Cultura
Uma oportunidade para os brasileiros que amam ou pretendem conhecer mais a cultura japonesa
Há algum tempo, os games conquistaram e seguem ampliando oportunidades de negócio no Brasil. De acordo com a Pesquisa da Indústria Brasileira de Games 2022, hoje existem mais de mil estúdios de desenvolvimento de jogos, o que representa um salto de 169% em relação a 2018, quando o Brasil possuía 375 empresas na área. Parte dos consumidores que favorecem o desempenho de crescimentos dos games é um público que se divide em comunidades muitas vezes online, mas que se encontram em campeonatos, eventos, gostam de tecnologia e revistas em quadrinhos. Para quem deseja conhecer mais sobre o público que participa desses eventos, abrir ou participar um negócio nessa área que só cresce no Brasil, existem diferenças de identidades nessa cultura. Que aparentemente, nem as plataformas de eventos identificam, ao colocar uma categoria de Games/ Geek, pois há também a categoria Otaku, nome não muito divulgado mas que existe um mercado concomitantemente junto aos eventos de games.
“Geek” e “otaku” são dois termos que se referem a grupos de entusiastas de diferentes aspectos da cultura pop, mas têm suas próprias nuances e áreas de foco distintas. A palavra “geek” é muitas vezes usada para descrever pessoas com paixão por uma ampla gama de interesses, incluindo tecnologia, ficção científica, fantasia, videogames, quadrinhos, filmes, música, ciência e muito mais. A gama de interesses de um geek pode ser bastante diversificada. Eles podem se identificar com várias áreas da cultura pop e podem ser entusiastas de Star Wars, Star Trek, Marvel, DC, computadores, jogos de tabuleiro, e outras subculturas. Muitos geeks frequentam convenções de ficção científica e fantasia, bem como eventos de jogos e tecnologia, como a Comic-Con e a E3.
Otaku, originalmente significa “vossa casa”, e é um termo usado em sinal de respeito. “Viver num casulo”, com um interesse particular em animes (séries de animação japonesa) e mangás (quadrinhos japoneses). O cosplay é uma parte importante da cultura otaku, e muitos se vestem como personagens de animes, mangás e jogos japoneses. Com uma paixão intensa e especializada eles conhecem profundamente as histórias, personagens e criadores de suas obras favoritas. A comunidade otaku tem sua própria terminologia e subcultura, incluindo termos como “kawaii” (fofo), “mecha” (robôs gigantes), “waifu” (personagem feminina favorita), e outros. Tendem a ser mais próximos da cultura japonesa tradicional e moderna.
Enquanto os geeks têm interesses variados em várias áreas da cultura pop, os otakus são mais especializados em animes e mangás japoneses. Ambos os grupos compartilham uma paixão pela cultura pop e frequentemente se envolvem em atividades como cosplay, participação em convenções e discussões profundas sobre seus interesses. No entanto, as diferenças fundamentais em termos de foco e áreas de interesse definem as distinções entre os dois termos.
Existem eventos, colunas, revistas específicas para Games/ Geeks. Felipe Cezar Baptista Pereira, percebeu que o gênero Otaku estava sem espaço, em 2013. Na época, era membro de um site chamado animeforces, onde contribuía com materiais de japonês. Iniciou o projeto Kakumei Zero Networks, em Japonês significa Revolução e Zero veio da sua essência do Tech circle, pois algumas escolas de TI e algumas marcas utilizam o Zero como algo no sentido mais futurista.
Na época, era muito comum os Otakus utilizarem nomes diferentes dos reais e até mesmo usar fotos de perfis com personagens de anime porque tinham diversos problemas com o formato da sociedade atual da época que era sempre distante do seus gostos e personalidades. – acrescenta Felipe Cezar.
Desde então, a empresa vem passando por muitas mudanças. Atualmente, a empresa tem uma forte conexão com a cultura japonesa englobando projetos em anime, mangás, música, língua, gênero Otaku, gênero Otome, jogos, cultura tradicional. Além de T.I. na área de treinamento com vendas de serviços criação de websites e serviços ligados a manutenção, programação e nuvem. Em breve, com automação e segurança complementarão essa ponta.
