Saúde
Suplementação tem efeito positivo na saúde das mulheres no pós-parto
Durante os nove meses de gravidez, a mulher é o centro das atenções. Nesse período, ela realiza consultas de pré-natal e diversos exames. “As etapas da gestação são, na maioria das vezes, acompanhadas pela rede de apoio da mulher e por médicos especialistas. Mas, quando o bebê nasce todos esses cuidados são direcionados diretamente para a criança. Com isso, a mãe exerce apenas o papel de provedora, deixando de lado sua própria saúde física e mental. Os momentos de autocuidado nesse período ficam em segundo plano”, explica a Chefe do Setor de Gestação de Risco da Santa Casa de São Paulo, Dra. Lilian de Paiva Rodrigues Hsu.
Com essa preocupação em mente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou em 2022 suas primeiras diretrizes globais para apoiar mulheres e recém-nascidos no período pós-natal. A instituição global entende que este é um momento crucial para garantir o desenvolvimento saudável do bebê e apoiar a recuperação e o bem-estar físico e mental da mãe. Entre as mais de 60 recomendações estão aconselhamento sobre aleitamento materno e triagem para depressão e ansiedade materna no pós-parto.
A Dra. Lilian alerta que, nas primeiras quatro semanas após o parto, a mulher deve ser avaliada de maneira completa quanto ao seu bem-estar físico, social e psicológico, recebendo orientações quanto à nutrição adequada ao período do aleitamento. “Para a recuperação física, é importante recomendar o uso de suplementação que, nos casos de gravidez planejada, deve ser iniciada antes da concepção e se manter até o período pós-parto. Porém, muitas vezes esse cuidado acaba ficando de lado. É justamente nesse período que as mulheres têm menos tempo e disposição para se alimentar adequadamente e suprir suas necessidades nutricionais. “O retorno do organismo às condições pré-gestacionais se associa às queixas mais recorrentes: a flacidez e queda de cabelo”, detalha a médica.
Essa somatória de potencializadores resulta em perda da qualidade de vida e pode, inclusive, afetar a autoestima das mulheres, assinala a Dra. Lilian. “A gestação e o parto são processos que demandam alto consumo de energia e nutrientes. Por isso, é comum o aparecimento de deficiências nutricionais, especialmente de vitaminas e minerais – importantes para a recuperação do corpo. A queda de cabelo, observada por algumas mulheres, pode ser resultado desse quadro, pois, com a saída da placenta, as variações hormonais levam à diminuição dos fios”.
A boa notícia é que há suplementos nutricionais que combinam em uma só fórmula o colágeno Peptan®, que confere melhor densidade do colágeno e hidratação da pele, vitamina C e E, que atuam como antioxidantes no combate aos radicais livres, zinco e biotina, que contribuem para a manutenção do cabelo, pele e unhas. É importante optar por suplementos que tenham vitaminas do complexo B para o bom funcionamento do sistema imune. “Fica ainda mais simples a adesão ao tratamento no meio da rotina agitada quando todos esses nutrientes estão presentes em uma única dose”, pontua a especialista.
É importante ressaltar que a suplementação nutricional no pós-parto deve ser feita sob orientação médica, pois cada mulher tem necessidades individuais e apresenta condições de saúde específicas, que requerem atenção especial.
“O acompanhamento adequado de um profissional de saúde é fundamental para auxiliar a mãe nesse momento e fazê-la compreender que é preciso ter um tempo dedicado ao autocuidado de forma saudável e atenta aos sinais de que algo não vai bem em seu organismo. Além da suplementação, é recomendável que ela tenha um período de descanso, que não precisa ser acompanhado de culpa. Afinal, todos ganham quando uma mãe está bem nutrida e descansada: ela estará em perfeitas condições para cuidar do desenvolvimento de seu bebê”, completa a Chefe do Setor de Gestação de Risco da Santa Casa de São Paulo.
Saúde
Ministério da Saúde envia Força Nacional do SUS ao Paraná após tornado
O Ministério da Saúde enviou neste sábado (8) uma equipe da Força Nacional do SUS ao município de Rio Bonito do Iguaçu (PR), epicentro de um tornado de grande intensidade que destruiu cerca de 90% da zona urbana e deixou, ao menos, cinco mortos.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, integra a comitiva do governo federal que se deslocou ao estado para avaliar os danos, prestar assistência emergencial e coordenar ações conjuntas de resposta com o governo do Paraná e a Defesa Civil Nacional.
A equipe enviada é composta por cinco profissionais especializados, entre eles, um especialista em saúde mental em desastres, um médico sanitarista, um enfermeiro, um analista de recursos logísticos e um analista de incidentes e reconstrução assistencial. Os profissionais irão atuar na reativação dos serviços de saúde, no apoio à gestão local e na resposta assistencial e psicossocial imediata, garantindo a retomada segura e rápida do atendimento integral à população afetada.
