Saúde
Zona Sul reivindica um Centro de Tratamento para Autistas
A proposta foi feita no Fórum de Saúde da Zona Sul para criação de um Centro de Tratamento para Transtorno do Espectro Autista
O primeiro Fórum de Saúde da Zona Sul, realizado no último sábado (02/09) no Teatro Paulo Eiró, em Santo Amaro, contou com a presença de especialistas, médicos, psicólogos, representantes da administração municipal e principalmente de mães de autistas.
Os trabalhos produzidos nas mesas temáticas destacaram a importância do tema, com debates relevantes, depoimentos importantes e emocionantes e, ao término do evento foi elaborado um documento oficial com sugestões e reivindicações que serão encaminhadas ao prefeito Ricardo Nunes. Uma unanimidade no Fórum foi a proposta de se criar em São Paulo um Centro de Tratamento do TEA – Transtorno do Espectro Autista.
A proposta de realização do Fórum de Saúde da Zona Sul foi da vereadora Janaína Lima (MDB) que contou com a presença das secretarias da Saúde, da Pessoa com Deficiência, Cultura, Esportes e da Subprefeitura de Santo Amaro e de mais 300 participantes, entre autoridades municipais, especialistas de área médica, representantes de ongs e mães atípicas (denominação utilizada para se referir a mães que possuem filhos com alguma deficiência ou síndrome rara).
Coube aos secretários municipais informarem ao público o tipo de atendimento que cada Secretaria dispõe para autistas. A Secretária da Pessoa com Deficiência, Silvia Grecco destacou a importância de se trabalhar o tema, de criar o primeiro centro de TEA para pessoas com autismo e que seja um centro de referência no mundo. Falou da interação da sua secretaria com as demais e de estar sempre presente nos eventos e trabalhos da Zona Sul.
Marcos Ferreira, mestre em educação física e Dr. Em Ciência Esportivas, da Secretaria de Esportes mostrou todas as possibilidades de locais para prática de esportes citou o CBDI – Confederação Brasileira de para Deficientes Intelectuais que dispõe de um projeto que dura 12 meses. Da mesma forma, representantes das secretarias de Saúde, Assistente Social e Cultura, do CRAS mostraram as várias formas de atendimento para Transtorno do Espectro Autista. Em seguida a manifestação da ex-vice-presidente do Conselho Municipal de Assistência Social – Comas-SP.
A parte técnica do evento ficou a cargo do Dr. Abraham Topczwski e do Psicólogo Eric Cupertino. Ambos trataram do tema ABA (Applied Bahavior Analysis) Análise do Comportamento Aplicado.
Dr. Abraham Topczwski – neurologista da Infância e Adolescência do Hospital Albert Einstein abordou o tema do ponto de vista médico, utilizou slides para mostrar tratamento, consequências, aspectos do TEA. Falou sobre medicamentos e destacou a importância da aplicação de Canabidiol nos tratamentos. Eric Cupertino usou a sua experiência em acompanhamento terapêutico de adolescentes diagnosticados com TEA no ambiente escolar para tratar do tema. E finalizou com a frase” O excelente profissional é o que se faz desnecessário, para que o indivíduo autista não se torne dependente”.
No encerramento, a líder comunitária Maria de Lourdes Oliveira promoveu com o público presente a aprovação dos itens que comporão o documento oficial a ser entregue ao prefeito Ricardo Nunes.
A vereadora Janaína Lima, ao lado da subprefeita de Santo Amaro, Thamyris Nagell agradeceu a presença das autoridades, dos especialistas do público e das mães, destacou a excelência dos trabalhos, o avanço na proposta da criação do Centro de Referência em Tratamento do TEA em Santo Amaro e reforçou a tese de que o portador de deficiência não deve ser apenas protegido pela família, mas que deve ganhar (independência) asas. E finalizou: “Cabe ao poder público apoiar as ações para uma melhor qualidade de vida para todos”.
Saúde
Novembro Prateado: saiba mais sobre o tema
O médico pediatra Antonio Carlos Turner chama a atenção para a necessidade da sociedade proteger a saúde física e mental de crianças e adolescentes
O “Novembro Prateado – Direitos das Crianças e Adolescentes: somos todos iguais!” é uma campanha de conscientização que busca iluminar a urgência da proteção integral da população infantojuvenil no Brasil, conforme preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A iniciativa tem o objetivo de mobilizar a sociedade, educadores, profissionais de saúde e a população em geral sobre a importância de zelar pelos direitos de crianças e adolescentes em todas as esferas de suas vidas. Os temas da campanha – trabalho infantil, desaparecimento, maus-tratos, violência sexual, alienação parental, estresse tóxico e a questão da vacinação – refletem um cenário de vulnerabilidades complexas e que exigem uma atuação multidisciplinar e contínua.
O médico pediatra Antonio Carlos Turner, diretor técnico da rede de clínicas Total Kids, chama a atenção para a importância do Novembro Prateado na garantia da saúde mental e física de crianças e adolescentes.
“A campanha nos convida a reconhecer que crianças e adolescentes são menores apenas em tamanho e idade, mas nunca em seus direitos, e que o respeito a esses direitos é a fundação para uma sociedade justa e desenvolvida. A conscientização sobre esses temas é o primeiro passo para a garantir segurança, qualidade de vida e saúde. O trabalho infantil, entre outras violências, compromete o desenvolvimento físico e mental, a frequência escolar e a trajetória futura dessas crianças e adolescentes”, diz o especialista.
A campanha Novembro Prateado destaca o papel do pediatra na denúncia de suspeita de maus-tratos ou qualquer outro tipo de violência.
