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Política
Prisão de militares revela amadurecimento democrático, diz historiador
O histórico início de cumprimento de prisão de oficiais-generais, condenados pela participação na trama golpista, significa que há um “amadurecimento da democracia” no país. Essa foi a avaliação do professor de história Mateus Gamba Torres, da Universidade de Brasília (UnB), em entrevista ao telejornal Repórter Brasil, da TV Brasil, nesta quarta (26).

Confira a entrevista do Repórter Brasil.
Nesta semana, além do encarceramento do ex-presidente Jair Bolsonaro (que é capitão da reserva do Exército), foram presos os generais Augusto Heleno Pereira, Paulo Sergio Nogueira, Walter Braga Netto e o almirante Almir Garnier.
Em razão da condenação, eles deverão ser alvo de uma ação de perda do oficialato e serão julgados pelo Superior Tribunal Militar (STM). É a primeira vez na história do país que militares são presos por envolvimento direto em uma articulação golpista.
O professor Mateus Torres disse à TV Brasil que, passados 40 anos do processo de redemocratização, há um caminho de consolidação do sistema de governo.
“Mesmo que os militares resolvessem fazer uma tentativa de golpe, como houve várias vezes na República, isso agora não é mais aceito pela nossa democracia”, afirmou o pesquisador.
“Sujeira debaixo do tapete”
Em relação às propostas de anistias para golpistas, Torres recorda que demandas como essa foram bem-sucedidas em outros momentos da história do Brasil. No entanto, ele discorda dos argumentos de que um possível perdão poderia pacificar o país ou reduzir a polarização.
“A anistia não apazigua nada. Ela varre a sujeira para debaixo do tapete. A anistia, nesses casos, faz com que ocorra impunidade justamente de golpistas”. Ele recorda que, em 1979, torturadores foram anistiados.
Por essa lei na ocasião, segundo o professor da UnB, até hoje há luta por uma justiça de transição efetiva, com memória, justiça e verdade. Por outro lado, o pesquisador entende que a decisão judicial fortalece a visão, inclusive, que os outros países têm do Brasil.
O professor também considera histórica a possibilidade de os militares perderem suas patentes em processo no Superior Tribunal Militar após a condenação na Justiça civil.
“Não existe nada mais indigno do que se colocar contra a nossa democracia. A gente sabe que há um corporativismo. Mas, neste momento, há um clima para que isso (a perda de patentes) aconteça”, disse o professor ao Repórter Brasil.
São Paulo
Pátio Paulista conta com descontos de até 70% durante a Black Friday 2025
Clientes Iguatemi One têm benefícios adicionais
São Paulo, novembro de 2025 — Até 30 de novembro, a maioria das lojas do Shopping Pátio Paulista participa da Black Friday 2025 com descontos de até 70% em diferentes segmentos, incluindo moda, beleza e bem-estar, eletrônicos, gastronomia. Com condições especiais em lojas selecionadas e benefícios exclusivos para os participantes do programa Iguatemi One, os descontos variam de loja para lojas, assim como os estoques.
“Mais do que uma campanha promocional, a Black Friday é uma oportunidade de potencializar a experiência dos nossos clientes e valorizar a parceria com os lojistas. A cada edição, buscamos ampliar as possibilidades para todo o ecossistema, valorizando a relação construída com nossos clientes e parceiros”, afirma Taciana Melo, gerente de marketing do Shopping Pátio Paulista.
Para conhecer as vantagens e benefícios de clientes do programa de relacionamento Iguatemi One, do qual o Pátio Paulista faz parte, basta baixar o app, escolher Pátio Paulista, cadastrar-se e seguir o passo a passo. Os clientes One contam ainda com Máquina de Prêmios e brindes especiais, conforme cada categoria de pontuação no programa – ações que acontecem de 28 a 30 de novembro, das 12h às 20h.
O Pátio Paulista fica à rua 13 de Maio, 1947 (esquina com avenida Paulista), em São Paulo, e funciona de segunda a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, a partir das 14h (alimentação e lazer, a partir das 11h)
Inaugurado em novembro de 1989, o Shopping Pátio Paulista recebe hoje paulistanos vindos de todas as partes da cidade – e do país – pela sua localização privilegiada: em plena avenida Paulista, com fácil acesso por metrô e grandes avenidas. São cerca de 300 operações, distribuídas em sete pisos, entre vestuário, alimentação, serviços, entretenimento e lazer, com três pisos de estacionamento. Na sua fachada, um relógio de mais de 5 metros de altura é referência para toda São Paulo.
Para mais informações, www.iguatemi.com.br/shoppingpatiopaulista e seguir @patiopaulistashopping nas redes sociais.
Notícias
“Cada passo reivindica o direito à vida”, diz Conceição Evaristo
Dez anos depois, mulheres negras de todo o Brasil voltam a Brasília para marchar por reparação e bem-viver. Militantes, ativistas, professoras, artistas, escritoras, mulheres de terreiro, anciãs, jovens, politicas. mães, irmãs, filhas. 

O ato, que promete histórico ser histórico, carrega o embrião da revolução. Quando uma mulher negra se move, toda uma nação se move, afirma Angela Davis, amplamente citada pelas mulheres que se colocam em movimento. Mulheres que marcharam em 2015 e marcham hoje (25) novamente.
“O que marca é que a gente não desiste”, afirma a escritora Conceição Evaristo. “E não sou só eu. Eu acho que as mulheres negras não desistem, determinados políticos não desistem, a juventude que, apesar da mortandade, está aí, afirmando e construindo a dignidade”, completa.
Às vésperas de completar 79 anos, Conceição lembra que, na primeira marcha, andou bastante. E diz que neste ano vai tentar andar também.
“Acho que marchar significa, de certa forma, pisar no solo, afirmando que esse solo é seu. E aqui, você marchar, mulheres negras marcharem na capital federal, é reivindicar. Cada passo, cada pé, cada pisada que a gente dá nesse asfalto, reivindica o direito à vida e afirma que temos direito. Marchar é tomar de assalto um território que é nosso”.
Passos que vêm de longe
Os passos de Conceição Evaristo vêm de longe e estão em movimento há muitos anos. Hoje, podem ver os frutos da semeadura. Ao lembrar os primeiros tempos de militância, Conceição Evaristo conta que é de uma geração cuja preocupação era formar quadros, ou seja, formar jovens para dar continuidade à luta.
“Era muito angustiante ir para reuniões e ver as mesmas pessoas. A gente tinha a impressão de que estava sendo repetitivo”, observa.
No entanto, hoje ela consegue perceber o quanto essa militância foi fecundante, sobretudo na cultura.
“Hoje, a gente consegue ver mulheres que têm idade para serem nossas filhas, nossas netas. E sempre o nosso trabalho a partir da cultura, que é uma estratégia política que a gente usa. Quem pensa que a gente está só dançando ou cantando, é porque não prestou atenção no que dizem as nossas músicas, no que dizem os nossos corpos”, conclui.
Neste 25 de novembro de 2025, Conceição e milhares de mulheres se colocam a caminho. Brasileiras e estrangeiras. Por reparação e pelo bem-viver.
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