A Kakumei Zero Networks incluiu o projeto Shoujo, espaço feminino em japonês, há gêneros de animes, mangás e outras coisas que são ligadas exclusivamente ao gênero feminino no Japão. Otaku é mais para o “masculino”, o termo correto de moça que ama animes geralmente não é Otaku e sim “Otome” porque têm mangás e histórias com características específicas para a fase jovem da moça que alguns mangás e coisas do gênero Otaku não abordam. Em breve terá novidades.
Aulas de Japonês com um preço acessível
As aulas se baseiam na estrutura e metodologia japonesa, ou seja, ensina a escrever, ler e falar. Trabalham com a metodologia JLPT que é o único exame que brasileiros têm acesso no momento e que abre vagas de emprego no Brasil e no Japão e como está presente em todo mundo é o mais recomendado para qualquer brasileiro que deseja tentar uma vida no Japão tanto para trabalho e também serve para entretenimento, serviços como tradutor e etc. A Kakumei Zero Network é a primeira escola de japonês ecológica do Brasil. Com materiais desenhados, personalizados e produzidos pela própria empresa. Disponível gratuitamente no canal do Youtube, incluindo conversação, e na Amazon para os interessados começar a se familiarizar, ou para quem já tem conhecimento e deseja se aprofundar.
O jovem que geralmente se interessa em aprender japonês na maioria das vezes é amante de anime e fansubs. Naturalmente, ele se conecta com a cultura tradicional, o que aumenta a vontade de conhecer a culinária, música, tradições, artes marciais etc. – comenta Felipe Cezar.

Materiais disponíveis dos cursos, incluindo conversação, na Amazon Kindle Unilimited e no youtube
Redes sociais:
Youtube: www.youtube.com/@Kakumeizeronetworks
Instagram: https://www.instagram.com/kakumeizero_oficial/
Cultura
Oficina gratuita de bambolê com Vulcanica Pokaropa neste domingo (09) na zona norte de SP
A artista circense Vulcanica Pokaropa promove a Oficina de Iniciação ao Bambolê neste domingo (09), das 14 às 16h, no Mundo Circo (Av. Cruzeiro do Sul, 2630, Carandiru), em São Paulo. A atividade presencial e gratuita faz parte do Projeto Tarântula Transita e é aberta para todas as pessoas, independente da experiência, tendo como público-alvo pessoas trans, travestis e não-binárias. As inscrições gratuitas podem ser feitas no local.
Para participar da oficina não é preciso ter bambolê. Quem tiver o equipamento pode levar. A prática da oficina terá atividades de aquecimento, preparação, técnicas iniciais de bambolê (spin, manipulação, malabarismo, entre outras). “Nossa ideia é proporcionar uma vivência que aproxime o público às artes circenses através do bambolê, que é a especialidade da Vulcanica Pokaropa”, explica o produtor Lui Castanho.
Esta será a terceira oficina, do total de 4 do Projeto Tarântula Transita, realizadas sempre com boa participação do público, desde crianças até adultos. A próxima será dia 18/11, das 19 às 21h, na Rede Sociocultural Travas da Sul, no Grajaú. “Os participantes experimentam diferentes técnicas de bambolê e para finalizar a experiência, fazem uma pequena demonstração coletiva”, conta Castanho.
O Projeto
O Projeto Tarântula Transita contempla o total de 10 apresentações em teatros na cidade de São Paulo, 4 oficinas ‘Iniciação ao Bambolê’ e um minicurso sobre ‘Humor e Dissidência’, ambas ministradas por Vulcanica Pokaropa. Também será exibido o documentário “Circo em Transição”, seguido de roda de conversa com Cia Fundo Mundo. Todos eventos são gratuitos. Acompanhe a programação nas redes sociais https://www.instagram.com/castanhoproducoes/ e https://www.instagram.com/vulknik/
A estreia foi nos dias 30 e 31 de agosto no Teatro Paulo Eiró, em São Paulo. Depois as apresentações foram dias 11 e 12/10 no Teatro Arthur Azevedo; dias 18 e 19/10 no Teatro Alfredo Mesquita; dias 25 e 26/10 no Teatro Cacilda Becker. As próximas serão dia 15 de novembro, às 20h30, no Teatro La Mimo e dia 16/11, às 15h, na Ocupação 9 de Julho.
