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Redução de impostos para as empresas contratarem planos de saúde suplementar pode contribuir para ‘desafogar’ o SUS

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Redução de impostos para as empresas contratarem planos de saúde suplementar pode contribuir para ‘desafogar’ o SUS
Foto: Divulgação
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Paulo Bittencourt*

Atualmente, as práticas de ESG estão cada vez mais presentes no dia a dia das empresas de saúde, afinal, atender as exigências de ESG é fundamental para que as empresas tenham sucesso em seus negócios a curto e médio prazo, para que sejam valorizadas pelo mercado e admiradas pelo público e seus colaboradores. Os ganhos destas práticas já são inquestionáveis.

Com a epidemia da Covid-19, todos os temas relacionados à saúde ficaram ainda mais sensíveis e aflorados, além das perdas irreparáveis, muitas empresas tiveram prejuízos que se estendem até hoje, o sistema único de saúde ficou com uma sobrecarga por conta de inúmeros procedimentos que foram se acumulando, além do agravamento de doenças emocionais que foram intensificadas neste período tão difícil pelo qual todos passamos. Tudo isso, coloca uma luz grande no impacto de tudo isso no S do ESG; a questão social grita e todo o ecossistema da saúde precisa ser atuante neste cenário muito delicado.

As empresas que já tinham os planos de saúde como o segundo maior gasto da folha de pagamento, ficando atrás apenas dos salários, tiveram que reduzir benefícios que impactaram na manutenção dos planos de saúde dos funcionários. Como resultado disso tudo, alguns voltaram para o SUS, em um círculo pouco virtuoso. Com isso, aumento de absenteísmo e baixa produtividade se tornaram passivos complicados de serem digeridos em um âmbito já um tanto quanto árido e sufocantes.

Como CEO de uma empresa de plano de saúde corporativo consigo enxergar claramente a necessidade de avaliar nossos modelos de saúde. Em primeiro lugar, destacar a otimização e ganhos incontestáveis do modelo de plano focado na atenção primária à saúde; nele as pessoas são atendidas por um médico que as conhece de forma integral e reencaminhadas para novos procedimentos e especialistas sempre que necessário. Com isso, o paciente recebe um atendimento otimizado, mais rápido, eficiente e menos oneroso; impactando muito menos os ajustes de dois dígitos que as empresas precisam pagar anualmente na renovação de suas apólices de seguro por conta dos altíssimos índices de sinistralidade; boa parte ocasionado por falta de gestão e desperdícios desnecessários.

O incentivo à contratação destes planos vai desonerar as empresas, incentivar que mais companhias sigam para a saúde suplementar, garantir atendimento mais rápido para quem precisa, reduzir faltas e uma série de idas e vindas a médicos e exames desnecessários; é sem dúvida um ganha-ganha.

De acordo com levantamento da ANS – Agência Nacional de Saúde – em relatório recentemente divulgado; mais de 283 mil vidas deixaram de ser atendidas por convênios médicos. Existe uma queda no número de beneficiários desde 2015, chegando ao patamar de 60,4 mil pessoas desassistidas pela saúde suplementar em 2019. Dados apontam ainda que 77% dos brasileiros não têm assistência médica privada; percentual esse que foi fortemente agravado pela pandemia e instabilidade econômica.

Voltando ao modelo de atenção primária, gosto sempre de esclarecer que o Médico da Saúde da Família não é um clínico. Sua especialidade voltada é para esse tipo de atendimento, por isso, ele sabe como atuar com cada um de seus pacientes e conhece os usuários que atendo o paciente com a máxima excelência. O usuário acaba se identificando de tal forma, que o Médico da Saúde da Família se torna referência para ele, pois sabe que se trata de uma pessoa que vai facilitar sua vida e de seus familiares dentro de um complexo sistema de saúde.

Algumas seguradoras tentaram implantar um modelo semelhante, mas não tiveram sucesso devido ao nicho de mercado que escolheram. O usuário de alto poder aquisitivo, por exemplo, não abre mão de sua liberdade de escolher o local de atendimento e o especialista de sua confiança. O sucesso do Plano Brasil Saúde e em especial do modelo de Atenção Primária está exatamente em dar a opção de escolha às empresas para manterem seus colaboradores segurados, com qualidade e baixo custo. E tão relevante quanto falarmos disso, é o alerta ao poder público. O governo deveria incentivar às empresas para contratarem planos de saúde para seus colaboradores, realizando, por exemplo, uma desoneração na folha, com redução de impostos e outras medidas cabíveis. Este apoio é de total relevância e o Brasil merece. Por aqui, faço meu papel, me articulo e luto para um país mais saudável, por empresas e pessoas sadias tanto na saúde suplementar como no SUS, afinal, todos juntos somos uma nação.

* Paulo Bittencourt – CEO da Plano Brasil Saúde. Atua no setor de saúde há mais de 20 anos. Na área hospitalar já trabalhou desde a atenção básica até a alta complexidade, sempre voltado ao setor público e há dois anos passou a investir em saúde suplementar.

Sobre o Plano Brasil Saúde
O Plano Brasil Saúde, especializado em gestão de saúde corporativa, oferece planos de saúde empresariais e coletivos por adesão. A empresa, criada há pouco mais de um ano, já conquistou mais 13 mil vidas nos planos médico-hospitalar e odontológico e é focada na Atenção Primária à Saúde. Nota máxima no Monitoramento de Garantia de Atendimento, feito pela Agência Nacional de Saúde (ANS), a healthtech preza por um atendimento humanizado e próximo. Além disso, proporciona diversos benefícios para as empresas contratantes, como: reduzir o absenteísmo, melhorar o clima organizacional, diminuir os custos abusivos e desperdícios, otimizando a utilização do plano de forma inteligente e focada no bem-estar do usuário.

Site: https://planobrasilsaude.com.br/

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