Cultura
Sucesso na Broadway, “O Som que Vem de Dentro” chega ao Teatro Glauce Rocha em curta temporada
Dirigida por João Fonseca e estrelada por Glaucia Rodrigues e André Celant, a peça do norte-americano Adam Rapp mergulha em um inquietante thriller de suspense
Primeira montagem no Brasilda peça The Sound Inside, de Adam Rapp, O Som que Vem de Dentro está de volta aos palcos em curta temporada no Teatro Glauce Rocha, no Centro do Rio, de 08 de novembro a 14 de dezembro. Sob a direção de João Fonseca e tradução de Clara Carvalho, o espetáculo, aclamado mundialmente e sucesso na Broadway, traz aos palcos brasileiros uma trama de suspense intensa e cheia de nuances, uma imersão no universo de dois personagens que, mesmo distintos, se encontram na fragilidade humana diante da vida e da morte. As sessões em novembro acontecem de quinta a sábado, às 19h, e domingo, às 18h. Em dezembro, sexta e sábado, às 19h, e domingo, às 18h.
A história de O Som que Vem de Dentro gira em torno da relação de Bella Lee Baird, interpretada por Glaucia Rodrigues, uma professora de Literatura na Universidade de Yale que se vê diante de um câncer em estágio avançado, e Christopher Dunn, vivido por André Celant, um jovem escritor com um espírito inquieto e desajustado. A cada palavra, a cada gesto, a peça expõe as dores e as esperanças desses dois personagens em uma luta constante contra suas realidades. Ao mesmo tempo, ela revela o que há de mais profundo na existência humana: a busca por significado, por conexão e pela resposta a perguntas que, por vezes, não podem ser respondidas.
Bella é o reflexo da mulher moderna e empoderada, que abraça a vida à sua maneira, mesmo que isso signifique romper com padrões sociais estabelecidos. A personagem traz uma força vulnerável, uma mulher que escolhe uma vida que foge do tradicional “casamento e filhos”, mas que também é surpreendentemente tocada pelas adversidades que o destino lhe impõe. Já Christopher é o retrato de um jovem que, em sua obsessão literária – em especial por Crime e Castigo, de Dostoiévski – e seus traumas, se vê perdido em um mundo que não sabe como acolher sua autenticidade. Na opinião de Bella, trata-se de um prodígio. Enquanto ele compartilha com ela as páginas de seu próprio romance em andamento, os dois ficam mais próximos. Quando suas histórias (e ficções) começam a se fundir, o prazer de acompanhar essa história é irremediavelmente misturado com o medo do que pode acontecer a seguir.
– Em todos esses meus quase 30 anos de carreira, venho construindo sempre, seja no gênero de teatro que for, uma linguagem cênica focada essencialmente no jogo teatral, o palco como espaço para provocar a imaginação do espectador, onde ele participa desse jogo ativamente, potencializando ao máximo o trabalho do ator e o texto. Por isso, nada mais natural que meu encantamento com o texto de Adam Rapp, que possibilita uma encenação exatamente como venho buscando, onde quanto mais criatividade mais poderemos ampliar o alcance de suas palavras e adentrar por todos os lugares, criando uma literatura cênica viva e original – conta João Fonseca.









Sobre arte, vida e morte
A peça, em sua essência, é uma meditação sobre a vida e a morte, as escolhas que fazemos e as que nos são impostas. A trama coloca o câncer e a depressão no centro da discussão, mas vai além, abordando o suicídio e o vazio existencial de um mundo que muitas vezes parece ser implacável, e provocando o espectador a refletir sobre suas próprias angústias e medos. A literatura, que ocupa um lugar central na narrativa, é a âncora que mantém os personagens vivos, alimentando não apenas o intelecto dos personagens, mas também sua resistência frente aos seus desafios pessoais.
