Cinema
Challengers: Entenda o impacto do filme e os bastidores da produção
O filme Challengers tem despertado debates intensos e conquistado espectadores ao redor do mundo. Dirigido por Luca Guadagnino, conhecido por obras icônicas como Me Chame Pelo Seu Nome, o longa-metragem mergulha em um universo onde o tênis se torna palco de paixões, rivalidades e reviravoltas emocionais. Mas afinal, qual é o sentido por trás dessa trama tão cativante? E por que ela tem chamado tanta atenção?
O sentido por trás de Challengers
No coração de Challengers está a exploração da dinâmica humana em sua forma mais crua e emocional. O filme aborda as complexidades de um triângulo amoroso envolvendo três jogadores de tênis, cujas vidas se entrelaçam de forma inesperada. Mais do que um simples drama esportivo, a narrativa escava os dilemas de ambição, amor e sacrifício, revelando o preço emocional que os personagens estão dispostos a pagar por seus sonhos e desejos.
A trama gira em torno de Tashi Duncan, interpretada por Zendaya, uma ex-tenista promissora que agora guia a carreira de seu marido, Art Donaldson, enquanto lida com questões do passado que ressurgem de maneira devastadora. Através de uma abordagem íntima, o diretor captura não apenas a intensidade das competições esportivas, mas também as batalhas internas que os personagens enfrentam fora das quadras.
O Filme campeão de bilheteria
Em seu final de semana de estreia, Challengers quebrou recordes ao atrair uma audiência diversificada, conquistando não apenas fãs do esporte, mas também amantes de dramas psicológicos. Apesar de uma forte concorrência nas salas de cinema, o filme liderou bilheterias em mercados-chave, impulsionado por críticas positivas e pelo poder de atração do elenco de peso.
A performance nas bilheterias reflete o crescente interesse por histórias que combinam esportes e complexidade emocional. Com sua narrativa envolvente e cenas visualmente impressionantes, Challengers conseguiu capturar um público que busca mais do que entretenimento superficial, entregando uma experiência cinematográfica profunda e memorável.
Locação e atmosfera onde Challengers ganhou vida
Parte do apelo visual do filme reside em sua escolha de locações. Challengers foi gravado principalmente em Boston, nos Estados Unidos, utilizando cenários reais para intensificar o realismo e a conexão emocional. A cidade, com sua rica história esportiva, serviu como pano de fundo ideal para as intensas competições de tênis retratadas no longa.
Além disso, o diretor utilizou quadras de tênis autênticas e ambientes urbanos para criar um contraste fascinante entre a grandiosidade do esporte e a vulnerabilidade humana. Essa escolha não apenas enriquece a narrativa, mas também oferece aos espectadores uma experiência imersiva, transportando-os diretamente para o universo dos personagens.
Uma sequência para Challengers?
Com o sucesso estrondoso do filme, a possibilidade de uma sequência tem sido um dos tópicos mais comentados entre fãs e críticos. Embora não haja confirmação oficial até o momento, os rumores de um possível Challengers 2 alimentam a expectativa de que a história de Tashi, Art e Patrick possa continuar a ser explorada.
A proposta de expandir o universo do filme não é apenas comercialmente viável, mas também narrativamente rica. Existem muitas camadas ainda por desdobrar, e a complexidade emocional dos personagens oferece um vasto terreno para futuras histórias. Caso a sequência aconteça, é provável que a trama mergulhe ainda mais fundo nas consequências dos eventos do primeiro filme, abrindo novas perspectivas sobre as vidas dos protagonistas.
Para mais informações acesse: Bilheteria de estreia de ‘Challengers’: Sucesso ou fracasso?
O que faz Challengers se destacar?
A combinação de atuações brilhantes, direção refinada e uma narrativa poderosa posiciona Challengers como uma obra-prima contemporânea. O filme transcende o gênero esportivo, oferecendo um retrato sensível e realista das relações humanas. É uma experiência que vai além da tela, provocando reflexões e emoções duradouras.
