Comportamento
Você sabe estar sozinho? Solitude Intencional: O Poder de Estar Consigo Mesmo, com Noélli Santiágo
Em um mundo onde a velocidade dita o ritmo da vida, a solidão muitas vezes é vista como algo a ser evitado. No entanto, há uma diferença fundamental entre estar sozinho e viver a solitude intencional. Enquanto a solidão pode ser uma consequência do isolamento involuntário, a solitude é uma escolha consciente de estar consigo mesmo. E é nessa escolha que mora um dos caminhos mais profundos para a autoconsciência e o reencontro com a essência.
A especialista em sustentabilidade emocional indutiva, Noélli Santiágo, defende que a solitude não é apenas necessária, mas fundamental para quem deseja construir uma vida com clareza e propósito. “Nós vivemos rodeados por vozes externas que nos dizem quem devemos ser, o que devemos fazer, como devemos sentir. Mas, se nunca nos afastarmos do ruído, como ouviremos a nossa própria voz? A solitude intencional nos devolve a nós mesmos.”
O silêncio que cura
A ideia de passar tempo sozinho ainda carrega um estigma, como se o vazio fosse sinônimo de falta. Mas, ao contrário do que muitos pensam, é na ausência de distrações que a alma encontra espaço para se expandir. Noélli ressalta que a solitude não é um estado de fuga, mas um retorno ao lar interno. “Estar consigo mesmo não é se isolar do mundo, é aprender a habitá-lo de forma mais consciente. É na solitude que percebemos o que realmente importa.”
Pesquisas científicas já comprovaram os benefícios de momentos de introspecção, mostrando que períodos de solitude podem reduzir os níveis de estresse, fortalecer a criatividade e aumentar a inteligência emocional. Um estudo publicado na Journal of Environmental Psychology revelou que pessoas que passam mais tempo sozinhas de maneira intencional desenvolvem uma maior capacidade de autorregulação emocional e tomam decisões mais alinhadas aos seus valores.
A resistência ao silêncio
Ainda assim, a sociedade moderna nos condiciona a evitar o silêncio. Há sempre uma notificação, uma tela acesa, um fluxo interminável de informações competindo pela nossa atenção. O desconforto em estar sozinho muitas vezes revela uma ferida mais profunda: a dificuldade de lidar com o que emerge quando o barulho externo cessa.
“Enfrentar o silêncio é confrontar o que evitamos. E, para muitos, isso assusta”, explica Noélli. “Mas é também um ato de coragem. Porque somente quando paramos de buscar no externo aquilo que falta no interno, encontramos a verdadeira plenitude.”
A solitude como ferramenta de transformação
Personalidades influentes compreenderam esse poder. O CEO da Apple, Tim Cook, inicia seu dia antes do amanhecer para ter um período de introspecção e planejamento antes das demandas externas. Bill Gates se isola por períodos estratégicos para refletir sobre o futuro e tomar decisões com mais clareza. Estudos apontam que essa prática aumenta a criatividade, reduz o estresse e melhora a inteligência emocional.
A solitude intencional não é uma experiência passiva; ela exige comprometimento. Não basta apenas se afastar do mundo — é preciso mergulhar em si. Noélli recomenda que esse tempo sozinho seja vivido com qualidade, não apenas como um intervalo entre as demandas do dia a dia.
“É um momento para refletir, criar, sentir, simplesmente ser. E, sobretudo, um tempo para se conectar com o que é essencial”, reforça. Pequenos rituais podem tornar essa prática mais acessível: caminhar sem destino, escrever um diário, contemplar a natureza ou simplesmente permitir-se existir sem pressa.
A solitude como retorno à essência
No final, a solitude intencional não é sobre se afastar do mundo, mas sobre aprender a caminhar nele com mais presença. Ao escolher estar consigo mesmo, você se torna seu próprio lar. E quando isso acontece, a vida se transforma.
Noélli finaliza com uma provocação: “Se você tem medo de estar sozinho, talvez nunca tenha se permitido conhecer a pessoa que você realmente é.” E é nesse alinhamento entre corpo, mente e espírito que a transformação acontece, pois só quem se permite mergulhar nas próprias profundezas é capaz de emergir com mais clareza, propósito e presença.