A realização da Circulação Tarântula Transita é da Lui Castanho Produções Artísticas e de Vulcanica Pokaropa e foi contemplada pela 9ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Circo para a cidade de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa.
O espetáculo
O espetáculo Tarântula Transita, idealizado pela artista circense Vulcanica Pokaropa, é uma fábula sobre sonhos onde quatro amigas passam por adversidades e conflitos e, para chegar na tão sonhada ascensão que desejam, precisarão da ajuda do público. A peça tem duração de 50 minutos e classificação indicativa livre.
Para levar o público para um universo lúdico, a história é contada de forma bem humorada, utilizando bambolê, malabares, mágica e manipulação de bonecos. A narrativa do espetáculo é inspirada em estudos feitos sobre a Operação Tarântula, ocorrida no final da ditadura militar no Brasil. A história tensiona essa realidade do passado que ainda se faz tão presente.
Para Vulcanica Pokaropa, a expectativa é levar a circulação Tarântula Transita para públicos diversos. “Especialmente para aqueles que não têm acesso ao meu trabalho ou que ainda não conhecem. Acho importante essa troca, assim como criar redes, conhecer os teatros, outros artistas que participarão dos processos formativos e rodas de conversas e também as pessoas que não são artistas, mas que têm interesse. Quero criar esse diálogo com as pessoas”, pontua.
Serviço:
– Oficina de Bambolê com Vulcanica Pokaropa
Data: Sábado (09/11)
Horário: Das 14 às 16h
Local: Mundo Circo (Av. Cruzeiro do Sul, 2630, Carandiru), em São Paulo
– Atividade gratuita aberta a todas as pessoas.
Conheça os realizadores:
Vulcanica Pokaropa: Performer, poeta, artista visual, produtora cultural. Travesti formada em Fotografia, Mestra em teatro pela UDESC, Doutoranda em Artes Cênicas pela UNESP. Sua pesquisa aborda a presença de pessoas Trans nas artes do corpo. Integra a Cia. Fundo Mundo de Circo.
Lui Castanho: Circense e produtor cultural. Graduação em Produção Cultural (Belas Artes/SP), formado em Técnico de Atuação na Escola de Palhaços do Circo da Dona Bilica. Membro-fundador da Cia. Fundo Mundo, grupo de circo formado por pessoas trans. Realizador do Encuentro Latinoamericano de Circo LGBTIA+ desde 2019 e Coordenador Artístico da 23ª Convenção Brasileira de Malabarismo e Circo.
Ficha Técnica do projeto:
Realização: Lui Castanho Produções Artísticas e Vulcanica Pokaropa
Direção de Produção e Produção Executiva: Lui Castanho
Identidade Visual e Ilustração: Marcos Fellipe
Fotografia e Redes Sociais: Danny Voir
Registo audiovisual e teaser: CircoLab
Assessoria de Imprensa: EBF Comunicação
Acessibilidade em LIBRAS: Coragem Criativa
Consultoria em LIBRAS: Yanna Porcino
Ficha Técnica do espetáculo:
Concepção e Atuação: Vulcanica Pokaropa
Direção: Cibele Mateus.
Criação Dramatúrgica: Cibele Mateus, Vulcanica Pokaropa
Dramaturgia Textual: Vulcanica Pokaropa
Provocação em comicidade: Karla Concá
Sonoplastia: Caê Coragem
Produção mix e master: Quixote 027
Figurinos e Adereços: Bioncinha do Brasil, Vulcanica Pokaropa, Nana Simões.
Cenário: Bioncinha do Brasil, Igor Costacurta, Marcos Ferreira, Vulcanica Pokaropa
Direção de arte: Vulcanica Pokaropa
Produção do espetáculo: Vulcanica Pokaropa
Colaboração Cênica: Fagner Saraiva, Noam Scapin, Lui Castanho
Desenho de Luz: Luz Lopes
Operação de Luz: Nero Heike
Operação de Som: Isadosky
Cultura
Orquestra Filarmônica Moderna Brasileira apresenta concerto gratuito em homenagem a Tim Maia no Teatro RioMar Recife
Recife receberá pela primeira vez a Orquestra Filarmônica Moderna Brasileira que, dia 11 novembro, apresenta no Teatro RioMar a turnê nacional em homenagem ao cantor e compositor Tim Maia, considerado um dos maiores nomes da MPB em todos os tempos. A iniciativa, que marca também a estreia do conjunto no Nordeste, integra o projeto Ídolos Orquestrados e oferece entrada gratuita.
