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Cultura

Revelando o rico patrimônio cultural: Mergulhe nas encantadoras danças circulares do Brasil

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Revelando o rico patrimônio cultural: Mergulhe nas encantadoras danças circulares do Brasil

O Brasil é um país conhecido por sua rica diversidade cultural, e um aspecto fascinante desse patrimônio é a presença e importância das danças circulares. Essas danças, que envolvem movimentos harmoniosos e ritmados em círculos, têm origens antigas e são parte integrante da cultura brasileira. 

Neste artigo, vamos explorar a origem e o significado das danças circulares no Brasil, conhecer as principais danças folclóricas em círculo praticadas no país, descobrir como essas danças estão presentes nas festas tradicionais e celebrações religiosas, entender o papel que desempenham na sociedade brasileira e como podemos vivenciar e participar dessas danças.

The origin and significance of circle dances in Brazil

As danças circulares têm origens ancestrais e remontam a tempos remotos na história da humanidade. No Brasil, essas danças têm suas raízes em diferentes tradições, incluindo as culturas indígenas, africanas e europeias. 

Os povos indígenas praticavam danças circulares como uma forma de celebração, devoção e conexão com a natureza. Os africanos trouxeram consigo seus ritmos e movimentos característicos, que foram incorporados nas danças circulares brasileiras. Além disso, as danças circulares europeias, trazidas pelos colonizadores, também influenciaram o desenvolvimento dessas práticas no Brasil.

As danças circulares no Brasil possuem um significado profundo. Elas são consideradas uma forma de expressão artística, memória coletiva, celebração da vida e conexão com o divino. Cada dança tem sua própria história e simbolismo, transmitindo valores culturais, religiosos e sociais. São uma maneira de manter vivas as tradições e fortalecer a identidade cultural brasileira.

Brazil’s main folkloric circle dances

O Brasil possui uma variedade de danças circulares folclóricas, cada uma com suas peculiaridades e características únicas. Entre as mais conhecidas, destacam-se:

  1. Ciranda: Originária da região Nordeste do Brasil, a ciranda é uma dança que combina música, canto e movimento. Os participantes formam um grande círculo, com um líder no centro, que guia os passos e comandos. É uma dança alegre e festiva, praticada em festas populares e comemorações.
  2. Carimbó: Originário do estado do Pará, o carimbó é uma dança animada e envolvente. Os dançarinos formam um círculo e realizam movimentos sensuais e rápidos ao som de tambores e maracas. É uma dança típica das festas juninas e festivais regionais.
  3. Frevo: Surgido em Recife, capital de Pernambuco, o frevo é uma dança de ritmo acelerado, caracterizada por movimentos ágeis e saltitantes. Os dançarinos usam guarda-chuvas coloridos e realizam passos elaborados ao som de uma orquestra de frevo. É uma dança tradicional do Carnaval brasileiro.o

Essas são apenas algumas das muitas danças circulares folclóricas do Brasil, cada uma com sua história e influências regionais.

Danças circulares em festas e celebrações tradicionais brasileiras

As danças circulares têm uma presença marcante nas festas tradicionais e celebrações brasileiras. Elas são uma forma de expressar alegria, devoção e união comunitária. Em festas juninas, como o São João, é comum encontrar danças circulares como o carimbó e o quadrilha, onde as pessoas se reúnem em círculos para dançar e se divertir.

No Carnaval, as danças circulares também têm seu lugar de destaque. O frevo, com seus movimentos enérgicos e coreografias elaboradas, é uma das danças mais populares durante essa festa. Além disso, as cirandas e outras danças folclóricas também são praticadas durante o Carnaval.

Em celebrações religiosas, como as festas em honra aos santos padroeiros, as danças circulares são uma forma de expressão de fé e devoção. Os participantes se unem em círculos para dançar e cantar em homenagem aos santos. Essas danças são consideradas uma forma de conexão com o divino e de fortalecimento da fé.

