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Curtas produzidos em escolas públicas nas telas do cinema

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Alunos da Escola Brant Horta durante a produção do filme da oficina de cinema do Programa Imagens em Movimento / Foto: Divulgação

Cada vez mais presente no cotidiano das novas gerações, a linguagem audiovisual vem se tornando objeto de estudo em algumas escolas públicas do país, através da ação do Programa Imagens em Movimento (PIM), uma iniciativa da ONG RAIAR. O projeto é fruto de uma parceria pioneira na América Latina com a rede “Cinema, cem anos de Juventude”, fundada na França em 1995 por cineastas e educadores, que hoje envolve organizações independentes de 15 países. O resultado deste trabalho, realizado ao longo do ano em estados brasileiros, poderá ser visto no Rio de Janeiro no dia 6 de dezembro, das 10h às 13h, quando acontecerá a edição carioca da Mostra de Curtas do PIM, no Cine Estação NET Botafogo.

A cada ano, a rede “Cinema, cem anos de Juventude”concebe de forma colaborativa um recorte temático e diversas propostas pedagógicas para trabalhar o ensino de cinema em escolas de cada país participante. A rede conta também com encontros presenciais anuais entre os jovens destes diferentes países. Em junho deste ano, duas estudantes das oficinas de cinema do PIM participaram do encontro internacional ‘À nous le cinéma!’ em Frankfurt, Alemanha, que reuniu estudantes, educadores e cineastas que atuam como professores nas organizações parceiras, e até mesmo o renomado diretor alemão Wim Wenders, que participou como padrinho do evento e debateu sobre o processo de realização de alguns de seus filmes com a platéia.

A sessão do dia 6 de dezembro no Cine Estação NET Botafogo vai apresentar os trabalhos de jovens cineastas alunos do Colégio Estadual Souza Marques (Brás de Pina), Escola Municipal José Emygdio Oliveira (Oswaldo Cruz), Escola Municipal Brant Horta (Penha) e Escola Municipal Calouste Gulbenkian (Centro) do Rio de Janeiro, que participaram de cursos de cinema no contraturno escolar e desenvolveram obras autorais, executando todas as etapas de criação dos filmes, do roteiro à edição.

Temáticas diversas
Segundo Ana Dillon, professora e diretora do Programa Imagens em Movimento, a escolha dos assuntos a serem abordados pelos filmes também foi exercida pelos estudantes. “Recomendamos apenas que os roteiros dos filmes falem de alguma forma de experiências de vida de nossos alunos, através da liberdade oferecida pela ficção. O conjunto de curtas produzidos revela, assim, olhares da juventude contemporânea sobre situações que eles consideram importantes “, diz. Os curtas que serão exibidos no dia 6 abordam temas como a timidez e a introspecção provocadas por um transtorno de fala, o desejo de ser cantor de trap e as dificuldades encontradas neste percurso, ou ainda assuntos que concernem todas as gerações, como a amizade.

Além dos filmes produzidos no Rio, serão exibidos curtas realizados em escolas de outras localidades brasileiras contempladas pelo projeto, como por exemplo o curta-metragem ‘Gigantes’, elaborado por 15 adolescentes de uma escola indígena da Aldeia Kaí, no sul da Bahia, que aborda uma história real vivida por mulheres pataxó da região em 2016. As gravações, que aconteceram em setembro, coincidiram com o protesto contra o Projeto de Lei 490/2007, conhecido como Marco Temporal, quando indígenas bloquearam um trecho da BA-001. O registro documental deste acontecimento faz parte do filme de ficção desenvolvido pelos jovens, que reflete sobre a conexão entre o presente e o passado e a constante necessidade de luta.

Fundado em 2011, o Programa Imagens em Movimento já beneficiou cerca de três mil alunos e 200 educadores no Brasil, ao longo de seus 12 anos de história. Mais de 200 filmes já foram realizados nas oficinas.

Serviço:
Mostra de Curtas do Programa Imagens em Movimento: exibição de filmes produzidos por alunos de escolas públicas. Dia 6 de dezembro, das 10h às 13h, no Cine Estação Net Botafogo (Rua Voluntários da Pátria, 88 – Botafogo – Rio de Janeiro). Entrada gratuita.

