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Bahia

Crianças do Quilombo de Cordoaria participam de oficina de educação ambiental

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Crianças do Quilombo de Cordoaria participam de oficina de educação ambiental

Quinze crianças, de 7 anos, do Quilombo de Cordoaria, em Camaçari, participaram nesta terça-feira (22) de uma oficina de educação ambiental. Além de aprenderem conceitos básicos de economia circular, elas colocaram a mão na terra e construíram recipientes feitos com garrafas PET, nos quais plantaram mudas de salsinha, hortelã, cebolinha e manjericão. Esse foi o ponto de partida para a criação de uma horta vertical, a ser instalada na Escola Municipal Nossa Senhora Santana, que poderá produzir hortaliças para o consumo da própria comunidade.

As crianças fazem parte do projeto Afroteca Muvuca, que é promovido pela Associação Viva a Vida, com patrocínio da Braskem, e visa promover a leitura e o conhecimento da cultura dos quilombos, dos negros e dos indígenas. “Ao oferecer uma oficina de educação ambiental para essas crianças como uma atividade extra ao projeto, temos a oportunidade de agregar conhecimento, reforçando a importância do descarte correto de resíduos e da economia circular, além de incentivar a criação de uma horta com recipientes reciclados que terá um impacto positivo na comunidade”, explica a gerente de Relações Institucionais da Braskem, Magnólia Borges.

Para a coordenadora da Associação Viva a Vida, Evelin Salles, o Quilombo de Cordoaria é um reduto de preservação da natureza. “Até hoje, muitas famílias vivem da agricultura familiar, vendendo seus produtos orgânicos nas feiras de Camaçari e região. Então, é importante manter essas tradições, ensinando as crianças a importância de preservar sua comunidade. Estamos muito animados com essa atividade, porque sabemos que vai conectar ainda mais as crianças a sua ancestralidade”, afirma.

Projeto Afroteca Muvuca – Uma das três iniciativas selecionadas no ano passado pelo 1º Edital Braskem: Projetos que Transformam, o projeto Afroteca Muvuca visa promover o resgate da história dos quilombos, dos negros e dos indígenas por meio da leitura. Em um contêiner decorado, instalado no Quilombo de Cordoaria, disponibiliza desde março uma biblioteca com acervo de mais de 100 livros e um espaço multiuso, onde 60 crianças participam de oficinas de literatura. Também são realizadas atividades de contação de histórias com temática étnico-racial.

Sobre a Braskem

Com uma estratégia centrada nas pessoas e na sustentabilidade, a Braskem está engajada em contribuir com a cadeia de valor para o fortalecimento da Economia Circular. Os 8.000 colaboradores da Braskem se dedicam todos os dias para melhorar a vida das pessoas por meio de soluções sustentáveis em produtos químicos e plásticos. Com seu DNA corporativo alicerçado na inovação, a Braskem oferece um portfólio abrangente de resinas plásticas e produtos químicos para diversos setores, como embalagens de alimentos, construção civil, manufatura, automotivo, agronegócio, saúde e higiene, entre outros. Com 40 unidades industriais no Brasil, Estados Unidos, México e Alemanha, a Braskem exporta seus produtos para clientes em mais de 70 países.

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No dia 23 de novembro, Sussuarana mais uma vez se tornará um grande cenário de celebração, memória e resistência com a realização da XXIII Caminhada da Consciência Negra. A concentração será às 9h30, na Unidade de Saúde da Família Raimundo Agripino, em Sussuarana Velha, de onde o cortejo segue em direção ao final de linha da Sussuarana Nova, reafirmando a força e o protagonismo do povo negro da comunidade.

Realizada pelo Coletivo Negritude Sussuarana, Centro de Direitos Humanos Franco Pellegrini (Cedhu) e Fundação Cultural da Bahia (Funceb), a caminhada integra a 8ª edição do Novembro das Artes Negras, da Funceb, e pretende reunir grupos culturais, sociais, religiosos, educacionais e comunitários de toda Salvador. O objetivo é transformar as ruas em um grande palco de potência cultural: um território vivo de arte, ancestralidade e celebração.

O tema deste ano, “Aquilombar-se”, convoca para o fortalecimento dos laços comunitários e para o reconhecimento da presença negra como gesto político e cultural. É um chamado à construção coletiva, à proteção e à reafirmação da identidade negra em movimento. Aquilombar-se é existir em comunidade e transformar o território em símbolo de resistência.

