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Setembro Amarelo e a Geração Z: os desafios emocionais da adolescência em tempos digitais

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Convidados discutem no episódio do podcast Biolab Cast os desafios e aprendizados dessa fase tão importante da vida

No novo episódio do Biolab Cast, a jornalista Daiana Garbin recebe a influenciadora digital Marcela Teixeira (@ella.tchella) e o dr. Marco Antônio Spinelli, psiquiatra pela Universidade de São Paulo (USP) e conhecido nas redes como “Psiquiatra de EstimaAção”, para uma conversa importante sobre os desafios emocionais de adolescentes e pré-adolescentes. O episódio aprofunda diversas questões significativas, como a vulnerabilidade precoce, o impacto das redes sociais, os sinais de alerta para a saúde mental e a importância do diálogo entre pais e filhos. O podcast é inciativa da Biolab Farmacêutica.

Dr. Marco Antônio Spinelli traz uma perspectiva clínica e neurológica sobre o cérebro adolescente, explicando que nesta fase há “acelerador demais e freio de menos”, já que as áreas ligadas à regulação do humor ainda estão amadurecendo.

“Para tranquilizar os pais, é importante lembrar que muitas reações são naturais diante das alterações cerebrais pelas quais o jovem está passando. Ele tem um cérebro diferente, em processo de maturação. Costumo brincar no consultório que a adolescência é uma ‘doença com cura’ e essa cura é o tempo – não a psiquiatria. Se esse processo acontecer de forma bem-sucedida, muitos sintomas melhoram significativamente”, aconselha o especialista.

O psiquiatra concorda que o ambiente digital é um fator de estresse que intensifica doenças em todas as idades, sendo os jovens entre 10 e 15 anos os mais vulneráveis, e reforça a importância da educação digital, do monitoramento parental e da observação de sinais, como alterações de sono, apetite, concentração, memória, libido, higiene e mudanças abruptas de humor.

A geração Z, marcada pela hiperconexão, pela busca de pertencimento e por uma rotina intensa de exposição nas redes sociais, também convive com um aumento significativo de diagnósticos relacionados à saúde mental. Questões como ansiedade, depressão e transtornos de personalidade se tornaram mais visíveis nesse grupo, que ao mesmo tempo em que enfrenta desafios, também impulsiona diálogos mais francos e necessários sobre o tema.

A influenciadora, Marcela Teixeira, compartilha sua vivência pessoal ao lidar com o Transtorno de Personalidade Borderline na adolescência. “Eu tenho transtorno de personalidade que envolve muitos extremos, e a adolescência já é um período de extremos naturalmente. É muita intensidade, insegurança e busca por pertencimento, em que tentamos criar relações e nos encaixar em grupos. Minha adolescência foi muito complicada, mas por sorte tive apoio da minha família, de uma forma que me fazia sentir amparada. Mesmo quando não concordava com tudo, sabia que não estava passando por aquilo sozinha”.

Durante a conversa, ela destaca a importância do acesso a tratamento psiquiátrico e da responsabilidade dos influenciadores digitais ao se comunicarem com um público jovem. “Aprendi a entender que tudo é passageiro e muda o tempo todo. Nunca estou vivendo exatamente a mesma fase; nunca estou no mesmo momento. Por mais difícil que seja lembrar, mesmo nas piores fases, tento manter na minha cabeça que aquilo também vai passar, assim como outras coisas passaram”, completa a influenciadora.

“Educação digital é questionar, conversar e mostrar desde cedo que cada um é único, cada um tem suas qualidades e seu jeito próprio. Faço isso com os meus filhos: cada um corre na sua faixa, você é mais assim, ele é mais assado. Estamos errando, especialmente porque muitos pais ainda não sabem exatamente como educar digitalmente. Tentam tirar tudo, controlar demais ou de menos, quando, na verdade, o importante é monitorar, manter o canal de diálogo aberto e compreender que nossos filhos estão entrando em um mundo digital no qual nós não nascemos”, completa o dr. Marco Antônio.

O episódio já está disponível no canal do YouTube da Biolab Farmacêutica, com reflexões fundamentais para famílias, educadores e para todos que se preocupam com a saúde mental da nova geração: https://www.youtube.com/watch?v=ZEISzhq_Xek

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Saúde

Anti-inflamatórios de rápida ação ganham espaço na rotina dos brasileiros

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Preferência por medicamentos de absorção acelerada reflete jornadas mais intensas e a necessidade de alívio imediato de dores frequentes.

 

O cotidiano cada vez mais dinâmico tem redefinido a maneira como os brasileiros cuidam de dores comuns. Com rotinas marcadas por longas jornadas de trabalho, estudos, deslocamentos urbanos, treinos e acúmulo de responsabilidades, episódios de desconforto, como dores musculares, cefaleias e tensões decorrentes do estresse, tornaram-se mais frequentes. E com eles, cresce também a demanda por soluções que ofereçam alívio rápido.

