Saúde
5 Mitos e verdades sobre o colesterol
Especialista do CDB Medicina Diagnóstica Alliança dá dicas sobre essa condição, que se não for controlada pode causar doenças cardiovasculares
Segundo o Ministério da Saúde, as doenças cardiovasculares decorrentes do colesterol alto são a principal causa de mortes no mundo. No Brasil, cerca de 100 mil pessoas morrem anualmente devido à doença. A seguir, Dr. Vitor Omori, cardiologista e coordenador de Ecocardiografia do CDB – Medicina Diagnóstica Alliança, analisa alguns mitos e verdades sobre o colesterol, que é um tipo de gordura importante para o funcionamento do organismo. Ele está presente no sangue e em todos os tecidos, contribuindo para a produção de muitos hormônios, de vitamina D, de ácidos envolvidos na digestão e também tem papel na regeneração das células.
1. O colesterol é um vilão para a saúde – MITO
O colesterol é fundamental para as funções e o bom funcionamento do organismo. O perigo está no excesso da substância, em especial em um de seus tipos. “O corpo precisa de colesterol para o funcionamento e contribui a construção e manutenção das membranas que envolvem nossas células, além de ser essencial na produção de hormônios”, explica Dr. Vitor Omori.
2. Colesterol alto pode estar ligado a um fator genético – VERDADE
Algumas pessoas, mesmo com uma dieta balanceada e praticando exercício físico, continuam apresentando índices altos de colesterol no sangue. De acordo com o cardiologista isso pode ter ligação hereditária e é preciso fazer um acompanhamento médico – de um endocrinologista ou cardiologista – para avaliar um tratamento medicamentoso.
3. Tomar chá e comer berinjela fazem as taxas de colesterol caírem – MITO
Segundo Omori não é a berinjela especificamente que irá melhorar a condição e sim uma dieta balanceada, com legumes, verduras e fibra. “Devemos evitar gorduras, alimentos industrializados e ter hábitos saudáveis
4. Falta de exercício físico pode contribuir para um colesterol desregulado – VERDADE
O sedentarismo também pode afetar o colesterol. “A atividade física ajuda na saúde como um todo. “A constância de exercícios colabora para reduzir os níveis de LDL – o colesterol ruim – e ajudam a elevar o HDL – o colesterol bom, além de prevenir e contribuir com o controle das doenças do coração, melhor função cognitiva entre vários outros benefícios para a saúde”, afirma Dr. Vitor Omori.
5. Somente pessoas com problemas de saúde tem colesterol alto – MITO
O colesterol alto não apresenta sintomas. Idosos, pessoas de qualquer biótipo, magra, obesa e até crianças podem apresentar as taxas alteradas. “Tudo vai depender do estilo de vida que a pessoa leva e se há algum componente genético que interfere na capacidade de remoção de colesterol pelo fígado. Histórico familiar de algumas doenças, como diabetes, hipotireoidismo e síndrome de Cushing, também aumentam a probabilidade de níveis elevados de colesterol no organismo”, conclui Dr. Vitor Omori.
Saúde
OAB-RJ promove mesa de debates sobre o Dezembro Vermelho e os direitos de pessoas que vivem com HIV/AIDS
Diretoria de Defesa da Diversidade realiza encontro no dia 1º de dezembro com especialistas
A campanha Dezembro Vermelho ganha força na OAB-RJ com um evento especial voltado para a acessibilidade de direitos e saúde às pessoas vivendo com HIV/AIDS e Infecções Sexualmente Transmissíveis. A iniciativa acontece no próximo dia 1º de dezembro, das 10h às 12h, no Plenário Sylvio Capanema da ESA (Escola Superior de Advocacia).
Organizado pela Diretoria de Defesa da Diversidade da OAB-RJ, o encontro reúne profissionais da saúde, advogados e representantes da sociedade civil para discutir a importância da advocacia no apoio aos pacientes e o acesso aos direitos fundamentais dos pacientes. A presidente da OAB-RJ, Ana Tereza Basilio, participa da abertura junto com o diretor Nélio Georgini e outros membros da diretoria.
O evento conta com duas mesas de debate que abordam diferentes aspectos do tema. A primeira mesa trata dos aspectos médicos e de saúde pública, com a participação da médica Ticiana Sampaio, do chefe do DIP Luis Fernando Cabral Passoni e da enfermeira do Inca Iris Basílio. Já a segunda mesa foca no acolhimento e nos direitos das pessoas vivendo com HIV/AIDS, com as advogadas Maria Eduarda e Bruna Lugato, ambas da Diretoria de Defesa da Diversidade.
Em parceria com o IAB Nacional e o projeto Vozes, que realiza ações de testagem de HIV, a OAB-RJ reforça seu compromisso com a defesa dos direitos humanos e o combate ao preconceito. A iniciativa destaca o papel fundamental da advocacia na garantia de direitos e no enfrentamento ao estigma que ainda cerca as pessoas vivendo com HIV/AIDS.
