Home Notícias Jurídico e Direito Coronel do Exército nega monitoramento ilegal de Moraes
Jurídico e Direito

Coronel do Exército nega monitoramento ilegal de Moraes

Envie
© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Envie

O coronel do Exército Marcelo Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro, negou nesta quinta-feira (24) ter realizado o monitoramento ilegal do ministro Alexandre de Moraes.

Câmara está preso e foi interrogado, por videoconferência, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), como um dos réus do núcleo 2 da ação penal da trama golpista ocorrida durante o governo do ex-presidente.

O grupo é acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de planejar ações para tentar sustentar a permanência ilegítima de Bolsonaro no poder, em 2022. 

Confrontado por um juiz auxiliar de Moraes, relator do caso, sobre mensagens trocadas com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, delator nas investigações, Câmara disse que não realizou o monitoramento ilegal de Moraes, conforme a acusação, e só respondia às solicitações do militar.

>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp

De acordo com a denúncia da PGR,  em uma das mensagens enviadas em dezembro de 2022, Câmara informou a Cid que Moraes estaria em São Paulo e se referiu ao ministro como “professora”.

“Partiu de Cid o termo professora, inclusive ele fala que foi uma brincadeira e eu ingressei nessa brincadeira. Eu não tinha o objetivo de esconder nada, pelo contrário”, afirmou.

Segundo o ex-assessor, as informações repassadas sobre os deslocamentos do ministro tinham objetivo de “aproximar o presidente” do ministro e para “ajuste de agendas”. 

“O nosso objetivo ao receber essa solicitação era para ajuste de agenda e, principalmente, uma aproximação com o ministro [Moraes]. Nós queríamos evitar uma série de problemas”, completou. 

Durante a audiência, o ex-assessor também negou ter participação no plano “Punhal Verde Amarelo”. Segundo a PGR, o plano consistia em ações para matar Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e vice-presidente, Geraldo Alckmin.

O interrogatório dos réus é uma das últimas fases da ação penal. A expectativa é de que o julgamento que vai decidir pela condenação ou absolvição dos acusados do núcleo 2 ocorra ainda este ano.

A denúncia da PGR sobre a trama golpista foi dividida em quatro núcleos. O núcleo 1, formado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete réus, foi interrogado no mês passado. Essa parte do processo está nas alegações finais, última fase, e deve ser julgada em setembro.

Fonte

Envie
Artigo relacionado
Divulgação
Jurídico e Direito

Benner Jurídico é destaque durante a Fenalaw 2025

– Recursos de automação inteligente, análise preditiva e IA conversacional, ampliam eficiência,...

Álvaro Santos Advocacia
Jurídico e Direito

Doação em vida é alternativa para sucessão e perpetuidade das propriedades rurais

Com um planejamento bem estruturado, classe produtora pode definir a forma de...

Brasileiro é o único citado na lista internacional
Jurídico e Direito

Dr. Vinicius Bicalho entre os advogados mais influentes de 2025, segundo o Los Angeles Times

O advogado e professor de pós-graduação, membro da American Immigration Lawyers Association...

Freepix
Jurídico e Direito

LGPD em foco: o que as pequenas empresas ainda estão deixando de fazer?

Desde que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em...