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Gestão das Emoções e Cuidado com a Saúde Mental: Reflexões para o Setembro Amarelo
Em um mundo onde as pressões diárias são intensas e os desafios emocionais se tornam mais complexos, a gestão das emoções e o cuidado com a saúde mental emergem como pilares fundamentais para uma vida equilibrada e saudável. O Setembro Amarelo, uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, traz à tona a importância de abordar esses temas com seriedade e empatia, incentivando um diálogo aberto e honesto sobre saúde mental.
*A Complexidade da Gestão das Emoções*
Gerenciar as próprias emoções é uma habilidade que exige prática e autoconhecimento. Não se trata apenas de controlar sentimentos negativos, mas de compreender a origem desses sentimentos e como eles influenciam comportamentos e decisões. A gestão emocional envolve identificar gatilhos que desencadeiam reações intensas, aprender a responder a esses gatilhos de forma saudável e desenvolver resiliência para enfrentar as adversidades da vida.
É comum que, em momentos de estresse ou dificuldade, as emoções se tornem avassaladoras, levando ao esgotamento mental e físico. No entanto, ao invés de reprimir esses sentimentos, é essencial reconhecê-los e validá-los, buscando formas construtivas de lidar com eles. Técnicas como a prática de mindfulness, a meditação e a terapia cognitivo-comportamental podem ser ferramentas valiosas nesse processo, ajudando a desenvolver uma maior consciência emocional e promovendo o bem-estar.
Saúde Mental: Uma Prioridade Necessária
A saúde mental é frequentemente negligenciada, seja por falta de conhecimento, medo do julgamento social ou por simples desconhecimento dos recursos disponíveis. No entanto, assim como cuidamos do nosso corpo, é imperativo cuidar da mente. A falta de cuidado com a saúde mental pode levar a consequências graves, como o desenvolvimento de transtornos psicológicos, depressão, ansiedade e, em casos extremos, ao suicídio.
O Setembro Amarelo, uma campanha global dedicada à prevenção do suicídio, busca justamente combater esse estigma e trazer à luz a importância da saúde mental. O suicídio, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é uma das principais causas de morte em todo o mundo, sendo responsável por mais de 700 mil mortes anualmente. No Brasil, os números também são alarmantes, destacando a urgência de abordar esse tema com seriedade.
*Prevenção do Suicídio: Um Compromisso Coletivo*
Prevenir o suicídio não é uma tarefa simples, mas é uma responsabilidade coletiva. Envolve desde a criação de ambientes acolhedores e livres de preconceitos até a disponibilização de suporte psicológico acessível e eficaz. É necessário educar a sociedade sobre os sinais de alerta do suicídio, como mudanças de comportamento, isolamento social, falas sobre desesperança e desinteresse por atividades antes prazerosas. No entanto, a prevenção vai além de apenas identificar esses sinais. É preciso criar uma cultura onde falar sobre emoções e pedir ajuda não seja visto como fraqueza, mas como um ato de coragem.
O papel das campanhas como o Setembro Amarelo é justamente incentivar essas conversas, promovendo um ambiente onde as pessoas se sintam seguras para expressar suas angústias. A prevenção do suicídio começa com a escuta ativa, o acolhimento e a empatia. É importante que amigos, familiares e colegas estejam atentos às mudanças de comportamento e dispostos a oferecer apoio, seja por meio de uma conversa sincera ou encaminhando a pessoa a um profissional de saúde mental.
*Cuidar da Mente é Cuidar da Vida*
Cuidar da saúde mental é um processo contínuo, que deve ser incorporado à rotina diária. Assim como nos preocupamos com a alimentação e a prática de exercícios físicos, devemos nos preocupar em manter uma mente saudável. Isso inclui cultivar hábitos positivos, como estabelecer uma rotina de sono adequada, praticar atividades físicas, buscar momentos de lazer e, principalmente, construir uma rede de apoio social sólida.
O diálogo sobre saúde mental deve ser constante e acessível a todos. Nas escolas, no ambiente de trabalho e nas comunidades, é essencial promover a educação emocional desde cedo, ensinando as pessoas a reconhecerem seus sentimentos e a buscarem ajuda quando necessário. A terapia, muitas vezes vista com preconceito, deve ser normalizada como uma prática de autocuidado, assim como uma visita ao médico para um check-up de rotina.
*Setembro Amarelo: Reflexão e Ação*
O Setembro Amarelo é mais do que uma campanha de conscientização; é um chamado à ação. É um momento para refletir sobre como estamos cuidando de nós mesmos e dos outros, e para tomar medidas concretas em prol da saúde mental.
