Notícias
STJ suspende 100% da greve de servidores federais do meio ambiente
O ministro Og Fernandes, vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidiu nesta quinta-feira (4) suspender a greve de servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Fernandes determinou o retorno de 100% dos servidores designados para as atividades de licenciamento ambiental, gestão das unidades de conservação, resgate e reabilitação da fauna, controle e prevenção de incêndios florestais e emergências ambientais.
O magistrado atendeu pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) e determinou ainda multa diária de R$ 200 mil em caso de descumprimento. Fernandes tomou a decisão considerando o “caráter essencial das atividades desempenhadas”.
A decisão abrange a carreira de Especialista em Meio Ambiente, composta pelos cargos de Gestor Ambiental, Gestor Administrativo, Analista Ambiental, Analista Administrativo, Técnico Ambiental, Técnico Administrativo e Auxiliar Administrativo.
“Dentre as atribuições legalmente conferidas à mencionada carreira, estão contempladas atividades da mais alta relevância para a promoção das políticas públicas de proteção e defesa do meio ambiente, a exemplo da regulação, gestão e ordenamento do uso e acesso aos recursos ambientais”, escreveu o vice-presidente do STJ, que desde o dia 2 de julho é o responsável pelo plantão judicial.
Entre atividades essenciais, ele citou ainda cargos ligados a “melhoria da qualidade ambiental e uso sustentável dos recursos naturais; a regulação, controle, fiscalização, licenciamento e auditoria ambiental; o monitoramento ambiental; o ordenamento dos recursos florestais e pesqueiros; a consideração dos ecossistemas e das espécies neles inseridas, dentre outras”.
Em petição protocolada em 1º de junho, primeiro dia de paralisação, a AGU argumentou que a greve seria abusiva diante de proposta do governo federal que já concedeu reajuste real nos salários dos servidores. As negociações com os servidores ambientais se arrastam desde outubro de 2023.
Outro argumento da União é o de que a gestão ambiental de unidades de conservação estaria sendo comprometida, o que não seria permitido diante do caráter essencial da proteção ao meio ambiente. A AGU apontou que a greve atingiu unidades em 25 estados e no Distrito Federal.
A greve foi aprovada em assembleia em 24 de junho. Na ocasião, os trabalhadores estipularam a manutenção de 10% dos servidores nos serviços de licenciamento ambiental e de 100% do atendimento a emergências em unidades de conservação, bem como a continuidade integral dos trabalhos de combate ao fogo por brigadistas e supervisores contratados.
A Agência Brasil busca posicionamento as entidades sindicais acionadas pela AGU. São elas: Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do Plano Especial de Cargos do Ministério do Meio Ambiente e do Ibama (Ascema) e o Sindicato dos Servidores Públicos Federais do DF (Sindsep-DF).
Em nota conjunta datada de quarta-feira (3), anterior à decisão, os sindicatos disseram que “estão acompanhando o processo e trabalhando de forma conjunta para defender nosso movimento paredista, nossas entidades e os servidores ambientais”.
O texto apontou o que seria “a incoerência entre o discurso e a prática deste governo, já há poucos dias o próprio presidente Lula disse “nós vamos negociar com todas as categorias. Ninguém será punido neste país por fazer uma greve. Eu nasci fazendo greve. É um direito legítimo.”
“Portamos uma série de documentos que são capazes de comprovar que os servidores sempre estiveram, como ainda estão, dispostos a encontrar uma solução para o impasse, assim como provas que demonstram claramente que a representação do governo adotou uma postura inflexível, injustificada e até mesmo persecutória contra os servidores da área ambiental”, acrescenta a nota das entidades.
Fonte: Agência Brasil
Notícias
ADVB-CE anuncia finalistas da 1ª edição do Prêmio Top de Vendas 2025
Reconhecimento celebra os profissionais e empresas que impulsionam resultados e inspiram o mercado cearense. A cerimônia de premiação acontece no dia 25 de novembro._
A Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Ceará (ADVB-CE) anunciou, nesta quarta-feira (5), os finalistas da 1ª edição do Prêmio Top de Vendas, que reconhece os profissionais e empresas que se destacaram pela performance, inovação e relacionamento com o cliente ao longo do ano.
O anúncio aconteceu durante o tradicional Almoço de Negócios da ADVB-CE, realizado no Pub 5 Elementos, da Cervejaria Turatti, e contou com a presença dos diretores do portal Nosso Meio, Fernando Hélio e Tamires Soares, convidados especiais do evento.
“O Top de Vendas nasce para reconhecer o talento e a estratégia por trás dos resultados. É uma celebração da força de quem faz a economia girar, com criatividade, propósito e relacionamento humano. Nosso papel é dar visibilidade a esses profissionais e empresas que inspiram o mercado cearense”, destacou Wladson Sidney, presidente da ADVB-CE.
