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UNG concede título de Doutor Honoris Causa ao educador e empresário, professor Antonio Carbonari Netto
Cerimônia destaca atuação de gestor em prol do Ensino Superior
No próximo dia 19 de novembro, a Universidade Guarulhos (UNG) concederá o título de Doutor Honoris Causa ao educador e empresário, professor Antonio Carbonari Netto, em reconhecimento a sua notável trajetória e atuação no desenvolvimento do Ensino Superior no Brasil. Conferida pelo Conselho Universitário da UNG, a mais alta honraria será entregue em sessão solene presidida pelo Chanceler da Universidade, Janguiê Diniz e pelo reitor e pelo reitor da Instituição de Ensino Superior (IES), Yuri Neiman, a partir das 19h30, no Anfiteatro F da Instituição.
O Doutor Honoris Causa é concedido a personalidades que se destacam em suas atividades em prol da sociedade, da Educação, Ciências, Letras e das Artes, ou que tenham prestado relevantes serviços à humanidade, à região ou país. Segundo Neiman, a homenagem reflete o importante legado do professor Carbonari à educação.“A UNG, como Instituição de Ensino Superior, valoriza personalidades que se empenham pelo desenvolvimento do setor educacional. E a história de professor Carbonari é um exemplo de compromisso e dedicação voltado a este setor”, informa o reitor.
Com uma carreira dedicada à administração acadêmica e à gestão estratégica, o professor e empresário é atualmente presidente e reitor da Must University, sócio da Miami College, BR Schools of America e diretor-presidente de mantenedora de instituições de ensino superior. Carbonari ainda é membro titular da Academia Brasileira de Ciências da Administração, membro do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) e conselheiro fiscal do Instituto de Empreendedorismo Êxito.
Além disso, foi diretor do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Educação Superior do Estado de São Paulo (SEMESP). Em sua trajetória, destacam-se passagem pelo Conselho Estadual de Educação de São Paulo e Conselho Nacional de Educação.
Graduado em Matemática, especialização em Educação Matemática, mestrado em Educação, Administração e Comunicação e Master of Educational Administration – Wisconsin International University , o educador publicou diversos livros e artigos nas áreas correspondentes.
Notícias
ETFs consolidam nova cultura de investimento no Brasil
No Encontro Anual da S&P Dow Jones Indices, especialistas destacaram o papel da educação financeira e da adoção do modelo fee based no avanço da indústria
Vinte anos após o lançamento dos primeiros ETFs no país, o mercado brasileiro de fundos de índice reúne, pela primeira vez, as condições estruturais para decolar. A transição para o modelo fee based, a expansão da infraestrutura e da liquidez, o crescimento dos ETFs de renda fixa e internacionais e o fortalecimento da educação financeira marcam essa nova etapa de maturidade.
Essas foram as principais conclusões do Encontro Anual sobre Índices e ETFs no Brasil, realizado nesta quinta-feira (30), em São Paulo. O congresso reuniu cerca de 280 participantes — entre gestoras, instituições financeiras, assessores, e investidores insitucionais — interessados na evolução e no amadurecimento do mercado de ETFs no país.
“Acreditamos firmemente no potencial do mercado brasileiro de ETFs e estamos entusiasmados com suas perspectivas de crescimento”, afirmou Greg Vadala, Managing Director, Head of Sales, Americas da S&P Dow Jones Indices.
O executivo destacou que o setor de ETFs no Brasil cresceu significativamente em 2025, atingindo aproximadamente R$ 65 bilhões em ativos sob gestão — um aumento de cerca de 35% em relação a 2024. O avanço é acompanhado por uma expansão consistente na liquidez: o volume médio diário de negociação de ETFs na B3 saltou de R$ 300 milhões em 2018 para R$ 1,8 bilhão em 2025, evidenciando o amadurecimento do mercado e o crescente interesse dos investidores por instrumentos de gestão passiva.
Segundo ele, esse movimento reflete não apenas a evolução da base de investidores, mas também o fortalecimento da infraestrutura de mercado e o compromisso dos participantes locais em ampliar o acesso e a educação financeira.
“O futuro do investimento no Brasil passa pela integração entre tecnologia, transparência e educação. E o ETF é o instrumento que conecta esses três pilares”, afirmou Thalita Forne, superintendente da B3.
Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), entre janeiro e setembro de 2025, o segmento registrou captação líquida de R$ 7,3 bilhões, impulsionada principalmente pelos ETFs de renda fixa, que somaram R$ 6,6 bilhões, bem acima dos R$ 700 milhões captados pelos de renda variável. No mesmo período, 24 novos fundos foram lançados, e o número de contas investidoras cresceu 12,8%, sinalizando o avanço de uma cultura de investimento mais diversificada e de longo prazo.
O movimento reflete uma tendência global. De acordo com a S&P Dow Jones Indices, os ETFs somam hoje US$ 18 trilhões em ativos e captaram mais de US$ 1 trilhão apenas no último ano, um recorde histórico. Na América Latina, os produtos listados já representam US$ 30 bilhões, mas o potencial de alocação chega a US$ 300 bilhões, considerando os recursos aplicados via estruturas internacionais.
O crescimento global da indústria de ETFs também foi destacado por Robert Ross, Chief Commercial Officer da S&P Dow Jones Indices, que atribuiu o avanço a uma combinação de fatores estruturais e de desempenho.
“Nos últimos sete a dez anos, observamos uma expansão sem precedentes no mercado de ETFs”, afirmou. Segundo ele, além do baixo custo, da eficiência tributária, da liquidez e da facilidade de negociação, o bom desempenho dos produtos passivos tem sido determinante para atrair novos investidores.
“Essas características tornam os ETFs instrumentos extremamente competitivos e adequados para diferentes perfis de investidor — do varejo ao institucional”, completou Ross.
“Os ETFs estão tornando o investimento global mais acessível do que nunca”, resumiu John Welling, Head of Global Equities & Thematic Indices da S&P Dow Jones Indices. Segundo ele, a Europa, América Latina e partes da Ásia estão liderando os retornos globais em 2025. “O Brasil tem mostrado uma performance sólida e deve aproveitar esse impulso com mais produtos locais e exposição internacional”, afirmou.
Brasil desperta para o investimento passivo
O avanço local dos ETFs está diretamente ligado à transição do mercado para o modelo fee based — sistema em que o assessor é remunerado por uma taxa fixa anual sobre o patrimônio total investido, e não por comissão sobre produtos vendidos.
“A taxa fixa muda o comportamento do investidor e do assessor. Ele passa a buscar eficiência e não rentabilidade de curto prazo”, explicou Bruno Barino, country manager da BlackRock Brasil. Esse realinhamento de incentivos é visto como essencial para a consolidação da indústria.
“A indústria precisa resolver problemas reais do investidor, não apenas lançar produtos sofisticados. Os ETFs vieram para simplificar o acesso e democratizar a gestão de patrimônio”, acrescentou Bruno Stein, diretor executivo e head global de ETFs da Galapagos Capital.
O investidor ainda é doméstico, mas começa a olhar para fora
O chamado home bias — a preferência por investir quase exclusivamente em ativos locais — ainda é marcante no Brasil.
“É natural ter familiaridade com o mercado doméstico, mas investir 93% em um país que representa meio por cento do mundo não é racional”, observou Juan Hernandez, head da Vanguard Latin America.
Para Cristiano Castro, diretor de desenvolvimento de negócios da BlackRock Brasil, o comportamento tem mais a ver com conveniência do que com resistência à internacionalização. “Instrumentos locais são mais fáceis em termos de tributação e integração ao portfólio em reais. É sobre conveniência”, afirmou.
Educação e cultura financeira: os novos pilares de crescimento
Mais do que um desafio, a educação financeira tornou-se pré-condição para o crescimento sustentável da indústria. Ainda há a percepção equivocada de que ETFs são produtos sofisticados, acessíveis apenas a investidores experientes.
Para Thalita Forne, superintendente da B3, é preciso romper essa barreira: “Não só pensar na educação do investidor final, que é quem compra o ativo, mas também na educação do consultor, do assessor e até dos influenciadores — eles são fundamentais para traduzir o produto de forma clara”, reforçou.
Ela destacou o programa B3 Educação, que unifica certificações e oferece trilhas de formação contínua: “Queremos que os profissionais somem pontos e aprimorem continuamente sua formação. Isso fortalece o ecossistema de investimento responsável”.
Para Ana Cláudia Leoni, CEO da Planejar, o setor financeiro precisa assumir a liderança no processo educativo. “A educação financeira que estamos discutindo aqui é uma responsabilidade do mercado, não apenas do investidor”, afirmou.
Ana Cláudia reforçou que a criação de um ambiente ético, transparente e regulado é o primeiro passo para mudar a forma como os brasileiros se relacionam com investimentos.
