Entre produtos artesanais e industrializados, seis destinos nacionais oferecem diferenciais para os chocólatras
Nesta sexta-feira (07/07), celebra-se o Dia Mundial do Chocolate e o Brasil não poderia ficar fora dessa festa, afinal, o país é um dos maiores produtores de cacau e um dos maiores exportadores do seu produto. Em 2021, mais de 33 mil toneladas foram vendidas para o mercado exterior. No mesmo ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas, foram produzidos aqui mais de 700 mil toneladas do doce. Passando por grandes marcas e negócios locais, o Hurb elaborou um roteiro de viagem nacional para nenhum chocólatra colocar defeito. Confira a seguir os destinos nacionais e suas fábricas.
Garoto, em Vila Velha – Prestes a completar 94 anos, a sede capixaba da fábrica Garoto é parada obrigatória para os viajantes que passam pela cidade e não poderia ficar fora deste roteiro. Inaugurado em agosto de 1929, o complexo industrial desenvolveu espaços voltados especialmente para visitação, como o Museu do Chocolate. Assim, conta a própria história da marca, fundada pelo imigrante alemão Henrique Meyerfreund. Também é possível conhecer a fábrica para acompanhar a produção das delícias na Chocotour. Já a loja de Vila Velha vende caixas personalizáveis de bombons, edições especiais dos doces conhecidos pelo público brasileiro e outros itens temáticos.
Katz, em Petrópolis – A serra fluminense também é origem de uma marca de chocolates fundada por uma alemã. Em 1953, Anne Katz, junto à amiga austríaca Ruth Bucki, decidiu reproduzir os sabores de sua terra natal no novo endereço, em Petrópolis. Assim nasceu a marca de chocolates que projetou seu sobrenome. Na primeira loja das imigrantes, encontra-se o chocolate nas formas de tablete e bombons, além de biscoitos amanteigados e até pé de moleque gourmet – tudo preparado artesanalmente desde sua fundação, mantendo uma tradição de 70 anos. O espaço funciona também como uma cafeteria, com um cardápio que aproveita o cacau em uma variedade de bebidas e quitutes.
Cacau Show, em Itapevi – A história da Cacau Show começa na Páscoa de 1988, quando, aos 17 anos de idade, Alexandre Costa decide vender chocolates por conta própria. Com os bons resultados da primeira tentativa, o jovem então se profissionalizou na produção doce para consolidar sua trajetória no ramo. Poucas décadas depois, a marca se tornou a quarta maior rede de franquias no país, segundo afirma a Associação Brasileira de Franquias, com milhares de lojas no Brasil. Mas é no município da Grande São Paulo que está sua mega store. O espaço para mil visitantes foi desenvolvido como uma atração turística, onde a fabricação do chocolate pode ser acompanhada por uma vitrine, e conta parque de diversões, cafeteria, gelateria, além de souvenirs exclusivos.
Chocolate Caseiro Ilhéus, em Ilhéus – Primeira fábrica artesanal de chocolate na Bahia, a marca nasceu para promover a cultura cacaueira local por meio de produtos diferenciados. Foi criada em 1985 pelo brasileiro Hans Tosta Schaeppi, filho de um suíço, que era frequentemente indagado pelos clientes do seu hotel sobre o porquê do destino – famoso pela produção do cacau – não ter uma fábrica própria para trabalhar o fruto. Por isso, em Ilhéus, além de conhecer a marca, é possível visitar algumas fazendas produtoras do fruto para saber mais sobre as características da região baiana que favorecem o plantio, assim como participar de degustações.
Liége Chocolates, em Campos do Jordão – A empresa familiar é responsável por produzir um dos chocolates preferidos dos viajantes que passam pela cidade, como indica o portal de avaliações TripAdvisor. A partir de uma produção artesanal e sem adição de conservantes, a Liége se destaca pelos sabores dos seus bombons e trufas, que vão dos mais tradicionais até os incomuns – como baunilha com amarena, vinho do porto e caramelo de maracujá, por exemplo. Seu ambiente acolhedor oferece diversas sobremesas e bebidas a base de chocolate, em um cenário cuja decoração lembra os filmes natalinos de Hollywood.