Com regência do maestro Tiago Padim, o espetáculo reúne orquestra, vozes, balé e teatro, com mais de 40 artistas no palco interpretando sucessos como “Sossego“, “Azul da cor do mar”, “Gostava tanto de você”, “O descobridor dos sete mares”, “Você”, “Não quero dinheiro (só quero amar)” e “Do Leme ao Pontal”, entre outras canções de Tim Maia que fizeram a trilha sonora de diferentes gerações. O corpo técnico inclui nomes como Liege Milhioli (direção vocal), Malu Braga e Alana Felix (coreografia), Gabriel Oliveira (orquestração) e Anderson Rosa (texto e direção).
Já apresentado em Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas, Brasília e Belo Horizonte, o evento tem patrocínio da Med Senior, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), do Ministério da Cultura.
O ESPETÁCULO – Após o sucesso da primeira edição do projeto dedicada aos Beatles, é a vez de Tim Maia. A montagem do repertório, segundo o regente, foi um dos desafios para a concepção do espetáculo. “Selecionamos 21 músicas consagradas do cantor que tocam fundo no coração das pessoas e que também nos emocionam como músicos”, comenta. “Neste concerto, iremos mostrá-las em formato sinfônico, com instrumentos de banda junto a violinos, viola, violoncelos, flauta, fagote, oboé, trompete, entre outros. Trazer a obra de Tim Maia para o ambiente sinfônico é um desafio prazeroso e que vai exigir total dedicação por parte da Orquestra.”
A exemplo dos espetáculos anteriores da Orquestra Filarmônica Moderna Brasileira, a homenagem a Tim Maia irá contar com número teatral. Os atores vão se apresentar juntamente com o balé a partir de um roteiro fictício preparado especialmente para o concerto. “Será uma história de amor contada ao som de Tim Maia a partir do encontro de um casal que se conhece e se envolve na década de 1990”, adianta o maestro.
A ORQUESTRA – Idealizada pelo regente Tiago Padim, a Orquestra Filarmônica Moderna Brasileira se reuniu em agosto de 2022 e, desde então, dedica-se intensamente a ensaios, apresentações, seleção de repertório e gravação de áudios e vídeos para a construção do seu portfólio. Formada por 45 integrantes de 20 a 40 anos de idade, nasceu com a proposta de renovar o cenário da música orquestral produzida no Espírito Santo. Seu conceito consiste em unir a sofisticação de uma orquestra sinfônica com a execução de músicas populares contemporâneas, como a MPB, ritmos regionais, internacionais e clássicos do pop-rock.
A estreia para o público aconteceu em dezembro de 2022, no concerto especial de Natal, na Prainha de Vila Velha. Em 2023, o grupo apresentou o Concerto Especial Dia das Mães, no Teatro da Ufes, tendo como solista convidado o tenor Thiago Arancam. No mesmo ano, a OFMB recebeu como convidado o cantor Pedro Mariano, no espetáculo “Pra todo mundo cantar”, no Teatro da Ufes. Em 2024, o grupo lançou o Ídolos Orquestrados com versões de clássicos dos Beatles.
“Temos a diversidade em nosso DNA”, define o regente Tiago Padim. “Somos uma orquestra que une os instrumentos tradicionais sinfônicos a instrumentos de banda e elementos eletrônicos. Juntamos, no mesmo mundo, a música erudita e a música popular, para levar ao público uma experiência multimídia e multissensorial.”
O REGENTE – Tiago Padim iniciou os estudos musicais no piano, aos 4 anos de idade, mas foi somente aos 7 que conheceu o seu instrumento, o violino, na Escola de Música do Espírito Santo, atualmente Faculdade de Música do Espírito Santo Maurício de Oliveira (Fames). Em 2010, funda a Allegretto Produções Musicais, a qual se destaca no cenário da música para eventos sociais, com mais de duas mil produções musicais. Ali, ele assina a sua marca na junção da música popular e erudita.
