Cada vez mais frequentes, notícias diárias abordam inovações tecnológicas pensadas, desenvolvidas e comercializadas por empresas e indústrias no Brasil. Um registro muito significativo para o país, que possui grande potencial humano para criação de novidades que facilitam a vida, otimizam processos e levam mais rapidez, eficiência e segurança a diferentes áreas profissionais.
No novo e robusto universo da internet das coisas (IoT), a tecnologia tem revolucionado a economia e impactado o cenário social, especialmente em searas essenciais como, por exemplo, a Medicina e a Odontologia.
O desenvolvimento de produtos e equipamentos tecnológicos de ponta para a Medicina, Odontologia e áreas afins são diferenciais em diagnósticos, procedimentos e tratamentos. Investir em programas de inovação e aceleração de tecnologia é fundamental para que essas boas notícias sigam proliferando no Brasil.
Tão importante como estimular e incentivar a produção tecnológica que leva à criação de máquinas, instrumentos, aparelhos e equipamentos para atender às novas demandas da vida, é colocar as novidades à disposição do mercado e, consequentemente, da população atendida na ponta final do processo.
Quando se trata de registro de inovações tecnológicas, com conexão sem fio, como por exemplo Wi-fi e Bluetooth (IOT), é necessário primeiramente a homologação na Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL). Posteriormente, a notificação e o registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) são as portas de acesso às esteiras de comercialização do produto no país.
Não são poucas as etapas a serem cumpridas nesse processo, que começa com a estruturação da empresa como fábrica apta a produzir produtos para saúde, até a avaliação e aprovação final da Anvisa, tanto para emissão da Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) como na autorização para a comercialização de produtos.
O cronograma avaliativo envolve etapas diversas como início do projeto e desenvolvimento do equipamento e/ou suas documentações comprobatórias; elaboração do manual do equipamento e apresentação do mesmo a um Organismo de Certificação de Produto (OCP); auditoria fabril de produto; ensaios no equipamento em laboratórios – acreditados pelo INMETRO e emissão e recebimento do Certificado de Avaliação da Conformidade.
Tão gratificante como colocar em pé uma ideia inovadora, é ter esse produto reconhecido, validado, registrado e relacionado na página de consulta da Anvisa.
Alexandre Queiroz é empresario e CEO da Gnatus Equipamentos Odontológicos (alexandre.queiroz@gnatus.com.br)