Jurídico e Direito
Conteúdo adulto em plataformas como OnlyFans pode interferir na aprovação de vistos para os EUA?
Com o crescimento de plataformas como o OnlyFans, profissionais que atuam com produção de conteúdo adulto passaram a se perguntar se essa atividade pode dificultar a obtenção de vistos para os Estados Unidos. A resposta, segundo especialistas, depende de uma análise individual de cada caso.
“Nos últimos anos, plataformas como o OnlyFans ganharam grande visibilidade, e já acompanhei casos em que perfis com conteúdo adulto acabaram impactando processos migratórios”, afirma o advogado Dr. Vinicius Bicalho, especialista em imigração, professor e membro da American Immigration Lawyers Association (AILA). “Mas a grande pergunta é: isso realmente interfere? E, como em muitas questões do Direito, a resposta é: depende.”
Segundo ele, a legislação americana não proíbe a entrada de pessoas que atuam com conteúdo adulto legal e consensual entre adultos. “Essa atividade, por si só, não é um fator de inadmissibilidade migratória”, explica. “No entanto, a imigração dos EUA analisa muitos outros elementos além da ocupação do solicitante.”
Entre os fatores que podem pesar contra um pedido de visto estão o histórico criminal, o envolvimento com prostituição ou tráfico sexual, sinais de risco migratório (como intenção de permanência irregular ou trabalho não autorizado) e o tipo de visto solicitado, seja ele de turismo, trabalho ou residência permanente.
“Para vistos de turismo, como o B1/B2, os oficiais consulares geralmente não fazem perguntas sobre conteúdo online, a menos que haja algum indício que levante suspeita, como possível envolvimento com prostituição”, pontua Bicalho. “Já em processos de visto de trabalho ou residência, o bom caráter moral do solicitante pode se tornar um critério relevante — especialmente se houver sinais de exploração de terceiros, tráfico ou violação de leis locais.”
Outro ponto de atenção, segundo o advogado, é a exposição pública dos perfis. “A internet é pública. Se o conteúdo estiver associado ao nome real da pessoa e for facilmente encontrável, ele pode, sim, ser considerado na análise do oficial de imigração”, afirma. “Já vi casos em que um perfil no OnlyFans não gerou problemas por ser ilegal, mas levantou dúvidas sobre a real finalidade da viagem aos EUA.”
Diante disso, o especialista recomenda cautela e planejamento estratégico. “Antes de iniciar qualquer processo de visto, é fundamental consultar um advogado de imigração com experiência, revisar todos os perfis públicos e entender como cada aspecto da trajetória pode ser interpretado pelas autoridades americanas”, orienta.
Para Bicalho, o Direito Migratório dos EUA é técnico, sensível e, muitas vezes, subjetivo. “A melhor estratégia é agir com transparência, cautela e orientação especializada. Cada caso é único e exige uma abordagem personalizada”, conclui.
Jurídico e Direito
Bolsonaro ficará em cela da PF com 12 m², frigobar e banheiro privado
Enquanto estiver na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, Jair Bolsonaro ficará numa cela de cerca de 12 metros quadrados (m²) que foi reformada recentemente.

O espaço tem paredes brancas, uma cama de solteiro, armários, mesa de apoio, televisão, frigobar, ar condicionado e uma janela, além de banheiro privativo.
Ele não terá contato com outros presos e poderá sair para o banho de sol.
Bolsonaro passou por exames médicos neste sábado (22) e aguarda a audiência de custódia no domingo.
Ele foi preso por volta de 6h por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes porque, ainda de madrugada, tentou violar a tornozeleira eletrônica.
O ex-presidente foi levado para a Superintendência da PF sem algemas e sem qualquer exposição midiática, conforme decisão do ministro.
Na segunda-feira, a Primeira Turma do STF julga a prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes. Será uma sessão virtual extraordinária convocada pelo presidente da turma, ministro Flávio Dino.
Jurídico e Direito
Bolsonaro é preso pela Polícia Federal em Brasília
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso na manhã deste sábado (22). Em nota, a Polícia Federal informou que cumpriu um mandado de prisão preventiva em cumprimento a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Nesta sexta-feira (21) o senador Flávio Bolsonaro (PL) convocou, pelas redes sociais uma vigília de orações próxima à casa onde Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto.
Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes diz que a reunião poderia causar tumulto e até mesmo facilitar “eventual tentativa de fuga do réu”. Foi ainda verificada tentativa de violar a tornozeleira eletrônica.
Moraes também determina que seja realizada, neste domingo (23), audiência de custódia, por videoconferência, na Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal, além da disponibilização de atendimento médico em tempo integral ao réu.
A decisão diz ainda que todas as visitas deverão ser previamente autorizadas pelo STF, com exceção da dos advogados e da equipe médica que acompanha o tratamento de saúde do réu.
Também nesta sexta, a defesa de Jair Bolsonaro pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a concessão de prisão domiciliar humanitária ao ex-presidente.
Segundo os advogados, Bolsonaro tem doenças permanentes, que demandam “acompanhamento médico intenso” e, por esse motivo, o ex-presidente deve continuar em prisão domiciliar. O pedido da defesa pretende evitar que Bolsonaro seja levado para o presídio da Papuda, em Brasília.
Condenado a 27 anos e três meses de prisão na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista, Bolsonaro e os demais réus podem ter as penas executadas nas próximas semanas.
Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, determinada após o descumprimento de medidas cautelares já fixadas pelo STF. Ele estava usando tornozeleira eletrônica e proibido de acessar embaixadas e consulados, de manter contato com embaixadores e autoridades estrangeiras e de utilizar redes sociais, direta ou indiretamente, inclusive por intermédio de terceiros.
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Em decisão, Moraes cita “eventual tentativa de fuga” de Bolsonaro
A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro foi realizada em cumprimento a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por conta da convocação de vigília, neste sábado (22), nas proximidades da residência onde o ex-presidente cumpre prisão domiciliar. 

Segundo Moraes, a reunião poderia causar tumulto e até mesmo facilitar “eventual tentativa de fuga do réu”.
O minstro do STF afirma ainda que o Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal comunicou a ocorrência de violação do equipamento de monitoramento eletrônico de Bolsonaro na madrugada deste sábado: “A informação constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho”.
Na decisão, Moraes também determina que seja realizada, neste domingo (23), audiência de custódia, por videoconferência, na Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal, além da disponibilização de atendimento médico em tempo integral ao réu.
A decisão diz ainda que todas as visitas deverão ser previamente autorizadas pelo STF, com exceção da dos advogados e da equipe médica que acompanha o tratamento de saúde do réu.
O documento cita ainda como argumento de possibilidade de tentativa de fuga de Bolsonaro, “informações que o condenado na mesma ação penal, Alexandre Rodrigues Ramagem, evadiu-se do país com a finalidade de se furtar a aplicação da lei penal, estando atualmente na cidade de Miami, nos Estados Unidos”.
Também é citada da decisão que nesta sexta-feira (21) o senador Flávio Bolsonaro (PL) convocou, pelas redes sociais uma vigília de orações próxima à casa onde Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto.
Condenado a 27 anos e três meses de prisão na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista, Bolsonaro e os demais réus podem ter as penas executadas nas próximas semanas.
Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, determinada após o descumprimento de medidas cautelares já fixadas pelo STF. Ele estava usando tornozeleira eletrônica e proibido de acessar embaixadas e consulados, de manter contato com embaixadores e autoridades estrangeiras e de utilizar redes sociais, direta ou indiretamente, inclusive por intermédio de terceiros.
Matéria alterada para acréscimo de informações
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