A partir de 2020, decide aprofundar os seus conhecimentos na área da regência, orientado pelos professores Eder Paolozzi e o renomado maestro Roberto Tibiriçá. Em 2022, lança a Orquestra Filarmônica Moderna Brasileira, por meio da qual reúne os seus dois grandes desejos: difundir a música de concerto e emocionar o público.
Ficha Técnica
Maestro e Produção Musical: Tiago Padim
Texto e Direção: Anderson Rosa
Coreografia: Malu Braga e Alana Felix
Direção Vocal: Liege Milhioli
Orquestração: Gabriel Oliveira
SERVIÇO
Ídolos Orquestrados: Tim Maia
Dia 11 de novembro (terça-feira), às 20h
Teatro RioMar: RioMar Recife – Av. República do Líbano, 251, Piso L4, Pina
Informações: www.teatroriomarrecife.com.br e @orquestrafilarmonicamoderna.br
Ingressos gratuitos disponíveis no site Uhuu.com
Link: https://uhuu.com/evento/pe/recife/idolos-orquestrados-tim-maia-15098
Duração: 90 minutos
Classificação: livre
Cultura
Mês da Consciência Negra: literatura como instrumento de reflexão, memória e resistência
Em novembro, o Brasil celebra o Mês da Consciência Negra, período dedicado ao reconhecimento da contribuição histórica, cultural e intelectual da população negra na construção da sociedade brasileira. A data central, 20 de novembro, homenageia Zumbi dos Palmares, símbolo de resistência contra a escravidão, e convida à reflexão sobre o racismo estrutural, as desigualdades sociais e a urgência de políticas efetivas de inclusão.
Nesse cenário, a literatura surge como uma poderosa ferramenta de memória,
representação e transformação. Ao dar voz a narrativas silenciadas e revelar realidades frequentemente invisibilizadas, a produção literária contribui para ampliar perspectivas, sensibilizar leitores e promover diálogos essenciais sobre dignidade e justiça social.
É a partir desse compromisso que a escritora Isa Colli, autora de mais de 40 títulos, apresenta seu romance “Alice: amor, perda e renascimento”. A obra nasce de experiências vivenciadas pela autora ao longo de anos de atuação em projetos sociais nas comunidades da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, onde testemunhou desigualdades profundas, mas também gestos de afeto, força e reconstrução.
A protagonista Alice é uma jovem negra e pobre, moradora da Comunidade do Sapo, que enfrenta abandono, preconceito, violência e a falta de oportunidades. Para proteger seus irmãos e sobreviver, precisa tomar decisões difíceis em meio a um cotidiano marcado pela invisibilidade social.
O romance aborda temas como exclusão, adoções ilegais, discriminação, tráfico, prostituição e desigualdade urbana, mas também revela momentos de ternura, solidariedade e esperança, mostrando que, mesmo em meio ao caos, pode existir renascimento.
Para Isa Colli, a obra é um gesto de reconhecimento e respeito às mulheres negras que resistem todos os dias.
“Alice é um tributo às mulheres que resistem em silêncio, que enfrentam o sistema e, mesmo feridas, seguem em frente. Minha intenção é dar voz a essas histórias que raramente chegam ao centro da narrativa. É mais do que uma obra sobre dor; é sobre dignidade, resistência e a coragem de existir,” afirma a autora.
A capa, ilustrada por Ryan Casagrande e Yanderson Rodrigues, reforça o impacto visual da narrativa, traduzindo em imagem a força e vulnerabilidade presentes na personagem.
Mais do que um romance, “Alice: amor, perda e renascimento” dialoga com a realidade de milhares de brasileiras e convida o leitor a olhar para além dos estereótipos, reconhecendo vidas que merecem ser vistas, ouvidas e respeitadas.
Ao celebrar o Mês da Consciência Negra, a obra reafirma a importância de narrativas que humanizam, denunciam e transformam, contribuindo para uma sociedade que reconheça, de fato, a diversidade de suas vozes.
Para saber mais:
Site: www.collibooks.com
Instagram: @collibooks
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