Saúde
Ginástica Laboral previne problemas de saúde relacionados ao sedentarismo e as atividades repetitivas
A Ginástica Laboral é uma prática estratégica voltada para a promoção da saúde e bem-estar dos trabalhadores dentro do ambiente de trabalho. Essa abordagem busca prevenir problemas de saúde relacionados ao sedentarismo e as atividades repetitivas, tão comuns em diversos setores profissionais.
Os benefícios da Ginástica Laboral são vastos e impactam tanto os colaboradores quanto as empresas. Em primeiro lugar, ela ajuda a reduzir os índices de sedentarismo, combatendo problemas como dores musculares, lesões por esforço repetitivo, DORTS (distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho) e problemas posturais. Ao promover a movimentação regular durante o expediente, a Ginástica Laboral contribui para a melhoria da flexibilidade, equilíbrio, consciência corporal, resistência e coordenação motora dos funcionários.
Além disso, a prática também tem um papel importante na diminuição do estresse e na promoção do bem-estar psicológico. As atividades físicas liberam endorfinas, substâncias responsáveis pela sensação de prazer e relaxamento, o que pode contribuir para um ambiente de trabalho mais leve e positivo.
Do ponto de vista empresarial, investir em programas de Ginástica Laboral pode resultar em benefícios tangíveis. A redução do absenteísmo e do número de afastamentos por problemas de saúde está diretamente relacionada à promoção da saúde no ambiente de trabalho. Colaboradores saudáveis tendem a ser mais produtivos e engajados, contribuindo para o aumento da eficiência e qualidade do trabalho.
Além disso, a Ginástica Laboral pode favorecer a construção de um clima organizacional mais positivo, fortalecendo o relacionamento entre os membros da equipe e promovendo uma cultura de cuidado mútuo. Isso pode ter impactos significativos na retenção de talentos e na imagem da empresa como um empregador preocupado com o bem-estar de seus colaboradores.
Vale ressaltar que o Programa de Ginástica Laboral só será eficiente quando executado por Profissionais qualificados, para atuar nesta modalidade é necessário formação em Educação Física ou Fisioterapia e registro ativo no conselho regulamentador da profissão (CREF ou CREFITO).
Outro diferencial importante no momento da contração e que influencia de forma muito significativa nos resultados obtidos através desta prática é o processo de implantação e as avaliações periódicas. Recomendamos que antes do início das aulas sejam realizadas palestras de conscientização, avaliação física dos funcionários e aplicação de questionário para levantamento do índice de dores, atividade física e estresse
As avaliações iniciais permitem a elaboração de um planejamento de aulas personalizado para a realidade de cada empresa e as avaliações periódicas verificam a eficiência do Programa de Ginástica Laboral.
Em resumo, a Ginástica Laboral não é apenas uma atividade física realizada durante o expediente, mas sim uma estratégia abrangente de promoção da saúde e qualidade de vida no ambiente de trabalho. Seus benefícios se estendem desde a prevenção de problemas físicos até a melhoria do clima organizacional, tornando-a uma prática valiosa para empresas comprometidas com o bem-estar de seus colaboradores.
Cida Pereira Machado, fisioterapeuta e Diretora Executiva do Grupo Atitude e Luciana Bonfim Duarte, coordenadora do Grupo Atitude. Profissional de Educação Física.
Saúde
Novembro Prateado: saiba mais sobre o tema
O médico pediatra Antonio Carlos Turner chama a atenção para a necessidade da sociedade proteger a saúde física e mental de crianças e adolescentes
O “Novembro Prateado – Direitos das Crianças e Adolescentes: somos todos iguais!” é uma campanha de conscientização que busca iluminar a urgência da proteção integral da população infantojuvenil no Brasil, conforme preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A iniciativa tem o objetivo de mobilizar a sociedade, educadores, profissionais de saúde e a população em geral sobre a importância de zelar pelos direitos de crianças e adolescentes em todas as esferas de suas vidas. Os temas da campanha – trabalho infantil, desaparecimento, maus-tratos, violência sexual, alienação parental, estresse tóxico e a questão da vacinação – refletem um cenário de vulnerabilidades complexas e que exigem uma atuação multidisciplinar e contínua.
O médico pediatra Antonio Carlos Turner, diretor técnico da rede de clínicas Total Kids, chama a atenção para a importância do Novembro Prateado na garantia da saúde mental e física de crianças e adolescentes.
“A campanha nos convida a reconhecer que crianças e adolescentes são menores apenas em tamanho e idade, mas nunca em seus direitos, e que o respeito a esses direitos é a fundação para uma sociedade justa e desenvolvida. A conscientização sobre esses temas é o primeiro passo para a garantir segurança, qualidade de vida e saúde. O trabalho infantil, entre outras violências, compromete o desenvolvimento físico e mental, a frequência escolar e a trajetória futura dessas crianças e adolescentes”, diz o especialista.
A campanha Novembro Prateado destaca o papel do pediatra na denúncia de suspeita de maus-tratos ou qualquer outro tipo de violência.
“O médico tem a obrigatoriedade de notificar qualquer suspeita ou confirmação de maus-tratos, abuso ou agressão. Profissionais de saúde e educadores, em especial, têm o dever legal de acionar os órgãos de proteção”, observa Turner, diretor técnico da rede de clínicas Total Kids, que tem unidades em Bonsucesso, Olaria, ParkShopping Campo Grande e ParkShopping Jacarepaguá.
