Saúde
Sem dor: conheça os tratamentos inovadores e minimamente invasivos de varizes e microvasos
Médica angiologista, cirurgiã vascular e sócia da Clínica Sanjuan, Maria Clara Sanjuan explica quais terapias contemporâneas permitem que o paciente tenha a melhor experiência no tratamento de varizes
Causadas pela dilatação das veias, as varizes são condições crônicas que afetam cerca de 38% da população brasileira, segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular. Além de serem esteticamente desagradáveis, varizes e microvasos são sinais de que existe algum grau de insuficiência circulatória e podem causar sintomas como dores e inchaços, principalmente na região das pernas. Entretanto, diante de tecnologias inovadoras e terapias minimamente invasivas, esse problema pode ser tratado de forma mais rápida e segura em consultório, sem dores ou desconfortos para os pacientes.
Uma das práticas da medicina contemporânea que permite segurança, sensação de bem-estar e um tratamento de varizes indolor, é o uso de óxido nitroso no momento da sessão, afirma a médica angiologista, cirurgiã vascular e sócia da Clínica Sanjuan, Maria Clara Sanjuan. De acordo com ela, o gás tem uma ação analgésica que promove uma sensação de relaxamento e bem-estar, sem perda da consciência, e permite que o paciente tenha uma experiência muito mais confortável durante o seu tratamento de varizes no consultório.
“O óxido nitroso é um gás administrado por via inalatória, que proporciona relaxamento ao paciente, diminuindo aquela ansiedade que é bem comum quando vamos iniciar um tratamento médico e que pode, inclusive, aumentar a sensibilidade do corpo e potencializar dores. Com o gás administrado, o paciente muitas vezes dorme durante a sessão e, com isso, torna-se possível fazer tratamentos maiores e mais estendidos muitas vezes substituindo a necessidade de cirurgias no centro cirúrgico”, esclarece Maria Clara.
Além disso, a angiologista explica que o ácido nitroso rapidamente é metabolizado pelo organismo, permitindo que o paciente volte à sua condição normal no fim do tratamento e execute suas atividades rotineiras sem nenhuma dificuldade. “É uma prática que convida todos aqueles que querem tratar as varizes e microvasos, mas têm medo da dor ou fobia de agulhas ao iniciarem a terapia. O óxido nitroso pode ser usado em conjunto com todos os tipos de tratamentos para as varizes, como o laser transdérmico e endolaser”, destaca a cirurgiã vascular.
Uma outra novidade da Clínica Sanjuan é o uso do laser endovenoso para o tratamento de veias safenas doentes e varizes calibrosas, de forma ambulatorial, ou seja, fora do hospital. “Para os casos mais avançados de varizes, com comprometimento da veia safena, o tratamento padrão ouro é a termoablação com endolaser, a qual, através de um furinho na pele, passamos uma fibra de laser, guiada por ultrassom, e então queimamos a parede deste vaso doente”. Segundo Maria Clara, essa já é a realidade da Europa e Estados Unidos há mais de 10 anos por ser uma técnica moderna e minimamente invasiva, que permite que o paciente não precise ficar internado e volte às suas atividades habituais de maneira mais rápida e confortável.
Saúde
Ministério da Saúde envia Força Nacional do SUS ao Paraná após tornado
O Ministério da Saúde enviou neste sábado (8) uma equipe da Força Nacional do SUS ao município de Rio Bonito do Iguaçu (PR), epicentro de um tornado de grande intensidade que destruiu cerca de 90% da zona urbana e deixou, ao menos, cinco mortos.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, integra a comitiva do governo federal que se deslocou ao estado para avaliar os danos, prestar assistência emergencial e coordenar ações conjuntas de resposta com o governo do Paraná e a Defesa Civil Nacional.
A equipe enviada é composta por cinco profissionais especializados, entre eles, um especialista em saúde mental em desastres, um médico sanitarista, um enfermeiro, um analista de recursos logísticos e um analista de incidentes e reconstrução assistencial. Os profissionais irão atuar na reativação dos serviços de saúde, no apoio à gestão local e na resposta assistencial e psicossocial imediata, garantindo a retomada segura e rápida do atendimento integral à população afetada.
Entre as primeiras ações previstas estão a triagem e estabilização de feridos, a reorganização dos fluxos assistenciais e farmacêuticos, e a avaliação de riscos sanitários secundários, como os relacionados à qualidade da água, ao manejo de resíduos e ao controle de vetores. Também será oferecido apoio psicológico aos moradores atingidos.
De acordo com o Ministério da Saúde, caso a situação demande, a Força Nacional do SUS está preparada para instalar um hospital de campanha modular, com capacidade para até 150 atendimentos diários, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.