A partir do encontro dos dois personagens, o autor, através de um jogo teatral original, vai revelando as diversas camadas de assuntos tão delicados, como o sofrimento que a falta de perspectiva no tratamento de uma doença grave pode causar, assim como o sofrimento que o jovem passa num mundo tão difícil de se enquadrar. Tudo isso feito com uma carga de tensão e mistério que surpreendem o espectador do início ao fim.
O diretor ressalta que O Som que Vem de Dentro não é apenas uma peça sobre câncer ou suicídio. É uma reflexão sobre as questões universais da existência, da identidade e da necessidade humana de se conectar com o outro.
– A obra é também um grito de resistência, uma lembrança de que a arte, em todas as suas formas, tem o poder de nos transformar e de nos fazer confrontar as questões mais profundas e urgentes de nossa humanidade. E nos desafia, nos emociona e nos faz pensar sobre o que realmente significa viver – completa.

Sucesso na Broadway
The Sound Inside estreou em 2018 na Broadway, onde obteve sucesso
de público e crítica, com diversas indicações ao Tony Award, ganhando
o de Melhor Atriz para Mary-Louise Parker. Desde então, a peça já foi
montada em diversos países do mundo sempre com o mesmo êxito.
The New York Times: “Um mistério emocionante. Uma nova peça surpreendente.
90 minutos ininterruptos de tensão!”
Los Angeles Times: “Acessível e divertida, parece uma peça simples de dois personagens que conta uma história cativante. Mas o drama em si é uma série de
caixas de quebra-cabeças. Abra um e você encontrará outro – cada
um levando mais fundo no mistério da relação da arte com a realidade.”
Chicago Tribune: “Emocionante e Atordoante!”
Daily News: “Uma linda peça de teatro!”
O AUTOR
Um dos mais incensados autores americanos da atualidade, Adam Rapp (nascido em 15 de junho de 1968) é um romancista, dramaturgo, roteirista, músico e diretor de cinema. A sua peça O Inverno da Luz Vermelha foi finalista do Prêmio Pulitzer em 2006, e na montagem brasileira teve Marjorie Estiano como protagonista e direção de Monique Gardenberg. O seu último trabalho foi o texto de The Outsiders a new musical, que está em cartaz atualmente na Broadway e ganhou o Tony de melhor musical de 2024 com Adam sendo indicado como melhor autor de musical. A maioria das peças de Rapp apresenta elencos pequenos e são ambientadas em espaços pequenos. Muitos personagens das peças são americanos da classe trabalhadora. Ele combina humor com melancolia, preferindo temas sombrios.
– Quando você vê algo poderosamente representado no palco, isso o atinge num lugar único! Ver alguém a três metros e meio de você se apaixonar ou ser abusado. Há algo cru nessa experiência que você não obtém no cinema ou na TV – destaca Rapp.
JOÃO FONSECA
João Fonseca é diretor de teatro, cinema e televisão. Paulista de Santos, iniciou sua carreira como ator em São Paulo no Centro de Pesquisas teatrais de Antunes Filho. Em 1993 se muda para o Rio de Janeiro e estreia como diretor de teatro em 1997 na Cia Os Fodidos Privilegiados do grande Antônio Abujamra com “O Casamento”, de Nelson Rodrigues. Nos seus 25 anos de carreira tem em seu currículo mais de 70 espetáculos de todos os gêneros e diversas indicações / premiações como melhor diretor, entre os quais o Prêmio Shell, Prêmio Bibi Ferreira e Prêmio Cesgranrio.
