Cinema
Cinemateca do MAM recebe Festival de Curtas e exposição de fotos em homenagem a Flávio Migliaccio
O I Festival Nacional de Curtas Flávio Migliaccio recebeu 168 produções de todo o país, nas categorias animação, documentário, experimental e ficção, dos quais 16 jurados selecionaram 16 produções nas respectivas categorias, e que receberão o Troféu do Festival nos dias 26 e 27 de agosto, na Cinemateca do MAM. A entrada é franca.
O idealizador e diretor do FESTFLÁVIO, o cineasta Francis Ivanovich destaca a participação de produções na categoria ficção que têm em seus elencos grande atrizes e atores brasileiros, como Camila Amado, Tonico Pereira, Caio Blat, Juliane Araújo, Osmar Prado, Samir Murad, Davi Reis, entre outros.
Na categoria documentário, temas como a luta de família no Mato Grosso frente ao poder do agronegócio, o preconceito que as mulheres enfrentam no mercado da música, a luta de um artista popular no agreste de Pernambuco para manter as tradições, e a violência que extermina a vida de jovens na Baixada Fluminense, são os destaques.
Na categoria experimental, filmes que inovam na linguagem ao falarem sobre o racismo, como o planeta está sendo maltratado, a saudade que atinge uma família com perda de um ente amado na pandemia.
O FESTFLÁVIO não se esqueceu das crianças, quatro belas animações serão exibidas, numa sessão especial para elas e para os adultos, pois os filmes encantam qualquer idade.
“A realização de um festival de cinema sempre foi um ato celebratório, quer da relação do público com a arte das imagens em movimento, quer de promoção de novas criações para as diversas telas que nos acompanham desde fins do século XIX. A proposição do I Festival de Curtas Flávio Migliaccio – FESTFLÁVIO é tanto uma homenagem ao doce Tio Maneco e ao eterno Xerife, como uma celebração do compromisso do ator, produtor, diretor e roteirista Flávio Migliaccio, sobretudo com a arte da interpretação e da realização audiovisual, em termos artísticos, políticos e humanos. A escolha da data no dia do seu aniversário, completa a homenagem” afirma Francis.
Exposição Fotográfica
O público que comparecer ao FESTFLÁVIO, poderá ver cerca de 50 fotografias sobre a vida e um pouco da carreira de Flávio Migliaccio. As fotos são do acervo da família e foram emprestadas pelo jornalista e documentarista Marcelo Migliaccio, filho do artista. A Cinemateca do MAM digitalizou as imagens, as reproduziu e as moldurou, e ficarão expostas no corredor de acesso à sala de exibição. A relação de Flávio Migliaccio com o cinema começou já na infância, brincando de fazer teatrinho de sombras num lençol que a mãe dele, Jandira, pendurava na janela. Domingos, o pai dos 11 irmãos, além de barbeiro, era músico, e tocava violino nas sessões de filmes mudos do velho cinema na periferia de São Paulo. Também nessa exposição, o público conhecerá o Flávio desenhista e chargista.
Em agosto, dias e horários dos curtas estarão no site https://mam.rio/cinemateca/agenda/este-mes/. Os ingressos gratuitos on-line poderão ser adquiridos no: www.mam.rio/ingressos . Capacidade: 180 lugares. A programação completa pode ser conferida no site https://festivalflaviomigliaccio.com/
SERVIÇO:
I Festival de Curtas Flávio Migliaccio – FESTFLÁVIO
Cinemateca do MAM
Av. Infante Dom Henrique, 85
Aterro do Flamengo – Rio de Janeiro
Tel: (21) 3883-5600
https://www.mam.rio/cinemateca
Cinema
Cineclube Augusto Omolu exibe ‘A Dama do Estácio’, um retrato ácido e poético sobre a velhice e a morte
Nesta terça-feira (4), às 9h, a Casa Augusto Omolu realiza mais uma sessão da segunda edição do Cineclube Augusto Omolu – Um Olhar para a Longevidade, com o curta-metragem “A Dama do Estácio”, dirigido por Eduardo Ades, tendo Fernanda Montenegro como protagonista. A sessão será gratuita, com acessibilidade, e será seguida de bate-papo com os professores da Casa.