Comportamento
Campeã mundial de fisiculturismo revela: “Meus músculos já fizeram homens falharem na hora”
A atleta e modelo fitness Graciella Carvalho, campeã mundial na categoria Diva Fitness 35+ da WBFF, vive o auge de sua carreira após retornar aos palcos de competição. Radicada em Miami, a brasileira comentou sobre a rotina intensa de treinos, o olhar do público sobre o corpo feminino musculoso e as reações que sua imagem desperta fora do esporte.
Graciella relatou que a preparação para o campeonato exigiu um nível de disciplina que transformou sua relação com o corpo. Foram meses de treino rigoroso, dieta restrita e uma rotina planejada com precisão. Segundo ela, o processo competitivo vai muito além do físico. “Treinar para competir é um processo físico e mental. Há dias em que o corpo pede descanso, mas a disciplina fala mais alto. O pódio é consequência da constância, não apenas do esforço momentâneo”, afirmou.
De volta ao circuito internacional, a atleta diz que aprendeu a lidar com os diferentes olhares que o corpo feminino musculoso ainda desperta. Nas redes sociais, recebe elogios diários por sua forma física, mas também comentários que tentam associar força à perda de feminilidade. “Algumas pessoas ainda acham que força e beleza não podem coexistir, mas eu vejo exatamente o contrário. A força é parte da minha essência e da minha autoestima. Meu corpo é resultado de trabalho, não de vaidade”, declarou.
Graciella também revelou que o impacto visual de seu físico provoca reações curiosas em alguns homens. “Já aconteceu de homens se sentirem tensos comigo. Alguns até falharam na hora por causa da pressão, mas isso mostra como ainda existe resistência em aceitar a força feminina”, contou. Para ela, esses episódios refletem o desconforto que parte do público ainda sente diante da imagem de uma mulher forte. “O homem que se sente ameaçado por uma mulher forte precisa repensar o que entende por masculinidade”, completou.
A campeã encerrou afirmando que cada conquista representa uma superação pessoal e profissional. Ela recebeu da revista francesa GMARO o título de fisiculturista perfeita, de acordo com a inteligência artificial, na edição de novembro da publicação.
Comportamento
Tendência de fim de ano: cirurgião-dentista explica aumento na busca por clareamento e lentes dentais
Com a chegada das festas de fim de ano, o espelho e as câmeras de celular ganham destaque — e, junto com eles, cresce a procura por um sorriso mais branco e harmonioso. Clínicas odontológicas de todo o país relatam um aumento expressivo na busca por tratamentos estéticos, como clareamento dental e lentes de contato, especialmente entre os meses de novembro e dezembro, quando os pacientes se preparam para as confraternizações e registros fotográficos.
Segundo o cirurgião-dentista Edinei Dias da Silva @doutoredi, formado pela Unicamp, essa tendência é natural, mas requer atenção.
“É comum que as pessoas queiram estar bem para as festas, mas é importante lembrar que nem todo tratamento serve para todo mundo. A estética deve caminhar junto com a saúde bucal. O ideal é que cada paciente passe por uma avaliação completa antes de realizar qualquer procedimento”, orienta o profissional.
De acordo com relatório da Grand View Research, o mercado de odontologia estética no Brasil movimentou mais de 715 milhões de dólares em 2022 e deve dobrar até 2030, impulsionado pela popularização dos tratamentos estéticos e pela influência das redes sociais.
Entre os procedimentos mais procurados, o clareamento dental lidera a lista. Porém, o dentista alerta que o uso de produtos sem supervisão profissional pode causar sensibilidade, inflamações gengivais e até desgaste do esmalte dental.
“Há uma banalização do clareamento caseiro. Muitos produtos vendidos pela internet prometem resultados rápidos, mas têm composição inadequada e podem causar danos irreversíveis”, adverte Edinei.
As lentes de contato dental também estão em alta, oferecendo resultados imediatos e um sorriso uniforme. No entanto, o especialista destaca que o sucesso do tratamento depende da indicação correta e da experiência do profissional.
