir acesso a estabelecimentos ou adotar políticas que segreguem com base em raça, cor, etnia, religião ou procedência. As punições estão previstas na Lei nº 7.716/89 e podem variar de 1 a 5 anos de reclusão. Uma diferença-chave está no caráter do delito: “O crime de racismo é imprescritível e inafiançável, conforme estabelece o artigo 5º da Constituição Federal. Isso revela o entendimento do constituinte sobre a gravidade do tema”, reforça a professora da Afya Itaperuna.
Avanços recentes: injúria racial é equiparada ao racismo
Em 2023, a Lei nº 14.532 estabeleceu uma mudança importante ao equiparar a injúria racial ao crime de racismo para fins de imprescritibilidade, medida que segue interpretação do STF no HC 154.248. Para Rayla, esse avanço foi decisivo: “A legislação reconhece que tanto a agressão coletiva quanto a individual carregam um peso histórico e social que não pode ser minimizado. A ofensa racial não é um mero insulto, ela reforça estruturas de exclusão e causa danos emocionais profundos.”
O que é crime de racismo hoje no Brasil?
A Constituição de 1988 definiu a igualdade como princípio central e estabeleceu bases sólidas para o combate à discriminação. A partir dela, diferentes leis detalharam condutas proibidas pelo Estado brasileiro, como: negar acesso a estabelecimento comercial por causa da cor ou etnia; impedir matrícula em escolas; adotar segregação racial em ambientes públicos ou privados; discriminar candidatos em processos seletivos; ofender alguém utilizando elementos raciais (injúria racial).
Rayla destaca que, além do arcabouço legal, o país precisa enfrentar desigualdades estruturais já amplamente documentadas: “A população negra ainda recebe menor remuneração média, está mais exposta ao desemprego e à informalidade, depende de ações afirmativas para acessar o ensino superior e é sobre representada no sistema prisional. São dados que evidenciam que o racismo não é abstrato, ele é mensurável.”
O que fazer ao presenciar ou sofrer racismo ou injúria racial?
A vítima deve registrar um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima ou pela Delegacia Online, quando disponível no estado, relatando detalhadamente o ocorrido e preservando evidências como prints, vídeos ou testemunhas. Após o registro, o caso é encaminhado ao Ministério Público, que avalia a abertura de processo criminal, e a vítima também pode buscar apoio jurídico para ações de reparação civil.
Rayla reforça que silenciar é permitir que o ciclo se repita e que a denúncia, além de proteger o indivíduo, é um gesto de responsabilidade coletiva. Denunciar é parte da solução, porque o silêncio não é neutro. Embora o enfrentamento jurídico seja essencial, ele não basta sozinho.
“As leis existem e são claras, mas combater o racismo exige educação, conscientização e transformação cultural”, afirma a especialista, lembrando que o silêncio perpetua a violência racial. Exemplos recentes confirmam esse impacto: casos de injúria em estádios levaram clubes a criar protocolos, ações afirmativas surgiram da pressão social e avanços como a equiparação da injúria ao racismo só ocorreram porque as vítimas buscaram justiça. “Falar, educar e agir é o que transforma. Silenciar não é neutralidade”, conclui.
Sobre a Afya
A Afya, maior ecossistema de educação e soluções para a prática médica do Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior, 33 delas com cursos de Medicina e 25 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde em todas as regiões do país. São 3.753 vagas de Medicina aprovadas pelo MEC e 3.643 vagas de Medicina em operação, com mais de 24 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da Medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de Medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo “Valor Inovação” (2023) como a mais inovadora do Brasil e “Valor 1000” (2021, 2023, 2024 e 2025) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor” (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do Pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 – Saúde e Bem-Estar. Mais informações em: www.afya.com.br eir.afya.com.br.
Social
Pernambuco tem 25 projetos sociais para crianças, adolescentes e idosos apoiados pelo Santander
Está em andamento a 23ª edição do Amigo de Valor e Parceiro do Idoso, campanhas anuais do Santander Brasil que se consolidaram como uma das maiores iniciativas de destinação de Imposto de Renda para fins sociais no País. A expectativa para 2025 é arrecadar R$ 34 milhões até o dia 21 de novembro, apoiando 104 projetos em 21 estados e beneficiando diretamente mais de 16 mil crianças, adolescentes e idosos.
Neste ano, 20 municípios em Pernambuco têm juntos 25 projetos (veja os nomes deles ao fim do texto) beneficiados nos programas do Santander: Caruaru, Glória do Goitá, Gravatá, Ibimirim, Lagoa de Itaenga, Moreno, Palmares, Paulista, Salgueiro, São Caetano, São José da Coroa Grande, Serra Talhada e Triunfo, no Amigo de Valor; No Parceiro do Idoso, as cidades são: Belo Jardim, Glória do Goitá, Ibimirim, Inajá, Lagoa de Itaenga, Mirandiba, Palmares, Pesqueira, Poção, Salgueiro, Santa Cruz da Baixa Verde e Serra Talhada.
