Evento
Seminário da Esfera Brasil discute cenário político para 2026, conjuntura econômica e política externa após tarifaço de Trump
Fórum reuniu no Palácio Tangará, em São Paulo, governadores, autoridades, lideranças partidárias e representantes do setor privado para debater estratégias de desenvolvimento do país
Cenários para as eleições de 2026, desafios econômicos e política externa diante do tarifaço do presidente norte-americano, Donald Trump, foram tema de debates no Seminário Brasil Hoje, promovido nesta segunda-feira (25) pela Esfera Brasil no Palácio Tangará, em São Paulo (SP). O evento reuniu autoridades do Legislativo e Judiciário federais, além de governadores, lideranças partidárias e de agências reguladoras, empresários e outros representantes do setor privado.
Cotado como pré-candidato à Presidência, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), citou Juscelino Kubitschek ao afirmar que o Brasil precisa “fazer 40 anos em 4” ao enfatizar a urgência de ações estruturantes para o desenvolvimento do país. Para Tarcísio, a agenda fiscal deve ser enfrentada com medidas como desindexação e desvinculação de despesas hoje obrigatórias, além de desinvestimento em áreas de baixo retorno em termos de políticas públicas.
“O que queremos deixar de legado: prosperidade ou dívida? Se gastamos mais do que podemos, drenamos produtividade, matamos o investimento e condenamos gerações futuras”, disse. O governador paulista mencionou a Argentina ao defender redução no número de ministérios e cortes de gastos para impulsionar o crescimento.
Já o presidente do PSD, Gilberto Kassab, defendeu a construção de uma frente ampla de partidos dos mais diversos pontos do espectro ideológico, à semelhança do que foi feito no Chile ao fim da ditadura de Augusto Pinochet, encerrada em 1990. O arranjo, chamado de concertación, durou 20 anos. “Para que a gente possa realmente superar um momento difícil em relação às nossas instituições, precisamos ter nas eleições do ano que vem uma liderança forte que possa fazer essa concertação”, afirmou. A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), endossou a união de lideranças na construção de consensos políticos.
No debate sobre a conjuntura que antecede as eleições de 2026, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, destacou o peso eleitoral do ex-presidente Jair Bolsonaro. “A transferência de voto dele é um negócio absurdo, no mínimo 30%. Quer dizer, já joga o camarada no segundo turno. É por isso que nós temos que andar juntos para poder ganhar a eleição”, afirmou.
Big techs e política externa
Em painel sobre a regulamentação das redes sociais, o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) disse que as chamadas big techs, como Meta e Alphabet, não podem “criar suas próprias leis”. “Eles não são Estados. São grandes corporações transnacionais que têm que seguir a legislação dos Estados onde atuam”, defendeu. Para o deputado federal Rubens Pereira Jr. (PT-MA), a “nova era de comunicação” pós-redes sociais “não vai destruir a democracia”. “Passa pela regulamentação? Passa. Isso não significa censura em nenhuma hipótese. Pelo contrário, ela vem é para facilitar ainda mais o acompanhamento daquilo que está sendo debatido”, disse.
No campo internacional, o ex-presidente Michel Temer classificou o tarifaço de Trump como um “equívoco muito grande” e defendeu pragmatismo. “Se estivesse na Presidência, insistiria em ligar diretamente para Trump para resolver a questão”, disse. O secretário-executivo do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), Márcio Elias Rosa, negou interesse do governo em explorar politicamente a crise comercial. “A defesa da nação encanta a todos, mas não se transforma em votos”, analisou, “É preciso separar política externa do calendário das eleições”.
Para a CEO da Esfera Brasil, Camila Funaro Camargo Dantas, a crise tarifária é um teste da maturidade política econômica do país. “Para falar com autoridade no exterior, é indispensável transmitir solidez no plano interno. E esse é o fio condutor do nosso evento hoje: equilíbrio fiscal, estabilidade regulatória e ambiente de negócios previsível. O Brasil não é um enigma, mas um teste de execução. Temos escala, temos talentos e temos recursos. O que falta é disciplina para transformar diagnósticos em entregas”, afirmou.