Circular dances in religious and spiritual practices in Brazil

Além das celebrações religiosas, as danças circulares também desempenham um papel importante em práticas espirituais e religiosas específicas no Brasil. Um exemplo disso é a Umbanda, uma religião sincrética que combina elementos do catolicismo, espiritismo e cultos africanos. Na Umbanda, as danças circulares são usadas como uma forma de incorporação dos espíritos e de conexão com o sagrado.

Outra prática que envolve danças circulares é o Santo Daime, um ritual ayahuasqueiro que combina elementos cristãos e indígenas. Durante as cerimônias, os participantes dançam em círculos ao som de hinos religiosos, buscando uma experiência espiritual profunda e de conexão com o divino.

Essas são apenas algumas das muitas formas em que as danças circulares são praticadas em contextos religiosos e espirituais no Brasil, demonstrando a importância dessas práticas na busca por transcendência e conexão com o sagrado.

The role of circle dances in Brazilian culture and society

As danças circulares desempenham um papel significativo na cultura e sociedade brasileiras. Elas são uma forma de expressão artística, de preservação das tradições culturais e de fortalecimento da identidade nacional. Além disso, as danças circulares promovem a interação social, a união comunitária e a valorização da diversidade cultural.

No Brasil, as danças circulares são praticadas por pessoas de todas as idades e origens. Elas são uma forma de inclusão e de celebração da diversidade, proporcionando um espaço de convivência e troca de experiências entre diferentes grupos culturais.

As danças circulares também têm um impacto positivo na saúde e bem-estar das pessoas. Elas promovem a atividade física, a coordenação motora, a expressão corporal e a conexão mente-corpo. Além disso, as danças circulares são uma forma de aliviar o estresse, promover a alegria e a sensação de pertencimento.

Experiencing and participating in circle dances in Brazil

Se você deseja vivenciar e participar das danças circulares no Brasil, há diversas oportunidades disponíveis. Festas populares, como as festas juninas e o Carnaval, são momentos propícios para entrar em contato com as danças circulares folclóricas. Nestas festas, é comum encontrar apresentações e espaços dedicados à prática dessas danças.

Além disso, existem grupos e associações que promovem a prática das danças circulares de forma regular. Esses grupos realizam encontros, oficinas e apresentações abertas ao público. Participar desses eventos é uma ótima maneira de aprender os passos, vivenciar a energia das danças circulares e se conectar com outras pessoas interessadas nessa prática.

Outra forma de vivenciar as danças circulares é através de viagens e imersões culturais. Existem roteiros turísticos e programas de intercâmbio que oferecem a oportunidade de conhecer e participar das danças circulares em diferentes regiões do Brasil. Essas experiências proporcionam um mergulho profundo na cultura brasileira e permitem uma conexão autêntica com as tradições locais.

As danças circulares em outras manifestações da cultura brasileira

As danças circulares não estão limitadas apenas às festas tradicionais e celebrações religiosas no Brasil. Elas também estão presentes em outras manifestações culturais do país. Por exemplo, em apresentações de grupos folclóricos e companhias de dança, as danças circulares são frequentemente incorporadas como parte do repertório.

Além disso, as danças circulares também estão presentes em produções artísticas, como peças de teatro, filmes e performances de dança contemporânea. Nessas produções, as danças circulares são exploradas de forma criativa e inovadora, trazendo uma nova perspectiva para essa prática milenar.

Preservation and promotion of Brazil’s circle dance traditions

A preservação e promoção das tradições das danças circulares no Brasil são fundamentais para garantir a continuidade desse patrimônio cultural. Diversas iniciativas têm sido realizadas com o intuito de valorizar e difundir essas práticas.

Uma dessas iniciativas é o reconhecimento e registro das danças circulares como patrimônio cultural imaterial do Brasil. Esse reconhecimento contribui para a valorização e proteção dessas manifestações, garantindo sua preservação para as futuras gerações.

Além disso, a realização de festivais e encontros de danças circulares é uma forma de promover a troca de conhecimentos, o fortalecimento das redes de praticantes e a divulgação dessa prática para um público mais amplo.