*Conheça os Finalistas do Prêmio:*
-Profissional de Vendas B2C:
Eduardo Marinho Grangeiro – Case: Mycoco | My Coco
Leandro da Silva Coelho – Case: A Transformação Comercial | Victa Engenharia
Tony Bitar – Case: Vendas do Ihome Meireles em 24 horas | Construtora Colmeia
-Profissional de Vendas B2B:
Wesley Cleverson – Case: Documento em Anexo | Hotel Sonata
André Vasconcelos Linheiro – Case: Transformação Comercial e de Posicionamento | Grupo Top Clean
Luiza Deliane Lopes Sudario – Case: Estratégia, Relacionamento e Propósito em Vendas B2B | Unimed Fortaleza
-Profissional Destaque em Experiência do Cliente:
José Soares Teixeira Filho – Case: Educar é Encantar | Soares Engenharia
Felipe Montenegro de Almeida Teixeira – Case: De comissionado para fee-based | Aplix
Alex Façanha – Case: Teoria da Diversão | Baladeira
-Profissional de Vendas no Digital:
Madalena Medeiros – Case: LinkedIn Lucrativo | Madalena Medeiros
Cleane Fontenele – Case: Prova Social Método CEV | Método CEV
Nayane Capistrano de Oliveira Fontenele – Case: Gastronomia no Digital | Nayane Capistrano
-Case Top de Vendas:
Ricardo Bezerra – Case: A primeira imobiliária do Norte e Nordeste a ultrapassar R$ 1 bilhão em vendas em um único ano | Lopes Immobilis
Micael de Azevedo – Case: O Meu Pai Cervejeiro | Pinheiro Supermercado
Cesar Gagliardi – Case: Nem o fogo para! | Grupo Gagliardi
Phillipe Brandão – Case: Avanços expressivos em praticamente todos os indicadores estratégicos | Camed Corretora
-Empresa Referência em Experiência do Cliente:
Tecla T – Case: Oito Meses até a Magazine Luiza | Renan Nunes Figueiredo
Menu Brands – Case: Maximizar a experiência do cliente no delivery | Tiago Diogenes
Comercial Maia – Case: 4º Feirão de Negócios | Elder Rodrigues
FB UNI – Case: Infraestrutura de crescimento e disciplina operacional | Gabrielli Romero
Focus Academia – Case: Pagar uma Academia | Cláudio Chagas Pascoal
Unimed Fortaleza – Case: Retenção 360° | Assis Coelho
-Empresa Referência em Processos Comerciais:
Instituto Atlântico – Case: Account-Based Marketing (ABM) | Nara Rodrigues
Ademicon – Case: A maior empresa independente de consórcio e investimentos do Brasil | Sales e Sousa
Grupo Argo – Case: Reposicionamento estratégico | Marcus Vinicius Caldas Saraiva
-Empresa Referência em Parcerias Comerciais:
Agromix – Case: Agromix Rações, em parceria com a Agência OCTA | Agência OCTA
Terravista 360 – Case: A casa encantada do Papai Noel | Karol Ferreira
COBAP – Case: Parcerias comerciais na indústria | Leonardo Costa Leitão
-Veículo Referência em Validação de Profissionais:
Revista Mensch – Case: Plataforma editorial de alto padrão | Revista MENSCH
Programa Must – Case: 27 anos no ar | Walney Haidar
Nosso Meio – Case: Nosso Meio | Fernando Hélio Martins Brito.
A solenidade de premiação do Prêmio Top de Vendas ADVB-CE 2025 acontece no dia 25 de novembro, no BS Design, para associados ADVB, finalistas e convidados.
Economia
Projeto de reflorestamento urbano no Recife ganha destaque na COP30
Iniciativa do Grupo JCPM é exemplo de como o setor privado pode contribuir para regeneração ambiental nas cidades brasileiras
Uma experiência de regeneração ambiental que transformou uma área degradada em um corredor ecológico no Recife será apresentada na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que começa nesta segunda-feira (10/11), em Belém do Pará. O tema integra a programação da Zona Azul — espaço oficial de debates da ONU — e representa um exemplo de como o setor privado pode protagonizar ações de reflorestamento urbano e de adaptação climática nas cidades brasileiras.
O Projeto de Revitalização de Áreas Verdes (PRAV), desenvolvido pelo Grupo JCPM no entorno do shopping RioMar Recife, começou em 2012 e resultou na recuperação de uma área antes degradada por um antigo aterro industrial, na Bacia do Pina, na Zona Sul da capital pernambucana. Foram plantadas 686 mudas em 2,53 hectares, priorizando espécies nativas da Mata Atlântica, como ipês, pau-brasil, ingá e aroeira. Hoje, o local apresenta 75% de cobertura vegetal arbórea e arbustiva, árvores de até 15 metros e taxa média de sequestro de carbono de 1,32 tonelada por hectare/ano, integrando-se ao Parque dos Manguezais da Zona Sul do Recife — um dos maiores mangues urbanos do país.
Segundo a gerente de Sustentabilidade do Grupo JCPM, Thayara Paschoal, que apresentará o projeto na COP30, “a regeneração ambiental deve se tornar o eixo transversal do planejamento urbano. A iniciativa do Recife demonstra que o setor privado pode contribuir de forma efetiva para a recuperação de espaços naturais, com ganhos concretos para a regulação climática, a proteção da biodiversidade e o bem-estar social”. Com o tema “Regeneração: O Compromisso do Nosso Tempo”, a apresentação acontece no dia 18 de novembro, às 10h, em painel promovido pela ONG britânica Responding to Climate Change (RTCC), entidade reconhecida pela ONU por promover boas práticas globais em sustentabilidade.