Cinema
Cineclube Augusto Omolu exibe ‘A Dama do Estácio’, um retrato ácido e poético sobre a velhice e a morte
Nesta terça-feira (4), às 9h, a Casa Augusto Omolu realiza mais uma sessão da segunda edição do Cineclube Augusto Omolu – Um Olhar para a Longevidade, com o curta-metragem “A Dama do Estácio”, dirigido por Eduardo Ades, tendo Fernanda Montenegro como protagonista. A sessão será gratuita, com acessibilidade, e será seguida de bate-papo com os professores da Casa.
Com humor ácido, melancolia e potência simbólica, o filme acompanha uma protagonista que confronta o fim da vida com ironia e dignidade. A obra propõe reflexões profundas sobre o envelhecimento, o corpo feminino na velhice, o direito ao ritual da morte e os afetos possíveis no fim da estrada.
A Dama do Estácio ganhou mais de vinte prêmios, dentre eles o de Melhor Filme no Fest Aruanda e no Brazilian Film Festival of London, ambos em 2013.
Sinopse
Zulmira é uma velha prostituta. Um dia, acorda obcecada com a ideia de morrer. Ela precisa de um caixão. Em meio à sua busca, memórias e tensões emergem, revelando uma mulher que exige ser lembrada, não esquecida.
Sobre o filme
Com atuação marcante da atriz protagonista, o filme se destaca pela fotografia densa e narrativa provocadora. Dirigido por Eduardo Ades, o curta equilibra humor negro e poesia visual para abordar a velhice com coragem e originalidade. “A Dama do Estácio” foi reconhecido por sua abordagem sensível e provocadora sobre o envelhecer feminino e a autonomia sobre a própria morte.
A sessão integra a programação do Cineclube Augusto Omolu, que desde 2023 promove o acesso ao audiovisual, à memória e ao debate social com foco nas vivências da terceira idade. Em 2025, com a temática da longevidade, o projeto busca visibilizar experiências da maturidade que costumam ser invisibilizadas pelo olhar social.
Este projeto foi contemplado nos Editais da Política Nacional Aldir Blanc Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura do Estado via PNAB, direcionada pelo Ministério da Cultura – Governo Federal.
Serviço:
Filme: A dama do Estácio, com Fernanda Montenegro
Data: 4 de novembro (terça-feira)
Horário: 9h
Local: Casa Augusto Omolu (Rua Fortunato Benjamin Saback, 93, Baixa de Quintas – Salvador)
Entrada gratuita
Mais informações: @cineclubeaugusto.omolu
Cinema
Rodrigo Tardelli constrói trajetória sólida no Rio Webfest e se consagra como um dos atores mais indicados da história
Com quatro indicações ao prêmio de Melhor Ator de Drama, Rodrigo Tardelli se consolida como um dos nomes mais lembrados da história do Rio Webfest, o maior festival de webséries do mundo. O artista, que celebra uma trajetória marcada por personagens intensos e produções autorais, retorna à premiação em 2025 com “Estranho Jeito de Amar”, interpretando Gael, personagem que mergulha em temas como relacionamentos abusivos, controle e dependência emocional.
Reconhecido por sua entrega emocional e por abordar temas socialmente relevantes, Tardelli tem no festival uma parte importante da própria história profissional. “Essa nova indicação, depois de tantos anos, é muito especial. O Rio Webfest sempre foi um espaço que me impulsionou a continuar produzindo, mesmo diante das dificuldades de trabalhar de forma independente. É um festival que valoriza quem faz, quem cria, quem insiste”, afirma o ator.
A primeira participação de Rodrigo no evento aconteceu em 2019, com Até Você Me Esquecer (2ª temporada), que lhe rendeu não apenas sua primeira indicação, mas também o primeiro prêmio da carreira no universo das webséries. “Foi uma fase muito marcante. Eu levantei uma produção inteira sozinho, então quando veio o reconhecimento, passou um filme na minha cabeça. O festival me deu um combustível gigantesco pra seguir em frente”, relembra.