Nesse contexto, os anti-inflamatórios de ação acelerada têm se destacado nas farmácias e nas escolhas do consumidor. Essas formulações atendem a uma demanda clara: reduzir o tempo entre o início da dor e o alívio efetivo, permitindo que o indivíduo retome suas atividades com menos interrupções. A tendência reflete uma mudança mais ampla no comportamento de autocuidado, caracterizada pela valorização de praticidade, eficiência e resposta imediata.

Especialistas em saúde observam que, assim como aplicativos e tecnologias que otimizam o dia a dia, medicamentos capazes de agir rapidamente ganharam relevância entre quem sofre com dores recorrentes. E embora a orientação profissional siga sendo essencial, os pacientes hoje buscam opções que combinem segurança, previsibilidade e rapidez de absorção.

O crescimento desse mercado é impulsionado por dores que interferem diretamente na produtividade, como incômodos pós-exercício, tensões cervicais causadas por longas horas em frente ao computador, dores menstruais ou desconfortos após pequenos acidentes domésticos. Nessas situações, segundos e minutos fazem diferença, o que reforça o interesse por formulações com absorção otimizada.

O avanço tecnológico na indústria farmacêutica também tem papel decisivo nessa mudança. Combinações específicas são capazes de acelerar a dissolução do medicamento no organismo. Um exemplo é a união de ibuprofeno com arginina, tecnologia presente em opções amplamente conhecidas, como o Spidufen, que permite início de ação mais rápido do que anti-inflamatórios tradicionais. Essas formulações atendem um público que busca conveniência aliada à eficácia.

A facilidade de acesso à informação tem ampliado ainda mais essa tendência. Antes de comprar um medicamento, muitos consumidores pesquisam indicações, avaliam características de ação e comparam alternativas. A velocidade do efeito, que antes era apenas um diferencial técnico, tornou-se critério central de escolha. Afinal, menos dor significa menos impacto na rotina, um ponto decisivo para quem não pode perder tempo.

Ainda assim, profissionais de saúde reforçam a importância do uso consciente. Anti-inflamatórios, mesmo os de ação rápida, não são isentos de riscos e devem ser utilizados com atenção às orientações de dose, intervalo e duração. O alívio imediato pode levar algumas pessoas a utilizar o medicamento por mais tempo do que o necessário, o que pode trazer complicações gástricas ou mascarar dores persistentes que merecem avaliação clínica.

Além disso, a escolha do medicamento deve levar em conta características pessoais, como histórico de doenças, sensibilidade do estômago, condições pré-existentes e possíveis interações com outros tratamentos. A velocidade da ação é relevante, mas não substitui a análise do tipo de dor, sua origem e sua intensidade.

Apesar dessas cautelas, é evidente que os anti-inflamatórios de rápida ação atendem a um novo padrão de consumo de saúde no país: o da eficiência imediata. Em uma sociedade orientada pela agilidade, ter um produto capaz de aliviar rapidamente a dor passou a ser visto como parte essencial do autocuidado moderno.

Com o avanço contínuo de novas tecnologias de formulação, a expectativa é de que essa categoria cresça ainda mais. Praticidade, rapidez e adaptação às demandas reais do consumidor brasileiro indicam que os anti-inflamatórios de ação rápida têm espaço garantido no futuro do mercado farmacêutico e no cotidiano de quem busca soluções eficazes para dores comuns.

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Saúde

MS faz acordo para construção do primeiro hospital inteligente do SUS

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© Fernando Frazão/Agência Brasil

 O Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC USP) terá o primeiro hospital inteligente do Sistema Único de Saúde (SUS) implantado pelo Ministério da Saúde. Além do Instituto Tecnológico de Emergência do Hospital das Clínicas da USP, o ministério implementará uma rede nacional de serviços de saúde de alta precisão, que prevê também 14 UTIs nas cinco regiões do país e a modernização de unidades de excelência no Rio de Janeiro e Distrito Federal.

O acordo de cooperação assinado nesta sexta-feira (14), oficializa a parceria com a USP e o estado de São Paulo, que fará a cessão do terreno. O Ministério da Saúde conclui as etapas finais do pedido de investimento junto ao Banco do BRICS para viabilizar o projeto, na ordem de R$ 1,7 bilhão.

Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o hospital inteligente e a rede de serviços de alta precisão só é possível graças à cooperação internacional, que envolve bancos de desenvolvimento, parceiros estratégicos e instituições de pesquisa.

“O Brasil entra com força nesse novo ambiente global de reorganização da saúde, onde tecnologia da informação, inteligência artificial e práticas inovadoras estão redesenhando a forma de cuidar das pessoas. Esse projeto é um marco para o SUS, para a inovação tecnológica e para o papel do país no cenário internacional”, afirmou o ministro.

A idealizadora do projeto do Hospital Inteligente de Urgência e Emergência, a Professora Titular de Emergências da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Ludhmila Hajjar, destacou a importância da criação de hospitais inteligentes no país.

“O paciente grave, de emergência, é o que mais se beneficia dessas tecnologias redutoras de tempo, que vão instituir terapias personalizadas. Esse hospital dá um salto para a medicina de precisão, centrada no paciente. É um SUS que vai cuidar de maneira eficiente e segura do paciente de alta complexidade”, disse.