Já a economista Zeina Latif, sócia-diretora da Gibraltar Consulting, criticou a retórica brasileira, que, em sua visão, ampliou ruídos diplomáticos, e cobrou ousadia estratégica. “Não podemos ficar presos a respostas imediatistas. O Brasil precisa de uma inserção global mais ambiciosa e de longo prazo”, disse.
Política fiscal e taxa de juros
Na economia doméstica, o ex-presidente do Banco Central e hoje vice-chairman de políticas públicas do Nubank, Roberto Campos Neto, avaliou que há espaço para cortes de juros no curto prazo, mas alertou para limites estruturais. “Com as condições fiscais atuais, o juro pode cair para 12%, 13%. Ir para 11% já seria otimista”, disse. A Selic hoje está em 15% ao ano.
Para o secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, o Brasil decidiu ter um Estado socialmente grande – e para isso é preciso ter uma carga tributária compatível – “senão a gente não vai ter nenhuma responsabilidade fiscal e não vai estabilizar a dívida pública”. “Não adianta a gente se iludir, achar que a gente vai ter uma carga tributária igual à do México ou da Colômbia e ao mesmo tempo tem um Estado que dá os benefícios sociais e gasta como o Estado brasileiro. A gente quer se comparar com o México, com a Colômbia? Ou a gente quer se comparar com os países europeus ou mesmo com os Estados Unidos? É uma decisão política que a sociedade tem que tomar”, analisou.
Para o economista e ex-presidente do Insper Marcos Lisboa a questão é que o Brasil é um Estado “cheio de vazamentos”. “Inventamos esse país curioso, ao contrário do resto do mundo, em que o recurso público é capturado por uma série de grupos antes de chegar na população”, afirmou. “E com frequência não chega”.
O chairman do BTG Pactual, André Esteves, encerrou o evento projetando cortes de juros pelo Federal Reserve (o BC dos EUA) a partir de setembro. “A economia dos EUA está no pleno emprego, mas os números começam a se mostrar mais suaves. Como a taxa está muito acima do nível neutro, faz todo sentido iniciar uma queda”, afirmou. Segundo Esteves, os mercados precificam de três a quatro cortes de 25 pontos-base até o fim do ano, o que reduziria cerca de um ponto percentual. “Historicamente, juros em queda nos EUA são extremamente positivos para mercados emergentes, onde o Brasil se inclui”, observou.
Evento
Niterói Energy 2025 em pauta com a Economia Azul e as perspectivas do setor naval
A Rede Petro RJ promoveu, na manhã desta quarta-feira (19), mais uma edição do Niterói Energy 2025, consolidando o encontro como um dos principais espaços de discussão sobre inovação, desenvolvimento sustentável e oportunidades econômicas relacionadas à indústria naval e offshore no estado do Rio de Janeiro. O evento que aconteceu na CDL Niterói teve as boas vindas do Gerente executivo, Ermano Santiago, que recebeu na sede as autoridades públicas, representantes do setor produtivo e especialistas em tecnologia e indústria marítima.
Com o tema “Economia Azul – Perspectivas do Setor Naval”, o painel destacou os desafios e caminhos para o fortalecimento do setor naval fluminense, um dos pilares históricos da economia de Niterói e da Região Metropolitana. A mesa foi mediada pelo presidente da Rede Petro, Roberto Mansur, que recebeu o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Revitalização do Centro, Fabiano Gonçalves; a Gerente de Petróleo e Gás da Firjan, Karine Fragoso; o Almirante Walter da Silva, do Cluster Tecnológico Naval do RJ e o diretor da TSA Holding, Arialdo Félix.
Mansur abriu o encontro apresentando as propostas da Rede de negócios e as discussões estratégicas para o fornecimento de serviços ao setor. “A Rede Petro RJ faz hoje uma conexão muito grande com os seus membros para que tenhamos maior participação em eventos como este, e juntos estarmos em missões como as mais recentes Oil and Gas, OTC, eventos de parceria com o Sebrae e assim, fomentar mais empresas para entregar a este setor. Um movimento do bem”, definiu Mansur.
