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Supertelescópio divulga imagens do universo com resolução recorde

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© Vera C. Rubim Obsevatory

Um vídeo composto por mais de 1 mil imagens que mostram cerca de 10 milhões de galáxias. Outro, mostra mais de 2 mil asteroides no Sistema Solar, onde está o planeta Terra, nunca antes vistos. Os vídeos revelam algumas das primeiras imagens do maior supertelescópio digital do mundo, que foram divulgadas nesta segunda-feira (23). Os registros foram captados pela equipe do projeto internacional Legacy Survey of Space and Time (LSST), instalado no Observatório Vera Rubin, no Chile.

Os primeiros registros mostram imagens da região de M49, no aglomerado de Virgem, localizado a cerca de 50 milhões de anos-luz da Terra, e da dupla de nebulosas Trífida e Lagoa, na galáxia onde está localizada a Terra.

O supertelescópio possui a maior câmera digital do mundo, uma gigante de 3,2 gigapixels, que pesa três toneladas e tem o tamanho de um carro de passeio, com oito metros de diâmetro.

O LSST é um megaprojeto astronômico liderado pelos Estados Unidos que vai tirar milhões de fotos de alta definição do céu. O projeto começou a ser idealizado na década de 1990, mas apenas em 2015 a construção do observatório começou de fato.

As imagens divulgadas nesta segunda são uma prévia do trabalho que será feito ao longo dos próximos dez anos. O Observatório Vera Rubin vai mapear todo o céu do Hemisfério Sul com uma precisão sem precedentes.

“É uma mudança de paradigma no jeito que a gente faz a ciência, e não só do ponto de vista da astronomia, mas da física e até da ciência de computação, porque nós vamos ter esse desafio de processar essa enorme quantidade de dados que vai ficar disponível para nós nesse período. É como se estivesse digitalizando o céu. É isso que nós vamos fazer”, explica o diretor do Laboratório Interinstitucional de e-Astronomia (LIneA), Luiz Nicolaci.

A quantidade de dados coletados pelo Observatório Rubin somente no primeiro ano de funcionamento será maior do que a coletada por todos os outros observatórios ópticos juntos.

Segundo Nicolaci, para se ter ideia, o último levantamento que foi feito também com o objetivo de estudar a energia escura contava com 400 milhões de objetos. “Agora nós vamos ter 40 bilhões de objetos”.

Objetos são estrelas, planetas, asteroides, entre outros. Os dados poderão ajudar cientistas a desvendar desde a natureza da matéria escura até os mistérios da origem do universo.

Participação brasileira

O Brasil faz parte do grupo de países que sediam centros com acesso direto aos dados produzidos pelo projeto. O LIneA, criado em 2006, é o responsável pela instalação, no país, do Centro Independente de Acesso a Dados (IDAC, na sigla em inglês), estrutura responsável por processar, analisar e distribuir dados do supertelescópio. São ao todo dez centros distribuídos entre América, Ásia, Europa e Oceania.

Pelo acordo firmado com os Departamento de Energia (DOE) dos Estados Unidos, o LIneA se comprometeu a operar uma estrutura capaz de: armazenar pelo menos 5 petabytes de dados; manter um banco de dados com capacidade de 500 terabytes para uso simultâneo de 50 usuários; e desenvolver softwares de alta performance para análise científica em tempo real. Em troca, 120 pesquisadores brasileiros poderão acessar os dados e estudá-los.

“O papel do Brasil é que a quantidade de dados é tão grande que vai ser impossível você distribuir esses dados para os pesquisadores individuais ou mesmo para os institutos em que esses pesquisadores trabalham. Então, todo o trabalho vai ser feito acessando esses dados em centros de acesso”, diz Nicolaci.

O LIneA está envolvido no projeto desde 2006. Recentemente, recebeu R$ 7 milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Agora, de acordo com o diretor, busca recursos para o pagamento da equipe, são R$ 5 milhões por ano para pagar um pessoal extremamente especializado.

“Nós estamos indo uma profundidade cinco vezes maior do que o que já foi feito e além disso nós estamos observando objetos 15 vezes mais fracos. Então, a densidade de objetos que você observa é incomparável com qualquer coisa que a gente tinha obtido na Terra anteriormente. É realmente uma mudança de patamar da quantidade de dados e informações que a gente vai ter”, ressalta.