A rede nacional de serviços de medicina de alta precisão do SUS faz parte do Programa Agora Tem Especialistas do Ministério da Saúde, voltado à expansão da atenção especializada.

Em março deste ano Padilha apresentou a proposta para a implementação da rede nacional de serviços inteligentes junto ao Banco dos BRICS. Em julho, a demanda foi anunciada pela presidente da Dilma Rousseff, durante reunião de lideranças do bloco no Rio de Janeiro.

Em outubro, durante agenda oficial na China, Padilha firmou acordos de cooperação tecnológica com instituições chinesas e apresentou o projeto ao banco para reforçar o apoio financeiro da instituição para a construção do instituto.

Uma missão técnica do banco do BRICS já visitou o local previsto para a construção do novo Instituto do HC-USP, sendo a assinatura do ACT pelo Ministério da Saúde, governo do Estado de São Paulo, Faculdade de Medicina da USP e Hospital das Clínicas o último documento para a avaliação final.

 

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Fisioterapeuta e tatuador desenvolvem um aparelho que ameniza dor na tatuagem

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Gustavo Tattoo utilizando o equipamento / Divulgação Matsuda Press
Gustavo Tattoo utilizando o equipamento / Divulgação Matsuda Press

Equipamento inédito usa corrente elétrica de baixa frequência e já tem aprovação da Anvisa

A dor sempre foi um dos principais receios de quem deseja fazer uma tatuagem. Mas essa realidade pode estar mudando graças a uma parceria inusitada entre o tatuador Luiz Gustavo Gomes, conhecido como Gustavo Tattoo, e o fisioterapeuta Rogério Lipporaci, PHD pela USP e especialista em dor crônica. Juntos, eles desenvolveram um aparelho inédito no Brasil que promete amenizar significativamente o incômodo durante o processo de tatuar.

O equipamento funciona com correntes elétricas de baixa frequência e acaba de receber aprovação da Anvisa sob o número 10410309026. A novidade foi lançada oficialmente na Tattoo Week São Paulo em novembro deste ano e já despertou o interesse de diversos estúdios de tatuagem pelo país.

Como surgiu a ideia

Tudo começou em janeiro de 2024, durante a Tattoo Week Rio. Rogério Lipporaci, que além de fisioterapeuta é cliente de Gustavo, apresentou uma proposta diferente. “A ideia inicial do Rogério foi adaptar o aparelho elétrico já usado na fisioterapia para a tatuagem. Ele queria alterar as correntes elétricas para amenizar a dor do tatuado”, conta Gustavo.

O desafio era ajustar a intensidade da corrente para que ela atingisse apenas a camada mais superficial da pele, exatamente onde a tinta é aplicada durante a tatuagem. “Foi uma parceria incrível, pois unimos conhecimentos da fisioterapia e da tatuagem na prática”, destaca o tatuador.

Testes e desenvolvimento

O caminho até o produto final levou cerca de um ano. Os primeiros protótipos confirmaram que era possível diminuir a dor, mas ainda havia ajustes necessários nos eletrodos. Uma segunda versão funcionava por bluetooth, porém a corrente e a intensidade ainda não estavam adequadas.

Depois de muitos estudos e testes, Gustavo e Rogério fecharam parceria com a empresa ISP Saúde, que aprovou a fabricação do equipamento. O resultado foi um aparelho com corrente e intensidade ideais para o procedimento de tatuagem.

Eficácia comprovada na prática

No lançamento durante a Tattoo Week São Paulo, vários clientes testaram o equipamento ao vivo. Os relatos foram surpreendentes: muitas pessoas afirmaram ter sentido ausência completa de dor durante a tatuagem. Diversos estúdios compraram o aparelho no evento e confirmaram sua eficácia.

Segundo Rogério Liporaci, a diminuição da dor varia conforme a sensibilidade de cada pessoa. Ainda assim, os estudos práticos apontam para uma redução de até 80% da dor, podendo chegar à eliminação total do desconforto em alguns casos.

O que diz a legislação atual sobre controle da dor em tatuagem?

Vale lembrar que existe uma regulamentação específica sobre controle de dor em tatuagens. O Conselho Federal de Medicina publicou em julho de 2025 a Resolução CFM nº 2.436/2025, que proíbe médicos de realizarem sedação, anestesia geral ou bloqueios periféricos para tatuagens estéticas. A justificativa é proteger a segurança do paciente, já que estúdios de tatuagem geralmente não possuem estrutura médica adequada para procedimentos anestésicos mais complexos.

A exceção fica por conta de tatuagens com indicação médica, como micropigmentação de aréola mamária após mastectomia. Além disso, a Anvisa determinou em setembro o recolhimento de produtos cosméticos que funcionam como anestésicos tópicos sem o devido registro como medicamento.

Nesse contexto, o aparelho desenvolvido por Gustavo Tattoo e Rogério Lipporaci surge como uma alternativa segura e aprovada pela Anvisa para quem busca reduzir o desconforto durante a tatuagem sem recorrer a métodos invasivos.

Fonte: Matsuda Press

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