Dirigiu alguns dos principais sucessos dos palcos e da TV no Brasil nos últimos anos, entre eles os musicais: “Tim Maia – Vale Tudo”, de Nelson Motta (2011) e “Cazuza – Pro Dia Nascer Feliz, o Musical”, de Aloísio de Abreu (2013); os espetáculos “Minha Mãe É Uma Peça”, de Paulo Gustavo (2006), que depois se tornou filme, e “Maria do Caritó”, de Newton Moreno (2010), com Lilia Cabral, que lhe deu seu segundo Prêmio Shell. Na televisão dirigiu oito temporadas de “Vai Que Cola”, programa de TV do canal Multishow, “A Vila”, e a segunda temporada de “Tem Que Suar”, no mesmo canal. Em 2020, fez sua estreia na direção de longa-metragens com “Não Vamos Pagar Nada”, com Samantha Schmutz e Edimilson Filho. Seus trabalhos mais recentes incluem um musical sobre Tom Jobim, um musical brasileiro de Rafael Primot intitulado “Kafka e a Boneca Viajante” além de uma série jovem para Netflix intitulada ” Sem Filtro”.
GLAUCIA RODRIGUES
Bacharel em artes cênicas pela UNIRIO, bailarina clássica formada pela Escola de Danças Maria Olenewa, Glaucia estreou no teatro em 1982 em Nelson Rodrigues: O Eterno Retorno, de Nelson Rodrigues, com direção de Antunes Filho, participando de festivais de Teatro em Londres e Berlim. Em 1982 atuou em Macunaíma, de Mário de Andrade, com direção de Antunes Filho, cumprindo uma excursão pela Europa, México e Ilhas Canárias, num total de nove países. Trabalhou ainda em montagens de, A Comédia dos Erros e O Mercador de Veneza, ambas de William Shakespeare com direção de Claudio Torres Gonzaga(1992/93), As Armas e O Homem de Chocolate de Bernard Shaw, com direção de Claudio Torres Gonzaga (1995) As Malandragens de Scapino de Molière com direção de João Bethencourt (1996), O Olho Azul da Falecida de Joe Orton com direção de Sidnei Cruz (1996), Chico Viola, musical escrito e dirigido por Luiz Artur Nunes, A Moratória de Mario de Andrade com direção de Sidnei Cruz(2001), O Avarento (2002),Tartufo, O Sedutor (2004) O Doente Imaginário (2005), As Preciosas Ridículas, (2006) e As Eruditas (2007) todas de Molière com direções de Jaqueline Laurence, João Bethencourt, Claudio Torres Gonzaga e Jose Henrique Moreira.
Em 2011, comemorando os 20 anos da Cia Limite 151 protagonizou a peça Thérèse Raquin, de Émile Zola, com direção de João Fonseca. Em 2012 participou das peças “Auto da Compadecida” de Ariano Suassuna, com direção de Sidnei Cruz e “O Olho Azul da Falecida” de Joe Orton, com direção de José Henrique Moreira e do musical “Vicente Celestino – A Voz Orgulho do Brasil” de Wagner Campos, com direção de Jacqueline Laurence. Em 2021 a Cia Limite 151 montou e filmou o espetáculo “Hybris” com adaptação e direção de Wagner Campos. Estreou na televisão em 1990 na novela Pantanal, da TV Manchete. Seguiram-se papéis nas novelas Amazônia (1991), História de Amor (1995), e em episódios dos seriados Você Decide (1998), Carga Pesada (2004) e Insensato Coração (2011). Seu primeiro papel no cinema foi em 2002, no longa-metragem Meteoro, de Diego de La Texera. Em 2007 atuou no longa-metragem de Silvio Gonçalves, Sem Controle, com direção de Cris D’Amato. Em 2010 participou do longa-metragem Chico Xavier, com direção de Daniel Filho. Em 2014 dirigiu a peça “Fazendo História” de Alan Bennett, em 2015 a comédia “Tem um Psicanalista na nossa cama” de João Bethencourt e em 2022 a comédia “Gays, Modos de Amar” de Flávio Braga.
Foi indicada aos prêmios: Prêmio Shell 2008 como atriz em “O Santo e A Porca”, de Ariano Suassuna com direção de João Fonseca; Prêmio Mambembe/1997 como atriz coadjuvante em “O Herói do Mundo Ocidental”, de John Singe com direção de Jose Renato Pécora; Prêmio Cultura Inglesa/1996 como melhor atriz em “O Olho Azul da Falecida”; Prêmio Cultura Inglesa/1995 como melhor atriz em “As Armas e o Homem de Chocolate”.