Outro tema sensível é o direito de crianças e adolescentes a vacinação, que se torna um grande problema diante de uma família antivacinas.
“A questão da vacinação é um direito fundamental à saúde. A recusa familiar em vacinar as crianças é um tema complexo que envolve debates éticos e legais, visto que o Estado e a sociedade têm o dever de garantir a imunização para proteger a criança individualmente e a saúde coletiva. O Novembro Prateado tem a função de reiterar que a defesa dos direitos da criança e do adolescente não é apenas responsabilidade do poder público, mas um dever de toda a sociedade, conforme previsto no artigo 227 da Constituição Federal. A conscientização sobre esses temas é o primeiro passo para a mudança”, conclui o médico pediatra Antonio Carlos Turner.
Antonio Carlos Turner
Médico pediatra e Coordenador da Rede de Clínicas Total Kids
CRM 52-46851-4
RQE 49635.
Saúde
Ministério da Saúde envia Força Nacional do SUS ao Paraná após tornado
O Ministério da Saúde enviou neste sábado (8) uma equipe da Força Nacional do SUS ao município de Rio Bonito do Iguaçu (PR), epicentro de um tornado de grande intensidade que destruiu cerca de 90% da zona urbana e deixou, ao menos, cinco mortos.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, integra a comitiva do governo federal que se deslocou ao estado para avaliar os danos, prestar assistência emergencial e coordenar ações conjuntas de resposta com o governo do Paraná e a Defesa Civil Nacional.
A equipe enviada é composta por cinco profissionais especializados, entre eles, um especialista em saúde mental em desastres, um médico sanitarista, um enfermeiro, um analista de recursos logísticos e um analista de incidentes e reconstrução assistencial. Os profissionais irão atuar na reativação dos serviços de saúde, no apoio à gestão local e na resposta assistencial e psicossocial imediata, garantindo a retomada segura e rápida do atendimento integral à população afetada.
Entre as primeiras ações previstas estão a triagem e estabilização de feridos, a reorganização dos fluxos assistenciais e farmacêuticos, e a avaliação de riscos sanitários secundários, como os relacionados à qualidade da água, ao manejo de resíduos e ao controle de vetores. Também será oferecido apoio psicológico aos moradores atingidos.
De acordo com o Ministério da Saúde, caso a situação demande, a Força Nacional do SUS está preparada para instalar um hospital de campanha modular, com capacidade para até 150 atendimentos diários, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.
Situação da rede saúde local
Com a destruição de boa parte das unidades de saúde e o colapso parcial no fornecimento de energia elétrica e abastecimento, os atendimentos de urgência em Rio Bonito do Iguaçu (PR) foram remanejados para o Hospital Regional de Laranjeiras do Sul, que atua, de forma provisória, como referência para a região. As Unidades Básicas de Saúde da zona rural permanecem parcialmente inoperantes, e há escassez de medicamentos e vacinas devido ao comprometimento dos estoques locais.
“Chegamos ao Paraná com a missão de cuidar, reconstruir e trazer afeto à população que mais precisa neste momento. Nossa prioridade é garantir que cada pessoa atingida receba atenção em saúde, escuta e acolhimento. Atuaremos ao lado do governo do estado e do município para restabelecer o funcionamento da rede de saúde e devolver um pouco de segurança e esperança às famílias de Rio Bonito do Iguaçu”, afirmou o coordenador da Força Nacional do SUS, Rodrigo Stabeli, em nota.
De acordo com dados da Defesa Civil do Paraná e do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), o estado registrou 55 municípios impactados por tempestades, com mais de 31 mil pessoas afetadas.
Em Rio Bonito do Iguaçu, a tragédia foi a mais severa: 10 mil moradores — o equivalente a 77% da população — foram diretamente atingidos, com cinco mortes confirmadas, 125 feridos e mais de mil pessoas desalojadas.
Saúde
Brasil reafirma compromisso de reduzir uso de amálgama com mercúrio
O Ministério da Saúde reafirmou na 6ª Conferência das Partes da Convenção de Minamata (COP 6) o compromisso do país de reduzir gradualmente o uso de amálgamas dentário contendo mercúrio. A pasta manifestou ainda que apoia a eliminação total do uso da liga. 

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil está em condições de apoiar a eliminação do uso de amálgama dentário, mas defendeu uma transição “gradual e segura”, de modo a não comprometer o acesso da população aos tratamentos odontológicos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“O posicionamento brasileiro destaca a saúde pública, a proteção ambiental e o cumprimento das metas da Convenção de Minamata, que visa reduzir os impactos do mercúrio na saúde humana e no meio ambiente. Além de incentivar práticas restauradoras baseadas no princípio da mínima intervenção”, explica o coordenador-geral de Saúde Bucal do ministério, Edson Hilan.
Segundo o ministério, desde 2017 o Brasil utiliza exclusivamente amálgama encapsulado, que garante o manuseio seguro e minimizando à exposição ocupacional e ambiental ao mercúrio.
Entre 2019 e 2024, o uso de amálgama no Brasil caiu de cerca de 5% para 2% de todos os procedimentos odontológicos restauradores, resultado da substituição por materiais alternativos, como resinas compostas e ionômero de vidro.
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