Social
Projeto Eletro Solidário: Transformando Lixo Eletrônico em Oportunidades de Inclusão e Sustentabilidade
Projeto Eletro Solidário tem como meta arrecadar 10 mil toneladas de lixo eletroeletrônico. Para se ter uma ideia a quantidade é equivalente a 10 vezes o peso do Cristo Redentor. O valor arrecadado com as doações será antecipado e integralmente repassado as APAEs que aderirem ao projeto.
O lançamento do Projeto, é um importante marco de uma parceria entre a Federação das APAEs do Estado de São Paulo, a Indústria Fox – empresa brasileira referência em sustentabilidade e tecnologia e a ABREE – Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos. O anúncio do Eletro Solidário, antecipa no Brasil as ações voltadas para o dia internacional do lixo eletrônico. Anualmente, mais de 40 países promovem programas voltados para esse tema durante todo o mês de outubro para que se tenha mais conscientização sobre a importância do descarte correto deste tipo de resíduo.
O Eletro Solidário nasce em um momento extremamente importante: o mês onde se destaca o dia internacional do lixo eletrônico e as necessidades de se gerar ações que promovam o descarte correto dos lixos eletroeletrônicos. O Projeto foi apresentado nesta segunda-feira (02/10/2023) em uma coletiva de imprensa nas instalações da Indústria Fox em Cabreúva no interior de São Paulo e vai disponibilizar caixas coletoras identificadas e instaladas nas sedes das APAEs de cada município para que pessoas e empresas doem e descartem voluntariamente eletroeletrônicos de uma forma geral,
mesmo que estejam fora de uso, quebrados ou até com peças em falta e produtos obsoletos.
A instalação das caixas coletoras e o recolhimento dos resíduos eletroeletrônicos serão realizados pela Indústria Fox sem qualquer custo. Os produtos descartados de forma ambientalmente correta, passarão por um processo específico para dar origem ao insumo produtivo que vai retornar para a indústria brasileira. O valor arrecadado com as doações será antecipado e integralmente repassado às APAEs que aderirem ao projeto. A Indústria Fox, amplia ainda mais seu lado social por meio do Eletro Solidário. Um piloto do projeto foi iniciado com sucesso em conjunto com a APAE de Jundiaí e mostrou sua força e já recebeu R$ 14.000,00 durante os testes do Projeto.
Segundo Marcelo Souza, CEO da Indústria Fox, , “o projeto deseja gerar ainda mais visibilidade e alcances maiores para que os benefícios sejam tanto para a economia circular quanto para desenvolvimento humano por meio da inclusão social, a sustentabilidade, o consumo consciente, o uso de recursos naturais, a circularidade de matérias primas, a economia de energia, a proteção climática, as emissões de gases na atmosfera entre tantos outros impactos que fazem parte dos objetivos de desenvolvimento sustentável das Organizações das Nações Unidades – ONU.”
Marcelo Souza diz ainda “Precisamos cada vez mais subir as réguas dos projetos de ESG em nosso país, para isso precisamos nos unir nessa campanha e levar essa ideia para além das cerca de cem mil pessoas atendidas pelas APAEs do Estado de São Paulo”.
Durante a coletiva de imprensa foram explicadas as formas com que a sociedade civil e as empresas podem contribuir para o maior número de arrecadação de material.
Sem esquecer que o recolhimento destes eletroeletrônicos domésticos fora de uso, será uma colaboração direta a conservação do meio ambiente e principalmente promoverá diretamente ainda mais melhorias aos projetos ambientais e educacionais da parceria e fortalece a batalha da inclusão a pessoa com deficiência. Segundo o The Global E-Waste Statistics Partnership, 10,2 Kg de lixo eletrônico são gerados anualmente por pessoa com tendência de crescimento nos próximos anos em virtude do exponencial e avanço da tecnologia em diversas áreas.
O projeto está pautado no engajamento da sociedade civil na cultura socioambiental, na importância da circularidade de materiais de fonte secundária para atender à Lei 12.305/2010, beneficiar a economia, gerar empregos, rendas e contribuir diretamente para o aprimoramento dos serviços oferecidos pela APAEs às pessoas com deficiência intelectual e/ou múltipla, e Transtorno do Espectro Autista (TEA).