ANDRÉ CELANT
Ator formado em Atuação Cênica pela UNIRIO, André Celant atualmente está em cartaz com “A Comunidade do Arco-Íris”, de Caio F. Abreu, sob direção de Suzana Saldanha e Gilberto Gawronski. Dentre outros trabalhos, integrou o elenco de “Alzira Power”, de Antônio Bivar, com direção de João Fonseca; “Sangue Como Groselha”, dirigido por Ricardo Santos; “Gabriela – o Musical” e “Evoé – o Musical”, ambos dirigidos por João Fonseca e Nello Marrese. Participou do festival Dança em Trânsito com o espetáculo “Quase”, direção de Vanessa Garcia. Integrou o elenco da peça “Othello, O Mouro de Veneza”, de William Shakespeare, com direção de Carlos Fracho. Faz parte do coletivo Prática de Montação, onde atuou no espetáculo “Cabeça de Porco”. Como Assistente de direção, participou do projeto “Grau Zero”, texto de Diogo Liberano e direção de Marcéu Pierrot; “Ensaio Sobre a Perda”, texto de Herton Gustavo Gratto e direção de João Fonseca; e “A Pedra Escura”, texto de Alberto Conejero e direção de João Fonseca.
– É um privilégio dar vida a um personagem tão complexo e desafiador. Christopher é um gênio incompreendido, solitário, fora dos padrões do nosso tempo, alguém que rejeita as redes sociais e prefere escrever com caneta tinteiro. E é na professora Bella Baird que ele finalmente encontra uma pessoa que o enxerga de verdade, alguém tão “fora do lugar” quanto ele. Mergulhar nesse universo, ao lado de Glaucia Rodrigues, tem sido uma experiência intensa e transformadora – revela André Celant.
CIA LIMITE 151
A Cia. Limite 151 foi fundada em 1991 pelo diretor Marcelo de Barreto, pelo músico Wagner Campos e pelos atores Cris D’Amato, Gláucia Rodrigues e Edmundo Lippi. Desde então, seus integrantes buscaram construir um repertório o mais diversificado possível, sempre tendo como critério a escolha de textos que lhes possibilitassem, sobretudo, o prazer de estar em cena. Assim é que, em seus 34 anos de atividade ininterrupta, o grupo encenou 21 espetáculos: “Os Sete Gatinhos”, de Nelson Rodrigues; “A Comédia dos Erros” e “O Mercador de Veneza”, de William Shakespeare; “À Margem da Vida”, de Tennesse Willians; “Dom Quixote de La Mancha”, de Miguel de Cervantes; “Frankenstein”, de Mary Shelley; “O Olho Azul da Falecida”, de Joe Orton; “Os Contos de Canterbury”, de Geoffrey Chaucer; “A Moratória”, de Jorge Andrade; “O Santo e a Porca”, “Auto da Compadecida” e “O Casamento Suspeitoso” de Ariano Suassuna; “As Malandragens de Scapino”, “O Avarento”, “Tartufo – o Impostor”, “As Preciosas Ridículas”, “O Doente Imaginário” e “As Eruditas”, de Molière; “Vicente Celestino – A Voz Orgulho do Brasil”, de Wagner Campos; “Thérèse Raquin”, de Émile Zola e “Vaidades & Tolices” de Anton Tchekhov.
FICHA TÉCNICA:
Texto: Adam Rapp
Tradução: Clara Carvalho
Direção: João Fonseca
Elenco: Glaucia Rodrigues e André Celant
Cenário e Adereços: Nello Marrese
Figurino: Marieta Spada
Iluminação: Daniela Sanchez
Assessoria de Imprensa: Carlos Pinho
Produção Executiva: Valéria Meirelles
Direção de Produção: Edmundo Lippi
Realização: João Fonseca e Cia Limite 151
Produção: L. W. Produções Artísticas Ltda.
