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Especialista em tributação avalia que medida de redução de impostos para baratear custo de carros vai ampliar a produção e aquecer as vendas

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Uma medida muito aguardada pelos consumidores e pela indústria automobilística foi anunciada pelo governo federal. A medida deve baratear em quase 11% o custo dos carros de entrada no Brasil, os chamados carros populares. O objetivo do governo é conseguir levar os preços de automóveis compactos com motor 1.0 para a faixa entre R$ 50 mil e R$ 60 mil.

O objetivo do governo é que o mercado passe a oferecer carros populares que custem entre R$ 50 mil e R$ 60 mil. Atualmente, o modelo mais barato não sai por menos de R$ 68 mil. A faixa de redução de impostos vai atingir veículos mais caros, atingindo também o segmento dos SUVs, que estão com preço na faixa de R$ 120 mil.

O diretor de tributação da Exactus Contabilidade, André Casado, destaca que a medida é benéfica para a indústria automobilística que nos últimos meses decretou a paralisação da produção por conta da falta de mercado.

“É uma medida benéfica para o consumidor e para o setor industrial. A medida anunciada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, era muito aguardada e isso vai começar a aquecer o mercado e a economia. Quando falamos em redução de impostos, temos o barateamento de produtos e consequentemente acabamos tendo um consumo maior”, explica o especialista.

Para Casado, essa medida anunciada deve ser bem parecida com a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) que aconteceu em 2008, mas zerar a alíquota do imposto como aconteceu no passado não deve ser feita nesse momento.“Durante a crise mundial de 2008, o governo zerou o IPI para a produção de carros 1.0, isso manteve a economia aquecida e as vendas e produção desses automóveis seguiram normalmente. Agora teremos redução do IPI e PIS/Cofins, mas a redução não deve ser igual, mas deve trazer impactos positivos”, comenta.

Com a questão tributária em aberto, o molde definitivo deve ser apresentado em 15 dias, prazo dado ao Ministério da Fazenda para adequar a medida às regras fiscais. A pasta deve calcular a perda de arrecadação e apontar uma compensação no orçamento. Com a questão esclarecida, o governo deverá editar uma medida provisória e um decreto para a regulamentação da medida para que as ações comecem a valer no segundo semestre deste ano.

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