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Lula agradece Trump e espera “zerar celeuma” com os EUA

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© Bruno Peres/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (20), em vídeo postado nas redes sociais, que a suspensão da tarifas comercial de 40% sobre uma determinada lista de produtos brasileiros  foi um sinal importante.

“Não é tudo o que eu quero, não é tudo que o Brasil precisa, mas é uma coisa importante. O presidente Trump acaba de anunciar que vai começar a reduzir vários produtos brasileiros que foram taxados em 40%. Isso é um resultado muito importante”, afirmou. Lula elogiou a decisão do mandatário norte-americano e disse esperar que ambos possam se reencontrar pessoalmente no Brasil ou nos EUA.

“Ele [Trump] está convidado para vir no Brasil quando ele quiser, e eu espero ser convidado para ir a Washington para zerar qualquer celeuma comercial, política, entre Brasil e EUA”, acrescentou.

Lula gravou o vídeo ao lado do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em São Paulo, um pouco antes de embarcar para a África do Sul, onde participará da Cúpula do G20. O presidente fez questão agradecer a Trump, ainda que de forma parcial, e pediu que os países alcancem entendimento comercial completo.

“Vou lhe agradecer só parcialmente, porque e vou lhe agradecer totalmente quando tudo estiver totalmente acordado entre nós”.

Suspensão parcial

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, nesta quinta-feira (20), a retirada da tarifa de importação de 40% sobre determinados produtos brasileiros. Constam na lista divulgada pela Casa Branca produtos como café, chá, frutas tropicais e sucos de frutas, cacau e especiarias, banana, laranja, tomate e carne bovina.

Na ordem executiva publicada pela Presidência dos EUA, Trump diz que a decisão foi tomada após conversa por telefone com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, “durante a qual concordamos em iniciar negociações para abordar as questões identificadas no Decreto Executivo 14.323”. De acordo com a publicação, essas negociações ainda estão em andamento.

Itamaraty

O governo brasileiro emitiu nota na noite desta quinta-feira afirmando que “recebeu com satisfação a decisão do governo dos Estados Unidos de revogar a tarifa adicional de 40% para uma série de produtos agropecuários importados do Brasil”.

A nota do governo, publicada pelo Itamaraty, cita ainda que o presidente Donald Trump “recebeu recomendações de altos funcionários do seu governo de que certas importações agrícolas do Brasil não deveriam estar mais sujeitas à tarifa de 40% em função do ‘avanço inicial das negociações’ com o governo brasileiro”.

A medida tomada pelos EUA é retroativa a 13 de novembro, mesma data da última reunião entre o ministro Mauro Vieira e o secretário de Estado Marco Rubio, em Washington. Naquela oportunidade, eles trataram do avanço das negociações para a redução das tarifas.

O Brasil também se coloca à disposição para manter o diálogo com o governo Trump para “solucionar questões entre os dois países, em linha com a tradição de 201 anos de excelentes relações diplomáticas.
 

 

 

 

 

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Relações entre Brasil e Moçambique fazem 50 anos e Lula viaja ao país

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© Divulgação Ministério da Justiça e Segurança Pública

Brasil e Moçambique completam 50 anos de relações diplomáticas neste sábado (15) e o presidente Luiz Inácio do Lula da Silva está com viagem marcada ao país africano. No próximo dia 24, Lula realiza sua quarta visita a Moçambique, na sequência da cúpula do G20 que ocorre nos dias 22 e 23, em Joanesburgo, na África do Sul.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores lembrou que além das relações bilaterais estabelecidas em 15 de novembro de 1975, Brasil e Moçambique também são parceiros no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

“As relações bilaterais foram construídas sobre a base da identidade cultural compartilhada, de afinidades históricas, de fortes laços humanos e do idioma comum. Brasil e Moçambique desenvolveram, nesse período, significativa cooperação em áreas como saúde, agricultura e educação”, diz.

Segundo o governo brasileiro também há “ampla convergência” na atuação dos dois países em foros internacionais, como exemplo o “expressivo apoio” moçambicano às iniciativas apresentadas pelo Brasil na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), que está ocorrendo em Belém, no Pará.