O cenário atual do país reforça a urgência dessa mobilização. No Brasil, 44% das denúncias de violações de direitos humanos envolvem crianças e adolescentes; os casos de maus-tratos cresceram 8%; a violência doméstica aumentou 7,8%; e, a cada hora, cinco crianças de até 14 anos sofrem violência sexual. Entre os idosos, a realidade também preocupa: apenas nos três primeiros meses de 2024, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania recebeu mais de 42 mil denúncias de violações de direitos, número superior ao registrado no mesmo período de 2023 e 2022.
“A cada edição, reforçamos que solidariedade e cidadania andam juntas. Ao facilitar o processo de destinação do Imposto de Renda, possibilitamos que clientes e colaboradores contribuam diretamente para o fortalecimento das comunidades e para a construção de uma sociedade mais justa”, afirma Bibiana Berg, head de Experiência, Cultura e Impacto Social do Santander Brasil.
A participação é simples e sem custo adicional. Pessoas físicas que fazem a declaração pelo modelo completo podem destinar até 6% do imposto devido, enquanto aquelas que optam pelo modelo simplificado podem contribuir a partir de R$ 25. Já as empresas tributadas pelo lucro real podem direcionar até 1% do imposto para o Amigo de Valor e mais 1% para o Parceiro do Idoso, com dedução no imposto a pagar.
Os recursos são destinados diretamente ao projeto escolhido pelo doador, por meio de uma plataforma online criada pelo Santander, que apresenta descrições, imagens, metas de arrecadação e o número de beneficiários de cada iniciativa. Empresas também podem realizar suas doações pelo Internet Banking.
Todos os projetos apoiados seguem as diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e do Estatuto do Idoso, e são desenvolvidos em cidades com IDH de até 0,739. Entre as frentes de atuação estão: acolhimento de crianças e adolescentes, inclusão de pessoas com deficiência, combate a maus-tratos, ao trabalho infantil e à violência sexual, além de ações socioassistenciais e de empoderamento feminino.
Ao longo de sua história, o Amigo de Valor e o Parceiro do Idoso já arrecadaram juntos mais de R$ 363 milhões, apoiaram 1.328 iniciativas sociais em mais de 500 municípios e transformaram a vida de cerca de 1,7 milhões de pessoas.
Contexto
De acordo com o Atlas da Violência 2025 (Ipea/FBSP), mais de 115 mil crianças e adolescentes foram vítimas de violência física, psicológica, sexual ou negligência em 2023 — um aumento de 36% em relação ao ano anterior, sendo a maioria dos casos registrados dentro de casa. Esse dado evidencia a urgência de ampliar redes de proteção e apoio social.
Ao contribuir com projetos sociais por meio do Amigo de Valor, a sociedade ajuda a quebrar ciclos de violência e a enfrentar fenômenos como a adultização de crianças e adolescentes — quando responsabilidades e situações para as quais não estão preparados lhes são impostas precocemente, comprometendo seu desenvolvimento. As iniciativas apoiadas pelo programa oferecem acolhimento, segurança, atividades socioeducativas e oportunidades de lazer, garantindo que meninas e meninos vivam plenamente a infância e a adolescência.
Cidades e projetos beneficiados:
Amigo de Valor
Caruaru
Projeto: Tecendo Saberes na Vida da Meninada e na Comunidade
Glória do Goitá
Projeto: Educação e Vivências Inclusivas
Gravatá
Projeto: Mãos que Acolhem
Ibimirim
Projeto: Rede Umburanas
Lagoa de Itaenga
Projeto: Teia de Proteção, Acolhimento e Inclusão
Moreno
Projeto: Família Acolhedora Moreno
Palmares
Projeto: ConVivência Feliz
Paulista
Projeto: Por uma Juventude em Paz e Segura
Salgueiro
Projeto: Cultivando Valores
São Caetano
Projeto: Família Acolhedora – Cuidado que Garante Direitos
São José da Coroa Grande
Projeto: Gerando Laços
Serra Talhada
Projeto: Sementes do Amanhã
Triunfo
Projeto: Caravana Adolescência sem Gravidez
Parceiro do Idoso
Belo Jardim:
Projeto: NAPI – Núcleo de Apoio à Pessoa Idosa
Glória do Goitá
Projeto: Vida Feliz
Ibimirim
Projeto: Cidadania e Autonomia – Direitos da População Idosa
Inajá
Projeto: Seguindo em Frente
Lagoa de Itaenga
Projeto: Vamosimbora?