A falta de uma base educacional sólida no país é uma questão estrutural que também afeta o desenvolvimento da indústria de fundos, afirmou o superintendente da Abai, Francisco Amarante. “Mais de 50% dos alunos do ensino médio não conseguem ler e interpretar um texto, e 73% nunca ouviram falar de Pitágoras. Isso mostra que o desafio é muito mais profundo do que imaginamos”, comentou.
Encerrando o painel, Marcelo Billi, Superintendente de Sustentabilidade, Inovação e Educação da ANBIMA, apresentou a reformulação das certificações da associação, voltada a aproximar os profissionais das reais expectativas dos investidores.
“A gente fez uma pesquisa — a mesma de dez anos atrás — e o resultado foi idêntico: o que o investidor espera da gente é diferente do que a gente acha que ele espera. Segundo ele, os clientes não querem discursos técnicos, mas empatia e escuta ativa. “O cliente não quer que o assessor explique o ETF de trás para frente. Ele quer ser ouvido. Quer que o profissional entenda o que ele precisa e mostre como aquele produto pode resolver o problema dele”, finalizou.
Notícias
Empreendimento Casa Jobim recebe inédito prêmio internacional no Global Architecture & Design Awards 2025
O empreendimento Casa Jobim, localizado em Curitiba (PR), acaba de conquistar reconhecimento internacional ao receber, de forma inédita, o Global Architecture & Design Awards 2025 (GADA) na categoria Interiors – Residential (Concept), com o projeto desenvolvido pelo escritório LW Design Group.
Além do primeiro lugar, o empreendimento também foi vice-campeão na categoria Housing (over 5 floors) (Concept), em parceria com o escritório Arquitetura Nacional — reforçando o destaque da Casa Jobim como referência em design, inovação e excelência arquitetônica no cenário contemporâneo.
O LW Design Group, estúdio global com sedes em Dubai, Hong Kong e Dinamarca, tem trajetória marcada por projetos de altíssimo padrão e é considerado sinônimo de excelência em empreendimentos residenciais e de hospitalidade em todo o mundo. Já o escritório Arquitetura Nacional foi recentemente reconhecido pelo site nova-iorquino Architizer como um dos 30 melhores escritórios de arquitetura do Brasil, ocupando a 6ª posição no ranking e consolidando-se como uma das principais referências da arquitetura brasileira atual.
O Global Architecture & Design Awards, promovido pela plataforma internacional Rethinking The Future (RTF), reconhece anualmente os melhores projetos de arquitetura, design de interiores, paisagismo e urbanismo do planeta. A premiação valoriza propostas que se destacam pela inovação, pela estética e pelo impacto funcional, com avaliação de um júri internacional formado por arquitetos, designers, acadêmicos e representantes da mídia especializada.
Com alcance global, o GADA é considerado um selo de excelência e inovação em design contemporâneo, consolidando a presença da arquitetura brasileira entre os grandes nomes do cenário mundial.
Economia
Empresários avaliam mudanças e o funcionamento do consignado do trabalhador
Eventos gratuitos acontecerão em Marília e Bauru
Líderes empresariais de Marília e de Bauru discutirão, ao longo desta semana, a nova modalidade de crédito consignado implementado em 2025: o crédito para trabalhadores CLT. Com iniciativa do Santander, dois eventos gratuitos irão abordar como a Lei nº 15.179/2025 impactou todas as empresas com trabalhadores registrados, tanto as que já possuíam convênio de consignado como as que não tinha.
O novo modelo moderniza o crédito consignado para trabalhadores do setor privado, permitindo o uso do saldo do FGTS como garantia. Todos os trabalhadores CLT são elegíveis, sendo que os próximos passos são a habilitação do uso da garantia do FGTS e das verbas rescisórias. O fluxo operacional de todo o processo deixará de ocorrer com a instituição financeira e passará a ser feito pelo E-social, com pagamento das parcelas via guia do FGTS.
Em Marília, o evento acontecerá nesta quarta-feira, dia 12, a partir das 9h, na agência Santander na avenida Sampaio Vidal, 871, no centro da cidade. Já em Bauru, o encontro será na quinta-feira, dia 13, na agência na rua Rio Branco, 6-56, no centro da cidade, a partir das 17h.
As inscrições para os dois eventos podem ser realizadas por e-mail:
jcaugusto@santander.com.br (Marília) e elaine.aparecida.figueiredo@santander.com.br (Bauru)
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