Em 2021, ele foi indicado novamente, dessa vez por Outro Lado da Lua, interpretando o personagem Arthur. No ano seguinte, em 2022, retornou com a 3ª temporada de Até Você Me Esquecer, repetindo o sucesso com o personagem Louis, figura que, assim como Gael, aborda questões ligadas à saúde mental, tema central nas obras de Tardelli. “São personagens que falam sobre dor, sobre sinais que muitas vezes a gente ignora. Em Até Você Me Esquecer, tratamos de forma delicada alguns alertas ligados à esquizofrenia. Já em Estranho Jeito de Amar, o foco é a dependência emocional e o abuso psicológico. Gosto de trabalhar com histórias que provoquem reflexão e gerem empatia”, explica.
O Rio Webfest é considerado um dos maiores festivais de webséries do mundo e celebra produções inovadoras em conteúdo digital, reunindo criadores e projetos de diversas partes do planeta e destacando a diversidade e o talento emergente na indústria audiovisual.
Além de reforçar a relevância de Tardelli como um dos mais conhecidos nomes da cena independente de audiovisual, a nova edição do evento ganha um brilho a mais com o patrocínio da Petrobras, fortalecendo o papel do festival na valorização de produções brasileiras e internacionais. “É muito simbólico ver o festival crescer, ganhar reconhecimento e apoio. Ele tem um impacto enorme na nossa comunidade de criadores e artistas”, completa Rodrigo.
Com um trabalho marcado pela autenticidade e por discussões sobre saúde mental e comportamento humano, Rodrigo Tardelli segue firmando seu espaço como um dos artistas mais consistentes e premiados da nova geração do audiovisual independente.
Cinema
Cineclube Augusto Omolu exibe ‘Acalanto’, curta com Léa Garcia baseado em conto de Mia Couto
Nesta terça-feira (28), às 9h, a Casa Augusto Omolu realiza mais uma exibição da segunda edição do Cineclube Augusto Omolu – Um Olhar para a Longevidade, com o curta-metragem “Acalanto”, dirigido por Arturo Saboia e estrelado pelos atores Léa Garcia e Luís Carlos Vasconcelos. A sessão é gratuita, acessível e será seguida de bate-papo com os professores da Casa.
Com roteiro inspirado no conto “A Carta”, de Mia Couto, o filme conduz o público por uma jornada afetiva sobre memória, ausência e escuta, temas profundamente conectados com o envelhecimento e a construção de vínculos afetivos em diferentes fases da vida.
Sinopse
Uma senhora analfabeta busca amenizar a saudade do filho solicitando a um conhecido que leia, repetidas vezes, a única carta que ele enviou há mais de dez anos. Com o tempo, uma amizade sensível e profunda nasce entre os dois. Acalanto é um tributo à oralidade, à escuta e à potência dos encontros silenciosos.
Sobre o filme
Produzido no Brasil, o curta tem recebido reconhecimento pela delicadeza de sua narrativa e pela presença marcante de Léa Garcia, ícone do cinema brasileiro, em um de seus últimos trabalhos em vida. Ao lado de Luís Carlos Vasconcelos, a atriz entrega uma atuação de rara sutileza. A direção de Arturo Saboia cria uma atmosfera intimista e comovente, explorando os não-ditos e as pausas com intensidade poética. Com classificação indicativa livre, o filme dialoga com públicos diversos, promovendo reflexões sobre afeto, envelhecimento e escuta no tempo presente.
Sobre o cineclube
O Cineclube Augusto Omolu promove desde 2023 o acesso à arte e à memória por meio do cinema, com sessões regulares voltadas à comunidade da Liberdade e bairros do entorno. Em 2025, com o tema Longevidade, o projeto convida o público a olhar para a maturidade com mais afeto, escuta e imaginação social. A curadoria é de Carollini Assis e Valber Teixeira, a coordenação de Bira Carvalho.
Este projeto foi contemplado nos Editais da Política Nacional Aldir Blanc Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura do Estado via PNAB, direcionada pelo Ministério da Cultura – Governo Federal.
Serviço
Filme Acalanto, de Arturo Saboia
Elenco: Léa Garcia, Luís Carlos Vasconcelos
Data: 28 de outubro (terça-feira)
Horário: 9h
Local: Casa Augusto Omolu (Rua Fortunato Benjamin Saback, 93, Baixa de Quintas – Salvador)
Entrada gratuita
Classificação indicativa: Livre
Bate-papo com professores da Casa após a sessão
Mais informações: @cineclubeaugusto.omolu
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