Sobre Marilei Bahnert
Mestranda em Neurociências, Marilei Aparecida Bahnert é neuropsicopedagoga, treinadora em inteligência emocional e facilitadora do método “Você Pode Curar Sua Vida-Louise Hay”.
Economia
Governo reduz para R$ 7,7 bi congelamento de despesas no Orçamento
A equipe econômica reduziu de R$ 12,1 bilhões para R$ 7,7 bilhões o volume de recursos congelados no Orçamento de 2025.

Os dados constam do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 5º bimestre, divulgado nesta sexta-feira (21) pelo Ministério do Planejamento e Orçamento. Do total, R$ 4,4 bilhões estão bloqueados e R$ 3,3 bilhões foram contingenciados.
A queda no bloqueio decorre, principalmente, do cancelamento de R$ 3,8 bilhões em despesas discricionárias (não obrigatórias) para cobrir gastos obrigatórios.
Já o contingenciamento passou de zero para R$ 3,3 bilhões por causa da piora na projeção para o resultado fiscal deste ano.
O detalhamento dos valores por ministério será apresentado no Decreto de Programação Orçamentária e Financeira, previsto para 30 de novembro.
Bloqueio e contingenciamento
O bloqueio é adotado quando os gastos previstos superam o limite imposto pelo arcabouço fiscal. Já o contingenciamento é aplicado quando há frustração de receitas e risco de descumprimento da meta fiscal.
A meta de 2025 é déficit zero, com tolerância para um resultado negativo de até R$ 31 bilhões.
Segundo o Ministério do Planejamento, a redução do bloqueio também reflete queda de R$ 4 bilhões na estimativa de despesas obrigatórias, influenciada por recuos em benefícios previdenciários e subsídios.
O contingenciamento tornou-se necessário porque o déficit primário projetado (R$ 34,3 bilhões) superou o limite permitido pela meta (R$ 31 bilhões). O aumento decorre, principalmente, do déficit das estatais e da revisão para baixo da receita líquida.
O déficit primário representa a diferença entre as despesas e as receitas, desconsiderando os juros da dívida pública.
Ao considerar que, desde setembro, o governo havia cancelado R$ 3,8 bilhões em despesas discricionárias para cobrir o crescimento de gastos obrigatórios, o volume total de recursos congelados (bloqueados e contingenciados) caiu de R$ 8,3 bilhões para R$ 7,7 bilhões, alívio de R$ 644 milhões.
O relatório diminuiu em R$ 501 milhões a contenção no Poder Executivo, de R$ 5,514 bilhões para R$ 5,013 bilhões. O total a parcela de emendas parlamentares congeladas passou de R$ 2,794 bilhões para R$ 2,645 bilhões, liberação de R$ 149 milhões.
Projeções de receitas e despesas
O relatório atualizou as estimativas para receitas e gastos ao longo de 2025.
>> Veja os principais números:
Receitas primárias da União
- Projeção anterior: R$ 2,924 trilhões
- Projeção atual: R$ 2,922 trilhões
Despesas primárias totais
- Projeção anterior: R$ 2,417 trilhões
- Projeção atual: R$ 2,418 trilhões
Gastos obrigatórios
- Projeção anterior: R$ 2,207 trilhões
- Projeção atual: R$ 2,204 trilhões
Despesas discricionárias (não obrigatórias)
- Projeção anterior: R$ 219,056 bilhões
- Projeção atual: R$ 215,425 bilhões
Projeções específicas de despesas
- Benefícios previdenciários: de R$ 1,029 trilhão para R$ 1,028 trilhão (-R$ 263,7 milhões)
- Pessoal e encargos sociais: de R$ 408,976 bilhões para R$ 408,592 bilhões (-R$ 384 milhões)
- Precatórios e sentenças judiciais: de R$ 42,824 bilhões para R$ 43,356 bilhões (+R$ 532,4 milhões)
- Subvenções econômicas: de R$ 24,769 bilhões para R$ 21,677 bilhões (-R$ 3,092 bilhões)
Arrecadação
- Dividendos de estatais: de R$ 48,808 bilhões para R$ 52,422 bilhões (+R$ 3,614 bilhões)
- Concessões: de R$ 7,743 bilhões para R$ 7,831 bilhões (+R$ 88,2 milhões)
- Royalties: de R$ 145,903 bilhões para R$ 144,081 bilhões (-R$ 1,822 bilhão)
Meta fiscal e decisões recentes
A meta fiscal de 2025 permite déficit de até R$ 31 bilhões. Segundo o governo, a projeção menor do resultado está ligada ao déficit de estatais e à queda de R$ 1 bilhão na receita líquida estimada.
