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Confira os cuidados diários exigidos pelo ressecamento da pele de pessoas com diabetes durante o clima mais seco do inverno

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Estamos no inverno, temporada mais fria do ano, de poucas chuvas e baixa umidade do ar. Diante de tal contexto, os cuidados com a pele devem ser redobrados, pois nessa época do ano aumenta o risco de o maior órgão do corpo humano ficar áspero e ressecado. 

 

“O clima frio e seco do inverno reduz a umidade do ar, o que contribui para a perda de água pela pele, desidratando-a. Ainda, os banhos ficam mais quentes, motivando o ressecamento. Além disso, normalmente, ingerimos uma menor quantidade hídrica, porém a pele mantém sua necessidade de hidratação de dentro para fora”, explica Mariana Righetto, dermatologista. 

 

E para os diabéticos – cerca 10% da população brasileira, conforme dados da pesquisa Vigitel Brasil 2023 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) -, as fissuras e lesões podem virar um problema sério devido à dificuldade de cicatrização.  

 

“Para os diabéticos, a maior fragilidade e ressecamento decorrem de alterações ocasionadas pelo excesso de glicose no sistema nervoso autônomo, responsável pelo controle e produção de suor e de sebo”, complementa Marina.   

 

A especialista também destaca o chamado processo de glicação, em que o açúcar em excesso se conecta às proteínas da pele, predominantemente o colágeno, deixando suas fibras mais endurecidas e quebradiças. Desse modo, a pele adquire uma aparência ressecada e apresenta menor elasticidade. 

 

“Além disso, os elevados níveis de glicose no sangue induzem a pele a transferir água para outras estruturas do corpo e há um aumento da diurese na tentativa do corpo de eliminar o excesso de açúcar presente na corrente sanguínea, contribuindo ainda mais para a desidratação”, afirma a médica. 

 

Em relação aos sintomas decorrentes do ressecamento, há as rachaduras e fissuras, as quais são uma porta de entrada para microrganismos, o que favorece a ocorrência de infecções. 

“Ademais, os níveis elevados de glicemia e a má irrigação sanguínea podem provocar complicações como perda de sensibilidade nas extremidades, uma lentificação do processo cicatricial, escurecimento das regiões de dobras, pé diabético, entre outros”. 

 

Prevenção 

 

A dermatologista ressalta que manter a hidratação cutânea para reduzir a perda de água pela pele é a melhor forma da pessoa diabética se prevenir dos sintomas elencados. 

 

“Isso se dá por meio de banhos não tão quentes, a não utilização de buchas de banho e uso de sabonete líquido com pH semelhantes com o da pele. Também é de suma importância a hidratação com cremes sem cor e sem cheiro, dentro dos primeiros 5 minutos após o banho, com a pele levemente úmida, de modo a absorver mais o hidratante. Ingestão hídrica adequada é mais um aspecto que não pode ser esquecido”, indica a dermatologista. 

 

Cuidado com as extremidades 

 

Outro ponto é atenção especial para as extremidades. Por haver uma redução de sensibilidade principalmente nessas regiões, há uma maior suscetibilidade a lesões, que podem culminar em infecções e/ou no pé diabético.  

 

“Deve-se dar preferência a sapatos confortáveis, que não provoquem machucados. Ainda, após lavar os pés, verificar se foi secado corretamente entre os dedos, hidratar a região e, periodicamente, cortar as unhas de forma reta, pois unhas redondas podem provocar alterações e lesões que podem acabar infectando”, conclui a médica. 

  

Conforme já pontuado, a hidratação diária da pele com cremes específicos acaba sendo uma exigência para combater o ressecamento e evitar desconfortos e complicações. Parte da linha Goicoechea, de cuidado corporal, o creme hidratante DiabetTX é um produto especializado no cuidado da pele do diabético. É indicado para aliviar a aspereza causada pelo ressecamento extremo da pele característico da doença, promovendo uma sensação imediata de alívio. 

 

A marca tem o selo ANAD (Associação Nacional de Atenção ao Diabetes) nas embalagens e busca se engajar em eventos relacionados à prevenção e tratamento, em especial o Diabetes ON (outubro) e as ações do Dia Nacional de Prevenção à Diabetes (novembro). 

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