Situação da rede saúde local
Com a destruição de boa parte das unidades de saúde e o colapso parcial no fornecimento de energia elétrica e abastecimento, os atendimentos de urgência em Rio Bonito do Iguaçu (PR) foram remanejados para o Hospital Regional de Laranjeiras do Sul, que atua, de forma provisória, como referência para a região. As Unidades Básicas de Saúde da zona rural permanecem parcialmente inoperantes, e há escassez de medicamentos e vacinas devido ao comprometimento dos estoques locais.
“Chegamos ao Paraná com a missão de cuidar, reconstruir e trazer afeto à população que mais precisa neste momento. Nossa prioridade é garantir que cada pessoa atingida receba atenção em saúde, escuta e acolhimento. Atuaremos ao lado do governo do estado e do município para restabelecer o funcionamento da rede de saúde e devolver um pouco de segurança e esperança às famílias de Rio Bonito do Iguaçu”, afirmou o coordenador da Força Nacional do SUS, Rodrigo Stabeli, em nota.
De acordo com dados da Defesa Civil do Paraná e do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), o estado registrou 55 municípios impactados por tempestades, com mais de 31 mil pessoas afetadas.
Em Rio Bonito do Iguaçu, a tragédia foi a mais severa: 10 mil moradores — o equivalente a 77% da população — foram diretamente atingidos, com cinco mortes confirmadas, 125 feridos e mais de mil pessoas desalojadas.
Saúde
Brasil reafirma compromisso de reduzir uso de amálgama com mercúrio
O Ministério da Saúde reafirmou na 6ª Conferência das Partes da Convenção de Minamata (COP 6) o compromisso do país de reduzir gradualmente o uso de amálgamas dentário contendo mercúrio. A pasta manifestou ainda que apoia a eliminação total do uso da liga. 

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil está em condições de apoiar a eliminação do uso de amálgama dentário, mas defendeu uma transição “gradual e segura”, de modo a não comprometer o acesso da população aos tratamentos odontológicos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“O posicionamento brasileiro destaca a saúde pública, a proteção ambiental e o cumprimento das metas da Convenção de Minamata, que visa reduzir os impactos do mercúrio na saúde humana e no meio ambiente. Além de incentivar práticas restauradoras baseadas no princípio da mínima intervenção”, explica o coordenador-geral de Saúde Bucal do ministério, Edson Hilan.
Segundo o ministério, desde 2017 o Brasil utiliza exclusivamente amálgama encapsulado, que garante o manuseio seguro e minimizando à exposição ocupacional e ambiental ao mercúrio.
Entre 2019 e 2024, o uso de amálgama no Brasil caiu de cerca de 5% para 2% de todos os procedimentos odontológicos restauradores, resultado da substituição por materiais alternativos, como resinas compostas e ionômero de vidro.
Saúde
Nasce a Grão Consultoria em Negócios na Saúde
A Grão Consultoria em Negócios na Saúde nasce da união da experiência de mais de duas décadas de Andrea Canesin e Elis Ribeiro, profissionais reconhecidas pela atuação em modelos assistenciais complexos e na gestão de serviços de saúde. Ambas foram fundadoras da Clínica Acallanto, referência nacional em transição pediátrica e cuidados de alta complexidade, e agora unem seus repertórios para apoiar instituições na construção de processos mais estruturados, humanos e sustentáveis.
O foco da Grão é transformar a prática de gestão em saúde em algo mensurável, replicável e ético. A consultoria atua ao lado de clínicas, hospitais e operadoras na revisão de fluxos, no redesenho de modelos de cuidado e na implementação de metodologias próprias, como a Entrelaço (transição infantil), Conexus (transição adulto), Domus (voltada para residenciais) e a Praxis (focada em clínicas).
Para Andrea Canesin, a criação da Grão representa a consolidação de um novo ciclo profissional. Depois de anos à frente de unidades assistenciais, ela retorna com um olhar voltado para a operação e a humanização: “Não se trata apenas de cuidar, mas sim de garantir que o cuidado aconteça de forma contínua e segura”.
Já Elis Ribeiro define a Grão como um espaço de reconstrução e propósito. Especialista em planejamento estratégico e visão sistêmica, ela reforça que “processos bem estruturados são o que sustentam resultados consistentes e relações de confiança”.
Com sede em São Paulo e atuação nacional, a Grão Consultoria em Negócios na Saúde se propõe a ajudar instituições a acertarem o passo com clareza, método e presença contínua.
Mais informações:
www.graoconsultoria.com.br
contato@graoconsultoria.com.br
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