Com humor ácido, melancolia e potência simbólica, o filme acompanha uma protagonista que confronta o fim da vida com ironia e dignidade. A obra propõe reflexões profundas sobre o envelhecimento, o corpo feminino na velhice, o direito ao ritual da morte e os afetos possíveis no fim da estrada.
A Dama do Estácio ganhou mais de vinte prêmios, dentre eles o de Melhor Filme no Fest Aruanda e no Brazilian Film Festival of London, ambos em 2013.
Sinopse
Zulmira é uma velha prostituta. Um dia, acorda obcecada com a ideia de morrer. Ela precisa de um caixão. Em meio à sua busca, memórias e tensões emergem, revelando uma mulher que exige ser lembrada, não esquecida.
Sobre o filme
Com atuação marcante da atriz protagonista, o filme se destaca pela fotografia densa e narrativa provocadora. Dirigido por Eduardo Ades, o curta equilibra humor negro e poesia visual para abordar a velhice com coragem e originalidade. “A Dama do Estácio” foi reconhecido por sua abordagem sensível e provocadora sobre o envelhecer feminino e a autonomia sobre a própria morte.
A sessão integra a programação do Cineclube Augusto Omolu, que desde 2023 promove o acesso ao audiovisual, à memória e ao debate social com foco nas vivências da terceira idade. Em 2025, com a temática da longevidade, o projeto busca visibilizar experiências da maturidade que costumam ser invisibilizadas pelo olhar social.
Este projeto foi contemplado nos Editais da Política Nacional Aldir Blanc Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura do Estado via PNAB, direcionada pelo Ministério da Cultura – Governo Federal.
Serviço:
Filme: A dama do Estácio, com Fernanda Montenegro
Data: 4 de novembro (terça-feira)
Horário: 9h
Local: Casa Augusto Omolu (Rua Fortunato Benjamin Saback, 93, Baixa de Quintas – Salvador)
Entrada gratuita
Mais informações: @cineclubeaugusto.omolu
Cinema
Rodrigo Tardelli constrói trajetória sólida no Rio Webfest e se consagra como um dos atores mais indicados da história
Com quatro indicações ao prêmio de Melhor Ator de Drama, Rodrigo Tardelli se consolida como um dos nomes mais lembrados da história do Rio Webfest, o maior festival de webséries do mundo. O artista, que celebra uma trajetória marcada por personagens intensos e produções autorais, retorna à premiação em 2025 com “Estranho Jeito de Amar”, interpretando Gael, personagem que mergulha em temas como relacionamentos abusivos, controle e dependência emocional.
Reconhecido por sua entrega emocional e por abordar temas socialmente relevantes, Tardelli tem no festival uma parte importante da própria história profissional. “Essa nova indicação, depois de tantos anos, é muito especial. O Rio Webfest sempre foi um espaço que me impulsionou a continuar produzindo, mesmo diante das dificuldades de trabalhar de forma independente. É um festival que valoriza quem faz, quem cria, quem insiste”, afirma o ator.
A primeira participação de Rodrigo no evento aconteceu em 2019, com Até Você Me Esquecer (2ª temporada), que lhe rendeu não apenas sua primeira indicação, mas também o primeiro prêmio da carreira no universo das webséries. “Foi uma fase muito marcante. Eu levantei uma produção inteira sozinho, então quando veio o reconhecimento, passou um filme na minha cabeça. O festival me deu um combustível gigantesco pra seguir em frente”, relembra.
Em 2021, ele foi indicado novamente, dessa vez por Outro Lado da Lua, interpretando o personagem Arthur. No ano seguinte, em 2022, retornou com a 3ª temporada de Até Você Me Esquecer, repetindo o sucesso com o personagem Louis, figura que, assim como Gael, aborda questões ligadas à saúde mental, tema central nas obras de Tardelli. “São personagens que falam sobre dor, sobre sinais que muitas vezes a gente ignora. Em Até Você Me Esquecer, tratamos de forma delicada alguns alertas ligados à esquizofrenia. Já em Estranho Jeito de Amar, o foco é a dependência emocional e o abuso psicológico. Gosto de trabalhar com histórias que provoquem reflexão e gerem empatia”, explica.
