As chamadas “canetas emagrecedoras” — como semaglutida e tirzepatida — se popularizaram nos últimos anos como aliadas no combate à obesidade e ao sobrepeso. Mas agora, uma nova regra da Anvisa exige prescrição médica para a compra desses medicamentos. E essa mudança traz à tona uma questão essencial: o emagrecimento deve ser um processo seguro, individualizado e supervisionado por um profissional capacitado.
“Esses medicamentos agem no metabolismo e no sistema digestivo, controlando o apetite e promovendo perda de peso. Mas não são isentos de efeitos colaterais e muito menos indicados para qualquer pessoa”, alerta o Dr. Cleugo Porto, médico integrativo especialista em emagrecimento saudável. “É preciso avaliar o histórico de saúde, os hábitos de vida, e entender se realmente há indicação.”
A nova exigência da receita médica ajuda a conter o uso indiscriminado e reforça a importância do acompanhamento profissional. “Emagrecer não é só perder peso na balança. É ganhar saúde, melhorar o funcionamento do corpo e manter os resultados a longo prazo. E isso só é possível com uma abordagem completa e segura”, explica Dr. Cleugo.
Além da medicação, o acompanhamento médico integrativo trabalha com mudanças sustentáveis no estilo de vida, suporte nutricional, controle hormonal e bem-estar emocional. “Quando o paciente é olhado como um todo, os resultados são mais eficazes e duradouros. A receita é só uma parte do processo — o mais importante é o cuidado contínuo.”