Além do cortejo, o evento contará com uma série de ações culturais e solidárias. Para adquirir as camisas oficiais, é necessário realizar a troca por 2 kg de alimento não perecível ou R$ 10, no CENPAH, localizado na Rua Albino Fernandes, 59C, Novo Horizonte/Sussuarana. Todos os alimentos arrecadados serão transformados em cestas básicas e distribuídos para famílias em situação de vulnerabilidade social da própria comunidade, reforçando o compromisso social da Caminhada.

Ao final do percurso, haverá uma feijoada comunitária organizada pelos integrantes da Igreja Nossa Senhora Aparecida, vendida por R$ 20 no final de linha do bairro. A partir das 13h30, em frente ao Colégio Ruth Pacheco, o público será recebido com dois grandes shows: primeiro, o samba de Mavan; em seguida, o histórico bloco afro Ilê Aiyê, trazendo a força da cultura negra baiana para o encerramento da festa.

A XXIII Caminhada da Consciência Negra em Sussuarana, neste ano, faz parte do Novembro das Artes Negras, uma iniciativa da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), entidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult), e conta com recursos da Política Nacional Aldir Blanc Bahia (PNAB Bahia), direcionada pelo Ministério da Cultura – Governo Federal.

Serviço

XXIII Caminhada da Consciência Negra em Sussuarana

Data: 23 de novembro (domingo)

Horário: 9h30

Local: USF Raimundo Agripino, Sussuarana Velha

Entrada gratuita

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A tranquilidade da comunidade de Ponta de Caeira, na Baía de Camamu, foi tomada por energia, alegria e celebração no último domingo, dia 2 de novembro, com a realização da 4ª Pescaria das Mulheres — um dos eventos mais aguardados da região, que une tradição, empoderamento feminino, cultura local e sustentabilidade ambiental.

As equipes de pesca feminina se reuniram para participar da competição, que já se tornou um símbolo de integração e valorização das mulheres pescadoras da Baía. Utilizando varas de pesca 100% artesanais, confeccionadas em bambu e guaiçara, as participantes competiram no formato pesque-e-solte, garantindo o menor impacto ambiental possível e reforçando o compromisso com a preservação dos recursos naturais.

Mais do que uma competição, o evento foi uma verdadeira festa da comunidade pesqueira, marcada por momentos de partilha, aprendizado e confraternização. A gastronomia local foi um dos grandes destaques: cozinheiras nativas prepararam receitas típicas com ingredientes regionais, oferecendo aos visitantes e participantes uma verdadeira imersão nos sabores e tradições da Baía de Camamu.

A programação foi extensa e envolveu atividades educativas e culturais, shows musicais, sorteios de brindes e a tradicional entrega dos troféus para o maior e o menor peixe pescados, celebrando tanto a habilidade quanto a participação de todas as mulheres envolvidas. Um dos pontos altos do evento foi a palestra “Destinação de resíduos sólidos e preservação das praias”, ministrada pela produtora cultural, jornalista e ativista ambiental Luzia Moraes, que abordou práticas de conscientização ecológica, o descarte correto de resíduos e a importância da mobilização feminina nas ações de preservação costeira. Adilândia Assis que faz parte da coordenação do projeto, também palestrou sobre a importância da preservação ambiental e da manutenção de ações como a Pescaria das Mulheres para o fortalecimento do Turismo de Base Comunitária.

A Pescaria das Mulheres nasceu de uma inspiração da empresária Úrsula Montes, após sua visita ao Hotel Fazenda Passo do Lontra, no Pantanal Sul-Mato-Grossense (MS), onde conheceu o projeto original criado pela também empresária Marju Azambuja. Tocada pela proposta, Úrsula trouxe a ideia para a Bahia e adaptou o formato à realidade e à força das mulheres da Baía de Camamu, integrando pescadoras e representantes de quatro comunidades quilombolas dos municípios de Camamu e Maraú. Desde então, o evento vem crescendo a cada edição e se firmando como referência em turismo sustentável, economia criativa e valorização da cultura tradicional.

A edição deste ano contou com apoio da Prefeitura de Camamu, Guarathon, Pousada Terra e Mar, Posto PodeCrê e A Boticário de Ubaitaba, que promoveu uma ação especial de beleza e autocuidado para as participantes, reforçando a importância de celebrar a feminilidade em todas as suas formas. A Revista Destinos acompanhou de perto toda a movimentação, registrando os momentos mais marcantes do evento, que se encerrou com emoção, música e o compromisso renovado com a preservação ambiental e o fortalecimento das mulheres da pesca.