A Federação das APAES do estado de São Paulo, localizada na cidade de Franca – SP, atua há 30 anos na prestação de serviços e
assessoramento de excelência a trezentas e oito (308) APAEs do estado São Paulo e visa os direitos da pessoa com deficiência. O trabalho constante da FEAPAES-SP impacta hoje em mais de 70 mil pessoas em 645 municípios. Uma trajetória de seriedade reconhecida pelo CEBAS, Selo A Doar e a eleição como uma das 100 melhores ONGs do país.
“Estamos muito felizes com a parceria, pois ela vem para contribuir expressivamente para melhoria dos serviços prestados às pessoas com deficiências e suas famílias realizados pelas APAEs nas áreas de assistência social, educação e saúde. Além de abrir uma visibilidade e conexão de empresas (ESG) e pessoas que se engajarem com o projeto para conhecer a instituição como um todo. É uma forma de contribuirmos para além do social, mas também com o meio ambiente. Este é nosso DNA, transformar vidas e contribuir para um mundo mais justo, acessível, igualitário e agora sustentável. Diz Lucas Almeida – gerente geral FEAPAES-SP, Federação das APAEs São Paulo.
Para a ABREE – Associação Brasileira de Reciclagem de eletrônicos e eletrodomésticos:
“É uma honra podermos fazer parte dessa parceria, pois é a oportunidade de contribuir para duas ações de grande importância social e ambiental, em que a ação ambiental de recebimento de resíduos tem dois retornos diretos para a comunidade, na forma do apoio à Federação das APAES e suas filiadas e ao próprio meio ambiente, com todos o processo de logística reversa com os quais a ABREE já atua”, comenta Helen Brito, Gerente de Relações Institucionais da ABREE.
O projeto tem a missão de seguir juntos na missão da construção social e circular por um mundo mais inclusivo e sustentável!
Mais dados:
Os números ainda são assustadores. Apenas 3% do lixo eletrônico produzido na América Latina é descartado corretamente e o restante, 97%, não é monitorado, mesmo podendo conter materiais de alto valor, como ouro e metais, que poderiam ser recuperados, segundo pesquisa da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo o Ministério do Meio Ambiente, desde a vigência do decreto 10.240/2020, o Brasil registrou crescimento na quantidade de resíduos eletroeletrônicos coletados.
No ano anterior ao decreto, em 2019, o País coletou 16 toneladas. Em 2020, o montante subiu para 105 toneladas. Em 2021, coletaram 1,2 mil toneladas de materiais como celulares, computadores, televisores e fones de ouvido. O aumento foi de 75 vezes em 3 anos; A meta para 2021 é reciclar 1% do que foi vendido em 2020; 3% em 2022; 6% em 2023, 12% em 2024 e 17% em 2025. – Fonte: Eletros
Visando aumentar a reciclagem de resíduos eletrônicos no Brasil foi assinado o Decreto 10.936/22, que criou o Programa Nacional de Logística Reversa. A meta do Ministério do Meio Ambiente é que o Brasil tenha 5 mil pontos para descarte desses produtos até 2025.
O lixo eletrônico. Segundo relatório desenvolvido pela Universidade das Nações Unidas, o Brasil descarta 2 milhões de toneladas desse tipo de resíduo por ano e menos de 3% são reaproveitados.O país ocupa o quinto lugar no ranking de maior produtor do material no mundo, atrás da China, Estados Unidos, Índia e Japão.
Mais sobre a Indústria Fox
Fundada em 2009, a Indústria Fox é pioneira em reciclagem com base na captação de gases no Brasil, foi a primeira fábrica de produção reversa de refrigeradores na América do Sul e se tornou referência em gestão e solução de armazenagem, manutenção, reforma e reparo de equipamentos. A empresa se posiciona com programas próprios de eficiência energética, além de processos de remanufatura de produtos. Com isso, é a única no Brasil a unir os três pilares de reciclagem, remanufatura e eficiência energética. Tudo isso alinhado com novas tecnologias e desenvolvimento de economia circular e indústria 4.0.
https://www.industriafox.com.br
Social
Casos de crime racial aumentam no Brasil: entenda como a lei age
Especialista explica as diferenças entre racismo e injúria racial e aponta o que diz a legislação.
