Diversidade
Câmara Municipal de Fortaleza realiza cerimonial em honra ao primeiro ano da Lei Municipal de Luta contra a Gordofobia
Vereador Gardel Rolim atende requerimento e homenageia pioneira do Movimento Plus Size no Ceará, Jaqueline Queiroz, e demais ativistas.
A Câmara Municipal de Fortaleza realizará um importante cerimonial em comemoração ao primeiro ano da Lei que instituiu o Dia Municipal de Luta contra a Gordofobia em Fortaleza. O evento acontece no dia 04 de agosto, às 19h, no Plenário Fausto Arruda. A ocasião especial marcará o reconhecimento da Lei 0479/2021, que firma a data de combate à Gordofobia no calendário comemorativo da cidade, tornando-se um marco significativo para o movimento Plus Size no Ceará. A idealizadora do Concurso Miss Plus Size, Jaqueline Queiroz, pioneira do Movimento, será homenageada na cerimônia, comemorando seus 12 anos de luta pelo segmento e o primeiro ano de vigência da Lei do Combate à Gordofobia, de autoria do vereador Marcelo Lemos. Diversos outros apoiadores do movimento também serão agraciados neste grande momento.
A solenidade atende ao requerimento do vereador Luciano Girão e marca a incansável luta de Jaqueline Queiroz em defesa da causa, buscando combater o preconceito e a Gordofobia que muitas vezes afetam a rotina de pessoas gordas no Brasil.
O evento também será uma oportunidade para honrar outros ativistas e apoiadores do movimento Plus Size, como Antônio Sílvio Pinto Lima, vereador de Salitre, Cláudio Henrique Marques de Almeida, coach de miss, Juracy Batista da Cunha Júnior, produtor cultural, Alessandra Rocha de Souza Toffano, nutricionista, Claudiana Araujo de Oliveira, consultora de Imagem e Estilo, Waldenisia Dias da Páscoa, madame Plus Size Dreams, Ludimilla Holanda Andrade, miss Plus Size Nacional 2019, Renato Falcão de Souza, produtor de eventos, e o próprio vereador Marcelo Lemos, autor da Lei do Combate à Gordofobia.
A rotina de uma pessoa gorda no Brasil é frequentemente marcada por um ambiente hostil ao seu corpo, desde julgamentos pessoais, velados ou explícitos, até espaços físicos não adaptados. Segundo o Dr. Adriano Segal, Psiquiatra do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a gordofobia é um comportamento no qual pessoas julgam alguém inferior, desprezível ou repugnante por ser gordo, funcionando como qualquer outro preconceito baseado em uma característica única. A prática da gordofobia, apesar do termo ser recente, sempre existiu.
Uma pesquisa realizada pela Skol Diálogos em 2017 revelou que a gordofobia é uma forma de preconceito presente no dia a dia de 92% dos brasileiros, reforçada pela sociedade através de peças publicitárias, piadas preconceituosas e padrões de beleza rígidos impostos sobre os corpos. Os impactos negativos da gordofobia são expressivos, atingindo inclusive crianças e adolescentes que sofrem com ansiedade, baixa autoestima, estresse e outros problemas decorrentes do estigma social. A discriminação também afeta a saúde mental de adultos e prejudica seus relacionamentos, oportunidades de trabalho e até o simples ato de usufruir da cidade.
Além dos impactos sobre a saúde mental, a gordofobia também afeta o planejamento urbano e o acesso da pessoa gorda à cidade, com padrões construtivos que refletem discriminação e exclusão delas. Diante desse cenário, a militância pelo combate à gordofobia tem ganhado mais voz no mundo, com marcas e ativistas do movimento antigordofobia levantando a bandeira da luta contra o preconceito, incluindo modelos Plus Size e campanhas nas redes sociais.
O cerimonial em homenagem à luta contra a gordofobia é uma oportunidade para destacar essa luta constante e promover a conscientização sobre a importância de combater esse tipo de preconceito e promover igualdade e inclusão.
Serviço:
Cerimonial em Homenagem ao Dia Municipal de Luta contra a Gordofobia
Local: Câmara Municipal dos Vereadores – Rua Thompson Bulcão, 890, Luciano Cavalcante
Data: 04 de agosto de 2023
Horário: 19h
Diversidade
Hotel ou imóvel de temporada? Entenda por que o short stay vem conquistando viajantes no Brasil
Com mais espaço, liberdade, custo-benefício e tecnologia, modelo short stay se consolida como tendência para quem busca conforto e experiências autênticas
As viagens mudaram — e com elas, o perfil dos viajantes também. Hoje, quem viaja não quer apenas um bom lugar para dormir, mas flexibilidade, conforto e experiências personalizadas. Nesse cenário, surge uma dúvida cada vez mais comum: vale mais a pena ficar em hotel ou em um imóvel de temporada?
A resposta depende do estilo de viagem, mas o modelo short stay (locação de curta duração) vem crescendo de forma acelerada no Brasil — especialmente em destinos turísticos e de negócios como Florianópolis. Segundo levantamento da Airbnb em parceria com a Prefeitura da capital catarinense, esse tipo de hospedagem já injeta mais de R$ 350 milhões por ano na economia local, movimentando restaurantes, comércio e serviços.
