Jurídico e Direito
Sucessão Inteligente: Doação, Testamento e Holding Patrimonial
Diante do cenário onde quase metade dos inventários no Brasil se transformam em disputas judiciais, impulsionadas principalmente por conflitos familiares, o planejamento sucessório emerge como estratégia especial para salvaguardar bens e assegurar a continuidade do patrimônio familiar fora do labirinto judicial. As doações em vida, o testamento e a constituição de uma holding patrimonial se destacam como ferramentas legais eficazes nesse processo.
Cada um desses instrumentos possui nuances e implicações distintas na partilha de bens, tanto no âmbito financeiro quanto no jurídico. Compreender a fundo suas particularidades é fundamental para orquestrar um planejamento sucessório eficiente, capaz de prevenir litígios familiares desgastantes, evitar a morosidade dos processos judiciais e otimizar a carga tributária.
A doação em vida, por exemplo, possibilita a transferência proativa de bens ou valores do doador ao donatário enquanto este ainda está vivo. Essa antecipação permite ao titular do patrimônio realizar a divisão de forma voluntária, respeitando a legítima dos herdeiros e cumprindo as obrigações fiscais pertinentes, minimizando assim a possibilidade de contestações futuras.
Por outro lado, o testamento é um documento formal que expressa as últimas vontades de uma pessoa em relação à destinação de seus bens após o falecimento. Diferentemente da doação em vida, seus efeitos se concretizam somente após a morte do testador, exigindo rigor na sua formalização, preferencialmente por meio de registro em cartório, para garantir sua validade e executoriedade.
Ademais, o testamento pode complementar a divisão de bens não realizada em vida ou contemplar disposições específicas, como a designação de beneficiários para instituições de caridade ou a nomeação de herdeiros testamentários.
No Brasil, embora apenas uma pequena parcela da população (15%, segundo o IBPT) recorra ao testamento, essa prática tem ganhado relevância, especialmente entre aqueles que almejam evitar os custos e as disputas associadas ao inventário judicial.
A holding patrimonial, por sua vez, consiste em uma entidade jurídica criada com o propósito específico de administrar um patrimônio, que pode englobar bens imóveis, participações societárias e outros ativos de valor.
Em um contexto de crescentes riscos financeiros e jurídicos, a holding se apresenta como escudo protetor do patrimônio familiar, simplificando a transição dos negócios familiares para as gerações futuras, desviando a família dos complexos trâmites do inventário judicial.
A holding é solução robusta para a sucessão familiar, promovendo a profissionalização da gestão, o planejamento estratégico e a organização transparente da divisão patrimonial, pavimentando o caminho para a harmonia entre os herdeiros.
Em suma, cada uma dessas alternativas oferece vantagens moldadas pelo contexto patrimonial e pelas dinâmicas familiares específicas. Enquanto a doação em vida facilita a partilha antecipada e pode otimizar a tributação, o testamento se revela instrumento relevante na prevenção de contendas, ainda assegurando o cumprimento das derradeiras vontades do titular.
De maneira similar, mas atendendo a maior quantidade de bens, de vontades e/ou de herdeiros do patrimônio, a holding patrimonial emerge como estrutura eficaz para a proteção, organização e eficiente transferência do patrimônio familiar.
LUCIANA GOUVÊA – Advogada Especialista em Proteção Legal Patrimonial e Proteção Ética e Legal Empresarial, inventaros, informação e entrega de direitos. Especialista na área de inovação e tecnologias
Jurídico e Direito
Bolsonaro ficará em cela da PF com 12 m², frigobar e banheiro privado
Enquanto estiver na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, Jair Bolsonaro ficará numa cela de cerca de 12 metros quadrados (m²) que foi reformada recentemente.

O espaço tem paredes brancas, uma cama de solteiro, armários, mesa de apoio, televisão, frigobar, ar condicionado e uma janela, além de banheiro privativo.
Ele não terá contato com outros presos e poderá sair para o banho de sol.
Bolsonaro passou por exames médicos neste sábado (22) e aguarda a audiência de custódia no domingo.
Ele foi preso por volta de 6h por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes porque, ainda de madrugada, tentou violar a tornozeleira eletrônica.
O ex-presidente foi levado para a Superintendência da PF sem algemas e sem qualquer exposição midiática, conforme decisão do ministro.
Na segunda-feira, a Primeira Turma do STF julga a prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes. Será uma sessão virtual extraordinária convocada pelo presidente da turma, ministro Flávio Dino.
Jurídico e Direito
Bolsonaro é preso pela Polícia Federal em Brasília
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso na manhã deste sábado (22). Em nota, a Polícia Federal informou que cumpriu um mandado de prisão preventiva em cumprimento a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Nesta sexta-feira (21) o senador Flávio Bolsonaro (PL) convocou, pelas redes sociais uma vigília de orações próxima à casa onde Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto.
Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes diz que a reunião poderia causar tumulto e até mesmo facilitar “eventual tentativa de fuga do réu”. Foi ainda verificada tentativa de violar a tornozeleira eletrônica.
Moraes também determina que seja realizada, neste domingo (23), audiência de custódia, por videoconferência, na Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal, além da disponibilização de atendimento médico em tempo integral ao réu.
A decisão diz ainda que todas as visitas deverão ser previamente autorizadas pelo STF, com exceção da dos advogados e da equipe médica que acompanha o tratamento de saúde do réu.
Também nesta sexta, a defesa de Jair Bolsonaro pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a concessão de prisão domiciliar humanitária ao ex-presidente.
Segundo os advogados, Bolsonaro tem doenças permanentes, que demandam “acompanhamento médico intenso” e, por esse motivo, o ex-presidente deve continuar em prisão domiciliar. O pedido da defesa pretende evitar que Bolsonaro seja levado para o presídio da Papuda, em Brasília.
Condenado a 27 anos e três meses de prisão na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista, Bolsonaro e os demais réus podem ter as penas executadas nas próximas semanas.
Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, determinada após o descumprimento de medidas cautelares já fixadas pelo STF. Ele estava usando tornozeleira eletrônica e proibido de acessar embaixadas e consulados, de manter contato com embaixadores e autoridades estrangeiras e de utilizar redes sociais, direta ou indiretamente, inclusive por intermédio de terceiros.
Jurídico e Direito
Em decisão, Moraes cita “eventual tentativa de fuga” de Bolsonaro
A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro foi realizada em cumprimento a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por conta da convocação de vigília, neste sábado (22), nas proximidades da residência onde o ex-presidente cumpre prisão domiciliar. 

Segundo Moraes, a reunião poderia causar tumulto e até mesmo facilitar “eventual tentativa de fuga do réu”.
O minstro do STF afirma ainda que o Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal comunicou a ocorrência de violação do equipamento de monitoramento eletrônico de Bolsonaro na madrugada deste sábado: “A informação constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho”.
Na decisão, Moraes também determina que seja realizada, neste domingo (23), audiência de custódia, por videoconferência, na Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal, além da disponibilização de atendimento médico em tempo integral ao réu.
A decisão diz ainda que todas as visitas deverão ser previamente autorizadas pelo STF, com exceção da dos advogados e da equipe médica que acompanha o tratamento de saúde do réu.
O documento cita ainda como argumento de possibilidade de tentativa de fuga de Bolsonaro, “informações que o condenado na mesma ação penal, Alexandre Rodrigues Ramagem, evadiu-se do país com a finalidade de se furtar a aplicação da lei penal, estando atualmente na cidade de Miami, nos Estados Unidos”.
Também é citada da decisão que nesta sexta-feira (21) o senador Flávio Bolsonaro (PL) convocou, pelas redes sociais uma vigília de orações próxima à casa onde Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto.
Condenado a 27 anos e três meses de prisão na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista, Bolsonaro e os demais réus podem ter as penas executadas nas próximas semanas.
Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, determinada após o descumprimento de medidas cautelares já fixadas pelo STF. Ele estava usando tornozeleira eletrônica e proibido de acessar embaixadas e consulados, de manter contato com embaixadores e autoridades estrangeiras e de utilizar redes sociais, direta ou indiretamente, inclusive por intermédio de terceiros.
Matéria alterada para acréscimo de informações
-
Comportamento5 dias atrásDa Penha (RJ) para o Brasil: Dalilla Rubim transforma autenticidade e carisma em marca seguida por milhares
-
Esportes1 semana atrásAmazon Wellness: experiência inédita une bem-estar e preservação ambiental em Manaus
-
Saúde3 dias atrásUltraprocessados já são quase um quarto da alimentação dos brasileiros
-
Moda e Beleza4 dias atrásOcta Fashion 2025 apresenta novas narrativas da moda catarinense e destaca o resgate das técnicas manuais
-
Gospel1 semana atrásDJ MP7 Lança “Espírito Santo” com a Participação de Oséas Silva
-
Esportes3 dias atrásJoão Fonseca concorre ao prêmio ATP Awards de maior evoluçao do ano
-
Saúde4 dias atrásTécnicas de rejuvenescimento do olhar impulsionam reconhecimento da Dra. Marília Andrade, no Amazonas
-
Esportes4 dias atrásCaravana do Esporte, do IEE, leva esporte educacional e inclusão para escolas de Canoas e Esteio (RS)





