Cultura
Série de animação infantil Mundo Munduruku e oficinas de artes indígenas são atração no Casarão
O universo do escritor Daniel Munduruku será apresentado em dois curtas-metragens musicais de animação infantil, A História das Histórias e Floresta em Pé, no Centro Cultural Casarão, no dia 15 de março, das 10h às 12h, com entrada gratuita. Os curtas fazem parte da série Mundo Munduruku. Além de conhecer as narrativas do curumim que virou um conhecido autor de livros, o público poderá participar de duas oficinas, que também destacam a rica cultura indígena.
“Os curtas celebram a exuberância da natureza e buscam aproximar as crianças das lendas brasileiras e dos animais que habitam nossas florestas. Ambos se destacam por suas paletas de cores vibrantes e alegres”, pontua a diretora Adriana Pinto.
Na série Mundo Munduruku, as histórias giram em torno de quatro personagens principais: Daniel Curumim; Anga, a capivara; Belo, o macaco e La Divina, a arara. Cada um traz uma personalidade única, criando um elenco cheio de vida e dinamismo. Daniel Curumim, com sua curiosidade e espírito aventureiro, lidera a turma, enquanto Anga, Belo e La Divina desempenham papéis que enriquecem as aventuras, com diálogos cheios de charme e características próprias. “Essas personagens não só interagem entre si de maneira divertida e envolvente, mas também são parte de um universo mais amplo de lendas brasileiras, como Iara, Saci e Curupira. Ao apresentar essas figuras mitológicas, o curta oferece às crianças um contato direto com a identidade cultural brasileira, despertando curiosidade e admiração pelas lendas que fazem parte de nossa história”, destaca.
Floresta em Pé traz a vida selvagem, colocando animais como protagonistas de uma narrativa rica e envolvente. A exuberância da natureza é o palco para as aventuras que se desdobram, mostrando a complexidade e a beleza da fauna e flora brasileiras. “Os filmes se inspiram em clássicos da literatura, como Alice no País das Maravilhas e Dom Quixote, transportando os personagens para universos mágicos e aventurescos, onde a fantasia se mistura com elementos da cultura brasileira. As figuras mitológicas como a Iara, por exemplo, são retratadas de forma criativa, convidando as crianças a se encantarem com a riqueza das lendas populares, revela Adriana, reiterando que ambos os filmes, “além de entreter, têm o poder de educar e de conectar as novas gerações com as riquezas culturais e naturais do Brasil, explorando a amizade, a aventura e o respeito pela natureza por meio de personagens carismáticos, lendas e um design visual alegre e acolhedor”.
Os curtas têm trilha sonora original criada pelo músico e educador Ale Carmani, direção de animação de Adriana Pinto, com concepção e direção geral da Quanta Cultura.
Floresta em Pé foi contemplado pelo Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura, por meio da Lei Paulo Gustavo, e A História das Histórias, pela Prefeitura Municipal de Campinas, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, também por meio da Lei Paulo Gustavo.
As animações estarão disponíveis para visualização também gratuita no Youtube da Quanta Cultura, (https://www.youtube.com/@quantacultura) em versões com Libras e legendas.
O curumim que virou escritor
Daniel Munduruku (1964) é considerado um dos mais importantes escritores e ativistas indígenas do Brasil. A maioria de sua extensa obra é destinada a crianças e adolescentes. Com seu livro Vozes Ancestrais, ganhou o prêmio Jabuti, o mais tradicional prêmio literário do país, na categoria juvenil.
Nasceu em Belém (Pará) e tem formação em Filosofia, História e Psicologia, com doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo.
Oficinas de artes
Após a exibição dos curtas, serão oferecidas duas oficinas ao público: pintura corporal do povo Ye’pa Mahsã (Tukano – AM), com Larissa Duarte Tukano, natural de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas.
Larissa é cineasta, artesã e trabalha com cerâmica tukano, grafismo nas cuias e pintura corporal. Atualmente, cursa Artes Visuais na Unicamp.