“O médico tem a obrigatoriedade de notificar qualquer suspeita ou confirmação de maus-tratos, abuso ou agressão. Profissionais de saúde e educadores, em especial, têm o dever legal de acionar os órgãos de proteção”, observa Turner, diretor técnico da rede de clínicas Total Kids, que tem unidades em Bonsucesso, Olaria, ParkShopping Campo Grande e ParkShopping Jacarepaguá.
Outro tema sensível é o direito de crianças e adolescentes a vacinação, que se torna um grande problema diante de uma família antivacinas.
“A questão da vacinação é um direito fundamental à saúde. A recusa familiar em vacinar as crianças é um tema complexo que envolve debates éticos e legais, visto que o Estado e a sociedade têm o dever de garantir a imunização para proteger a criança individualmente e a saúde coletiva. O Novembro Prateado tem a função de reiterar que a defesa dos direitos da criança e do adolescente não é apenas responsabilidade do poder público, mas um dever de toda a sociedade, conforme previsto no artigo 227 da Constituição Federal. A conscientização sobre esses temas é o primeiro passo para a mudança”, conclui o médico pediatra Antonio Carlos Turner.
Antonio Carlos Turner
Médico pediatra e Coordenador da Rede de Clínicas Total Kids
CRM 52-46851-4
RQE 49635.
Saúde
Ministério da Saúde envia Força Nacional do SUS ao Paraná após tornado
O Ministério da Saúde enviou neste sábado (8) uma equipe da Força Nacional do SUS ao município de Rio Bonito do Iguaçu (PR), epicentro de um tornado de grande intensidade que destruiu cerca de 90% da zona urbana e deixou, ao menos, cinco mortos.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, integra a comitiva do governo federal que se deslocou ao estado para avaliar os danos, prestar assistência emergencial e coordenar ações conjuntas de resposta com o governo do Paraná e a Defesa Civil Nacional.
A equipe enviada é composta por cinco profissionais especializados, entre eles, um especialista em saúde mental em desastres, um médico sanitarista, um enfermeiro, um analista de recursos logísticos e um analista de incidentes e reconstrução assistencial. Os profissionais irão atuar na reativação dos serviços de saúde, no apoio à gestão local e na resposta assistencial e psicossocial imediata, garantindo a retomada segura e rápida do atendimento integral à população afetada.
Entre as primeiras ações previstas estão a triagem e estabilização de feridos, a reorganização dos fluxos assistenciais e farmacêuticos, e a avaliação de riscos sanitários secundários, como os relacionados à qualidade da água, ao manejo de resíduos e ao controle de vetores. Também será oferecido apoio psicológico aos moradores atingidos.
De acordo com o Ministério da Saúde, caso a situação demande, a Força Nacional do SUS está preparada para instalar um hospital de campanha modular, com capacidade para até 150 atendimentos diários, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.
Situação da rede saúde local
Com a destruição de boa parte das unidades de saúde e o colapso parcial no fornecimento de energia elétrica e abastecimento, os atendimentos de urgência em Rio Bonito do Iguaçu (PR) foram remanejados para o Hospital Regional de Laranjeiras do Sul, que atua, de forma provisória, como referência para a região. As Unidades Básicas de Saúde da zona rural permanecem parcialmente inoperantes, e há escassez de medicamentos e vacinas devido ao comprometimento dos estoques locais.
“Chegamos ao Paraná com a missão de cuidar, reconstruir e trazer afeto à população que mais precisa neste momento. Nossa prioridade é garantir que cada pessoa atingida receba atenção em saúde, escuta e acolhimento. Atuaremos ao lado do governo do estado e do município para restabelecer o funcionamento da rede de saúde e devolver um pouco de segurança e esperança às famílias de Rio Bonito do Iguaçu”, afirmou o coordenador da Força Nacional do SUS, Rodrigo Stabeli, em nota.
De acordo com dados da Defesa Civil do Paraná e do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), o estado registrou 55 municípios impactados por tempestades, com mais de 31 mil pessoas afetadas.
Em Rio Bonito do Iguaçu, a tragédia foi a mais severa: 10 mil moradores — o equivalente a 77% da população — foram diretamente atingidos, com cinco mortes confirmadas, 125 feridos e mais de mil pessoas desalojadas.
Saúde
Brasil reafirma compromisso de reduzir uso de amálgama com mercúrio
O Ministério da Saúde reafirmou na 6ª Conferência das Partes da Convenção de Minamata (COP 6) o compromisso do país de reduzir gradualmente o uso de amálgamas dentário contendo mercúrio. A pasta manifestou ainda que apoia a eliminação total do uso da liga. 

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil está em condições de apoiar a eliminação do uso de amálgama dentário, mas defendeu uma transição “gradual e segura”, de modo a não comprometer o acesso da população aos tratamentos odontológicos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“O posicionamento brasileiro destaca a saúde pública, a proteção ambiental e o cumprimento das metas da Convenção de Minamata, que visa reduzir os impactos do mercúrio na saúde humana e no meio ambiente. Além de incentivar práticas restauradoras baseadas no princípio da mínima intervenção”, explica o coordenador-geral de Saúde Bucal do ministério, Edson Hilan.
Segundo o ministério, desde 2017 o Brasil utiliza exclusivamente amálgama encapsulado, que garante o manuseio seguro e minimizando à exposição ocupacional e ambiental ao mercúrio.
Entre 2019 e 2024, o uso de amálgama no Brasil caiu de cerca de 5% para 2% de todos os procedimentos odontológicos restauradores, resultado da substituição por materiais alternativos, como resinas compostas e ionômero de vidro.
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