A discriminação racial segue como um dos desafios sociais mais persistentes do Brasil, com um crescimento expressivo nas denúncias ao longo dos últimos anos. Entre janeiro e novembro de 2024, o Disque 100 recebeu mais de 3,4 mil denúncias relacionadas a 5,2 mil violações de cunho racial. O número expressivo se soma a outro dado alarmante: houve um aumento de 64% nos processos por crimes de racismo no mesmo ano. As ocorrências se espalham por diversos ambientes, de casas e escolas a empresas e redes sociais, onde a violência racial cresce de forma acelerada.
Para a professora Rayla Santos, coordenadora do curso de Direito da Afya Centro Universitário Itaperuna, esses números estão enraizados em um passado que ainda molda o presente. “O Brasil carrega uma herança histórica que ainda repercute de forma profunda. Foram mais de três séculos de escravidão, e seus efeitos não desapareceram com a Lei Áurea eles se desdobram até hoje em desigualdades sociais, econômicas e jurídicas”, afirma. Ela lembra que esse diagnóstico é reconhecido inclusive pelo próprio ordenamento jurídico brasileiro, a exemplo do Estatuto da Igualdade Racial (Lei nº 12.288/2010), criado justamente para enfrentar essas assimetrias.
Injúria racial x racismo: o que diz a lei
Apesar de serem frequentemente confundidos, injúria racial e racismo têm definições e consequências legais distintas, a Injúria racial ocorre quando alguém ofende diretamente uma pessoa utilizando elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem, é um ataque individualizado. A pena pode chegar a 1 a 3 anos de reclusão, além de multa, conforme o artigo 140, §3º, do Código Penal. Rayla esclarece: “A injúria racial acontece quando a dignidade de alguém é atacada pessoalmente. Não é necessário ofender um grupo inteiro, basta direcionar a ofensa a uma pessoa específica, geralmente em um contexto de conflito.”
Já o racismo, por sua vez, envolve a discriminação de grupos inteiros e pode se manifestar ao negar emprego, impedir acesso a estabelecimentos ou adotar políticas que segreguem com base em raça, cor, etnia, religião ou procedência. As punições estão previstas na Lei nº 7.716/89 e podem variar de 1 a 5 anos de reclusão. Uma diferença-chave está no caráter do delito: “O crime de racismo é imprescritível e inafiançável, conforme estabelece o artigo 5º da Constituição Federal. Isso revela o entendimento do constituinte sobre a gravidade do tema”, reforça a professora da Afya Itaperuna.
Avanços recentes: injúria racial é equiparada ao racismo
Em 2023, a Lei nº 14.532 estabeleceu uma mudança importante ao equiparar a injúria racial ao crime de racismo para fins de imprescritibilidade, medida que segue interpretação do STF no HC 154.248. Para Rayla, esse avanço foi decisivo: “A legislação reconhece que tanto a agressão coletiva quanto a individual carregam um peso histórico e social que não pode ser minimizado. A ofensa racial não é um mero insulto, ela reforça estruturas de exclusão e causa danos emocionais profundos.”
O que é crime de racismo hoje no Brasil?
A Constituição de 1988 definiu a igualdade como princípio central e estabeleceu bases sólidas para o combate à discriminação. A partir dela, diferentes leis detalharam condutas proibidas pelo Estado brasileiro, como: negar acesso a estabelecimento comercial por causa da cor ou etnia; impedir matrícula em escolas; adotar segregação racial em ambientes públicos ou privados; discriminar candidatos em processos seletivos; ofender alguém utilizando elementos raciais (injúria racial).
Rayla destaca que, além do arcabouço legal, o país precisa enfrentar desigualdades estruturais já amplamente documentadas: “A população negra ainda recebe menor remuneração média, está mais exposta ao desemprego e à informalidade, depende de ações afirmativas para acessar o ensino superior e é sobre representada no sistema prisional. São dados que evidenciam que o racismo não é abstrato, ele é mensurável.”
O que fazer ao presenciar ou sofrer racismo ou injúria racial?
A vítima deve registrar um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima ou pela Delegacia Online, quando disponível no estado, relatando detalhadamente o ocorrido e preservando evidências como prints, vídeos ou testemunhas. Após o registro, o caso é encaminhado ao Ministério Público, que avalia a abertura de processo criminal, e a vítima também pode buscar apoio jurídico para ações de reparação civil.