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Cineclube Augusto Omolu exibe ‘A Dama do Estácio’, um retrato ácido e poético sobre a velhice e a morte

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Nesta terça-feira (4), às 9h, a Casa Augusto Omolu realiza mais uma sessão da segunda edição do Cineclube Augusto Omolu – Um Olhar para a Longevidade, com o curta-metragem “A Dama do Estácio”, dirigido por Eduardo Ades, tendo Fernanda Montenegro como protagonista. A sessão será gratuita, com acessibilidade, e será seguida de bate-papo com os professores da Casa.

 

Com humor ácido, melancolia e potência simbólica, o filme acompanha uma protagonista que confronta o fim da vida com ironia e dignidade. A obra propõe reflexões profundas sobre o envelhecimento, o corpo feminino na velhice, o direito ao ritual da morte e os afetos possíveis no fim da estrada.

 

A Dama do Estácio ganhou mais de vinte prêmios, dentre eles o de Melhor Filme no Fest Aruanda e no Brazilian Film Festival of London, ambos em 2013.

 

Sinopse

Zulmira é uma velha prostituta. Um dia, acorda obcecada com a ideia de morrer. Ela precisa de um caixão. Em meio à sua busca, memórias e tensões emergem, revelando uma mulher que exige ser lembrada, não esquecida.

 

Sobre o filme

Com atuação marcante da atriz protagonista, o filme se destaca pela fotografia densa e narrativa provocadora. Dirigido por Eduardo Ades, o curta equilibra humor negro e poesia visual para abordar a velhice com coragem e originalidade. “A Dama do Estácio” foi reconhecido por sua abordagem sensível e provocadora sobre o envelhecer feminino e a autonomia sobre a própria morte.

 

A sessão integra a programação do Cineclube Augusto Omolu, que desde 2023 promove o acesso ao audiovisual, à memória e ao debate social com foco nas vivências da terceira idade. Em 2025, com a temática da longevidade, o projeto busca visibilizar experiências da maturidade que costumam ser invisibilizadas pelo olhar social.

 

Este projeto foi contemplado nos Editais da Política Nacional Aldir Blanc Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura do Estado via PNAB, direcionada pelo Ministério da Cultura – Governo Federal.

 

Serviço:

Filme: A dama do Estácio, com Fernanda Montenegro
Data: 4 de novembro (terça-feira)
Horário: 9h
Local: Casa Augusto Omolu (Rua Fortunato Benjamin Saback, 93, Baixa de Quintas – Salvador)

Entrada gratuita

Mais informações: @cineclubeaugusto.omolu

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Rodrigo Tardelli constrói trajetória sólida no Rio Webfest e se consagra como um dos atores mais indicados da história

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Com quatro indicações ao prêmio de Melhor Ator de Drama, Rodrigo Tardelli se consolida como um dos nomes mais lembrados da história do Rio Webfest, o maior festival de webséries do mundo. O artista, que celebra uma trajetória marcada por personagens intensos e produções autorais, retorna à premiação em 2025 com “Estranho Jeito de Amar”, interpretando Gael, personagem que mergulha em temas como relacionamentos abusivos, controle e dependência emocional.

Reconhecido por sua entrega emocional e por abordar temas socialmente relevantes, Tardelli tem no festival uma parte importante da própria história profissional. “Essa nova indicação, depois de tantos anos, é muito especial. O Rio Webfest sempre foi um espaço que me impulsionou a continuar produzindo, mesmo diante das dificuldades de trabalhar de forma independente. É um festival que valoriza quem faz, quem cria, quem insiste”, afirma o ator.

A primeira participação de Rodrigo no evento aconteceu em 2019, com Até Você Me Esquecer (2ª temporada), que lhe rendeu não apenas sua primeira indicação, mas também o primeiro prêmio da carreira no universo das webséries. “Foi uma fase muito marcante. Eu levantei uma produção inteira sozinho, então quando veio o reconhecimento, passou um filme na minha cabeça. O festival me deu um combustível gigantesco pra seguir em frente”, relembra.