Outro aspecto importante é o incentivo à pesquisa e documentação das danças circulares. O estudo da história, significado e técnicas dessas danças contribui para a compreensão e valorização desse patrimônio cultural.

Conclusão

As danças circulares do Brasil revelam um rico patrimônio cultural, enraizado em tradições ancestrais e influenciado por diversas culturas. Elas são uma expressão de identidade, memória coletiva e conexão com o divino. Além disso, as danças circulares promovem a inclusão social, a interação comunitária e o bem-estar das pessoas.

Seja participando de festas tradicionais, explorando as manifestações culturais ou se envolvendo em práticas religiosas e espirituais, as danças circulares oferecem uma experiência única e enriquecedora. Convidamos você a mergulhar nesse universo encantador e descobrir as danças circulares do Brasil. Viva essa experiência e faça parte desse legado cultural que atravessa gerações.

 

Vanny Voir Leia Mais

Oficina gratuita de bambolê com Vulcanica Pokaropa neste domingo (09) na zona norte de SP

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Cultura

Oficina gratuita de bambolê com Vulcanica Pokaropa neste domingo (09) na zona norte de SP

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Vanny Voir
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A artista circense Vulcanica Pokaropa promove a Oficina de Iniciação ao Bambolê neste domingo (09), das 14 às 16h, no Mundo Circo (Av. Cruzeiro do Sul, 2630, Carandiru), em São Paulo. A atividade presencial e gratuita faz parte do Projeto Tarântula Transita e é aberta para todas as pessoas, independente da experiência, tendo como público-alvo pessoas trans, travestis e não-binárias. As inscrições gratuitas podem ser feitas no local. 

Para participar da oficina não é preciso ter bambolê. Quem tiver o equipamento pode levar. A prática da oficina terá atividades de aquecimento, preparação, técnicas iniciais de bambolê (spin, manipulação, malabarismo, entre outras). “Nossa ideia é proporcionar uma vivência que aproxime o público às artes circenses através do bambolê, que é a especialidade da Vulcanica Pokaropa”, explica o produtor Lui Castanho.   

Esta será a terceira oficina, do total de 4 do Projeto Tarântula Transita, realizadas sempre com boa participação do público, desde crianças até adultos. A próxima será dia 18/11, das 19 às 21h, na Rede Sociocultural Travas da Sul, no Grajaú. “Os participantes experimentam diferentes técnicas de bambolê e para finalizar a experiência, fazem uma pequena demonstração coletiva”, conta Castanho.

O Projeto

O Projeto Tarântula Transita contempla o total de 10 apresentações em teatros na cidade de São Paulo, 4 oficinas ‘Iniciação ao Bambolê’ e um minicurso sobre ‘Humor e Dissidência’, ambas ministradas por Vulcanica Pokaropa. Também será exibido o documentário “Circo em Transição”, seguido de roda de conversa com Cia Fundo Mundo. Todos eventos são gratuitos. Acompanhe a programação nas redes sociais https://www.instagram.com/castanhoproducoes/ e https://www.instagram.com/vulknik/

A estreia foi nos dias 30 e 31 de agosto no Teatro Paulo Eiró, em São Paulo. Depois as apresentações foram dias 11 e 12/10 no Teatro Arthur Azevedo; dias 18 e 19/10 no Teatro Alfredo Mesquita; dias 25 e 26/10 no Teatro Cacilda Becker. As próximas serão dia 15 de novembro, às 20h30, no Teatro La Mimo e dia 16/11, às 15h, na Ocupação 9 de Julho.

A realização da Circulação Tarântula Transita  é da Lui Castanho Produções Artísticas e de Vulcanica Pokaropa e foi contemplada pela 9ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Circo para a cidade de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa.

O espetáculo

O espetáculo Tarântula Transita, idealizado pela artista circense Vulcanica Pokaropa, é uma fábula sobre sonhos onde quatro amigas passam por  adversidades e conflitos e, para chegar na tão sonhada ascensão que desejam, precisarão da ajuda do público. A peça tem duração de 50 minutos e classificação indicativa livre.