Rayla reforça que silenciar é permitir que o ciclo se repita e que a denúncia, além de proteger o indivíduo, é um gesto de responsabilidade coletiva. Denunciar é parte da solução, porque o silêncio não é neutro. Embora o enfrentamento jurídico seja essencial, ele não basta sozinho.
“As leis existem e são claras, mas combater o racismo exige educação, conscientização e transformação cultural”, afirma a especialista, lembrando que o silêncio perpetua a violência racial. Exemplos recentes confirmam esse impacto: casos de injúria em estádios levaram clubes a criar protocolos, ações afirmativas surgiram da pressão social e avanços como a equiparação da injúria ao racismo só ocorreram porque as vítimas buscaram justiça. “Falar, educar e agir é o que transforma. Silenciar não é neutralidade”, conclui.
Sobre a Afya
A Afya, maior ecossistema de educação e soluções para a prática médica do Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior, 33 delas com cursos de Medicina e 25 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde em todas as regiões do país. São 3.753 vagas de Medicina aprovadas pelo MEC e 3.643 vagas de Medicina em operação, com mais de 24 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da Medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de Medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo “Valor Inovação” (2023) como a mais inovadora do Brasil e “Valor 1000” (2021, 2023, 2024 e 2025) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor” (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do Pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 – Saúde e Bem-Estar. Mais informações em: www.afya.com.br eir.afya.com.br.
Social
Pernambuco tem 25 projetos sociais para crianças, adolescentes e idosos apoiados pelo Santander
Está em andamento a 23ª edição do Amigo de Valor e Parceiro do Idoso, campanhas anuais do Santander Brasil que se consolidaram como uma das maiores iniciativas de destinação de Imposto de Renda para fins sociais no País. A expectativa para 2025 é arrecadar R$ 34 milhões até o dia 21 de novembro, apoiando 104 projetos em 21 estados e beneficiando diretamente mais de 16 mil crianças, adolescentes e idosos.
Neste ano, 20 municípios em Pernambuco têm juntos 25 projetos (veja os nomes deles ao fim do texto) beneficiados nos programas do Santander: Caruaru, Glória do Goitá, Gravatá, Ibimirim, Lagoa de Itaenga, Moreno, Palmares, Paulista, Salgueiro, São Caetano, São José da Coroa Grande, Serra Talhada e Triunfo, no Amigo de Valor; No Parceiro do Idoso, as cidades são: Belo Jardim, Glória do Goitá, Ibimirim, Inajá, Lagoa de Itaenga, Mirandiba, Palmares, Pesqueira, Poção, Salgueiro, Santa Cruz da Baixa Verde e Serra Talhada.
O cenário atual do país reforça a urgência dessa mobilização. No Brasil, 44% das denúncias de violações de direitos humanos envolvem crianças e adolescentes; os casos de maus-tratos cresceram 8%; a violência doméstica aumentou 7,8%; e, a cada hora, cinco crianças de até 14 anos sofrem violência sexual. Entre os idosos, a realidade também preocupa: apenas nos três primeiros meses de 2024, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania recebeu mais de 42 mil denúncias de violações de direitos, número superior ao registrado no mesmo período de 2023 e 2022.
“A cada edição, reforçamos que solidariedade e cidadania andam juntas. Ao facilitar o processo de destinação do Imposto de Renda, possibilitamos que clientes e colaboradores contribuam diretamente para o fortalecimento das comunidades e para a construção de uma sociedade mais justa”, afirma Bibiana Berg, head de Experiência, Cultura e Impacto Social do Santander Brasil.
A participação é simples e sem custo adicional. Pessoas físicas que fazem a declaração pelo modelo completo podem destinar até 6% do imposto devido, enquanto aquelas que optam pelo modelo simplificado podem contribuir a partir de R$ 25. Já as empresas tributadas pelo lucro real podem direcionar até 1% do imposto para o Amigo de Valor e mais 1% para o Parceiro do Idoso, com dedução no imposto a pagar.
Os recursos são destinados diretamente ao projeto escolhido pelo doador, por meio de uma plataforma online criada pelo Santander, que apresenta descrições, imagens, metas de arrecadação e o número de beneficiários de cada iniciativa. Empresas também podem realizar suas doações pelo Internet Banking.