“O hóspede quer se sentir em casa, mas com conforto, praticidade e liberdade para viver a cidade no seu ritmo. O short stay com anfitrião profissional oferece essa autonomia com o padrão de serviço que antes só existia nos hotéis”, explica Eduardo Medeiros, CEO da Me2 Rentals — startup catarinense que administra mais de 300 unidades em Florianópolis, com R$ 182 milhões em patrimônio sob gestão.
Mais espaço, liberdade e experiências reais
Enquanto um quarto de hotel padrão tem entre 12 e 20 m², os apartamentos administrados pela Me2 partem de 20 m² e podem ultrapassar os 50 m². São ambientes modernos, com cozinha completa, design contemporâneo e amenidades pensadas para estadias curtas, médias e longas.
“Estar em um apartamento permite viver como um morador local — ir ao mercado do bairro, cozinhar, organizar a rotina no seu tempo. Já o hotel exige que você se adapte aos horários de café da manhã ou restaurante”, destaca Medeiros.
Além do conforto, a localização também pesa na decisão: enquanto hotéis ficam restritos, em sua maioria, a zonas centrais, o short stay oferece opções em diferentes regiões da cidade, próximas de praias, centros comerciais ou polos corporativos — fator decisivo para quem visita Florianópolis tanto a lazer quanto a trabalho.
Outro ponto importante é o custo. Apartamentos bem equipados podem acomodar de 3 a 6 pessoas, reduzindo significativamente o valor por hóspede, o que é especialmente vantajoso para famílias e grupos corporativos. A Me2 também utiliza um robô de precificação próprio, que garante tarifas dinâmicas e competitivas, maximizando a taxa de ocupação e oferecendo preços mais justos ao viajante.
A evolução da hospedagem
Os imóveis administrados pela Me2 contam com check-in digital, enxoval completo, utensílios domésticos, suporte 24h e, em muitos casos, infraestrutura de condomínio com academia, cafés, restaurantes e supermercados. “Na média, nossas unidades entregam mais conforto e liberdade do que grande parte dos hotéis da cidade”, afirma Eduardo.
Para estadias curtas, hotéis continuam sendo uma alternativa prática para quem prioriza serviços inclusos, como limpeza e refeições. Mas para viagens mais longas, grupos ou viajantes que valorizam a autonomia, o short stay surge como uma opção mais vantajosa — mais espaço, liberdade, flexibilidade e economia.
“O short stay deixou de ser apenas uma alternativa: é uma evolução natural do mercado de hospedagem — mais humana, inteligente e sustentável. Oferece a liberdade de viver o destino no seu ritmo, sem abrir mão do conforto e da qualidade”, conclui Medeiros.
Diversidade
Rio de Janeiro celebrou ontem 30 anos da 1ª Parada do Orgulho LGBTI+ do Brasil
O gonçalense DJ Ferry retornou aos palcos em Copacabana, em edição histórica
Milhares de pessoas lotaram a Praia de Copacabana neste último domingo, com a realização da 30ª Parada do Orgulho LGBTI+, reunindo shows, apresentações culturais e uma onda de tradição e luta em favor do movimento. A concentração foi um marco das três décadas da primeira Parada LGBTI do Brasil, realizada em 1995 na mesma orla carioca. Organizada pelo Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBTI+, a Parada celebrou o tema: “30 anos fazendo história: das primeiras lutas pelo direito de existir à construção de futuros sustentáveis”, e recebeu o artista gonçalense Wallace Ferreira (Dj Ferry) selando seu retorno aos palcos após 5 anos.
O evento contou com shows de grandes artistas da música nacional e performances que celebram a cultura LGBTI+ brasileira, como Daniela Mercury, Grag Queen, Lorena Simpson, Aretuza Love e os Djs Ferry, Felipe Ferr, Nanda Machado, Allan Rissato e atrações convidadas. A data também abriu espaço para peças de teatro, dança, debates e rodas de conversas.
Para Wallace Ferreira, que é um dos militantes da causa, a 30ª edição reforça o protagonismo do Rio de Janeiro na defesa dos direitos e na visibilidade da população LGBTI+, fortalecendo a mobilização social contra a discriminação e pela promoção da cidadania.
“Estou marcando um retorno triunfal nesses 17 anos de carreira. Já assinei eventos grandiosos como o Canta Electro, Closet Pub, Raiz da Lapa e outros e quando estive fora dos palcos, atuei como produtor cultural e na construção de uma nova identidade artística, em meio à militância às causas LGBTQIAPN+”, disse Ferry, que retornou com um set baseado em House Tribal, marcando uma fase de renovação, alinhada ao simbolismo de resistência que marca os 30 anos da Parada.
A Parada do Rio segue consolidada como um dos mais importantes atos políticos do país: um espaço de visibilidade, celebração, afirmação de direitos e resistência na construção de um país mais democrático e plural.