O governo também destaca impactos positivos da aprovação no Congresso de medidas ligadas à compensação tributária indevida, ao Atestmed (sistema de atestado médico digital do Instituto Nacional do Seguro Social) e ao seguro-defeso, que devem gerar alívio fiscal de cerca de R$ 15 bilhões neste ano.
Além disso, o Tribunal de Contas da União (TCU) autorizou o governo a contingenciar recursos para perseguir o piso da meta – déficit primário de R$ 31 bilhões –em 2025, o que amplia a flexibilidade na execução orçamentária. No entanto, a decisão do ministro Benjamin Zymler ainda será julgada pelo plenário do órgão.
O detalhamento das áreas que terão liberação parcial dos recursos bloqueados será divulgado até o fim de novembro.
Jurídico e Direito
Bolsonaro é preso pela Polícia Federal em Brasília
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso na manhã deste sábado (22). Em nota, a Polícia Federal informou que cumpriu um mandado de prisão preventiva em cumprimento a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Nesta sexta-feira (21) o senador Flávio Bolsonaro (PL) convocou, pelas redes sociais uma vigília de orações próxima à casa onde Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto.
Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes diz que a reunião poderia causar tumulto e até mesmo facilitar “eventual tentativa de fuga do réu”. Foi ainda verificada tentativa de violar a tornozeleira eletrônica.
Moraes também determina que seja realizada, neste domingo (23), audiência de custódia, por videoconferência, na Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal, além da disponibilização de atendimento médico em tempo integral ao réu.
A decisão diz ainda que todas as visitas deverão ser previamente autorizadas pelo STF, com exceção da dos advogados e da equipe médica que acompanha o tratamento de saúde do réu.
Também nesta sexta, a defesa de Jair Bolsonaro pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a concessão de prisão domiciliar humanitária ao ex-presidente.
Segundo os advogados, Bolsonaro tem doenças permanentes, que demandam “acompanhamento médico intenso” e, por esse motivo, o ex-presidente deve continuar em prisão domiciliar. O pedido da defesa pretende evitar que Bolsonaro seja levado para o presídio da Papuda, em Brasília.
Condenado a 27 anos e três meses de prisão na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista, Bolsonaro e os demais réus podem ter as penas executadas nas próximas semanas.
Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, determinada após o descumprimento de medidas cautelares já fixadas pelo STF. Ele estava usando tornozeleira eletrônica e proibido de acessar embaixadas e consulados, de manter contato com embaixadores e autoridades estrangeiras e de utilizar redes sociais, direta ou indiretamente, inclusive por intermédio de terceiros.
Jurídico e Direito
Em decisão, Moraes cita “eventual tentativa de fuga” de Bolsonaro
A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro foi realizada em cumprimento a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por conta da convocação de vigília, neste sábado (22), nas proximidades da residência onde o ex-presidente cumpre prisão domiciliar. 

Segundo Moraes, a reunião poderia causar tumulto e até mesmo facilitar “eventual tentativa de fuga do réu”.
O minstro do STF afirma ainda que o Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal comunicou a ocorrência de violação do equipamento de monitoramento eletrônico de Bolsonaro na madrugada deste sábado: “A informação constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho”.
Na decisão, Moraes também determina que seja realizada, neste domingo (23), audiência de custódia, por videoconferência, na Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal, além da disponibilização de atendimento médico em tempo integral ao réu.
A decisão diz ainda que todas as visitas deverão ser previamente autorizadas pelo STF, com exceção da dos advogados e da equipe médica que acompanha o tratamento de saúde do réu.
O documento cita ainda como argumento de possibilidade de tentativa de fuga de Bolsonaro, “informações que o condenado na mesma ação penal, Alexandre Rodrigues Ramagem, evadiu-se do país com a finalidade de se furtar a aplicação da lei penal, estando atualmente na cidade de Miami, nos Estados Unidos”.
Também é citada da decisão que nesta sexta-feira (21) o senador Flávio Bolsonaro (PL) convocou, pelas redes sociais uma vigília de orações próxima à casa onde Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto.
Condenado a 27 anos e três meses de prisão na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista, Bolsonaro e os demais réus podem ter as penas executadas nas próximas semanas.
Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, determinada após o descumprimento de medidas cautelares já fixadas pelo STF. Ele estava usando tornozeleira eletrônica e proibido de acessar embaixadas e consulados, de manter contato com embaixadores e autoridades estrangeiras e de utilizar redes sociais, direta ou indiretamente, inclusive por intermédio de terceiros.
Matéria alterada para acréscimo de informações
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