Todos os projetos apoiados seguem as diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e do Estatuto do Idoso, e são desenvolvidos em cidades com IDH de até 0,739. Entre as frentes de atuação estão: acolhimento de crianças e adolescentes, inclusão de pessoas com deficiência, combate a maus-tratos, ao trabalho infantil e à violência sexual, além de ações socioassistenciais e de empoderamento feminino.
Ao longo de sua história, o Amigo de Valor e o Parceiro do Idoso já arrecadaram juntos mais de R$ 363 milhões, apoiaram 1.328 iniciativas sociais em mais de 500 municípios e transformaram a vida de cerca de 1,7 milhões de pessoas.
Contexto
De acordo com o Atlas da Violência 2025 (Ipea/FBSP), mais de 115 mil crianças e adolescentes foram vítimas de violência física, psicológica, sexual ou negligência em 2023 — um aumento de 36% em relação ao ano anterior, sendo a maioria dos casos registrados dentro de casa. Esse dado evidencia a urgência de ampliar redes de proteção e apoio social.
Ao contribuir com projetos sociais por meio do Amigo de Valor, a sociedade ajuda a quebrar ciclos de violência e a enfrentar fenômenos como a adultização de crianças e adolescentes — quando responsabilidades e situações para as quais não estão preparados lhes são impostas precocemente, comprometendo seu desenvolvimento. As iniciativas apoiadas pelo programa oferecem acolhimento, segurança, atividades socioeducativas e oportunidades de lazer, garantindo que meninas e meninos vivam plenamente a infância e a adolescência.
Cidades e projetos beneficiados:
Amigo de Valor
Caruaru
Projeto: Tecendo Saberes na Vida da Meninada e na Comunidade
Glória do Goitá
Projeto: Educação e Vivências Inclusivas
Gravatá
Projeto: Mãos que Acolhem
Ibimirim
Projeto: Rede Umburanas
Lagoa de Itaenga
Projeto: Teia de Proteção, Acolhimento e Inclusão
Moreno
Projeto: Família Acolhedora Moreno
Palmares
Projeto: ConVivência Feliz
Paulista
Projeto: Por uma Juventude em Paz e Segura
Salgueiro
Projeto: Cultivando Valores
São Caetano
Projeto: Família Acolhedora – Cuidado que Garante Direitos
São José da Coroa Grande
Projeto: Gerando Laços
Serra Talhada
Projeto: Sementes do Amanhã
Triunfo
Projeto: Caravana Adolescência sem Gravidez
Parceiro do Idoso
Belo Jardim:
Projeto: NAPI – Núcleo de Apoio à Pessoa Idosa
Glória do Goitá
Projeto: Vida Feliz
Ibimirim
Projeto: Cidadania e Autonomia – Direitos da População Idosa
Inajá
Projeto: Seguindo em Frente
Lagoa de Itaenga
Projeto: Vamosimbora?
Mirandiba
Projeto: Qualidade de Vida na Terceira Idade
Palmares
Projeto: Bem-Estar Social à Pessoa Idosa Residente em ILPI
Pesqueira
Projeto: Pessoa Idosa – Um Novo Retrato para a Sociedade
Poção
Projeto: Renovação Renascente – Pontos e História
Salgueiro
Projeto: Envelhe (SER)
Santa Cruz da Baixa Verde
Projeto: Novos Horizontes
Serra Talhada
Projeto: Envelhecer com Dignidade – Direitos e Autonomia
Social
Campanhas do Santander apoiam oito projetos sociais no Pará
Está em andamento a 23ª edição do Amigo de Valor e Parceiro do Idoso, campanhas anuais do Santander Brasil que se consolidaram como uma das maiores iniciativas de destinação de Imposto de Renda para fins sociais no País. A expectativa para 2025 é arrecadar R$ 34 milhões até o dia 21 de novembro, apoiando 104 projetos em 21 estados e beneficiando diretamente mais de 16 mil crianças, adolescentes e idosos.
Neste ano, cinco municípios do Pará têm juntos oito projetos (veja os detalhes ao fim do texto) beneficiados nos programas do Santander: Barcarena, Belterra, Breves, Mojuí dos Campos e Santarém, no Amigo de Valor; e Barcarena e Santarém, no Parceiro do Idoso.
