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Assédio de gênero é o segundo tipo que mais ocorre no ambiente de trabalho

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Assédio de gênero é o segundo tipo que mais ocorre no ambiente de trabalho
Foto: Freepik

Pesquisa indica a importância de um canal de denúncias seguro para combater realidade nas empresas

O assédio no ambiente profissional ainda é uma questão recorrente e preocupante no país. De acordo com a pesquisa “Mapa do Assédio no Brasil 2024”, conduzida pela KPMG, 30% das pessoas relataram ter sofrido algum tipo de assédio nos últimos 12 meses, sendo 41% dos casos no local de trabalho.

O tipo mais comum de assédio relatado foi o moral e psicológico, mencionado por 46% 

dos entrevistados. Em seguida, está o assédio de gênero (14%), uma forma de discriminação que pode incluir comportamentos constrangedores, intimidação ou hostilidade com base na identidade ou na expressão de gênero de uma pessoa.

O assédio de gênero costuma estar ligado a estereótipos, como a imposição de expectativas de comportamento, aos preconceitos, incluindo a crença de que mulheres são menos capazes profissionalmente, e às formas explícitas de discriminação, como a homofobia e a transfobia.

Apesar da gravidade desses atos, 92% das pessoas que sofreram assédio não relataram os casos, apontando como principais razões a crença de que a denúncia não seria investigada (27%), o medo de retaliação (23%), a exposição (22%) e a descrença na investigação (27%). 

A ausência de relatos demonstra a necessidade de mecanismos confiáveis de combate ao assédio. Segundo a pesquisa, 80% dos entrevistados se sentiriam confortáveis para reportar casos de assédio apenas por meio de ferramentas como o hotline, o que reforça a importância do canal de denúncias nas empresas.

No entanto, para que esse tipo de ferramenta funcione de forma efetiva, é essencial que as empresas assegurem um retorno adequado às denúncias e tomem ações concretas para prevenir novas ocorrências. Para se ter ideia, entre as pessoas que denunciaram, apenas 48% obtiveram algum tipo de resposta, um índice que evidencia a necessidade de aprimorar o processo de investigação e de ação por parte das empresas.

Sistema de compliance auxilia na prevenção do assédio

Tendo em vista a gravidade do assédio no ambiente corporativo, a orientação é para que as empresas incluam, na política interna, práticas e medidas que garantam a proteção dos colaboradores. 

De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), ao implementar um programa de compliance as empresas favorecem a criação de um ambiente de trabalho mais seguro e ético.

Além da criação de um canal de denúncias, entre as vantagens do sistema de compliance está o foco na conformidade legal, o que favorece o cumprimento de leis e regulamentos que promovam a igualdade de gênero e a erradicação da violência no ambiente de trabalho, como a Lei nº 14.457/22.

Esta lei traz as diretrizes sobre como as empresas devem se comportar em relação ao assédio e à violência no ambiente de trabalho, incluindo regras de conduta, criação de comissões de prevenção e implementação de ações periódicas de sensibilização e capacitação. 

O sócio-líder da prática forense e de litígios da KPMG no Brasil e colíder na América do Sul,  Emerson Melo, destaca que a adesão à legislação exige a realização de palestras, treinamentos e cursos para as empresas que tenham mais de 20 funcionários. “É uma medida essencial de prevenção ao assédio e combate à violência no trabalho para viabilizar ambientes mais humanos e éticos e agregar valor ao negócio”, destaca.

No Artigo 1° da Lei nº 14.457/22, é estabelecida a fixação de procedimentos para a recepção e o monitoramento das denúncias, incluindo a investigação dos fatos e, quando necessário, a imposição de penalidades administrativas aos responsáveis diretos e indiretos pelos casos de assédio sexual e violência, assegurando o anonimato da pessoa denunciante, sem prejuízo das ações legais apropriadas.

A aplicação efetiva da lei também favorece a criação de um espaço mais inclusivo e igualitário, tendo em vista que um dos seus principais focos é a promoção da igualdade de gênero, o que tem se mostrado fundamental no enfrentamento das disparidades salariais e de oportunidades entre homens e mulheres. 

Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), nas empresas com cem ou mais funcionários, as mulheres ainda recebem, em média, 20,7% a menos do que os homens, com uma disparidade ainda mais acentuada em cargos de direção e gerência, onde a diferença chega a 27%, e em funções de nível superior, alcançando 31,2%.

O programa também instituiu o Selo Emprega + Mulher, que reconhece iniciativas como o estímulo à contratação, à ocupação de postos de liderança e à ascensão profissional de mulheres nas empresas. 

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Campeã mundial de fisiculturismo revela: “Meus músculos já fizeram homens falharem na hora”

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A atleta e modelo fitness Graciella Carvalho, campeã mundial na categoria Diva Fitness 35+ da WBFF, vive o auge de sua carreira após retornar aos palcos de competição. Radicada em Miami, a brasileira comentou sobre a rotina intensa de treinos, o olhar do público sobre o corpo feminino musculoso e as reações que sua imagem desperta fora do esporte.

 

Graciella relatou que a preparação para o campeonato exigiu um nível de disciplina que transformou sua relação com o corpo. Foram meses de treino rigoroso, dieta restrita e uma rotina planejada com precisão. Segundo ela, o processo competitivo vai muito além do físico. “Treinar para competir é um processo físico e mental. Há dias em que o corpo pede descanso, mas a disciplina fala mais alto. O pódio é consequência da constância, não apenas do esforço momentâneo”, afirmou.

 

De volta ao circuito internacional, a atleta diz que aprendeu a lidar com os diferentes olhares que o corpo feminino musculoso ainda desperta. Nas redes sociais, recebe elogios diários por sua forma física, mas também comentários que tentam associar força à perda de feminilidade. “Algumas pessoas ainda acham que força e beleza não podem coexistir, mas eu vejo exatamente o contrário. A força é parte da minha essência e da minha autoestima. Meu corpo é resultado de trabalho, não de vaidade”, declarou.

 

Graciella também revelou que o impacto visual de seu físico provoca reações curiosas em alguns homens. “Já aconteceu de homens se sentirem tensos comigo. Alguns até falharam na hora por causa da pressão, mas isso mostra como ainda existe resistência em aceitar a força feminina”, contou. Para ela, esses episódios refletem o desconforto que parte do público ainda sente diante da imagem de uma mulher forte. “O homem que se sente ameaçado por uma mulher forte precisa repensar o que entende por masculinidade”, completou.

 

A campeã encerrou afirmando que cada conquista representa uma superação pessoal e profissional. Ela recebeu da revista francesa GMARO o título de fisiculturista perfeita, de acordo com a inteligência artificial, na edição de novembro da publicação.

 

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Com a chegada das festas de fim de ano, o espelho e as câmeras de celular ganham destaque — e, junto com eles, cresce a procura por um sorriso mais branco e harmonioso. Clínicas odontológicas de todo o país relatam um aumento expressivo na busca por tratamentos estéticos, como clareamento dental e lentes de contato, especialmente entre os meses de novembro e dezembro, quando os pacientes se preparam para as confraternizações e registros fotográficos.

Segundo o cirurgião-dentista Edinei Dias da Silva @doutoredi, formado pela Unicamp, essa tendência é natural, mas requer atenção.

“É comum que as pessoas queiram estar bem para as festas, mas é importante lembrar que nem todo tratamento serve para todo mundo. A estética deve caminhar junto com a saúde bucal. O ideal é que cada paciente passe por uma avaliação completa antes de realizar qualquer procedimento”, orienta o profissional.

De acordo com relatório da Grand View Research, o mercado de odontologia estética no Brasil movimentou mais de 715 milhões de dólares em 2022 e deve dobrar até 2030, impulsionado pela popularização dos tratamentos estéticos e pela influência das redes sociais.

Entre os procedimentos mais procurados, o clareamento dental lidera a lista. Porém, o dentista alerta que o uso de produtos sem supervisão profissional pode causar sensibilidade, inflamações gengivais e até desgaste do esmalte dental.

“Há uma banalização do clareamento caseiro. Muitos produtos vendidos pela internet prometem resultados rápidos, mas têm composição inadequada e podem causar danos irreversíveis”, adverte Edinei.

As lentes de contato dental também estão em alta, oferecendo resultados imediatos e um sorriso uniforme. No entanto, o especialista destaca que o sucesso do tratamento depende da indicação correta e da experiência do profissional.