Mirandiba
Projeto: Qualidade de Vida na Terceira Idade
Palmares
Projeto: Bem-Estar Social à Pessoa Idosa Residente em ILPI
Pesqueira
Projeto: Pessoa Idosa – Um Novo Retrato para a Sociedade
Poção
Projeto: Renovação Renascente – Pontos e História
Salgueiro
Projeto: Envelhe (SER)
Santa Cruz da Baixa Verde
Projeto: Novos Horizontes
Serra Talhada
Projeto: Envelhecer com Dignidade – Direitos e Autonomia
Social
Campanhas do Santander apoiam oito projetos sociais no Pará
Está em andamento a 23ª edição do Amigo de Valor e Parceiro do Idoso, campanhas anuais do Santander Brasil que se consolidaram como uma das maiores iniciativas de destinação de Imposto de Renda para fins sociais no País. A expectativa para 2025 é arrecadar R$ 34 milhões até o dia 21 de novembro, apoiando 104 projetos em 21 estados e beneficiando diretamente mais de 16 mil crianças, adolescentes e idosos.
Neste ano, cinco municípios do Pará têm juntos oito projetos (veja os detalhes ao fim do texto) beneficiados nos programas do Santander: Barcarena, Belterra, Breves, Mojuí dos Campos e Santarém, no Amigo de Valor; e Barcarena e Santarém, no Parceiro do Idoso.
O cenário atual do país reforça a urgência dessa mobilização. No Brasil, 44% das denúncias de violações de direitos humanos envolvem crianças e adolescentes; os casos de maus-tratos cresceram 8%; a violência doméstica aumentou 7,8%; e, a cada hora, cinco crianças de até 14 anos sofrem violência sexual. Entre os idosos, a realidade também preocupa: apenas nos três primeiros meses de 2024, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania recebeu mais de 42 mil denúncias de violações de direitos, número superior ao registrado no mesmo período de 2023 e 2022.
“A cada edição, reforçamos que solidariedade e cidadania andam juntas. Ao facilitar o processo de destinação do Imposto de Renda, possibilitamos que clientes e colaboradores contribuam diretamente para o fortalecimento das comunidades e para a construção de uma sociedade mais justa”, afirma Bibiana Berg, head de Experiência, Cultura e Impacto Social do Santander Brasil.
A participação é simples e sem custo adicional. Pessoas físicas que fazem a declaração pelo modelo completo podem destinar até 6% do imposto devido, enquanto aquelas que optam pelo modelo simplificado podem contribuir a partir de R$ 25. Já as empresas tributadas pelo lucro real podem direcionar até 1% do imposto para o Amigo de Valor e mais 1% para o Parceiro do Idoso, com dedução no imposto a pagar.
Os recursos são destinados diretamente ao projeto escolhido pelo doador, por meio de uma plataforma online criada pelo Santander, que apresenta descrições, imagens, metas de arrecadação e o número de beneficiários de cada iniciativa. Empresas também podem realizar suas doações pelo Internet Banking.
Todos os projetos apoiados seguem as diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e do Estatuto do Idoso, e são desenvolvidos em cidades com IDH de até 0,739. Entre as frentes de atuação estão: acolhimento de crianças e adolescentes, inclusão de pessoas com deficiência, combate a maus-tratos, ao trabalho infantil e à violência sexual, além de ações socioassistenciais e de empoderamento feminino.
Ao longo de sua história, o Amigo de Valor e o Parceiro do Idoso já arrecadaram juntos mais de R$ 363 milhões, apoiaram 1.328 iniciativas sociais em mais de 500 municípios e transformaram a vida de cerca de 1,7 milhões de pessoas.
Contexto
De acordo com o Atlas da Violência 2025 (Ipea/FBSP), mais de 115 mil crianças e adolescentes foram vítimas de violência física, psicológica, sexual ou negligência em 2023 — um aumento de 36% em relação ao ano anterior, sendo a maioria dos casos registrados dentro de casa. Esse dado evidencia a urgência de ampliar redes de proteção e apoio social.
Ao contribuir com projetos sociais por meio do Amigo de Valor, a sociedade ajuda a quebrar ciclos de violência e a enfrentar fenômenos como a adultização de crianças e adolescentes — quando responsabilidades e situações para as quais não estão preparados lhes são impostas precocemente, comprometendo seu desenvolvimento. As iniciativas apoiadas pelo programa oferecem acolhimento, segurança, atividades socioeducativas e oportunidades de lazer, garantindo que meninas e meninos vivam plenamente a infância e a adolescência.
Cidades e projetos beneficiados:
BARCARENA
Projeto: Família Acolhedora – Acolher para Proteger
Executor: Secretaria Municipal de Assistência Social
Causa: Acolhimento
Capacidade de atendimento: 35 entre crianças, adolescentes e familiares
O que faz:
Barcarena está implantando o serviço de Família Acolhedora. Já foi contratada uma equipe técnica e iniciadas ações para acolher temporariamente crianças e adolescentes que sofrem violência intrafamiliar. O projeto pretende reforçar o fortalecimento de vínculos e a proteção das vítimas em um ambiente familiar. Para isso, seguirá com a formação das famílias acolhedoras, as visitas às famílias de origem e a mobilização da comunidade com campanhas de divulgação.
