Vale a pena? Descubra se realmente existem países que pagam para se casar

Vale a pena? Descubra se realmente existem países que pagam para se casar

Guilherme Vito
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O tema países que pagam para se casar desperta a curiosidade de milhares de pessoas. A ideia de que um governo poderia oferecer dinheiro ou benefícios para recém-casados no exterior.

Mas será que isso é verdade? 

Será que basta casar em determinado país para receber um pagamento? 

Ou estamos falando de uma mistura de realidade e exagero, comum em manchetes sensacionalistas?

Neste artigo, vamos analisar o que é mito e o que é realidade, mostrar exemplos de países que realmente oferecem incentivos ligados ao matrimônio, e discutir se vale a pena buscar essas oportunidades.

Países que pagam para se casar: mito ou verdade?

A primeira dúvida que surge é: existem mesmo países que pagam para se casar?
A resposta é sim e não ao mesmo tempo.

Não existem países que simplesmente entregam dinheiro a qualquer pessoa que decide casar. 

O que há, de fato, são programas de incentivo ao casamento e à formação de famílias, criados em regiões que sofrem com problemas demográficos, como:

  • Queda nas taxas de natalidade.

  • Envelhecimento da população.

  • Despovoamento de cidades rurais.

Nesses casos, governos locais oferecem benefícios financeiros, fiscais ou habitacionais para estimular casamentos, incentivar a fixação de casais jovens e, em alguns casos, atrair imigrantes.

Portanto, o conceito de países que pagam para se casar existe, mas é preciso entender suas condições e limitações.

Exemplos reais de países com incentivos

Itália

A Itália se tornou famosa pelas notícias de cidades que vendem casas por 1 euro. Esse tipo de incentivo se estende também a casais que se dispõem a viver em comunidades rurais.

  • Alguns vilarejos oferecem subsídios de até €20 mil para recém-casados.

  • O objetivo é atrair jovens famílias e revitalizar regiões que perderam moradores.

Japão

O Japão enfrenta um dos maiores desafios populacionais do planeta. A natalidade é extremamente baixa e a população envelhece rapidamente.

  • Prefeituras oferecem até ¥600.000 (cerca de R$ 20 mil) para casais recém-casados.

  • O valor pode ser maior se o casal tiver filhos.

Esse é um dos exemplos mais diretos de apoio governamental para o casamento.

Portugal

Em Portugal, especialmente no interior, vilarejos oferecem incentivos para atrair novos moradores.

  • Benefícios fiscais municipais.

  • Apoio financeiro para casais que queiram fixar residência.

  • Programas que unem casamento e moradia em áreas despovoadas.

Espanha

A Espanha também sofre com despovoamento. Alguns municípios oferecem terrenos gratuitos e auxílio financeiro para quem decide casar e viver permanentemente na região.

França

A França possui um sistema tributário que beneficia fortemente casais e famílias registradas. Embora não haja um pagamento direto pelo casamento, a redução de impostos funciona como incentivo econômico para os recém-casados.

Rússia

Na Rússia, o foco está na natalidade. Mulheres que têm filhos após o casamento recebem bônus financeiros e apoio do governo.

  • O casamento em si não gera pagamento imediato.

  • Mas, ao formar família, casais recebem apoios ligados à moradia e benefícios sociais.

Coreia do Sul

A Coreia do Sul tem uma das menores taxas de natalidade do mundo.

  • Casais recém-casados recebem subsídios habitacionais.

  • Benefícios extras são concedidos para quem decide ter filhos.

Canadá

O Canadá não paga diretamente pelo casamento, mas oferece vantagens migratórias.

  • Casais podem ganhar pontos extras em processos de imigração.

  • Isso facilita a obtenção da residência permanente.

Aqui, o casamento é valorizado como forma de estabilidade social.

Principais tipos de benefícios encontrados

Ao analisar todos os casos, percebe-se que os países que pagam para se casar oferecem incentivos em diferentes formatos:

  1. Ajuda financeira direta – subsídios para recém-casados (Japão, Itália).

  2. Benefícios fiscais – redução de impostos para famílias (França).

  3. Moradia acessível – terrenos, casas de baixo custo ou subsídios habitacionais (Espanha, Portugal).

  4. Incentivos à natalidade – bônus e prêmios para quem tem filhos após o casamento (Rússia, Coreia do Sul).

  5. Facilitação migratória – mais pontos em processos de imigração para casais (Canadá).

Essas estratégias são ferramentas de política pública usadas para estimular casamentos e formar famílias em regiões específicas.

Vale a pena buscar países que pagam para se casar?

A grande questão é se realmente compensa planejar um casamento baseado nesses incentivos.

Pontos positivos:

  • Apoio financeiro ou fiscal pode ajudar a começar a vida a dois.

  • Morar em cidades pequenas pode significar mais qualidade de vida.

  • Oportunidade de construir uma nova vida fora do país de origem.

Pontos de atenção:

  • Nem sempre o incentivo cobre todos os custos de adaptação.

  • É preciso se adaptar cultural e linguísticamente.

  • Alguns programas exigem compromisso de longo prazo, como viver anos em determinada região.

Portanto, vale a pena para quem já tem o desejo real de morar fora e construir família. Mas não faz sentido se a motivação for apenas o “dinheiro do governo”.

Como aproveitar essas oportunidades

Se você realmente tem interesse em conhecer os programas de países que pagam para se casar, siga estes passos:

  1. Pesquise diretamente nas prefeituras ou sites oficiais.
    Muitos programas são locais, não nacionais.

  2. Verifique os requisitos.
    Alguns exigem cidadania, outros aceitam estrangeiros que comprovem residência.

  3. Considere o custo de vida.
    O benefício pode ajudar no início, mas a manutenção dependerá de emprego e renda no país.

  4. Planeje a longo prazo.
    Esses programas não são atalhos, mas oferecem oportunidades para quem busca estabilidade fora.

Conclusão

O tema países que pagam para se casar mistura mito e realidade. De fato, existem programas em países como Japão, Itália, Portugal e Coreia do Sul que oferecem benefícios a casais recém-casados. 

Contudo, não se trata de um pagamento simples e universal, mas de políticas específicas com regras próprias.

Vale a pena considerar essas oportunidades se você já sonha em viver fora e deseja construir família em outro país. 

Com planejamento e pesquisa, esses programas podem ser um ponto de partida para uma nova vida.

No entanto, é fundamental entender que o casamento pago por governos não é uma fórmula mágica de enriquecimento, mas sim uma política pública voltada ao equilíbrio populacional e social.

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