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Projeto pioneiro de moradia independente para adultos com deficiência intelectual, síndrome de down e autismo chega a São Paulo
Iniciativa que luta pela vida com autonomia, liberdade e independência para aqueles que são invisibilizados socialmente se expande no Brasil
Um momento de transição importante para a vida adulta é a saída da casa dos pais e a tomada das rédeas da própria vida, conquistando a liberdade e a responsabilidade com os próprios cuidados. Ter sua casa, seu espaço, faz com que indivíduos se desenvolvam e amadureçam, ao mesmo tempo em que desperta autoestima e autoconfiança. Infelizmente, em nossa cultura, jovens com deficiência não têm essa oportunidade. Após dois anos de sucesso no Rio de Janeiro, com sete moradores vivendo na Uliving, a moradia independente do Instituto JNG chega em São Paulo.
Pensando nessa lacuna do estado, surge uma solução voltada às necessidades de uma parcela de nossa sociedade praticamente invisibilizada: adultos com deficiência, particularmente, com deficiência intelectual, síndrome de down, autismo e outras deficiências. Esses jovens adultos se veem numa encruzilhada, com poucas opções de seguirem sua vida adiante com o apoio que eles precisam. O capacitismo é a maior causa: pessoas com deficiência são em geral vistas como eternas crianças e incapazes. Por outro lado, a maior angústia de suas famílias é: o que será de meu filho/filha na minha ausência, quando eu não estiver mais aqui?
O pilar da moradia independente do JNG é o apoio profissional e individualizado. Os moradores contam com uma Base de Apoio qur funciona 24 horas, 7 dias por semana, com profissionais capacitados na metodologia JNG. Eles ficam à disposição para todo tipo de suporte, desde ajudar a fazer uma lista de compras, monitorar horário de medicação, até sair para compras, ensinar trajetos ou mesmo acompanhar em atividades de lazer. A quantidade e o tipo de suporte são definidos na Avaliação de Perfil e Autonomia,a primeira etapa da metodologia.
Cada morador vive em seu apartamento (sala, quarto, cozinha e banheiro) para que tenha o livro arbítrio sobre seus horários e rotinas, incluindo quando e como se alimentar. A maioria logo percebe a importância de buscar um trabalho e, dessa forma, vai construindo pouco a pouco seu espaço como adulto na sociedade, ainda que precise de apoio.
O modelo de moradia independente propicia um horizonte de liberdade e autonomia aos adultos com deficiência, criando espaços de integração e trocas, onde a inclusão social passa a ter “mão dupla”: ganha a pessoa com deficiência que passa a ocupar espaços e a sociedade que se enriquece com a diversidade.
“Fundamos o instituto em 2013 e, com a moradia independente, estamos , literalmente, furando a bolha de superproteção de jovens e adultos com síndrome de down, autismo e deficiência intelectual. A moradia possibilita que eles possam sair da casa de seus pais e morar de forma independente como todo jovem adulto almeja para sua vida.”. diz Flávia Poppe, co-fundadora e CEO do Instituto JNG.
Dois anos após o lançamento do projeto-piloto no Rio de Janeiro e atendendo a pedidos de famílias paulistanas, o Instituto JNG formou um grupo de interessados em replicar o modelo de moradia independente com apoio individualizado para a maior cidade do país.
O processo está estruturado em três fases que duram, aproximadamente, de seis a oito meses e com valores diferenciados para cada etapa até a mudança para moradia. Na Fase I, que dura três meses e termina em abril, o foco é a sensibilização e discussão sobre a vida adulta da pessoa com deficiência e a importância da moradia para conquistar autonomia e independência. O investimento é de três parcelas de R$500 (quinhentos reais) para a participação de até três membros da família. As inscrições ainda podem ser feitas pelo link Adesão Fase I – Moradia Independente em SP
Sobre o Instituto JNG:
Fundado há 10 anos, a organização implantou a primeira moradia independente do Brasil para adultos com deficiência intelectual, síndrome de down e/ou autismo, no Rio de Janeiro, em novembro de 2021.
Com metodologia adaptada do modelo britânico, testada e validada por famílias brasileiras, a moradia independente promove a cidadania, ampliando as possibilidades de inclusão na comunidade. Ela abre novos horizontes para o morador e sua família. Atualmente, sete adultos com deficiência intelectual ou autismo, entre 27 e 34 anos de idade, saíram da casa dos pais e, com apoio profissional e personalizado, conduzem suas vidas na Moradia Independente.