“As lentes exigem planejamento e cuidado técnico. Quando aplicadas de forma padronizada, sem respeitar a anatomia e a função dos dentes, podem gerar desconforto e prejuízos estéticos. A odontologia moderna busca harmonia, não exagero”, afirma.

Além da estética, o cirurgião-dentista lembra que o fim de ano é um bom momento para revisões preventivas — especialmente antes do recesso das clínicas e do aumento no consumo de alimentos e bebidas que pigmentam os dentes, como vinho, café e molhos escuros.

“Um sorriso bonito é reflexo de uma boca saudável. Clareamento e lentes são aliados, desde que feitos com responsabilidade e acompanhamento profissional”, conclui o cirurgião-dentista.

 

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Coliving e coworking são espaços de trabalho e moradia compartilhados que atendem diversos públicos que procuram por flexibilidade e coletividade

 

A impermanência, isto é, a mudança constante – e cada vez mais rápida – tem sido o novo normal, principalmente entre as gerações mais novas. A velocidade da informação, a forma de consumir conteúdos e o menor valor dado à posse das coisas são fenômenos que têm moldado o modo com que as pessoas e as coisas têm se relacionado atualmente.

 

Na era do compartilhamento, em que a posse das coisas deixou de dar o tom, até mesmo os espaços outrora privados passaram a ser cada vez mais partilhados. Termos como coliving e coworking se tornam cada vez mais comuns, principalmente nas grandes cidades. Entender o que são é fundamental para a compreensão de fenômenos do mundo moderno.

 

O que é o coworking?

 

Estes termos correspondem ao modo como os espaços tanto de moradia como de trabalho têm migrado para um sistema compartilhado. O coworking, por exemplo, é um ambiente de escritório cuja infraestrutura é projetada para funcionar de maneira partilhada e flexível, de modo que atenda empresas, freelancers, empreendedores e trabalhadores remotos.

 

Um espaço de coworking é um ambiente de escritório compartilhado, que conta com internet de alta velocidade, mesas de escritório, cadeiras e salas de reunião. Segundo o Censo Coworking 2024, realizado pela empresa Woba, o número de espaços desse tipo deu um salto de 30% em um ano. 

 

São Paulo e Minas Gerais são os estados com o maior número de escritórios de coworking. Há vantagens na adesão ao modelo: a flexibilidade, o custo reduzido, se comparado com o investimento necessário para manter um ambiente semelhante ou mesmo se comparado com o custo de um aluguel, e, geralmente, o fato de estarem localizados em regiões centrais das cidades.

 

Por dentro da moradia compartilhada

 

Na mesma esteira, o coliving possui lógica semelhante, mas aplicada à moradia. Na prática, são imóveis com espaços comuns, como salas, banheiros e cozinhas, mas que também contam com áreas privativas – no caso, os quartos. O crescimento desse tipo de moradia se deve a nômades digitais, estudantes e trabalhadores que buscam moradia acessível e flexível.

 

Apesar de não ser algo exatamente novo, o coliving ganhou muita força nos últimos anos. Um aspecto interessante que tem atraído moradores para o modelo é que esses espaços reforçam hábitos de cooperação, interação e coletividade. Não raro, muitos deles promovem atividades coletivas, como leitura, dança, jogos, entre outras.


Os benefícios e o que esperar dos novos modelos

 

Tanto o coliving como o coworking promovem experiências capazes de agregar pessoas, criando laços de comunidade. Inclusive, é normal que desses espaços surjam parcerias e networking. Isso se dá pelo fato de que muitos locais são nichados: há coworkings voltados para a área de tecnologia, outros para advocacia, e assim por diante.

 

A tendência é que esses espaços cresçam à medida que o senso de compartilhamento aumente entre as pessoas. Atrativos como custo-benefício, flexibilidade e praticidade também têm papel importante. 

 

Afinal, espaços como um coliving em São Paulo, por exemplo, possuem toda a infraestrutura pronta e geralmente estão situados em localizações estratégicas da cidade. No mais, essa é uma tendência que vem para acompanhar as mudanças no mundo da moradia e do trabalho, que certamente darão o tom no estilo de vida do futuro.

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