SERVIÇO:
“O Som que Vem de Dentro”
Local: Teatro Glauce Rocha – Avenida Rio Branco, 179, Centro, Rio de Janeiro – RJ
Temporada: de 08/11 a 14/12
NOVEMBRO: Quintas, sextas e sábados, às 19h; e domingos, às 18h
DEZEMBRO: Sextas e sábados, às 19h; e domingos, às 18h
Ingressos: R$ 30 (meia-entrada) e R$ 60 (inteira), vendas pelo site https://www.sympla.com.br/evento/o-som-que-vem-de-dentro/3178569
Duração: 80 minutos
Classificação: 14 anos
Rede social: https://www.instagram.com/osomquevemdedentro/
Cultura
Programação do final de semana com música clássica e atrações natalinas no RioMar Recife
O final de semana será de muito encanto e magia no RioMar Recife. A programação conta com show do tenor brasileiro Thiago Arancam no Teatro RioMar, com sucessos da música italiana. Além disso, as atrações de Natal seguem com apresentação de coral, encontro com o mascote biscoito, além de demais interações para todas as idades nas praças de eventos do Piso L1. Confira a agenda completa.
Thiago Arancam
Considerado um dos maiores intérpretes do país, Thiago Arancam tem sua trajetória na música traçada entre o Brasil e a Itália. Essa história será contada no show “Uma Viagem Pela Itália”, através das canções que fazem parte da carreira do tenor brasileiro, sucessos da música italiana que acompanham Arancam desde a chegada no país europeu, ainda adolescente, até subir aos palcos dos principais teatros do mundo. A apresentação acontece neste sábado, dia 8 de novembro, às 21h, no Teatro RioMar, localizado no Piso L4 do RioMar Recife.
Encantos de Natal RioMar Recife
O RioMar Recife promove ativações especiais para encantar o período natalino de toda a família. Nesta sexta-feira, dia 7 de novembro, às 19h, no palco do PisoL3, acontecerá a apresentação do Coral Equipe, com acesso gratuito. Além disso, haverá encontro com o mascote do biscoito Ginger na Praça de Eventos 1 – Piso L1, neste sábado e domingo, dias 8 e 9 de novembro. O meet&greet é gratuito e acontecerá às 14h, 16h e 18h, com uma hora de duração cada sessão.
Natal do RioMar Recife
O Natal do RioMar Recife já está funcionando com uma nova dimensão, ocupando as duas Praças de Eventos, localizadas no Piso L1, e criando um circuito conectado por uma passarela temática capaz de fazer o público de todas as idades vivenciar a magia natalina. Com o tema “Encantos de Natal RioMar” e tendo como personagem da decoração o biscoito de gengibre, clássico das festas natalinas, o Natal conta com uma cenografia rica em luzes, figurinos exclusivos, texturas, cores e muitas estruturas instagramáveis. O projeto mescla o contemplativo ao interativo através de games e projeções, além de uma experiência multissensorial, com aromas especiais de baunilha e chocolate permeando os ambientes dos biscoitos natalinos. As data e horário de visita são agendados através do App do RioMar Recife. Cada cadastro permite a inscrição de um CPF com direito a mais três acompanhantes por sessão/dia.
Lazer
O RioMar Recife ainda conta com outras opções de lazer para quem busca diversão e comodidade em um só lugar. São 12 salas de cinema no Cinemark, sendo duas salas Prime, Teatro, boliche, Game Station, Game Box e operações como o Vila Trampolim e Clube das Estrelinhas, que contam com atrações para o público de todas as idades.
App
Toda a agenda de eventos, serviços e horário de funcionamento pode ser conferida no App RioMar Recife, disponível para download gratuito para iOS e Android. Além disso, a plataforma oferece funcionalidades como mapa de geolocalização das lojas do shopping, reserva de restaurantes, pagamento de estacionamento, conteúdos, entre outras.