O Rio Webfest é considerado um dos maiores festivais de webséries do mundo e celebra produções inovadoras em conteúdo digital, reunindo criadores e projetos de diversas partes do planeta e destacando a diversidade e o talento emergente na indústria audiovisual.
Além de reforçar a relevância de Tardelli como um dos mais conhecidos nomes da cena independente de audiovisual, a nova edição do evento ganha um brilho a mais com o patrocínio da Petrobras, fortalecendo o papel do festival na valorização de produções brasileiras e internacionais. “É muito simbólico ver o festival crescer, ganhar reconhecimento e apoio. Ele tem um impacto enorme na nossa comunidade de criadores e artistas”, completa Rodrigo.
Com um trabalho marcado pela autenticidade e por discussões sobre saúde mental e comportamento humano, Rodrigo Tardelli segue firmando seu espaço como um dos artistas mais consistentes e premiados da nova geração do audiovisual independente.
Cinema
Cineclube Augusto Omolu exibe ‘Acalanto’, curta com Léa Garcia baseado em conto de Mia Couto
Nesta terça-feira (28), às 9h, a Casa Augusto Omolu realiza mais uma exibição da segunda edição do Cineclube Augusto Omolu – Um Olhar para a Longevidade, com o curta-metragem “Acalanto”, dirigido por Arturo Saboia e estrelado pelos atores Léa Garcia e Luís Carlos Vasconcelos. A sessão é gratuita, acessível e será seguida de bate-papo com os professores da Casa.
Com roteiro inspirado no conto “A Carta”, de Mia Couto, o filme conduz o público por uma jornada afetiva sobre memória, ausência e escuta, temas profundamente conectados com o envelhecimento e a construção de vínculos afetivos em diferentes fases da vida.
Sinopse
Uma senhora analfabeta busca amenizar a saudade do filho solicitando a um conhecido que leia, repetidas vezes, a única carta que ele enviou há mais de dez anos. Com o tempo, uma amizade sensível e profunda nasce entre os dois. Acalanto é um tributo à oralidade, à escuta e à potência dos encontros silenciosos.
Sobre o filme
Produzido no Brasil, o curta tem recebido reconhecimento pela delicadeza de sua narrativa e pela presença marcante de Léa Garcia, ícone do cinema brasileiro, em um de seus últimos trabalhos em vida. Ao lado de Luís Carlos Vasconcelos, a atriz entrega uma atuação de rara sutileza. A direção de Arturo Saboia cria uma atmosfera intimista e comovente, explorando os não-ditos e as pausas com intensidade poética. Com classificação indicativa livre, o filme dialoga com públicos diversos, promovendo reflexões sobre afeto, envelhecimento e escuta no tempo presente.
Sobre o cineclube
O Cineclube Augusto Omolu promove desde 2023 o acesso à arte e à memória por meio do cinema, com sessões regulares voltadas à comunidade da Liberdade e bairros do entorno. Em 2025, com o tema Longevidade, o projeto convida o público a olhar para a maturidade com mais afeto, escuta e imaginação social. A curadoria é de Carollini Assis e Valber Teixeira, a coordenação de Bira Carvalho.
Este projeto foi contemplado nos Editais da Política Nacional Aldir Blanc Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura do Estado via PNAB, direcionada pelo Ministério da Cultura – Governo Federal.
Serviço
Filme Acalanto, de Arturo Saboia
Elenco: Léa Garcia, Luís Carlos Vasconcelos
Data: 28 de outubro (terça-feira)
Horário: 9h
Local: Casa Augusto Omolu (Rua Fortunato Benjamin Saback, 93, Baixa de Quintas – Salvador)
Entrada gratuita
Classificação indicativa: Livre
Bate-papo com professores da Casa após a sessão
Mais informações: @cineclubeaugusto.omolu
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