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Tudo o que você precisa saber sobre o processo seletivo das residências médicas

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Para quem está estudando medicina e deseja atuar em uma especialidade específica, o caminho natural é a residência médica assim que acabar a faculdade. Mas para alcançar a vaga na residência da especialidade que você deseja, é preciso ter em mente que a concorrência é acirrada e é indispensável se preparar bem.

É importante lembrar que vários fatores podem influenciar o seu desempenho na prova. Por exemplo, algumas especialidades são mais concorridas que outras. Além disso, alguns programas também são mais concorridos que outros, como o processo seletivo de residência médica Unifesp, pelo renome e qualidade que possui.

Por isso, se você quiser ter maior chance de passar, comece a estudar já durante a graduação, direcionando os seus estudos de acordo com o que é cobrado nas provas. Para isso, mantenha sua rotina de estudos e participe de atividades extracurriculares que vão contar pontos no currículo.

Importância da residência na carreira do médico

A residência é parte da formação do médico, pois oferece um treinamento específico e direcionado para a área de escolha depois de se terminar o curso. Nesse período, com duração mínima de dois anos, o médico intensifica os seus estudos e a carga de trabalho na área de escolha até estar apto para atuar diretamente nela.

Apesar de um médico generalista poder atuar em qualquer área, o médico especialista tem maiores oportunidades de trabalho no mercado e, consequentemente, de ter uma carreira bem-sucedida. 

Etapas do processo seletivo para residência

Antes de iniciar a residência, o candidato precisa passar por um processo seletivo, que possui algumas etapas, e pode variar conforme o hospital e a seleção. De modo geral, as etapas são:

  1. Inscrição;
  2. Execução da prova: alguns processos possuem apenas prova teórica, enquanto outros adicionam uma prova prática;
  3. Análise de currículo;
  4. Entrevistas.

Como funciona o programa de residência?

Depois de aprovado, o médico passa a trabalhar um período de 60 horas semanais de residência, com apenas um dia de folga na semana. Toda a sua atuação é supervisionada por uma equipe de médicos especialistas. Além disso, há aulas teóricas e provas.

Como são feitas as provas?

Na prova teórica, o estudante vai encontrar uma média de 100 questões de múltipla escolha. Todas elas abordam as cinco grandes áreas da medicina: saúde coletiva, ginecologia e obstetrícia, clínica médica, pediatria e cirurgia.

Algumas residências exigem provas práticas, nas quais são realizados procedimentos dentro de um determinado tempo, em que o aluno vai ser avaliado na prática, provando que entende o assunto e sabe executar as ações necessárias. As provas duram algumas horas, por isso, um bom preparo é essencial.

Como se preparar para o processo seletivo?

Como você viu, as provas para residência são bastante concorridas e requerem preparação intensiva. A primeira fase, da prova objetiva, é a mais importante. O ideal é que você faça um estudo direcionado de acordo com o programa escolhido. Isso porque cada programa tem uma forma de cobrar o conteúdo, assim, você estuda de forma mais assertiva.

Alguns programas ainda incluem outra etapa: as provas práticas. Elas possuem um peso médio de 40%, ou seja, a soma das duas provas teórica e objetiva, representa 90% do peso da nota final.

O mais comum para a prova prática é que os alunos passem por cinco estações práticas sucessivas. Um grupo de cinco alunos vão passando pelas salas das estações e possuem um tempo determinado para realizar as práticas. Por isso, é fundamental que os médicos não participem da residência antes de concluir a graduação para ganhar experiência procedimental.

Por fim, a última fase consiste na análise de currículo e entrevista. A análise de currículo avalia a participação em eventos, congressos, ligas médicas, plantões e outras atividades. A entrevista pessoal, por sua vez, exige que o candidato tenha boa comunicação, apresentação pessoal e confiança.

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