Diversidade
Parada LGBTQIAP+ do Rio celebra 30 anos com festa histórica em Copacabana
Grupo Arco-Íris organiza evento com apoio da OAB-RJ em campanha de segurança
A 30ª Parada do Orgulho LGBTQIAP+ do Rio vai ocupar a orla de Copacabana neste domingo, 23 de novembro, às 11h. Organizado pelo Grupo Arco-Íris, o evento marca três décadas da primeira manifestação do tipo no Brasil, que começou em 1995 com a Marcha da Cidadania, após a conferência mundial da Associação Internacional de Gays e Lésbicas.
Além da festa, a Parada conta com o apoio da OAB-RJ na divulgação de uma cartilha de segurança. Desenvolvida pela Secretaria de Turismo, em parceria com o Grupo Arco-Íris, a OAB e as mais diversas instituições, incluindo a Polícia Civil, com a delegada titular da Delegacia Especializada para o Turismo. “O que o Rio de Janeiro quer? O que o Estado quer? Acarinhar as pessoas”, explica Nélio Georgini, diretor da Defesa da Diversidade na OAB-RJ.
Cidadania e direitos em pauta
Cláudio Nascimento, presidente do Grupo Arco-Íris e coordenador geral da Parada, reforça o peso político do evento. “Somos milhões, estamos em todas as partes e não dá mais pra esconder a nossa pauta, a nossa agenda, que chegou a hora. Sem a comunidade LGBTI+ não tem democracia, não tem cidadania”, afirma. Segundo ele, a manifestação vai além da celebração. “É preciso reconhecer que essa comunidade sofre muita discriminação e precisa de reconhecimento de direitos.”
A Parada deste ano funciona também como um espaço de informação. Diversos órgãos e entidades estarão presentes oferecendo orientações sobre políticas públicas, direitos e cidadania. “É um momento que a gente aproveita para poder informar sobre direitos, cidadania. Para a gente é fundamental também que se tenha cumprimento de leis, que as pessoas acessem os direitos das políticas públicas”, destaca Cláudio.
Segurança em primeiro lugar
A cartilha de segurança desenvolvida pela Secretaria de Turismo traz informações práticas para quem visita o Rio durante grandes eventos. Nélio Georgini destaca a importância do cuidado. “É importante, consigo e com outro, saber o contexto social e como as coisas funcionam em qualquer tipo de problema. Discar o 190, buscar o poder de segurança, o judiciário.”
Para o diretor da Defesa da Diversidade da OAB-RJ, a celebração precisa vir acompanhada de responsabilidade. “Até mesmo na alegria, que a gente tenha cuidado para não ultrapassar os limites que a gente passa no controle do nosso próprio corpo”, alerta. A iniciativa reúne esforços da Delegacia Especializada para o Turismo e outras instituições para garantir que o evento transcorra com tranquilidade.
Programação artística e valorização de novos talentos
A edição de 2025 conta com mais de 100 artistas. Entre os destaques confirmados estão Daniela Mercury, Tereza Cristina, DJ Hitmaker, Lorena Simpson e Romero Ferro. Mas a programação vai além dos grandes nomes. “Selecionamos 30 DJs, 30 cantores e 30 Drags que também estão começando as suas carreiras para se apresentarem e quem sabe daí não ser uma oportunidade para que elas se lancem e se visibilizem”, conta Cláudio Nascimento. A estratégia valoriza artistas da comunidade LGBTQIAP+ que nem sempre encontram espaço para mostrar seu trabalho.
Tema celebra história e futuro
Com o tema “30 anos fazendo história: das primeiras lutas pelo direito de existir à construção de futuros sustentáveis”, a Parada olha para trás e para frente ao mesmo tempo. O evento resgata a trajetória de mobilização que começou timidamente, com menos de 30 pessoas em 1993, até se tornar uma das principais manifestações democráticas do país.
“O recado que a gente quer passar é que a nossa história vem de longe, que foram muitas pessoas que tombaram no meio do caminho para reivindicar respeito e cidadania”, diz Cláudio. Para ele, a luta continua. “Estamos aqui de cabeça erguida reivindicando os direitos à cidadania e compreendendo que nós não queremos nenhum privilégio, nós queremos direitos iguais, nem menos nem mais.”
Uma festa à luz do dia
A escolha de Copacabana como palco não é por acaso. “A Parada é um momento de uma grande festa da cidadania, onde a gente vai, à luz do dia, celebrar a nossa existência, quando parte da sociedade vai dizer que a gente só deve existir entre quatro paredes ou na noite”, explica o coordenador do evento. A manifestação acontece em plena orla carioca, ocupando o espaço público como gesto de resistência e afirmação.
A primeira Parada aconteceu em 25 de junho de 1995, logo após a 17ª Conferência Mundial da Ilga (sigla para Associação Internacional de Gays e Lésbicas em inglês), que trouxe visibilidade internacional para o movimento brasileiro. Desde então, o evento se consolidou como marco na luta por direitos. Pautas discutidas naquela época, como o casamento homoafetivo e a criminalização da discriminação, só foram reconhecidas legalmente anos depois, em 2011 e 2019, respectivamente.
Três décadas depois, a Parada do Rio segue firme, mostrando que a celebração da diversidade é também um ato político essencial para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Fonte: IG Queer
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