BARCARENA
Projeto: Proteger – Enfrentamento ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes
Executor: Secretaria Municipal de Assistência Social
Causa: Violência Sexual
Capacidade de atendimento: 400 entre crianças, adolescentes e familiares
O que faz:
Com foco em áreas portuárias e ribeirinhas, este projeto está enfrentando a violência sexual contra crianças e adolescentes no município. A equipe técnica contratada já está realizando a busca ativa de vítimas, recebendo denúncias e atendendo os casos mapeados. Em 2026, o projeto seguirá atuando em escolas e locais de grande circulação do município, reforçando a articulação com o poder público e capacitando os profissionais das redes de saúde, educação e assistência social.
BELTERRA
Projeto: Trilha
Executor: Secretaria Municipal do Trabalho e Promoção Social
Causa: Socioassistencial
Capacidade de atendimento: 190 entre crianças, adolescentes e familiares
O que faz:
Crianças e adolescentes que tiveram seus direitos violados ou passaram por medidas socioeducativas agora contam com atividades de formação cidadã e inclusão produtiva. As obras para instalação de uma sala digital no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) já começaram e, enquanto não ficam prontas, os beneficiários são atendidos pela rede socioassistencial. Em 2026, a meta é ampliar as atividades de inclusão digital, reforço escolar e formação para o mundo do trabalho.
BREVES
Projeto: Vozes das Águas
Executor: Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social
Causa: Violência Sexual
Capacidade de atendimento: 250 entre crianças, adolescentes e familiares
O que faz:
Este projeto está enfrentando os índices de violência sexual e gravidez na adolescência com ações integradas entre escolas, centros sociais e a rede de proteção. Já foram contratados profissionais, mapeado o território e definidos os públicos prioritários. Em 2026, o projeto será fortalecido com estratégias de engajamento comunitário, escuta ativa dos públicos atendidos, novas ferramentas de mensuração de resultados e a capacitação continuada da equipe.
MOJUÍ DOS CAMPOS
Projeto: Crescer sem Violência
Executor: Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social
Causa: Violência Sexual
Capacidade de atendimento: 700 entre crianças, adolescentes e familiares
O que faz:
A primeira etapa deste projeto, que atua na prevenção e atendimento da violência sexual contra crianças e adolescentes, focou na preparação e capacitação da equipe, no mapeamento das comunidades e no início das atividades de conscientização, que já levou palestras e dinâmicas às escolas. Em 2026, serão ampliadas as rodas de conversa com famílias, formações para profissionais, produção de materiais acessíveis, atendimentos psicossociais e a ampliação das ações para territórios mais distantes.
SANTARÉM
Projeto: Transformar Vidas
Causa: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social
Executor: Violência Sexual
Capacidade de atendimento: 800 entre crianças, adolescentes e familiares
O que faz:
Este projeto tem garantido atendimento psicossocial a vítimas de violência sexual na zona urbana e nas comunidades ribeirinhas de difícil acesso. A rede de proteção foi articulada, uma equipe multidisciplinar foi contratada e capacitada. Para 2026, será viabilizada a locação de veículo 4×4 e embarcação fluvial, assegurando que as ações cheguem também às áreas mais remotas.
BARCARENA
Projeto: Cuidadoso Ribeirinho
Executor: Secretaria Municipal de Assistência Social
Causa: Atendimento Domiciliar
Capacidade de atendimento: 200 idosos e familiares
O que faz:
Este projeto oferece atendimento domiciliar a idosos em isolamento, apoiando também suas famílias no cuidado diário e garantindo o acesso de todos aos serviços socioassistenciais do município. Uma equipe multidisciplinar foi contratada, a região de atuação foi mapeada, foi feita a articulação com a rede de proteção, e os resultados já estão aparecendo.
SANTARÉM
Projeto: Segurança e Conforto na Melhor Idade
Causa: Obras Sociais da Arquidiocese de Santarém Lar São Vicente de Paulo
Executor: Instituição de Longa Permanência
Capacidade de atendimento: 80 idosos e familiares
O que faz:
Esta instituição de longa permanência para idosos agora quer trabalhar para evitar que esse tipo de acolhimento seja necessário. Para isso, o projeto está implementando atendimentos domiciliares, identificando casos de violações e trabalhando junto às comunidades para criar uma rede de proteção às pessoas idosas. Uma das metas é criar um barco para que uma equipe multiprofissional realize atividades itinerantes, como rodas de conversas, escuta e oficinas.
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