Leitura
Sesc Niterói recebe oficina literária gratuita em homenagem ao mês da Consciência Negra
No mês da Consciência Negra, o clássico da literatura infantil “Violeta, a Princesa Cor de Bombom”, escrita por Veralinda Menezes, ganha uma nova temporada de lançamento literário. Dessa vez será no dia 08/11, às 16h, no Sesc Niterói, no Centro da cidade.
A programação inclui contação de histórias com dramatização e música, rodas de conversa com crianças, palestra sobre a importância da diversidade nos contos de fadas e sessão de autógrafos com a autora. O projeto propõe uma reflexão sobre o protagonismo negro nos contos de fadas e a representação feminina como agente de poder no imaginário coletivo.
Contemplado pelo edital Edital de Cultura Sesc RJ Pulsar – Apresentação Literária, o projeto “Dezesseis Anos de Violeta, Princesa Cor de Bombom” reafirma a importância de representatividade no universo lúdico e mágico das histórias infantis, trazendo à cena a primeira princesa negra da literatura brasileira. Mais do que um conto de fadas, a obra propõe um diálogo sobre empoderamento feminino, identidade e diversidade.
O livro foi lançado em 2008 e desde então se transformou em contação de histórias, CD com canções originais e apresentações em feiras literárias por todo o país. “Violeta nasceu para mostrar que meninas negras também podem ser princesas, heroínas, rainhas e guerreiras. O imaginário infantil é uma semente poderosa: quem se vê no conto, se reconhece no mundo real”, explicou Veralinda Menezes.
A classificação etária é livre, a entrada é gratuita e o Sesc Niterói fica na R. Padre Anchieta, 56 no Centro de Niterói.
Cultura
Thiago Arancam traz sucessos da música italiana ao Teatro RioMar neste sábado
Considerado um dos maiores intérpretes do país, Thiago Arancam tem sua trajetória na música traçada entre o Brasil e a Itália. Essa história será contada no show “Uma Viagem Pela Itália”, através das canções que fazem parte da carreira do tenor brasileiro, sucessos da música italiana que acompanham Arancam desde a chegada no país europeu, ainda adolescente, até subir aos palcos dos principais teatros do mundo. A apresentação acontece neste sábado, dia 8 de novembro, às 21h, no Teatro RioMar, localizado no Piso L4 do RioMar Recife.
O menino de oito anos que descobriu o poder da sua voz em um coral na cidade de São Paulo, cresceu e ingressou na conceituada Academia de Canto Lírico do Teatro Alla Scala, de Milão. Pouco tempo depois venceu o “Operalia”, maior competição anual de canto lírico no mundo, fundada por Plácido Domingo. Nasceu daí uma parceria com o tenor espanhol que levou Arancam para importantes apresentações de ópera por toda Europa e Estados Unidos. Para cada história uma canção.
A alegria de se tornar o primeiro brasileiro a se formar no Alla Scala, primeiro também a vencer a competição criada por Placido Domingo e a amizade formada entre os dois. A música tem o poder de fazer reviver emoções e relembrar histórias. É essa emoção que será levada para o palco em “Uma Viagem Pela Itália”.
“O idioma italiano e as músicas italianas fazem parte da minha vida. Os meus bisavós eram italianos, desde criança eu ouvia o idioma em casa e o meu bisavô assobiava melodias de conhecidas canções italianas. Esse show me faz recordar esses momentos e me reconectar com o país que me acolheu, onde nasceu meu primeiro filho e que faz parte da construção da minha carreira”, revela Thiago Arancam.
Foram 13 anos vivendo na Europa, executando ópera lírica italiana com mais de 700 apresentações em 40 países. O novo show, apresentado em voz e piano, carrega toda a expressividade dessa arte em canções clássicas e também nos sucessos contemporâneos. Os ingressos custam a partir de R$ 80, e estão disponíveis no site do Teatro RioMar Recife (www.teatroriomarrecife.com.br) ou na bilheteria, localizada no Piso L4 do RioMar Recife.
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