No dia seguinte (19/11), Thayara participa ainda de painel sobre Comércio Sustentável, ao lado de Glauco Humai, presidente da Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers) e da CLICC (Associação Latino-Americana de Shopping Centers). Durante o encontro, serão compartilhadas experiências sobre descarbonização das operações, fortalecimento de cadeias de suprimentos resilientes ao clima, financiamento da inovação verde e engajamento dos consumidores em escolhas mais sustentáveis. Na ocasião, o Grupo JCPM destacará, entre outras iniciativas, o uso de 100% de energia de fontes renováveis certificadas (I-REC) e o encaminhamento de 70% dos resíduos recicláveis para cooperativas locais.
Para Lucia Pontes, diretora de Desenvolvimento Social do Grupo JCPM, a presença da empresa na COP30 reforça o papel estratégico do setor privado na construção de cidades mais sustentáveis. “A sustentabilidade está no centro dos nossos valores corporativos. Buscamos ampliar o diálogo sobre o compromisso empresarial, com atuações que aliem desenvolvido econômico, inclusão social e preservação ambiental”, afirma.
As ações ambientais apresentadas pelo Grupo JCPM na COP30 compõem seu Relatório ASG 2024, disponível em: sustentabilidade2024.jcpm.com.br.
Sobre o Grupo JCPM
Com 90 anos de história, iniciada com uma mercearia, no Povoado de Serra do Machado, no interior de Sergipe, o Grupo JCPM é uma empresa líder no setor de shopping center no Nordeste e entre as cinco maiores do Brasil. São 11 shoppings, sendo sete de administração direta, nos estados da Bahia, Ceará, Pernambuco e Sergipe. É referência também nos ramos imobiliários e de sistema de comunicação e com forte atuação social, com o Instituto JCPM de Compromisso Social e a Fundação Pedro Paes Mendonça. Juntos os negócios geram cerca de 3,2 mil empregos e movimentam outras 40 mil vagas.
Notícias
Tornados são fenômenos rápidos e difíceis de prever
Tornados, como o que atingiu a cidade de Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, são fenômenos localizados, de curta duração e difíceis de prever. De acordo com o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Danilo Siden, eles se formam dentro de nuvens de tempestade e causam estragos quando atingem o solo.

“Com a formação do ciclone extratropical no Rio Grande do Sul, a gente teve também a formação de uma frente fria na parte mais norte desse ciclone, ou seja, no Paraná. Dentro dessa frente fria, nós temos vários fenômenos, como chuvas intensas, tempestades de raios, queda de granizo, e há a possibilidade de uma dessas nuvens formar um tornado”, informou o meteorologista do Inmet.
“É um fenômeno bem intenso, mas de curta duração, que a gente sabe que pode ocorrer dentro de uma frente fria, mas a gente não tem como fazer previsão porque ele é bem localizado”, acrescenta Danilo.
No caso de Rio Bonito do Iguaçu, a nuvem que deu origem ao tornado foi chamada de “supercélula” pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná. Como os ventos ultrapassaram 250 quilômetros por hora (km/h), o tornado foi classificado como F3, na escala Fujita, que vai de 0 a 5. Isso representa danos severos.
Formação de tornados
De acordo com o meteorologista, algumas características podem favorecer a formação de tornados, como a presença de ar mais quente próximo ao solo, e a mudança rápida na direção ou velocidade do vento, mas mesmo em locais que têm sistema de alertas só conseguem prevê-los com cerca de 15 minutos de antecedência.
No Brasil, os tornados parecem raros, mas não são. A engenheira ambiental e pesquisadora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e do Instituto Serrapilheira, Celina Rodrigues, explica que a Região Sul do país é um dos locais com maior incidência da América do Sul, ao lado da Argentina e do Paraguai.
“Esse fenômeno é relativamente frequente, mas suas consequências ficam mais evidentes quando atingem áreas povoadas. É mais comum no período de transição entre a primavera e o verão”, disse Celina.
Apesar de ter ocorrido após a formação de um ciclone extratropical, a engenheira ambiental revelou também que os dois fenômenos não são iguais, e nem sempre ocorrem juntos.
“Os tornados são fenômenos de pequena extensão, que variam de dezenas a centenas de metros, podendo atingir poucos quilômetros, e têm uma duração que vai de segundos a minutos. Por outro lado, os ciclones atmosféricos são fenômenos de grande escala, que afetam grandes áreas. Sua duração geralmente é de alguns dias, cobrindo de centenas a milhares de quilômetros.”
O ciclone que ainda atua na costa das regiões Sul e Sudeste do país é chamado de extratropical por ser formado por massas de ar quente e fria. Além de causar ventos fortes, ele provocou o deslocamento de uma frente fria, levando chuvas intensas para diversos pontos dessas duas regiões.
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