Para levar o público para um universo lúdico, a história é contada de forma bem humorada, utilizando bambolê, malabares, mágica e manipulação de bonecos. A narrativa do espetáculo é inspirada em estudos feitos sobre a Operação Tarântula, ocorrida no final da ditadura militar no Brasil. A história tensiona essa realidade do passado que ainda se faz tão presente.

Para Vulcanica Pokaropa, a expectativa é levar a circulação Tarântula Transita para públicos diversos. “Especialmente para aqueles que não têm acesso ao meu trabalho ou que ainda não conhecem.  Acho importante essa troca, assim como criar redes, conhecer os teatros, outros artistas que participarão dos processos formativos e rodas de conversas e também as pessoas que não são artistas, mas que têm interesse. Quero criar esse diálogo com as pessoas”,  pontua. 

Serviço:
– Oficina de Bambolê com Vulcanica Pokaropa
Data: Sábado (09/11)
Horário: Das 14 às 16h
Local: Mundo Circo (Av. Cruzeiro do Sul, 2630, Carandiru), em São Paulo
– Atividade gratuita aberta a todas as pessoas. 

Conheça os realizadores:

Vulcanica Pokaropa: Performer, poeta, artista visual, produtora cultural. Travesti formada em Fotografia, Mestra em teatro pela UDESC, Doutoranda em Artes Cênicas pela UNESP. Sua pesquisa aborda a presença de pessoas Trans nas artes do corpo. Integra a Cia. Fundo Mundo de Circo. 

Lui Castanho: Circense e produtor cultural. Graduação em Produção Cultural (Belas Artes/SP), formado em Técnico de Atuação na Escola de Palhaços do Circo da Dona Bilica. Membro-fundador da Cia. Fundo Mundo, grupo de circo formado por pessoas trans. Realizador do Encuentro Latinoamericano de Circo LGBTIA+ desde 2019 e Coordenador Artístico da 23ª Convenção Brasileira de Malabarismo e Circo.

Ficha Técnica do projeto:

Realização: Lui Castanho Produções Artísticas e Vulcanica Pokaropa
Direção de Produção e Produção Executiva: Lui Castanho
Identidade Visual e Ilustração: Marcos Fellipe
Fotografia e Redes Sociais: Danny Voir
Registo audiovisual e teaser: CircoLab
Assessoria de Imprensa: EBF Comunicação
Acessibilidade em LIBRAS: Coragem Criativa
Consultoria em LIBRAS: Yanna Porcino

Ficha Técnica do espetáculo:

Concepção e Atuação: Vulcanica Pokaropa
Direção: Cibele Mateus.
Criação Dramatúrgica: Cibele Mateus, Vulcanica Pokaropa
Dramaturgia Textual: Vulcanica Pokaropa
Provocação em comicidade: Karla Concá
Sonoplastia: Caê Coragem
Produção mix e master: Quixote 027
Figurinos e Adereços: Bioncinha do Brasil, Vulcanica Pokaropa, Nana Simões.
Cenário: Bioncinha do Brasil, Igor Costacurta, Marcos Ferreira, Vulcanica Pokaropa
Direção de arte: Vulcanica Pokaropa
Produção do espetáculo: Vulcanica Pokaropa
Colaboração Cênica: Fagner Saraiva, Noam Scapin, Lui Castanho
Desenho de Luz: Luz Lopes
Operação de Luz: Nero Heike
Operação de Som: Isadosky

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Cultura

Orquestra Filarmônica Moderna Brasileira apresenta concerto gratuito em homenagem a Tim Maia no Teatro RioMar Recife

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Crédito: Eduardo Hargreaves
Crédito: Eduardo Hargreaves

Recife receberá pela primeira vez a Orquestra Filarmônica Moderna Brasileira que, dia 11 novembro, apresenta no Teatro RioMar a turnê nacional em homenagem ao cantor e compositor Tim Maia, considerado um dos maiores nomes da MPB em todos os tempos. A iniciativa, que marca também a estreia do conjunto no Nordeste, integra o projeto Ídolos Orquestrados e oferece entrada gratuita.