Entre as primeiras ações previstas estão a triagem e estabilização de feridos, a reorganização dos fluxos assistenciais e farmacêuticos, e a avaliação de riscos sanitários secundários, como os relacionados à qualidade da água, ao manejo de resíduos e ao controle de vetores. Também será oferecido apoio psicológico aos moradores atingidos.
De acordo com o Ministério da Saúde, caso a situação demande, a Força Nacional do SUS está preparada para instalar um hospital de campanha modular, com capacidade para até 150 atendimentos diários, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.
Situação da rede saúde local
Com a destruição de boa parte das unidades de saúde e o colapso parcial no fornecimento de energia elétrica e abastecimento, os atendimentos de urgência em Rio Bonito do Iguaçu (PR) foram remanejados para o Hospital Regional de Laranjeiras do Sul, que atua, de forma provisória, como referência para a região. As Unidades Básicas de Saúde da zona rural permanecem parcialmente inoperantes, e há escassez de medicamentos e vacinas devido ao comprometimento dos estoques locais.
“Chegamos ao Paraná com a missão de cuidar, reconstruir e trazer afeto à população que mais precisa neste momento. Nossa prioridade é garantir que cada pessoa atingida receba atenção em saúde, escuta e acolhimento. Atuaremos ao lado do governo do estado e do município para restabelecer o funcionamento da rede de saúde e devolver um pouco de segurança e esperança às famílias de Rio Bonito do Iguaçu”, afirmou o coordenador da Força Nacional do SUS, Rodrigo Stabeli, em nota.
De acordo com dados da Defesa Civil do Paraná e do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), o estado registrou 55 municípios impactados por tempestades, com mais de 31 mil pessoas afetadas.
Em Rio Bonito do Iguaçu, a tragédia foi a mais severa: 10 mil moradores — o equivalente a 77% da população — foram diretamente atingidos, com cinco mortes confirmadas, 125 feridos e mais de mil pessoas desalojadas.
Saúde
Brasil reafirma compromisso de reduzir uso de amálgama com mercúrio
O Ministério da Saúde reafirmou na 6ª Conferência das Partes da Convenção de Minamata (COP 6) o compromisso do país de reduzir gradualmente o uso de amálgamas dentário contendo mercúrio. A pasta manifestou ainda que apoia a eliminação total do uso da liga. 

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil está em condições de apoiar a eliminação do uso de amálgama dentário, mas defendeu uma transição “gradual e segura”, de modo a não comprometer o acesso da população aos tratamentos odontológicos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“O posicionamento brasileiro destaca a saúde pública, a proteção ambiental e o cumprimento das metas da Convenção de Minamata, que visa reduzir os impactos do mercúrio na saúde humana e no meio ambiente. Além de incentivar práticas restauradoras baseadas no princípio da mínima intervenção”, explica o coordenador-geral de Saúde Bucal do ministério, Edson Hilan.
Segundo o ministério, desde 2017 o Brasil utiliza exclusivamente amálgama encapsulado, que garante o manuseio seguro e minimizando à exposição ocupacional e ambiental ao mercúrio.
Entre 2019 e 2024, o uso de amálgama no Brasil caiu de cerca de 5% para 2% de todos os procedimentos odontológicos restauradores, resultado da substituição por materiais alternativos, como resinas compostas e ionômero de vidro.
Saúde
Nasce a Grão Consultoria em Negócios na Saúde
A Grão Consultoria em Negócios na Saúde nasce da união da experiência de mais de duas décadas de Andrea Canesin e Elis Ribeiro, profissionais reconhecidas pela atuação em modelos assistenciais complexos e na gestão de serviços de saúde. Ambas foram fundadoras da Clínica Acallanto, referência nacional em transição pediátrica e cuidados de alta complexidade, e agora unem seus repertórios para apoiar instituições na construção de processos mais estruturados, humanos e sustentáveis.
O foco da Grão é transformar a prática de gestão em saúde em algo mensurável, replicável e ético. A consultoria atua ao lado de clínicas, hospitais e operadoras na revisão de fluxos, no redesenho de modelos de cuidado e na implementação de metodologias próprias, como a Entrelaço (transição infantil), Conexus (transição adulto), Domus (voltada para residenciais) e a Praxis (focada em clínicas).
Para Andrea Canesin, a criação da Grão representa a consolidação de um novo ciclo profissional. Depois de anos à frente de unidades assistenciais, ela retorna com um olhar voltado para a operação e a humanização: “Não se trata apenas de cuidar, mas sim de garantir que o cuidado aconteça de forma contínua e segura”.
Já Elis Ribeiro define a Grão como um espaço de reconstrução e propósito. Especialista em planejamento estratégico e visão sistêmica, ela reforça que “processos bem estruturados são o que sustentam resultados consistentes e relações de confiança”.
Com sede em São Paulo e atuação nacional, a Grão Consultoria em Negócios na Saúde se propõe a ajudar instituições a acertarem o passo com clareza, método e presença contínua.
Mais informações:
www.graoconsultoria.com.br
contato@graoconsultoria.com.br
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