O Brasil também já apoiou Moçambique com forças de segurança e reconstrução em momentos cruciais, como após o ciclone que devastou o país há seis anos (foto).

No último dia 7, Lula e o presidente de Moçambique, Daniel Chapo, tiveram encontro bilateral à margem da Cúpula de Líderes da COP30. Eles trataram sobre temas que deverão ser aprofundados durante a visita que Lula realizará a Maputo, capital do país.

“Os presidentes comprometeram-se a aprofundar a cooperação em áreas como agricultura, empreendedorismo, saúde, educação e combate ao crime organizado. Também deverão redobrar esforços para ampliar o comércio e os investimentos entre os dois países”, diz nota da Presidência da República, divulgada na ocasião.

Moçambique é o maior beneficiário da cooperação brasileira com recursos da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) na África, cobrindo áreas diversificadas – saúde, agricultura, educação, formação profissional, entre outros – e envolvendo projetos estruturantes.

O intercâmbio comercial entre Brasil e Moçambique foi de US$ 40,5 milhões em 2024, com exportações brasileiras totalizadas em US$ 37,8 milhões, e importações de US$ 2,7 milhões.

Os produtos exportados são constituídos, sobretudo, por carnes de aves fresas, congeladas ou resfriadas (41%), produtos de perfumaria ou toucados (4,7%) e móveis e suas partes (5%). Já as importações são compostas por tabaco descaulificado ou desnervado (95%).

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Em dez meses do novo governo de Donald Trump, os Estados Unidos adotaram uma postura mais dura em relação à imigração. O país intensificou a fiscalização de estrangeiros com visto temporário e ampliou o controle sobre quem pretende entrar ou permanecer em território americano de forma irregular.

Segundo o Departamento de Estado, mais de 80 mil vistos de não imigrante — como os de estudantes, intercambistas e profissionais temporários — foram cancelados desde janeiro, o dobro do registrado no mesmo período do ano anterior. O número reflete uma política que prioriza segurança e promete “proteger a integridade do sistema de vistos”.

“Quem vem aos Estados Unidos deve respeitar as leis do país — o visto é um privilégio, não um direito”, declarou um porta-voz do governo americano.

Entre os motivos para os cancelamentos estão fatores já observados em gestões anteriores, mas agora há uma atenção maior a postagens e condutas em redes sociais consideradas inadequadas. Desde o início do mandato, a Casa Branca passou a monitorar a atividade online de titulares de visto em busca de comportamentos vistos como incompatíveis com as regras de permanência.

Fiscalização maior e aumento na busca por orientação especializada

Para o advogado e professor de Direito Migratório Vinícius Bicalho, mestre pela Universidade do Sul da Califórnia, licenciado nos Estados Unidos e membro da AILA – American Immigration Lawyers Association, a nova política reforça a importância da preparação e do acompanhamento profissional. “Estamos diante de uma fiscalização mais ampla e, muitas vezes, subjetiva. Atitudes simples podem ser interpretadas como violação das regras. A linha entre segurança e excesso de controle ficou mais fina”, avalia.

Segundo ele, o endurecimento das medidas também mudou o comportamento de quem busca viver ou permanecer nos Estados Unidos. “Comparado a 2024, este ano devemos encerrar com o dobro de consultas sobre vistos — tanto de pessoas que estão fora e desejam migrar, quanto de quem já vive aqui e precisa regularizar ou atualizar o status migratório”, afirma Bicalho, que lidera a Bicalho Consultoria Legal.

O advogado destaca que o momento exige processos sólidos e bem documentados. “Hoje, mais do que nunca, é essencial ter uma estratégia consistente e agir com total transparência. Cada caso precisa ser construído com responsabilidade e em conformidade com a legislação americana”, reforça.

Mesmo com o aumento das exigências, os Estados Unidos continuam abertos a profissionais qualificados e projetos de relevância nacional. O visto EB-2 NIW, destinado a estrangeiros com formação avançada e impacto comprovado em suas áreas, segue como uma alternativa segura e estratégica para quem busca residência permanente.

“O caminho permanece aberto para quem agrega conhecimento e valor. O importante é agir com planejamento e respeito às normas do país”, conclui Bicalho.

 

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