Em 2021, ele foi indicado novamente, dessa vez por Outro Lado da Lua, interpretando o personagem Arthur. No ano seguinte, em 2022, retornou com a 3ª temporada de Até Você Me Esquecer, repetindo o sucesso com o personagem Louis, figura que, assim como Gael, aborda questões ligadas à saúde mental, tema central nas obras de Tardelli. “São personagens que falam sobre dor, sobre sinais que muitas vezes a gente ignora. Em Até Você Me Esquecer, tratamos de forma delicada alguns alertas ligados à esquizofrenia. Já em Estranho Jeito de Amar, o foco é a dependência emocional e o abuso psicológico. Gosto de trabalhar com histórias que provoquem reflexão e gerem empatia”, explica.

O Rio Webfest é considerado um dos maiores festivais de webséries do mundo e celebra produções inovadoras em conteúdo digital, reunindo criadores e projetos de diversas partes do planeta e destacando a diversidade e o talento emergente na indústria audiovisual.

Além de reforçar a relevância de Tardelli como um dos mais conhecidos nomes da cena independente de audiovisual, a nova edição do evento ganha um brilho a mais com o patrocínio da Petrobras, fortalecendo o papel do festival na valorização de produções brasileiras e internacionais. “É muito simbólico ver o festival crescer, ganhar reconhecimento e apoio. Ele tem um impacto enorme na nossa comunidade de criadores e artistas”, completa Rodrigo.

Com um trabalho marcado pela autenticidade e por discussões sobre saúde mental e comportamento humano, Rodrigo Tardelli segue firmando seu espaço como um dos artistas mais consistentes e premiados da nova geração do audiovisual independente.


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Nesta terça-feira (28), às 9h, a Casa Augusto Omolu realiza mais uma exibição da segunda edição do Cineclube Augusto Omolu – Um Olhar para a Longevidade, com o curta-metragem “Acalanto”, dirigido por Arturo Saboia e estrelado pelos atores Léa Garcia e Luís Carlos Vasconcelos. A sessão é gratuita, acessível e será seguida de bate-papo com os professores da Casa.

Com roteiro inspirado no conto “A Carta”, de Mia Couto, o filme conduz o público por uma jornada afetiva sobre memória, ausência e escuta, temas profundamente conectados com o envelhecimento e a construção de vínculos afetivos em diferentes fases da vida.

 

Sinopse
Uma senhora analfabeta busca amenizar a saudade do filho solicitando a um conhecido que leia, repetidas vezes, a única carta que ele enviou há mais de dez anos. Com o tempo, uma amizade sensível e profunda nasce entre os dois. Acalanto é um tributo à oralidade, à escuta e à potência dos encontros silenciosos.

 

Sobre o filme
Produzido no Brasil, o curta tem recebido reconhecimento pela delicadeza de sua narrativa e pela presença marcante de Léa Garcia, ícone do cinema brasileiro, em um de seus últimos trabalhos em vida. Ao lado de Luís Carlos Vasconcelos, a atriz entrega uma atuação de rara sutileza. A direção de Arturo Saboia cria uma atmosfera intimista e comovente, explorando os não-ditos e as pausas com intensidade poética. Com classificação indicativa livre, o filme dialoga com públicos diversos, promovendo reflexões sobre afeto, envelhecimento e escuta no tempo presente.

 

Sobre o cineclube
O Cineclube Augusto Omolu promove desde 2023 o acesso à arte e à memória por meio do cinema, com sessões regulares voltadas à comunidade da Liberdade e bairros do entorno. Em 2025, com o tema Longevidade, o projeto convida o público a olhar para a maturidade com mais afeto, escuta e imaginação social. A curadoria é de Carollini Assis e Valber Teixeira, a coordenação de Bira Carvalho.

 

Este projeto foi contemplado nos Editais da Política Nacional Aldir Blanc Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura do Estado via PNAB, direcionada pelo Ministério da Cultura – Governo Federal.

 

Serviço

Filme Acalanto, de Arturo Saboia

Elenco: Léa Garcia, Luís Carlos Vasconcelos

Data: 28 de outubro (terça-feira)

Horário: 9h

Local: Casa Augusto Omolu (Rua Fortunato Benjamin Saback, 93, Baixa de Quintas – Salvador)

Entrada gratuita

Classificação indicativa: Livre

Bate-papo com professores da Casa após a sessão

Mais informações: @cineclubeaugusto.omolu

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