Com recursos mais limitados, as pequenas empresas sempre tiveram dificuldade para investir em infraestrutura de Tecnologia da Informação – TI por ser cara, complexa e demandar de muitos recursos.
Porém, com o surgimento dos modelos de serviços em nuvem essa realidade mudou. Conforme informações da Deloitte, líder global em serviços de auditoria, consultoria, assessoria financeira, risk advisory, consultoria tributária e serviços relacionados, divulgada pela StarSoft, gestores de pequenas e médias empresas que passaram a utilizar serviços em nuvem apresentaram um crescimento de 26%, e 21% em seus negócios (respectivamente).
Segundo o estudo de Previsões em Tecnologia, Mídia e Telecomunicação, elaborado pela Deloitte, em 2020, a receita de nuvem em hiper escala aumentou em 25%, e prevê que a receita continuará crescendo em 2021 e será superior a 30% até 2025. Os gastos globais na tecnologia totalizarão US$ 150 bilhões até 2022.
“São diversas vantagens pelas quais as pequenas empresas migram para a nuvem. Elas ficam possibilitadas a obter uma maior escalabilidade, custos mais baixos e maior segurança”, explica o especialista em cloud da Vercan Tecnologia, Síber Eduardo Cintra.
De acordo com o profissional, quando se fala em computação em nuvem, geralmente se referem à nuvem tradicional ou pública, modelos nos quais um provedor de serviço terceirizado disponibiliza recursos de computação para consumo conforme a necessidade da empresa.
Segundo uma pesquisa do IDC Brasil – Tendências do mercado brasileiro de TI e Telecom, os investimentos em plataformas de nuvem pública no país devem atingir US$ 3 bilhões até dezembro deste ano, uma evolução de 46,5% em relação a 2020. O Gartner estima que, até 2022, 60% das infraestruturas corporativas de TI se concentrarão em centros de dados, ao invés dos tradicionais data centers. E que até 2024, a expectativa é que o mercado global de serviços gerenciados em nuvem atinja US$ 80 bilhões.
Conforme o especialista, uma migração pode envolver uma movimentação de todos ou apenas alguns ativos, de ferramentas de dados de uma infraestrutura antiga, ou também de um data center local para a nuvem