A oficina Dança do Mascarado praticada pelo povo Kambeba (Amaturá- AM), será ministrada por Aden Souza Moreira, aluno do curso de Música da Unicamp. Nesta manifestação, as pessoas dançam usando somente máscaras de animais, e incorporam personagens das lendas amazônicas, como o Curupira.
Serviço
Exibição dos curtas de animação A História das Histórias e Floresta em Pé.
Oficinas de pintura corporal e dança do povo Kambeba.
Onde: Centro Cultural Casarão (Rua Aracy de Almeida Câmara, 291 – Barão Geraldo, Campinas).
Quando: dia 15 de março, das 10h às 12h.
Teatro
Grupo TB Arte e Relax apresenta o espetáculo ‘Palmares de Zumbi’
A peça celebra a resistência negra e a luta pela liberdade através da história de Zumbi
O Grupo TB Arte e Relax traz ao público “Palmares de Zumbi”, uma poderosa obra teatral que retrata a luta do povo negro contra a escravidão e celebra a resistência e a força de seus antepassados. Em um drama intenso e emocionante, a peça conduz o público a uma profunda reflexão sobre o quanto sangue e coragem foram derramados para que, hoje, uma raça pudesse viver em liberdade.
Dirigido por Jorge Knnawer, o espetáculo destaca a trajetória de Zumbi, o guerreiro dos guerreiros, símbolo máximo da liberdade e da resistência negra. Com um elenco talentoso formado por Douglas Ivo, Luciana Sterk e um grande time de atores, a encenação revive momentos marcantes da história brasileira com emoção, arte e consciência.
Com duração de 40 minutos, “Palmares de Zumbi” é mais que um espetáculo. É um grito de identidade, memória e valorização da cultura afro-brasileira. Uma experiência cênica que convida o público a sentir, pensar e honrar a luta que construiu o presente.
A realização conta com o apoio de KNW, Vivo Valoriza, Grupo TB Teatros da Barra, Caninha Da Roça, Gole Certo e Vodka Leonoff.
FICHA TÉCNICA:
Direção: Jorge Knnawer
Elenco: Douglas Ivo, Luciana Sterk e grande elenco
Duração: 40 minutos
SERVIÇO
Espetáculo: Palmares de Zumbi
Data: 23 de novembro
Horário: 20h30
Local: Cine Teatro
Endereço: Av Armando Lombard, 350, Barra da Tijuca
Classificação: 14 anos
Informações: (21) 97542-2681
Instagram: @knwagency
Cultura
Espetáculo sobre líder quilombola marca comemorações do Dia da Consciência Negra
Fruto de pesquisa da cultura afro-brasileira, “Carukango” ficará em cartaz de 20 a 22 de novembro, no Teatro Correios Léa Garcia, no Centro do Rio
O Rio de Janeiro recebe, entre os dias 20 e 22 de novembro, o espetáculo “Carukango”, que integra as comemorações pelo Dia da Consciência Negra. A peça resgata e valoriza a história do líder quilombola e da luta do povo negro contra a escravidão e o racismo. As apresentações acontecem no Teatro Correios Léa Garcia, no Centro do Rio, sempre às 19h. Os ingressos estão disponíveis pelo site https://ingressosriocultura.com.br e na bilheteria do teatro.
Resultado do projeto “Matrizes”, do Núcleo de Experimentos Cênicos (NEC), o espetáculo traz ao palco a trajetória de Carukango, líder quilombola moçambicano que se tornou símbolo da resistência negra e fundador do quilombo que leva seu nome, na região Norte Fluminense. A montagem resgata a memória ancestral e exalta o protagonismo negro na cena artística, entrelaçando dramaturgias inspiradas em pesquisas sobre o candomblé Ketu-Nagô, os cantos vissungos e outras tradições populares afro-brasileiras. “Carukango” é uma produção do Núcleo de Experimentos Cênicos (NEC), com direção de Yuri Negreiros e atuação de Darling Mendonça.