PROGRAMAÇÃO
10h – Mesa de Abertura
Mediação: Gustavo Coli, coordenador da Diretoria de Defesa da Diversidade da OAB-RJ
Participantes:
- Ana Tereza Basilio, presidente da OAB-RJ
- Nélio Georgini, diretor da Diretoria de Defesa da Diversidade da OAB-RJ
- Ticiana Sampaio, médica
- Luis Fernando Cabral Passoni, chefe do DIP, Serviço de Doenças Infecto Parasitárias – FFSE
- Iris Basílio, enfermeira do Inca
10h40 – Intervalo para fotos e entrega de certificados aos convidados
11h – 2ª Mesa – Acolhimento e Direitos
Mediação: José Carlos Gomes, coordenador-adjunto da Diretoria de Defesa da Diversidade da OAB-RJ
Participantes:
- Maria Eduarda, advogada e vice-diretora da Diretoria de Defesa da Diversidade da OAB-RJ
- Bruna Lugato, advogada e diretora-adjunta da Diretoria de Defesa da Diversidade da OAB-RJ
SERVIÇO
Dezembro Vermelho – acessibilidade de direitos e saúde às pessoas vivendo com HIV/AIDS e ISTs
Data: 1º de dezembro de 2025
Horário: 10h às 12h
Local: ESA – Plenário Sylvio Capanema
Endereço: Avenida Marechal Câmara, 210 – 8º andar, Centro, Rio de Janeiro
Organização: Diretoria de Defesa da Diversidade OAB-RJ e IAB Nacional
Apoio: Vozes (Ação de testagem)
Saúde
Vigilância Sanitária fecha abrigo com idosos em condições precárias
Policiais da Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade (Deapti), em ação conjunta com a Vigilância Sanitária do Rio, resgataram, nessa quarta-feira (26), sete idosos em um abrigo que funcionava irregularmente em Paciência, na zona oeste da cidade. As vítimas foram encontradas sozinhas, vivendo em condições precárias e insalubres. O local foi interditado pela Vigilância Sanitária Municipal. 

O local não tinha autorização para funcionar como Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI). No momento da ação, não foi encontrada uma equipe de atendimento para realizar as atividades básicas. A residência estava em condições precárias e os alimentos estavam acondicionados de forma insalubre.
Os responsáveis pelo instituto não estavam presentes, mas já foram identificados e devem responder por exercício irregular de atividade e exposição a risco da saúde de pessoas idosas. As vítimas passarão por avaliação médica, devendo ser encaminhados a outras instituições ou entregues aos familiares.
O Instituto Municipal de Vigilância Sanitária participou da ação e constatou tratar-se de estabelecimento clandestino, com ausência de documentação adequada, incluindo a licença de funcionamento e condições sanitárias e estruturais insatisfatórias.
Saúde
Pacientes com câncer colorretal são diagnosticados em estágio avançado
Lançado nesta quinta-feira (27), quando se comemora o Dia Nacional de Combate ao Câncer, o estudo Câncer colorretal no Brasil – O desafio invisível do diagnóstico, da Fundação do Câncer revela que, dos 177 mil casos da doença registrados em hospitais públicos e privados do país, no período de 2013 a 2022, mais de 60% foram diagnosticados em estágios avançados da doença.

Os dados mostram que o avanço da doença e a demora no diagnóstico, reduz de forma acentuada a possibilidade de cura.
Em entrevista à Agência Brasil, o diretor-executivo da Fundação do Câncer, cirurgião oncológico Luiz Augusto Maltoni, chama a atenção o volume de casos de câncer colorretal (CCR) que chegam no sistema em estágio avançado”, confirmou em entrevista à Agência Brasil o diretor-executivo da Fundação do Câncer, cirurgião oncológico Luiz Augusto Maltoni.
“Se analisarmos o país como um todo, os dados mostram que 50% das pessoas chegam no estágio já metastático, estágio 4, e mais 25% no estágio 3. Somando os estágios, são mais de 70%, o que é uma catástrofe.”
Os dados reforçam a importância do diagnóstico precoce. Maltoni indicou que, uma vez identificado qualquer tipo de sintoma, por mais leve que seja. a pessoa deve procurar um serviço de saúde para investigar e ver o que existe, ou mesmo fazer o rastreamento com um profissional.
“Aquela intervenção feita pelo Estado para chamar a população alvo para que faça exames, para que a gente possa detectar o mais precocemente possível, é fundamental. Porque não só um tumor, mas são as lesões precursoras que podem desenvolver o câncer. Isso é fundamental, é isso que vai mudar essa história”.
No Brasil, como ocorre também em outros países, o primeiro exame para detecção prrecoce do CCR é a pesquisa de sangue oculto nas fezes, menos custosa. Quando essa pesquisa de sangue oculto se mostra positiva, alterada, aí sim é indicado prosseguir na investigação por meio do exame de colonoscopia.
Atualmente, isso é feito para pessoas acima de 50 anos. Maltoni disse, entretanto, que a análise de dados sinaliza que o pico de faixa etária de pessoas com câncer colorretal é exatamente entre os 50 e 60 anos.