O cenário atual do país reforça a urgência dessa mobilização. No Brasil, 44% das denúncias de violações de direitos humanos envolvem crianças e adolescentes; os casos de maus-tratos cresceram 8%; a violência doméstica aumentou 7,8%; e, a cada hora, cinco crianças de até 14 anos sofrem violência sexual. Entre os idosos, a realidade também preocupa: apenas nos três primeiros meses de 2024, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania recebeu mais de 42 mil denúncias de violações de direitos, número superior ao registrado no mesmo período de 2023 e 2022.
“A cada edição, reforçamos que solidariedade e cidadania andam juntas. Ao facilitar o processo de destinação do Imposto de Renda, possibilitamos que clientes e colaboradores contribuam diretamente para o fortalecimento das comunidades e para a construção de uma sociedade mais justa”, afirma Bibiana Berg, head de Experiência, Cultura e Impacto Social do Santander Brasil.
A participação é simples e sem custo adicional. Pessoas físicas que fazem a declaração pelo modelo completo podem destinar até 6% do imposto devido, enquanto aquelas que optam pelo modelo simplificado podem contribuir a partir de R$ 25. Já as empresas tributadas pelo lucro real podem direcionar até 1% do imposto para o Amigo de Valor e mais 1% para o Parceiro do Idoso, com dedução no imposto a pagar.
Os recursos são destinados diretamente ao projeto escolhido pelo doador, por meio de uma plataforma online criada pelo Santander, que apresenta descrições, imagens, metas de arrecadação e o número de beneficiários de cada iniciativa. Empresas também podem realizar suas doações pelo Internet Banking.
Todos os projetos apoiados seguem as diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e do Estatuto do Idoso, e são desenvolvidos em cidades com IDH de até 0,739. Entre as frentes de atuação estão: acolhimento de crianças e adolescentes, inclusão de pessoas com deficiência, combate a maus-tratos, ao trabalho infantil e à violência sexual, além de ações socioassistenciais e de empoderamento feminino.
Ao longo de sua história, o Amigo de Valor e o Parceiro do Idoso já arrecadaram juntos mais de R$ 363 milhões, apoiaram 1.328 iniciativas sociais em mais de 500 municípios e transformaram a vida de cerca de 1,7 milhões de pessoas.
Contexto
De acordo com o Atlas da Violência 2025 (Ipea/FBSP), mais de 115 mil crianças e adolescentes foram vítimas de violência física, psicológica, sexual ou negligência em 2023 — um aumento de 36% em relação ao ano anterior, sendo a maioria dos casos registrados dentro de casa. Esse dado evidencia a urgência de ampliar redes de proteção e apoio social.
Ao contribuir com projetos sociais por meio do Amigo de Valor, a sociedade ajuda a quebrar ciclos de violência e a enfrentar fenômenos como a adultização de crianças e adolescentes — quando responsabilidades e situações para as quais não estão preparados lhes são impostas precocemente, comprometendo seu desenvolvimento. As iniciativas apoiadas pelo programa oferecem acolhimento, segurança, atividades socioeducativas e oportunidades de lazer, garantindo que meninas e meninos vivam plenamente a infância e a adolescência.
Cidades e projetos beneficiados:
BARCARENA
Projeto: Família Acolhedora – Acolher para Proteger
Executor: Secretaria Municipal de Assistência Social
Causa: Acolhimento
Capacidade de atendimento: 35 entre crianças, adolescentes e familiares
O que faz:
Barcarena está implantando o serviço de Família Acolhedora. Já foi contratada uma equipe técnica e iniciadas ações para acolher temporariamente crianças e adolescentes que sofrem violência intrafamiliar. O projeto pretende reforçar o fortalecimento de vínculos e a proteção das vítimas em um ambiente familiar. Para isso, seguirá com a formação das famílias acolhedoras, as visitas às famílias de origem e a mobilização da comunidade com campanhas de divulgação.