“O espetáculo também surgiu com o objetivo de valorizar o artista negro e é sim Teatro Negro, não só pela temática, mas pela presença do corpo negro em cena”, explica Yuri.
Após visitar 12 cidades fluminenses, “Carukango” retorna ao Rio em curtíssima temporada. Marco do Teatro Negro, movimento idealizado por Abdias do Nascimento na década de 1944, o espetáculo utiliza o repertório cultural de matriz africana como forma de expressão, resistência e afirmação da identidade negra, tendo a biografia do líder quilombola como base textual, sem romantização, mas com fidelidade aos fatos históricos.
SERVIÇO:
Espetáculo Teatral Carukango, do Núcleo de Experimentos Cênicos
Data e horário: 20, 21 e 22 de novembro (quinta a sábado) – 19h
Local: Teatro Correios Léa Garcia – Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, Rio de Janeiro
Classificação: Livre
Ingressos: R$ 40 (inteira) | R$ 20 (meia)
Vendas: https://ingressosriocultura.com.br
Cultura
Caiano Midam: conheça o fotógrafo que estreou no Circo Voador e conquistou a atenção de Marcelo D2, Tulipa Ruiz e outros artistas da cena musical brasileira
Desde os seis anos de idade, Caiano Midam já enxergava o mundo através das lentes de uma câmera fotográfica. Nascido em uma comunidade rural no Vale do Matutu, em Aiuruoca (MG), cresceu em contato direto com a natureza, experiência que moldou seu olhar sensível e apurado para captar detalhes, expressões e atmosferas únicas.
Ainda adolescente, mudou-se para o Rio de Janeiro quando recebeu dos avós a câmera que se tornaria sua companheira inseparável. Foi no Circo Voador que começou a dar seus primeiros passos rumo ao que seria seu caminho profissional, registrando diariamente shows de artistas consagrados e emergentes da música brasileira.
No entanto, o divisor de águas veio em 2022, quando fotografou Marcelo D2 pela primeira vez, durante o festival MITA. Um clique espontâneo de D2 com sua esposa, Luiza, chamou atenção e abriu caminho para uma parceria que se consolidaria pouco depois. “Fotografei o Marcelo no Rio, depois em BH, e logo estava acompanhando a equipe em festivais como o Planeta Brasil e na Copa em Niterói. Foi nesse momento que passei a trabalhar oficialmente com ele”, relembra Caiano.

Desde então, Caiano assina registros de shows e campanhas fotográficas de álbuns de D2, tornando-se um colaborador próximo do rapper. A relação extrapola o profissional e traduz a confiança de um artista que reconheceu no jovem fotógrafo um olhar único para retratar sua obra e seu público. “Quando cheguei ao camarim pela primeira vez contratado oficialmente, o Marcelo me recebeu dizendo: ‘Caramba, que bom que você tá aqui’. Fiquei sem reação. Foi nesse dia que percebi que algo tinha mudado na minha carreira”, conta.
Além de D2, Caiano já fotografou artistas como Tulipa Ruiz, Bala Desejo, Júlia Mestre, Os Garotin e Rachel Reis, consolidando seu nome como um dos fotógrafos mais requisitados da cena musical contemporânea. Mas é no rap que construiu sua primeira grande assinatura visual — transformando energia de palco e bastidores em narrativas que permanecem na memória de artistas e público.
Com apenas poucos anos de carreira, Caiano Midam já se destaca por unir técnica, sensibilidade e proximidade com os músicos. Um olhar que nasceu no coração da Serra da Mantiqueira e hoje se firma como referência na fotografia musical brasileira.
Esse olhar também se reflete em sua atuação empreendedora: Caiano Midam é sócio-fundador da Far Creative, produtora audiovisual que atua na criação de conteúdos e registros de grandes eventos da música.
À frente da produtora, ele desempenha papel estratégico e criativo, coordenando projetos que vão desde campanhas para artistas até a cobertura de festivais e premiações. Entre os trabalhos recentes da Far Creative estão o The Town, o Prêmio da Música Brasileira, o Corona MTV Lua, entre outros.
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