Contatos:
Link do canal no Youtube: https://www.youtube.com/@InstitutoJNG
Sobre o Instituto JNG: www.moradia@institutojng.org.br
Instagram: @institutojng
Notícias
Tornados são fenômenos rápidos e difíceis de prever
Tornados, como o que atingiu a cidade de Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, são fenômenos localizados, de curta duração e difíceis de prever. De acordo com o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Danilo Siden, eles se formam dentro de nuvens de tempestade e causam estragos quando atingem o solo.

“Com a formação do ciclone extratropical no Rio Grande do Sul, a gente teve também a formação de uma frente fria na parte mais norte desse ciclone, ou seja, no Paraná. Dentro dessa frente fria, nós temos vários fenômenos, como chuvas intensas, tempestades de raios, queda de granizo, e há a possibilidade de uma dessas nuvens formar um tornado”, informou o meteorologista do Inmet.
“É um fenômeno bem intenso, mas de curta duração, que a gente sabe que pode ocorrer dentro de uma frente fria, mas a gente não tem como fazer previsão porque ele é bem localizado”, acrescenta Danilo.
No caso de Rio Bonito do Iguaçu, a nuvem que deu origem ao tornado foi chamada de “supercélula” pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná. Como os ventos ultrapassaram 250 quilômetros por hora (km/h), o tornado foi classificado como F3, na escala Fujita, que vai de 0 a 5. Isso representa danos severos.
Formação de tornados
De acordo com o meteorologista, algumas características podem favorecer a formação de tornados, como a presença de ar mais quente próximo ao solo, e a mudança rápida na direção ou velocidade do vento, mas mesmo em locais que têm sistema de alertas só conseguem prevê-los com cerca de 15 minutos de antecedência.
No Brasil, os tornados parecem raros, mas não são. A engenheira ambiental e pesquisadora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e do Instituto Serrapilheira, Celina Rodrigues, explica que a Região Sul do país é um dos locais com maior incidência da América do Sul, ao lado da Argentina e do Paraguai.
“Esse fenômeno é relativamente frequente, mas suas consequências ficam mais evidentes quando atingem áreas povoadas. É mais comum no período de transição entre a primavera e o verão”, disse Celina.
Apesar de ter ocorrido após a formação de um ciclone extratropical, a engenheira ambiental revelou também que os dois fenômenos não são iguais, e nem sempre ocorrem juntos.
“Os tornados são fenômenos de pequena extensão, que variam de dezenas a centenas de metros, podendo atingir poucos quilômetros, e têm uma duração que vai de segundos a minutos. Por outro lado, os ciclones atmosféricos são fenômenos de grande escala, que afetam grandes áreas. Sua duração geralmente é de alguns dias, cobrindo de centenas a milhares de quilômetros.”
O ciclone que ainda atua na costa das regiões Sul e Sudeste do país é chamado de extratropical por ser formado por massas de ar quente e fria. Além de causar ventos fortes, ele provocou o deslocamento de uma frente fria, levando chuvas intensas para diversos pontos dessas duas regiões.
Notícias
SaferNet tira dúvidas de pais e mães sobre segurança na internet
Entidade com a missão de preservar direitos humanos na internet, sobretudo, de crianças e adolescentes, a SaferNet realiza nesta quinta-feira (6), às 19h, a transmissão ao vivo Famílias Conectadas: tira dúvidas sobre estratégias de supervisão familiar. 

A proposta é dar orientações a pais e responsáveis sobre como acompanhá-los no ambiente digital de forma segura, capacitando-os a detectar comportamentos que podem indicar que estão sob risco, sendo expostos a conteúdos inadequados ou mesmo interagindo com alguém de falsa identidade ou que tem intenção de aliciá-los.
Realizado em parceria com o Google, o encontro será conduzido por especialistas da área. Perguntas poderão ser enviadas pelo chat da página do YouTube onde será feita a transmissão.
Uma das ferramentas abordadas será Family Link, produto do Google. Ela permite à família exercer o papel de mediadora, estabelecendo, por exemplo, limite de tempo de uso de navegação e que se monitore as páginas da internet acessadas pela criança ou adolescente e seus deslocamentos de um local para outro. A Family Link está disponível para uso em navegadores e apps.