Com regência do maestro Tiago Padim, o espetáculo reúne orquestra, vozes, balé e teatro, com mais de 40 artistas no palco interpretando sucessos como “Sossego“, “Azul da cor do mar”, “Gostava tanto de você”, “O descobridor dos sete mares”, “Você”, “Não quero dinheiro (só quero amar)” e “Do Leme ao Pontal”, entre outras canções de Tim Maia que fizeram a trilha sonora de diferentes gerações. O corpo técnico inclui nomes como Liege Milhioli (direção vocal), Malu Braga e Alana Felix (coreografia), Gabriel Oliveira (orquestração) e Anderson Rosa (texto e direção).

Já apresentado em Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas, Brasília e Belo Horizonte, o evento tem patrocínio da Med Senior, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), do Ministério da Cultura.

O ESPETÁCULO – Após o sucesso da primeira edição do projeto dedicada aos Beatles, é a vez de Tim Maia. A montagem do repertório, segundo o regente, foi um dos desafios para a concepção do espetáculo. “Selecionamos 21 músicas consagradas do cantor que tocam fundo no coração das pessoas e que também nos emocionam como músicos”, comenta. “Neste concerto, iremos mostrá-las em formato sinfônico, com instrumentos de banda junto a violinos, viola, violoncelos, flauta, fagote, oboé, trompete, entre outros. Trazer a obra de Tim Maia para o ambiente sinfônico é um desafio prazeroso e que vai exigir total dedicação por parte da Orquestra.”

A exemplo dos espetáculos anteriores da Orquestra Filarmônica Moderna Brasileira, a homenagem a Tim Maia irá contar com número teatral. Os atores vão se apresentar juntamente com o balé a partir de um roteiro fictício preparado especialmente para o concerto. “Será uma história de amor contada ao som de Tim Maia a partir do encontro de um casal que se conhece e se envolve na década de 1990”, adianta o maestro.

A ORQUESTRA – Idealizada pelo regente Tiago Padim, a Orquestra Filarmônica Moderna Brasileira se reuniu em agosto de 2022 e, desde então, dedica-se intensamente a ensaios, apresentações, seleção de repertório e gravação de áudios e vídeos para a construção do seu portfólio. Formada por 45 integrantes de 20 a 40 anos de idade, nasceu com a proposta de renovar o cenário da música orquestral produzida no Espírito Santo. Seu conceito consiste em unir a sofisticação de uma orquestra sinfônica com a execução de músicas populares contemporâneas, como a MPB, ritmos regionais, internacionais e clássicos do pop-rock.

A estreia para o público aconteceu em dezembro de 2022, no concerto especial de Natal, na Prainha de Vila Velha. Em 2023, o grupo apresentou o Concerto Especial Dia das Mães, no Teatro da Ufes, tendo como solista convidado o tenor Thiago Arancam. No mesmo ano, a OFMB recebeu como convidado o cantor Pedro Mariano, no espetáculo “Pra todo mundo cantar”, no Teatro da Ufes. Em 2024, o grupo lançou o Ídolos Orquestrados com versões de clássicos dos Beatles.

“Temos a diversidade em nosso DNA”, define o regente Tiago Padim. “Somos uma orquestra que une os instrumentos tradicionais sinfônicos a instrumentos de banda e elementos eletrônicos. Juntamos, no mesmo mundo, a música erudita e a música popular, para levar ao público uma experiência multimídia e multissensorial.”

O REGENTE – Tiago Padim iniciou os estudos musicais no piano, aos 4 anos de idade, mas foi somente aos 7 que conheceu o seu instrumento, o violino, na Escola de Música do Espírito Santo, atualmente Faculdade de Música do Espírito Santo Maurício de Oliveira (Fames). Em 2010, funda a Allegretto Produções Musicais, a qual se destaca no cenário da música para eventos sociais, com mais de duas mil produções musicais. Ali, ele assina a sua marca na junção da música popular e erudita.