“As lentes exigem planejamento e cuidado técnico. Quando aplicadas de forma padronizada, sem respeitar a anatomia e a função dos dentes, podem gerar desconforto e prejuízos estéticos. A odontologia moderna busca harmonia, não exagero”, afirma.
Além da estética, o cirurgião-dentista lembra que o fim de ano é um bom momento para revisões preventivas — especialmente antes do recesso das clínicas e do aumento no consumo de alimentos e bebidas que pigmentam os dentes, como vinho, café e molhos escuros.
“Um sorriso bonito é reflexo de uma boca saudável. Clareamento e lentes são aliados, desde que feitos com responsabilidade e acompanhamento profissional”, conclui o cirurgião-dentista.
Comportamento
Entrando na era dos espaços compartilhados: o futuro da moradia e do trabalho
Coliving e coworking são espaços de trabalho e moradia compartilhados que atendem diversos públicos que procuram por flexibilidade e coletividade
A impermanência, isto é, a mudança constante – e cada vez mais rápida – tem sido o novo normal, principalmente entre as gerações mais novas. A velocidade da informação, a forma de consumir conteúdos e o menor valor dado à posse das coisas são fenômenos que têm moldado o modo com que as pessoas e as coisas têm se relacionado atualmente.
Na era do compartilhamento, em que a posse das coisas deixou de dar o tom, até mesmo os espaços outrora privados passaram a ser cada vez mais partilhados. Termos como coliving e coworking se tornam cada vez mais comuns, principalmente nas grandes cidades. Entender o que são é fundamental para a compreensão de fenômenos do mundo moderno.
O que é o coworking?
Estes termos correspondem ao modo como os espaços tanto de moradia como de trabalho têm migrado para um sistema compartilhado. O coworking, por exemplo, é um ambiente de escritório cuja infraestrutura é projetada para funcionar de maneira partilhada e flexível, de modo que atenda empresas, freelancers, empreendedores e trabalhadores remotos.
Um espaço de coworking é um ambiente de escritório compartilhado, que conta com internet de alta velocidade, mesas de escritório, cadeiras e salas de reunião. Segundo o Censo Coworking 2024, realizado pela empresa Woba, o número de espaços desse tipo deu um salto de 30% em um ano.
São Paulo e Minas Gerais são os estados com o maior número de escritórios de coworking. Há vantagens na adesão ao modelo: a flexibilidade, o custo reduzido, se comparado com o investimento necessário para manter um ambiente semelhante ou mesmo se comparado com o custo de um aluguel, e, geralmente, o fato de estarem localizados em regiões centrais das cidades.
Por dentro da moradia compartilhada
Na mesma esteira, o coliving possui lógica semelhante, mas aplicada à moradia. Na prática, são imóveis com espaços comuns, como salas, banheiros e cozinhas, mas que também contam com áreas privativas – no caso, os quartos. O crescimento desse tipo de moradia se deve a nômades digitais, estudantes e trabalhadores que buscam moradia acessível e flexível.
Apesar de não ser algo exatamente novo, o coliving ganhou muita força nos últimos anos. Um aspecto interessante que tem atraído moradores para o modelo é que esses espaços reforçam hábitos de cooperação, interação e coletividade. Não raro, muitos deles promovem atividades coletivas, como leitura, dança, jogos, entre outras.
Os benefícios e o que esperar dos novos modelos
Tanto o coliving como o coworking promovem experiências capazes de agregar pessoas, criando laços de comunidade. Inclusive, é normal que desses espaços surjam parcerias e networking. Isso se dá pelo fato de que muitos locais são nichados: há coworkings voltados para a área de tecnologia, outros para advocacia, e assim por diante.
A tendência é que esses espaços cresçam à medida que o senso de compartilhamento aumente entre as pessoas. Atrativos como custo-benefício, flexibilidade e praticidade também têm papel importante.
Afinal, espaços como um coliving em São Paulo, por exemplo, possuem toda a infraestrutura pronta e geralmente estão situados em localizações estratégicas da cidade. No mais, essa é uma tendência que vem para acompanhar as mudanças no mundo da moradia e do trabalho, que certamente darão o tom no estilo de vida do futuro.
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