“Se a gente começar a fazer rastreamento só com 50 anos, corre o risco de chegar tarde. É procurar antecipar. A maneira de a gente fazer isso é, obviamente, baixar um pouco a faixa etária do chamado para testes de rastreamento.”
AFundação do Câncer sugere antecipar a faixa etária para 45 anos ou 40 anos, eventualmente, para que se possa identificar as lesões precursoras bem iniciais, e poder tratar até mesmo antes de um adenoma, por exemplo, e um pólipo do intestino se transformar em um carcinoma do intestino.
Outra medida importante que o estudo mostra é a prevenção primária, quer dizer, hábito de vida. Isso significa evitar excesso de peso. De acordo com o boletim, há uma correlação direta entre o volume de câncer colorretal e de pessoas obesas. Nas regiões do país onde tem uma taxa de obesidade maior, há também uma maior taxa de câncer colorretal, assim como o tabagismo tem correlação direta com a doença.
“São aquelas medidas que a gente vive falando, de evitar sobrepeso, evitar falta de atividade física, excesso de bebida alcoólica, não fumar. Isso é fundamental, porque a gente sabe que isso ajuda a reduzir casos novos de câncer. No caso do câncer colorretal, isso é uma verdade”, afirmou o diretor-executivo.
No estudo feito com os 177 mil casos da doença, coletados nos registros hospitalares de câncer, verificou-se que o de cólon e de reto é mais comum em brancos (34,6%), seguidos de negros (30,9%).
As regiões Sudeste e Sul concentram o maior volume de equipamentos hospitalares de diagnóstico e tratamento, bem como de casos de CCR. Por outro lado, segundo o médico, quando se analisa o deslocamento da população no Brasil, nota-se que a Região Centro-Oeste é o local onde ele é maior: perto de 18% dos pacientes desta região têm que sair para fazer o seu tratamento em outra localidade do país. Em segundo lugar, vem a Região Norte, com 6,5%.
Política permanente
A Fundação do Câncer estima aumento de 21% no número de casos entre 2030 e 2040, alcançando cerca de 71 mil casos novos e cerca de 40 mil óbitos.
Maltoni considera o volume “alarmante”, embora seja realidade, considerando que a população está crescendo e, sobretudo, envelhecendo.
“Não temos uma estratégia bem estabelecida e firme para a prevenção e o diagnóstico precoce”. Segundo o médico, é preciso mudar esse cenário nos próximos 15 anos, trabalhar muito fortemente a questão da prevenção, da detecção precoce, do rastreamento.
Ministério da Saúde
Na avaliação do diretor-executivo da Fundação do Câncer, a mudança deve ser capitaneada pelo Ministério da Saúde. O sistema de saúde inglês, por exemplo, os pacientes recebem em casa um kit para colher amostra das fezes. Se o resusltado der alterado, a pessoa é chamada para fazer a colonoscopia.
“Precisamos dar esses passos. É óbvio que em um país das dimensões do Brasil, com as dificuldades regionais, com as diferenças, há dificuldades. Mas a gente sabe que é possível. Se tomar a decisão de fazer e quiser fazer, é possível fazer”.
Segundo Maltoni, isso só funciona com uma política de Estado. Quanto mais informação qualificada houver e maior for a possibilidade de colocar o tema em debate, isso ajuda a nortear essas políticas públicas porque, isoladamente, não é nenhuma campanha que conseguirá alcançar esse objetivo.
“Tem que ter uma política pública, uma política de estado permanente, que independa de quem esteja no governo, para que esses resultados aconteçam. A gente tem exemplo disso na política de controle do tabaco, que virou uma política de Estado que ao longo dos últimos 35 anos, 40 anos, tem sido colocada de maneira prioritária por qualquer governo que entre. Não tem outra maneira de fazer e isso vale para qualquer lugar do mundo.”
Incidência
O estudo aponta para uma relação entre tabagismo e obesidade e incidência de câncer colorretal. As capitais Florianópolis, Porto Alegre, Curitiba e Campo Grande, todas com proporção de fumantes superior a 12%, possuem altas taxas de incidência da doença, o que reforça a relevância do tabagismo como fator de risco para o CCR.
O mesmo ocorre em relação à obesidade e sua associação ao aumento da incidência do câncer colorretal. Capitais como Porto Alegre, Campo Grande, Rio de Janeiro e São Paulo, todas com prevalência de obesidade igual ou superior a 24%, estão entre aquelas com as maiores taxas de incidência do tumor. Daí a importância de políticas voltadas para alimentação saudável e atividade física.
O boletim da Fundação do Câncer revela também que quase metade dos casos registrados no país está concentrada na Região Sudeste (49,4%) e que 85,9% dos pacientes têm 50 anos ou mais, reforçando a importância de estratégias de rastreamento voltadas para faixas etárias menores.
Em relação à escolaridade, o boletim mostra que 47,7% dos pacientes possuem apenas o ensino fundamental e que a cirurgia segue sendo a principal forma de tratamento inicial, seja de maneira única ou associada a outras modalidades.
O estudo completo pode ser acessado aqui.
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