A partir de 2020, decide aprofundar os seus conhecimentos na área da regência, orientado pelos professores Eder Paolozzi e o renomado maestro Roberto Tibiriçá. Em 2022, lança a Orquestra Filarmônica Moderna Brasileira, por meio da qual reúne os seus dois grandes desejos: difundir a música de concerto e emocionar o público.

 

Ficha Técnica

Maestro e Produção Musical: Tiago Padim

Texto e Direção: Anderson Rosa

Coreografia: Malu Braga e Alana Felix

Direção Vocal: Liege Milhioli

Orquestração: Gabriel Oliveira

 

SERVIÇO

Ídolos Orquestrados: Tim Maia

Dia 11 de novembro (terça-feira), às 20h

Teatro RioMar: RioMar Recife – Av. República do Líbano, 251, Piso L4, Pina

Informações: www.teatroriomarrecife.com.br e @orquestrafilarmonicamoderna.br

 

Ingressos gratuitos disponíveis no site Uhuu.com

Link: https://uhuu.com/evento/pe/recife/idolos-orquestrados-tim-maia-15098

Duração: 90 minutos

Classificação: livre

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Mês da Consciência Negra: literatura como instrumento de reflexão, memória e resistência

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Em novembro, o Brasil celebra o Mês da Consciência Negra, período dedicado ao reconhecimento da contribuição histórica, cultural e intelectual da população negra na construção da sociedade brasileira. A data central, 20 de novembro, homenageia Zumbi dos Palmares, símbolo de resistência contra a escravidão, e convida à reflexão sobre o racismo estrutural, as desigualdades sociais e a urgência de políticas efetivas de inclusão.

Nesse cenário, a literatura surge como uma poderosa ferramenta de memória,

 

representação e transformação. Ao dar voz a narrativas silenciadas e revelar realidades frequentemente invisibilizadas, a produção literária contribui para ampliar perspectivas, sensibilizar leitores e promover diálogos essenciais sobre dignidade e justiça social.

 

É a partir desse compromisso que a escritora Isa Colli, autora de mais de 40 títulos, apresenta seu romance “Alice: amor, perda e renascimento”. A obra nasce de experiências vivenciadas pela autora ao longo de anos de atuação em projetos sociais nas comunidades da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, onde testemunhou desigualdades profundas, mas também gestos de afeto, força e reconstrução.

 

A protagonista Alice é uma jovem negra e pobre, moradora da Comunidade do Sapo, que enfrenta abandono, preconceito, violência e a falta de oportunidades. Para proteger seus irmãos e sobreviver, precisa tomar decisões difíceis em meio a um cotidiano marcado pela invisibilidade social.

 

O romance aborda temas como exclusão, adoções ilegais, discriminação, tráfico, prostituição e desigualdade urbana, mas também revela momentos de ternura, solidariedade e esperança, mostrando que, mesmo em meio ao caos, pode existir renascimento.

 

Para Isa Colli, a obra é um gesto de reconhecimento e respeito às mulheres negras que resistem todos os dias.

 

“Alice é um tributo às mulheres que resistem em silêncio, que enfrentam o sistema e, mesmo feridas, seguem em frente. Minha intenção é dar voz a essas histórias que raramente chegam ao centro da narrativa. É mais do que uma obra sobre dor; é sobre dignidade, resistência e a coragem de existir,” afirma a autora.

 

A capa, ilustrada por Ryan Casagrande e Yanderson Rodrigues, reforça o impacto visual da narrativa, traduzindo em imagem a força e vulnerabilidade presentes na personagem.

Mais do que um romance, “Alice: amor, perda e renascimento” dialoga com a realidade de milhares de brasileiras e convida o leitor a olhar para além dos estereótipos, reconhecendo vidas que merecem ser vistas, ouvidas e respeitadas.

 

Ao celebrar o Mês da Consciência Negra, a obra reafirma a importância de narrativas que humanizam, denunciam e transformam, contribuindo para uma sociedade que reconheça, de fato, a diversidade de suas vozes.

 

Para saber mais:

Site: www.collibooks.com

Instagram: @collibooks

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