BARCARENA
Projeto: Proteger – Enfrentamento ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes
Executor: Secretaria Municipal de Assistência Social
Causa: Violência Sexual
Capacidade de atendimento: 400 entre crianças, adolescentes e familiares
O que faz:
Com foco em áreas portuárias e ribeirinhas, este projeto está enfrentando a violência sexual contra crianças e adolescentes no município. A equipe técnica contratada já está realizando a busca ativa de vítimas, recebendo denúncias e atendendo os casos mapeados. Em 2026, o projeto seguirá atuando em escolas e locais de grande circulação do município, reforçando a articulação com o poder público e capacitando os profissionais das redes de saúde, educação e assistência social.
BELTERRA
Projeto: Trilha
Executor: Secretaria Municipal do Trabalho e Promoção Social
Causa: Socioassistencial
Capacidade de atendimento: 190 entre crianças, adolescentes e familiares
O que faz:
Crianças e adolescentes que tiveram seus direitos violados ou passaram por medidas socioeducativas agora contam com atividades de formação cidadã e inclusão produtiva. As obras para instalação de uma sala digital no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) já começaram e, enquanto não ficam prontas, os beneficiários são atendidos pela rede socioassistencial. Em 2026, a meta é ampliar as atividades de inclusão digital, reforço escolar e formação para o mundo do trabalho.
BREVES
Projeto: Vozes das Águas
Executor: Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social
Causa: Violência Sexual
Capacidade de atendimento: 250 entre crianças, adolescentes e familiares
O que faz:
Este projeto está enfrentando os índices de violência sexual e gravidez na adolescência com ações integradas entre escolas, centros sociais e a rede de proteção. Já foram contratados profissionais, mapeado o território e definidos os públicos prioritários. Em 2026, o projeto será fortalecido com estratégias de engajamento comunitário, escuta ativa dos públicos atendidos, novas ferramentas de mensuração de resultados e a capacitação continuada da equipe.
MOJUÍ DOS CAMPOS
Projeto: Crescer sem Violência
Executor: Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social
Causa: Violência Sexual
Capacidade de atendimento: 700 entre crianças, adolescentes e familiares
O que faz:
A primeira etapa deste projeto, que atua na prevenção e atendimento da violência sexual contra crianças e adolescentes, focou na preparação e capacitação da equipe, no mapeamento das comunidades e no início das atividades de conscientização, que já levou palestras e dinâmicas às escolas. Em 2026, serão ampliadas as rodas de conversa com famílias, formações para profissionais, produção de materiais acessíveis, atendimentos psicossociais e a ampliação das ações para territórios mais distantes.
SANTARÉM
Projeto: Transformar Vidas
Causa: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social
Executor: Violência Sexual
Capacidade de atendimento: 800 entre crianças, adolescentes e familiares
O que faz:
Este projeto tem garantido atendimento psicossocial a vítimas de violência sexual na zona urbana e nas comunidades ribeirinhas de difícil acesso. A rede de proteção foi articulada, uma equipe multidisciplinar foi contratada e capacitada. Para 2026, será viabilizada a locação de veículo 4×4 e embarcação fluvial, assegurando que as ações cheguem também às áreas mais remotas.
BARCARENA
Projeto: Cuidadoso Ribeirinho
Executor: Secretaria Municipal de Assistência Social
Causa: Atendimento Domiciliar
Capacidade de atendimento: 200 idosos e familiares
O que faz:
Este projeto oferece atendimento domiciliar a idosos em isolamento, apoiando também suas famílias no cuidado diário e garantindo o acesso de todos aos serviços socioassistenciais do município. Uma equipe multidisciplinar foi contratada, a região de atuação foi mapeada, foi feita a articulação com a rede de proteção, e os resultados já estão aparecendo.
SANTARÉM
Projeto: Segurança e Conforto na Melhor Idade
Causa: Obras Sociais da Arquidiocese de Santarém Lar São Vicente de Paulo
Executor: Instituição de Longa Permanência
Capacidade de atendimento: 80 idosos e familiares
O que faz:
Esta instituição de longa permanência para idosos agora quer trabalhar para evitar que esse tipo de acolhimento seja necessário. Para isso, o projeto está implementando atendimentos domiciliares, identificando casos de violações e trabalhando junto às comunidades para criar uma rede de proteção às pessoas idosas. Uma das metas é criar um barco para que uma equipe multiprofissional realize atividades itinerantes, como rodas de conversas, escuta e oficinas.
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