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Empresa catarinense Smart Air aposta em tecnologia para melhorar a qualidade do ar

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Sediada em Barra Velha (SC), a empresa desenvolve soluções sustentáveis que ajudam a reduzir os impactos da poluição atmosférica na saúde, especialmente em grandes centros urbanos

Com índices alarmantes de poluição, especialmente em grandes centros urbanos, a qualidade do ar no Brasil tornou-se uma preocupação crescente de saúde pública. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), cerca de 51 mil pessoas morrem por ano no país em decorrência da poluição atmosférica.

Nesse contexto, empresas como a Smart Air ganham relevância ao oferecer soluções que ajudam a minimizar os efeitos da poluição em ambientes. Seus climatizadores evaporativos não apenas proporcionam conforto térmico, mas também renovam o ar nas áreas internas, ajudando a reduzir a concentração de poluentes no ambiente, além de possuir filtros G3 de alta eficiência que são capazes de reter partículas maiores e criar espaços mais saudáveis, sobretudo em regiões com altos índices de contaminação atmosférica.

Dados do Instituto Saúde e Sustentabilidade, divulgados em 2023, mostram que a média nacional de material particulado fino (PM2,5) foi de 9,9 µg/m³ — quase o dobro do limite recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Esses poluentes, provenientes principalmente de veículos, atividades industriais e queimadas, penetram profundamente nos pulmões e aumentam o risco de doenças respiratórias.

A médica Nathalia Zorze Rossetto, preceptora da residência de Pneumologia no InCor (USP) e integrante da equipe da Smart Air, destaca os perigos da exposição prolongada à poluição atmosférica. “Estudos associam níveis elevados de poluentes como PM2,5, ozônio (O₃) e dióxido de nitrogênio (NO₂) a um aumento no risco de morte por doenças respiratórias”, afirma. Ela ressalta que, durante os períodos de queimadas, as internações por problemas respiratórios crescem cerca de 20%, especialmente entre grupos mais vulneráveis.

Apesar da gravidade do problema, o Brasil ainda enfrenta desafios no monitoramento da qualidade do ar. Apenas 1,6% dos municípios fornecem dados confiáveis, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Em metrópoles como São Paulo, Rio de Janeiro e regiões de Minas Gerais, muitas áreas já ultrapassam os níveis considerados seguros para a saúde humana.

Rossetto chama atenção para os efeitos das partículas finas, como o PM2,5, que podem agravar doenças como asma, DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) e até aumentar o risco de câncer de pulmão. “Os impactos são mais severos entre idosos, crianças e populações em situação de vulnerabilidade social”, alerta.

Nesse cenário, os climatizadores surgem como uma alternativa viável para melhorar a qualidade do ar em ambientes abertos. Os modelos da Smart Air, por exemplo, equipados com filtros G3 que retêm poeira e partículas maiores, sem liberar gases nocivos ao meio ambiente, ainda que não substituam purificadores com filtros HEPA, eles contribuem para um ar mais limpo e saudável. “É essencial adotar outras medidas complementares, como evitar atividades externas em dias críticos e utilizar purificadores adequados”, reforça Rossetto.

Segundo a OMS, 99% da população mundial respira ar contaminado por partículas finas e dióxido de nitrogênio, substâncias ligadas a doenças respiratórias, cardiovasculares e neurológicas. Para enfrentar esse problema, soluções como as da Smart Air que auxiliam na renovação do ar são importantes, mas não bastam sozinhas. “O combate à poluição do ar exige ação coordenada entre governos, empresas e sociedade, com políticas públicas eficazes e foco na saúde ambiental e coletiva”, conclui a especialista.

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