Já o secretário Fabiano Gonçalves falou sobre as vantagens competitivas de Niterói na indústria naval. “Nossa cidade está a frente do Rio de Janeiro e São Gonçalo devido às obras de dragagem no canal, o terminal pesqueiro e por sermos a 6º cidade do Brasil em termos de receita própria”, disse.
Outros painelistas falaram ainda sobre as oportunidades de capacitação no setor, a retomada da cadeia produtiva naval e os caminhos para a atração de investimentos, geração de empregos, modernização industrial e o papel da Economia. Segundo os organizadores, o encontro reforça o compromisso da Rede Petro RJ em aproximar instituições, ampliar o diálogo entre setor público e privado e fortalecer ambientes colaborativos que estimulem competitividade e desenvolvimento regional.
O evento contou com apoio de Sebrae, CDL Niterói, Firjan/SENAI SESI, Cluster Tecnológico Naval RJ e TSA Holding, além de dezenas de empresas patrocinadoras e membros institucionais da Rede Petro RJ.
Evento
New Era renova apoio ao SLS Super Crown 2025 apresentado pela BB Seguros
Por mais um ano, a New Era, marca líder mundial em headwear e reconhecida pela forte conexão com o universo do esporte e da cultura urbana, confirma seu apoio ao SLS Super Crown World Championship Tour 2025 apresentado pela BB Seguros, que será realizado nos dias 6 e 7 de dezembro, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.
Fundada em 1920, em Buffalo (Nova York, EUA), a New Era Cap Company é uma das marcas mais icônicas do mundo da moda e do esporte. Criadora do lendário boné 59FIFTY, a marca consolidou-se como referência global em cultura e lifestyle urbano, combinando autenticidade, qualidade e inovação em design. Com mais de 100 anos de história e presença consolidada no streetwear global, a New Era reforça seu vínculo com o skate ao apoiar novamente a final do principal campeonato internacional de skate street.
Durante o evento, a marca trará uma pop-up store exclusiva com uma coleção de bonés oficiais da SLS, além de modelos mais recentes da marca.
“Estamos empolgados em continuar a parceria no SLS Super Crown 2025 com ainda mais profundidade. Mais do que participar do maior evento de skate street do mundo, é importante para a New Era manter-se próxima de uma comunidade que dita tendências de moda e cultura dentro e fora das pistas.”, afirma Eduardo Rocha, diretor de Marketing e Produto da marca.
O apoio da New Era ao SLS Super Crown é viabilizado pela 213 Sports, agência responsável por promover a SLS no Brasil.
“A New Era simboliza autenticidade, atitude e é uma marca que fala diretamente com o público que vive o espírito do urbano, e por isso é tão especial tê-la novamente conosco celebrando essa energia e paixão que o skate desperta”, destaca Pedro Dau de Mesquita, diretor executivo da 213 Sports.
Venda dos ingressos
Os ingressos para o evento já estão disponíveis exclusivamente pela plataforma da Ticketmaster. O público poderá escolher entre diferentes categorias: Cadeiras Superiores, Cadeiras Inferiores e, nesta edição, uma novidade imperdível: o SLS Experience.
A nova modalidade oferece uma vivência completa e privilegiada, com lugares próximos à pista, acesso exclusivo, crédito para consumo, kit oficial da SLS e uma sessão de autógrafos com os skatistas da liga. Dentro do SLS Experience, há opções de ingresso inteira, meia-entrada, pacote e família, com todos os detalhes disponíveis na página oficial do evento.
Link para compra de ingressos: https://www.ticketmaster.com.br/event/sls-super-crown-2025?utm_source=website&utm_medium=cpc&utm_id=imprensa
Em 2024, a competição reuniu 16,5 mil pessoas durante o fim de semana, 9,5 mil apenas no domingo da grande final, e alcançou mais de 14 milhões de espectadores pelas transmissões ao vivo na Globo, Sportv e YouTube. Para 2025, espera-se um público ainda maior, com a mesma transmissão do ano passado.