No encontro online, também será apresentado o SafeSearch, recurso do Google para filtrar conteúdos sensíveis, como imagens de violência ou sexo explícitos. Na primeira atividade, disponível na internet, a SaferNet compartilhou reflexões sobre a temática.
Guia de combate à violência sexual
No final de outubro, o Instituto Liberta divulgou um guia para auxiliar crianças a compreenderem o funcionamento de seu próprio corpo e seus sentimentos e a desenvolver um senso de autoproteção. Há uma publicação voltada a cuidadores e familiares e outras específicas para os pequenos, separadas em três faixas etárias: de 0 a 4 anos, de 5 a 7 anos e de 8 a 10 anos. Também foram elaborados vídeos que as acompanham.
O instituto ressalta a importância de se ensinar corretamente os nomes das partes do corpo, o que facilita essa autoproteção e, ainda, o desenvolvimento saudável de sua identidade e autoestima. Além disso, esse simples gesto contribui muito para que se familiarizem com esses termos, normalizando-os e fazendo com que cresçam com uma perspectiva positiva e natural quanto ao próprio corpo, não de vergonha e inclinada ao tabu ou estigma.
Entre as orientações, está a de que, ao interagir com a criança, não é recomendável falar expressando nojo ou incômodo diante de funções fisiológicas e comuns, como o xixi e o cocô, e de partes íntimas. A cartilha mostra que os pais e cuidadores precisam ser receptivos nos momentos em que a criança fizer alguma pergunta, não a censurando por isso, e fazer com que assimilem pelo exemplo, no sentido de manifestar respeito e cuidado pelo próprio corpo, para que isso seja repetido pelos filhos.
Artifícios de suporte, como literatura infantil, bonecos e bichinhos de pelúcia também são indicados no processo de aprendizagem.
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A diretora-adjunta do Instituto Liberta, Cristina Cordeiro, afirma que, atualmente, há, na sociedade, resistência a esse tipo de instrução. Segundo ela, o guia é capaz de descomplicar a questão, em famílias nas quais ainda há tabu e, inclusive, de aplacar o medo entre aquelas que se preocupam em antecipar etapas no desenvolvimento infantil, ao tratar do assunto por sua conta, sem referência nenhuma.
“Ensinar crianças pequenas a reconhecer situações desconfortáveis e a nomear corretamente as partes do corpo reduz o risco de abuso sexual e facilita a revelação de violência sofrida”, argumenta.
De acordo com Crisitina Cordeiro, O guia atua como instrumento de transformação social, mostrando que falar com responsabilidade é uma forma de proteger crianças e adolescentes.”
Economia
Estudantes do Pé-de-Meia podem escolher como investir benefício
A partir desta sexta-feira (7), os estudantes beneficiários do Programa Pé-de-Meia poderão escolher como investir o incentivo de R$ 1 mil recebido pela conclusão do ensino médio. As opções estarão disponíveis no aplicativo Caixa Tem, da Caixa Econômica Federal.

O valor poderá ser mantido na poupança ou aplicado no Tesouro Selic, conforme as regras do programa, estabelecidas por portaria conjunta dos Ministérios da Educação (MEC) e da Fazenda, editada no início de outubro.
A nova funcionalidade será liberada para os estudantes que já receberam as parcelas de incentivo referentes à conclusão do primeiro e do segundo ano do ensino médio.
Para os menores de idade que desejarem migrar o valor da poupança para o Tesouro Selic, será necessário obter nova autorização do responsável legal, também feita pelo aplicativo. Após a confirmação da conclusão do ensino médio pelo MEC, os estudantes poderão manter os recursos investidos ou movimentá-los livremente.
Orientações e suporte
Agente financeiro do programa, a Caixa fornecerá orientações e acompanhamento da rentabilidade das aplicações dentro do Caixa Tem. O banco também é responsável pela abertura das contas e pelo oferecimento dos incentivos aos estudantes indicados pelo MEC.
Sobre o programa
Criado pela Lei 14.818/2024, o Pé-de-Meia oferece incentivos financeiros a estudantes do ensino médio regular e da educação de jovens e adultos (EJA) que mantenham frequência escolar adequada e cumpram as demais exigências do programa.
Mais informações podem ser consultadas no site da Caixa ou diretamente pelo aplicativo Caixa Tem.
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