Por Dr. Cleugo Porto, médico especialista no tratamento de celulite e lipedema
A celulite ainda é tratada por muitos como uma “questão estética menor”, mas para milhões de mulheres, ela vai muito além da aparência. Trata-se de algo que impacta diretamente a forma como elas se enxergam, se sentem e se posicionam no mundo. “Tratar a celulite é, sim, cuidar da estética, mas também é um ato de acolhimento à autoestima e à saúde emocional da mulher”, afirma o Dr. Cleugo Porto, referência nacional no tratamento de celulite e lipedema.
A celulite é uma condição multifatorial que envolve alterações na circulação, na inflamação dos tecidos e na estrutura da pele. Ou seja, não é apenas uma “imperfeição visual”. E por isso, precisa ser olhada com atenção técnica e empatia. “Muitas pacientes chegam ao consultório relatando vergonha de usar determinadas roupas, de ir à praia ou mesmo de se olhar no espelho. O impacto emocional é profundo e legítimo”, destaca o especialista.
Nos tratamentos modernos, a proposta vai além de suavizar os furinhos. “Nosso objetivo é devolver à paciente a liberdade de se sentir bem no próprio corpo. E isso envolve técnica, conhecimento e respeito à individualidade de cada mulher”, diz Dr. Cleugo.
Cuidar da celulite é também cuidar da saúde. Afinal, ela pode estar associada a desequilíbrios hormonais, retenção de líquidos, má circulação e até ao início de quadros como o lipedema — uma doença que afeta diretamente o tecido adiposo e causa dores, inchaços e prejuízo funcional.
“Quando a mulher se permite buscar um tratamento, ela não está sendo vaidosa. Está exercendo seu direito de se sentir bem, de se olhar com carinho e de cuidar do que sente. E isso tem um poder transformador enorme”, conclui o médico.