O SLS Super Crown World Championship 2025 é apresentado pela BB Seguros, com patrocínios de Stake, Monster Energy, Samsung Galaxy, Dios Azul Tequila, Skate., 10x Health, Banco do Brasil, Heineken 0.0, Vivo, Brawl Stars, Wolfpak e True Skate. Conta com o apoio de Seven Boys, Royal Enfield, SanDisk e New Era, além do apoio institucional do Ministério do Esporte do Governo Federal, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, e da Secretaria de Esportes do Governo do Estado de São Paulo. O evento tem ainda JCDecaux, SporTV, 89 FM e o Shopping Light como parceiros de mídia oficiais e é realizado pela AEESB – Associação Educacional Esportiva e Social do Brasil.
Evento
Comandado por megaempresários, evento aborda o poder nas mãos do consumidor
Mais emocional, exigente e conectado, o novo perfil de consumo redefine o papel das marcas e desafia empresas
O consumidor nunca foi tão poderoso… e tão imprevisível. Ele compra por valores emocionais, navega por impulso, exige personalização e abandona marcas que não o representam. Se antes a competição se dava entre produtos, hoje ela acontece entre experiências. O consumo deixou de ser uma transação e passou a ser uma forma de expressão.
Pesquisas do Instituto Ipsos mostram que 78% dos brasileiros esperam que marcas se posicionem em temas sociais e ambientais. Já o estudo Deloitte 2025 Consumer Insight revela que 63% das decisões de compra são guiadas por valores pessoais e não apenas por preço. O que antes era um diferencial, agora é pré-requisito.
Para Marcos Koenigkan, fundador do Mercado & Opinião, o novo consumo é uma fronteira de comportamento, não de produto. “O consumidor de agora não quer apenas comprar. Ele quer pertencer, sentir-se ouvido e ver propósito nas escolhas que faz. Entender essa lógica é essencial para qualquer negócio que queira permanecer relevante nos próximos anos”, afirma.
Essa virada cultural é impulsionada pela hiperconectividade e pela inteligência artificial, que permitem mapear desejos e antecipar comportamentos. Mas, como alerta Koenigkan, tecnologia sozinha não basta. “O desafio está em combinar dados e sensibilidade. A empresa que olhar apenas para os números e não para as pessoas perde a alma da marca e, consequentemente, o cliente”.
Dentro dessa reflexão sobre consumo e pertencimento, o Mercado & Opinião, realiza em 25 de novembro de 2025, em São Paulo, o jantar “O futuro do consumo e o novo comportamento do consumidor”, que reunirá grandes lideranças para discutir o que vem a seguir nas relações entre marcas e pessoas.
Segundo Paulo Motta, coanfitrião do evento, vivemos uma revolução guiada pela emoção. “A jornada de compra deixou de ser linear. O cliente se informa, compara, testa, abandona o carrinho e volta três dias depois, mas só finaliza se sentir conexão. É um consumo cada vez mais emocional e menos racional. As empresas precisam aprender a dialogar com esse novo perfil”.
O jantar faz parte da agenda nacional do Mercado & Opinião, reconhecida por reunir grandes nomes do empresariado brasileiro em encontros que unem networking de alto nível e debates sobre tendências estratégicas. “Quem compreender o consumidor antes dos concorrentes liderará o mercado. É disso que tratamos: antecipar o amanhã”, conclui Koenigkan.
Evento: Jantar com Empresários – Mercado & Opinião
Tema: O futuro do consumo e o novo comportamento do consumidor
Data: 25 de novembro de 2025 – 18h30
Local: São Paulo
Sobre o Mercado & Opinião
O Mercado & Opinião é um Think Tank de inteligência coletiva, onde grandes nomes do mercado compartilham conhecimento, tendências e experiências que acabam influenciando decisões empresariais e econômicas. A iniciativa promove jantares, conferências e fóruns que se tornaram referência na agenda executiva brasileira, criando um espaço exclusivo para relacionamento de alto nível.
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