Consolidada como um movimento de união e resistência feminina, a Pescaria das Mulheres reafirma o papel essencial das mulheres da Baía de Camamu como guardiãoas do território, da cultura e da natureza, transformando cada edição em um marco de conscientização, orgulho e celebração coletiva. Podcast edinhotaon/ Edno Mariano

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Daspu celebra 20 anos com desfile no Pelourinho e protesto contra chacina no Alemão e na Penha

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Grife criada por Gabriela Leite promove Global Artivismo nesta terça

Salvador recebe nesta terça-feira, 04 de novembro, um evento que mistura moda, resistência e ativismo. A partir das 19h, o Largo Tereza Batista, no coração do Pelourinho, será palco do desfile “Memória Daspu 2.0”, que marca duas décadas de trajetória da grife Daspu. Mais do que uma celebração, o encontro reafirma o papel da moda como instrumento político e ferramenta de luta por direitos de grupos historicamente marginalizados.

A Daspu nasceu das mãos de Gabriela Leite como resposta ao estigma e à violência enfrentados pelas profissionais do sexo. Durante esses 20 anos, a marca transformou passarelas em tribunas, onde prostitutas assumem o protagonismo de suas próprias narrativas. No evento de Salvador, as “putas artivistas” participam de todas as etapas do processo criativo, da concepção das peças ao momento final da apresentação.

Moda que não se cala: protesto contra a chacina do Alemão e da Penha

Enquanto o mercado da moda permaneceu silencioso diante da chacina nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, no último dia 28 de outubro, a Daspu vai transformar a passarela em espaço de denúncia. O desfile em Salvador trará um protesto direto contra a violência que vitimou centenas de pessoas nas comunidades cariocas. A crítica também se estende ao próprio setor da moda, que historicamente se omite diante de massacres e genocídios que atingem populações negras e periféricas.

A performance no Pelourinho pretende honrar a memória das vítimas e denunciar a violência institucional que segue matando nas favelas brasileiras. A proposta do Global Artivismo coloca a moda no centro do debate sobre direitos humanos, ocupando espaços públicos com mensagens que desafiam estruturas de opressão.

Ao longo dessas duas décadas, a Daspu consolidou-se como plataforma de visibilidade para pautas urgentes. A grife funciona como canal de expressão política, permitindo que mulheres silenciadas pela hipocrisia social encontrem voz através da criação artística. Cada coleção representa um manifesto contra o preconceito e a exclusão que marcam a vida de quem trabalha na prostituição.

A conexão entre moda e ativismo ganha ainda mais força quando observamos o impacto social gerado pela marca. As participantes não são apenas modelos, mas agentes de transformação que questionam padrões morais excludentes. O trabalho da Daspu evidencia como a estética pode se tornar arma de combate ao genocídio negro, à violência de gênero e à criminalização de corpos dissidentes.

O evento em Salvador conta com a presença de importantes ativistas do Coletivo Puta Davida, organização que apoia a grife desde sua fundação. Indianarae Siqueira, figura de destaque no movimento trans brasileiro e integrante do grupo Transrevolução e da Casa NEM, estará no desfile. Também participam Naara Maritza, do coletivo Puta Davida, além de Sol e Betania Santos, todas engajadas na defesa dos direitos das prostitutas.

Vale destacar que a temática abordada pela Daspu ganhará ainda mais projeção em 2026, quando a escola de samba Porto da Pedra levar para a Marquês de Sapucaí um enredo sobre prostituição. Esse movimento representa abertura de espaço para discussões necessárias em contextos de grande visibilidade, ampliando o alcance das reivindicações defendidas pelas trabalhadoras sexuais.

O desfile no Pelourinho não se resume a uma data comemorativa. Trata-se de um grito que ecoa contra estruturas que tentam apagar vidas e histórias. A escolha do Largo Tereza Batista como palco do evento carrega simbolismo especial, considerando a importância histórica do local para a cultura afro-brasileira e para movimentos de resistência na Bahia.

A presença da Daspu em Salvador reforça o diálogo com comunidades periféricas, movimentos negros e coletivos LGBTQIAP+. O encontro estabelece pontes entre diferentes frentes de luta, mostrando que a defesa de direitos não pode ser fragmentada. A moda deixa de ser apenas estética para se tornar dispositivo de transformação social e política.

Serviço

Desfile Daspu: “Memória Daspu 2.0” – Global Artivismo 2025
Data: Terça-feira, 04 de novembro de 2025
Horário: 19h
Local: Largo Tereza Batista – Pelourinho – Salvador/BA
Entrada gratuita

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